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AFONSO HENRIQUES DE LIMA BARRETO
“Mulato, desorganizado,
incompreensível e
incompreendido”(Lima Barreto,
por ele mesmo)
(1881 – 1922)
Uma literatura afiada e muitas pedras no meio do caminho
“Toda a duvidosa e brigona
gramática nacional me tem por
incorreto”.
PRÉ-MODERNISMO
Vanguardas
Européias
Localização: Não constitui uma escola literária, mas um
período de transição para o modernismo.
Realismo
Naturalismo
Parnasianismo
Simbolismo
Pré-
Modernismo
1902
Os Sertões
Canaã
1922
Semana
de Arte
Moderna
Modernismo
QUE BRASIL É ESTE? É O BRASIL DESIGUAL...
Um País Oligárquico
Rural
São Paulo
(interior)
Aristocracia
Urbana
Minas Gerais
São Paulo
(capital)
Rio de Janeiro
O BRASIL DA MARGINALIZAÇÃO URBANA
O negro O funcionário público Os alcoólatras
Lima Barreto Subúrbio
CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO
 RUPTURA COM O PASSADO
 DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA
 REGIONALISMO
 TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS
 LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS,
ECONÔMICOS E SOCIAIS
CONTEMPORÂNEOS
LIMA BARRETO
 Mestiço humilde
 Socialista
 Nasceu e morreu no Rio de
Janeiro
 Funcionário público e jornalista
 Envolveu-se no alcoolismo
 Duas vezes recolhido ao hospício
ROMANCES
Romances principais:
 Recordações do Escrivão Isaías Caminha
 Triste Fim de Policarpo Quaresma
 Clara dos Anjos
 Os Bruzundangas (crônica, sátira, alegoria)
A OBRA
 Em sua obra, de temática social, privilegiou os
pobres, os boêmios e os arruinados.
 Foi severamente criticado pelos seus
contemporâneos parnasianos por seu estilo
despojado, fluente e coloquial, que acabou
influenciando os escritores modernistas.
 Tinha finalidade de criticar o mundo circundante para
despertar alternativas renovadoras dos costumes e
de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas
e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função
social.
PERSONAGENS
 Saídos dos subúrbios do Rio de Janeiro,
pequenos na sua condição social, mas
grandes enquanto representantes anônimos
de uma gente humilde, que sonha e sofre,
diante do descaso e preconceito daqueles que
são considerados cultos, sábios, detentores da
arte, da educação, do dinheiro e da lei.
“A missão da literatura é fazer comunicar
uma almas com as outras,é dar-lhe um
perfeito entendimento entre elas, é ligá-
las mais fortemente, reforçando desse
modo a solidariedade humana, tornando
os homens mais capazes para a
conquista do planeta e se entenderem
melhor, no único intuito de sua
felicidade". Porque “os literatos, os
grandes, sempre souberam morrer de
fome, mas não rebaixaram a sua arte
LITERATURA MILITANTE
OS BRUZUNDANGAS
 Os bruzundangas (1923) Sátira.(Obra
póstuma) Bruzundanga é um país fictício,
parecidíssimo com o Brasil do começo do
século e o de hoje, cheio de elites incultas
dominando um povo, com racismo (javaneses
lá, mulatos como o autor cá), pobreza,
obsessão com títulos e riquezas e uma
literatura de enfeite, sem sentido e
desatualizada. O livro é um diário de viagem
de um brasileiro que morou tempos na
Bruzundanga.
OS BRUZUNDANGAS
"Bruzundangas" é um substantivo feminino que pode
significar "palavreado confuso, mistura de coisas
imprestáveis, mixórdia, trapalhada, embrulhada".
Neste livro, Lima Barreto fala da arte de furtar, de
nepotismos desenfreados, de favorecimentos e
privilégios. A própria sociedade, as eleições, a
religião, os literatos e a imprensa são cáusticamente
abordados por ele e servem de pano de fundo para a
construção de sua obra literária.
ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA
 Alegoria: É uma representação tal que transmite um
outro significado em adição ao significado literal do
texto. Em outras palavras, é uma coisa que é dita
para dar a noção de outra, normalmente por meio
d’alguma ilação moral.
O livro os Bruzundangas é alegoria porque, nele, há
um plano abstrato –a República dos Estados Unidos
da Bruzundanga – e um plano concreto – o Brasil. É
um “discurso que faz entender outro”
ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA
 Sátira: consiste na crítica das instituições ou
pessoas, na censura dos males da sociedade ou dos
indivíduos, com o objetivo de provocar ou evitar uma
mudança.
É sátira como gênero e como “tom narrativo”, porque
todos os textos criticam e denunciam as instituições
daquele país imaginário.
ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA
 Crônica: Classifica-se como expressão híbrida, ou
múltipla. Parte de fatos do cotidiano e tende à
verossimilhança, com o intuito de informar, e fazer as
pessoas refletirem sobre o assunto citado.
 É crônica porque sua feição é múltipla, com temas
do cotidiano (para a época, apesar de muitos serem
bem atuais), com um discurso, além de satírico,
irônico, sarcástico, humorístico, ferino, envolvendo
personagens.
A OBRA
Na verdade, Os Bruzundangas é uma “coletânea de
artigos publicados em jornais (especialmente o
semanário A.B.C.), em que Lima Barreto traça uma
de suas críticas mais ferinas à realidade brasileira de
seu tempo.”
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
CAPÍTULO ESPECIAL – OS SAMOIEDAS
Esses poetas da Bruzundanga, para dar uma
origem altissonante e misteriosa à sua escola,
sustentam que ela nasceu do poema de um
príncipe samoieda, que viveu nas margens do
Ártico, nas proximidades do Óbi ou do Lena, na
Sibéria, um original que se alimentava da carne
de mamutes conservados há centenas de
séculos nas geleiras daquelas regiões.
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
CAPÍTULO ESPECIAL – OS SAMOIEDAS
Vemos as contradições da literatura do país,
numa crítica clara a sua linguagem pomposa.
Diz ele, nesse capítulo: “Quanto mais
incompreensível é ela, mais admirado é o
escritor que a escreve, por todos que não lhe
entenderam o escrito.”(p.67)Criticando também
o leitor, que não entende o q lê, ele satiriza toda
sociedade leitora do período.
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
UM GRANDE FINANCEIRO
O capítulo refere-se basicamente aos aspectos
econômicos e a gerência dessa economia cheia de
instabilidade. O orçamento da Bruzundanga sempre
estava com déficits, o novo presidente convocou um
deputado para aumentar a receita. Ele aumentou
triplamente a taxa sobre os produtos básicos.
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
A NOBREZA DA BRUZUNDANGA
O narrador afirma que na Bruzundanga há duas
nobrezas: a doutoral e a de palpite. A nobreza
doutoral era formada pelos que cursaram Medicina,
Direito e Engenharia. O narrador fala do prestígio
dessa nobreza: “ as moças só querem casar com os
pertencentes a essa classe. Os pobre não têm como
alcançar porque os custos são altos”.
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
A OUTRA NOBREZA DA BRUZUNDANGA
A nobreza de palpite não tem base alguma,
esses nobres conseguem seus títulos através
da compra. Essa nobreza não tem valor para o
povo, são nobres postiços: A outra nobreza da
Bruzundanga, porém, não tem base em coisa
alguma; não é firmada em lei ou costume; não é
documentada por qualquer espécie de papel,
édito, código, carta, diploma, lei ou o que seja.
Foi por isso que eu a chamei de nobreza de
palpite.
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
A POLÍTICA E OS POLÍTICOS DA BRUZUNDANGA
A classe política sente-se superior. A atuação
desses homens é notoriamente estranha. O
país vive numa situação de miséria. “A
Bruzundanga tem o governo que merece”. “A
primeira coisa que um político de lá pensa,
quando se guinda às altas posições, é supor
que é de carne e sangue diferente do resto da
população.”
SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS
AS RIQUESAS DA BRUZUNDANGA
Os livros exaltam o país como a nação mais
rica da terra, seu solo produz em opulência.
Tudo na Bruzundanga tem ares de
grandiosidade, mas no fundo, a realidade é bem
diferente. “A Bruzundanga tem carvão, mas não
queima o seu nas fornalhas de suas
locomotivas. Compra-o à Inglaterra, que o
vende por bom preço. O que se dá,com o
carvão, dá-se com as outras riquezas da
Bruzundanga.” O país rico, o povo pobre.
ALGUMAS REFERÊNCIAS
Ao Parnasianismo
“Eu, porém, aduziu Kotelniji, conquanto permita
nos outros certas licenças poéticas, tenho por
princípio obedecer às mais duras e rígidas
regras, não me afastar delas, encarcerar bem o
meu pensamento. No meu caso, eu empregaria
a vogal "a" para a harmonia em vista.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
A ESTÉTICA ESTRANGEIRA
“A Bruzundanga, como sabem, fica nas zonas
tropical e subtropical, mas a estética da escola
pedia que eles se vestissem com peles de urso,
de renas, de martas e raposas árticas. É um
vestuário barato para os samoiedas autênticos,
mas caríssimo para os seus parentes literários
dos trópicos.Estes, porém, crentes na eficácia
da vestimenta para a criação artística, morrem
de fome, mas vestem-se à moda da Sibéria”.
ALGUMAS REFERÊNCIAS
AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
“Naquele ano, isto há dez anos atrás, surgiu na
sua Câmara um deputado que falava, muito em
assuntos de finanças, orçamentos, impostos
diretos e indiretos e outras coisas cabalísticas
da ciência de obter dinheiro para o Estado.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
POLÍTICA DO COMPADRIO
“...e o tal redator da seção - "De Cócoras" -
tinha sempre em mira descobrir os ministros
futuros, para ulteriores serviços de sua
profissão e recompensas conseqüentes.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
PENSAMENTO BURGUÊS
“As moças ricas não podem compreender o
casamento senão com o doutor; e as pobres,
quando alcançam um matrimônio dessa
natureza, enchem de orgulho a família toda, os
colaterais, e os afins.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
A JUSTIÇA E A LEI
“O nobre doutor tem prisão especial, mesmo
em se tratando dos mais repugnantes crimes.
Ele não pode ser preso como qualquer do povo.
Os regulamentos rezam isto, apesar da
Constituição, etc.,etc.
(...)
Quando lá estive, conheci um bacharel em
direito que era consultor jurídico da principal
estrada de ferro pertencente ao governo,
inspetor dos serviços metalúrgicos do Estado e
examinador das candidatas a irmãs de
ALGUMAS REFERÊNCIAS
A INTELIGÊNCIA
“Um doutor de lá que era até lente da Escola dos
Engenheiros, apesar de ter outros empregos
rendosos, quis ser inspetor da carteira cambial do
banco da Bruzundanga. Conseguiu e, ao dia
seguinte de sua nomeação, quando se tratou de
afixar a taxa do câmbio, vendo que, na véspera
havia sido de 15 3/16, o sábio doutor mandou que o
fizesse no valor de 15 3/32. Um empregado objetou:
- Vossa Excelência quer fazer descer o câmbio?
- Como descer? Faça o que estou mandando! Sou
doutor em matemática.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
AO ENSINO
“Há diversas espécies de escolas mantidas pelo
governo geral, pelos governos provinciais e por
particulares.
(...)
Passando assim pelo que nós chamamos
preparatórios, os futuros diretores da
República dos Estados Unidos da Bruzundanga
acabam os cursos mais ignorantes e
presunçosos do que quando para lá entraram.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
A CONSTRUÇÃO DA CONSTITUIÇÃO E AOS
PROCEDIMENTOS DE NOMEAÇÃO
“- Qual a Constituição que devemos imitar?
(...) Houve mesmo disposições originais que
merecem ser citadas. Assim, por exemplo, a
exigência principal para ser ministro era a de
que o candidato não entendesse nada das
coisas da pasta que ia gerir. Por exemplo, um
ministro da Agricultura não devia entender
coisa alguma de agronomia. O que se exigia
dele é que fosse um bom especulador, um
agiota, um judeu, sabendo organizar trusts,
ALGUMAS REFERÊNCIAS
NO GABINETE DO MINISTRO
“- O senhor quer ser diretor do Serviço
Geológico da Bruzundanga? pergunta o
Ministro. - Quero, Excelência. - Onde estudou
geologia? - Nunca estudei, mas sei o que é
vulcão. - Que é? - Chama-se vulcão a montanha
que, de uma abertura, em geral no cimo, jorra
turbilhões de fogo e substâncias em fusão. -
Bem. O senhor será nomeado.”
ALGUMAS REFERÊNCIAS
A MÚSICA
“A música, na Bruzundanga, é, em geral, a arte
das mulheres. É raro aparecer no país uma obra
musical.

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  • 1. AFONSO HENRIQUES DE LIMA BARRETO “Mulato, desorganizado, incompreensível e incompreendido”(Lima Barreto, por ele mesmo) (1881 – 1922) Uma literatura afiada e muitas pedras no meio do caminho “Toda a duvidosa e brigona gramática nacional me tem por incorreto”.
  • 2. PRÉ-MODERNISMO Vanguardas Européias Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição para o modernismo. Realismo Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Pré- Modernismo 1902 Os Sertões Canaã 1922 Semana de Arte Moderna Modernismo
  • 3. QUE BRASIL É ESTE? É O BRASIL DESIGUAL... Um País Oligárquico Rural São Paulo (interior) Aristocracia Urbana Minas Gerais São Paulo (capital) Rio de Janeiro
  • 4. O BRASIL DA MARGINALIZAÇÃO URBANA O negro O funcionário público Os alcoólatras Lima Barreto Subúrbio
  • 5. CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO  RUPTURA COM O PASSADO  DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA  REGIONALISMO  TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS  LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
  • 6. LIMA BARRETO  Mestiço humilde  Socialista  Nasceu e morreu no Rio de Janeiro  Funcionário público e jornalista  Envolveu-se no alcoolismo  Duas vezes recolhido ao hospício
  • 7. ROMANCES Romances principais:  Recordações do Escrivão Isaías Caminha  Triste Fim de Policarpo Quaresma  Clara dos Anjos  Os Bruzundangas (crônica, sátira, alegoria)
  • 8. A OBRA  Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados.  Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas.  Tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social.
  • 9. PERSONAGENS  Saídos dos subúrbios do Rio de Janeiro, pequenos na sua condição social, mas grandes enquanto representantes anônimos de uma gente humilde, que sonha e sofre, diante do descaso e preconceito daqueles que são considerados cultos, sábios, detentores da arte, da educação, do dinheiro e da lei.
  • 10. “A missão da literatura é fazer comunicar uma almas com as outras,é dar-lhe um perfeito entendimento entre elas, é ligá- las mais fortemente, reforçando desse modo a solidariedade humana, tornando os homens mais capazes para a conquista do planeta e se entenderem melhor, no único intuito de sua felicidade". Porque “os literatos, os grandes, sempre souberam morrer de fome, mas não rebaixaram a sua arte LITERATURA MILITANTE
  • 11. OS BRUZUNDANGAS  Os bruzundangas (1923) Sátira.(Obra póstuma) Bruzundanga é um país fictício, parecidíssimo com o Brasil do começo do século e o de hoje, cheio de elites incultas dominando um povo, com racismo (javaneses lá, mulatos como o autor cá), pobreza, obsessão com títulos e riquezas e uma literatura de enfeite, sem sentido e desatualizada. O livro é um diário de viagem de um brasileiro que morou tempos na Bruzundanga.
  • 12. OS BRUZUNDANGAS "Bruzundangas" é um substantivo feminino que pode significar "palavreado confuso, mistura de coisas imprestáveis, mixórdia, trapalhada, embrulhada". Neste livro, Lima Barreto fala da arte de furtar, de nepotismos desenfreados, de favorecimentos e privilégios. A própria sociedade, as eleições, a religião, os literatos e a imprensa são cáusticamente abordados por ele e servem de pano de fundo para a construção de sua obra literária.
  • 13. ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA  Alegoria: É uma representação tal que transmite um outro significado em adição ao significado literal do texto. Em outras palavras, é uma coisa que é dita para dar a noção de outra, normalmente por meio d’alguma ilação moral. O livro os Bruzundangas é alegoria porque, nele, há um plano abstrato –a República dos Estados Unidos da Bruzundanga – e um plano concreto – o Brasil. É um “discurso que faz entender outro”
  • 14. ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA  Sátira: consiste na crítica das instituições ou pessoas, na censura dos males da sociedade ou dos indivíduos, com o objetivo de provocar ou evitar uma mudança. É sátira como gênero e como “tom narrativo”, porque todos os textos criticam e denunciam as instituições daquele país imaginário.
  • 15. ALEGORIA – SÁTIRA – CRÔNICA  Crônica: Classifica-se como expressão híbrida, ou múltipla. Parte de fatos do cotidiano e tende à verossimilhança, com o intuito de informar, e fazer as pessoas refletirem sobre o assunto citado.  É crônica porque sua feição é múltipla, com temas do cotidiano (para a época, apesar de muitos serem bem atuais), com um discurso, além de satírico, irônico, sarcástico, humorístico, ferino, envolvendo personagens.
  • 16. A OBRA Na verdade, Os Bruzundangas é uma “coletânea de artigos publicados em jornais (especialmente o semanário A.B.C.), em que Lima Barreto traça uma de suas críticas mais ferinas à realidade brasileira de seu tempo.”
  • 17. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS CAPÍTULO ESPECIAL – OS SAMOIEDAS Esses poetas da Bruzundanga, para dar uma origem altissonante e misteriosa à sua escola, sustentam que ela nasceu do poema de um príncipe samoieda, que viveu nas margens do Ártico, nas proximidades do Óbi ou do Lena, na Sibéria, um original que se alimentava da carne de mamutes conservados há centenas de séculos nas geleiras daquelas regiões.
  • 18. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS CAPÍTULO ESPECIAL – OS SAMOIEDAS Vemos as contradições da literatura do país, numa crítica clara a sua linguagem pomposa. Diz ele, nesse capítulo: “Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito.”(p.67)Criticando também o leitor, que não entende o q lê, ele satiriza toda sociedade leitora do período.
  • 19. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS UM GRANDE FINANCEIRO O capítulo refere-se basicamente aos aspectos econômicos e a gerência dessa economia cheia de instabilidade. O orçamento da Bruzundanga sempre estava com déficits, o novo presidente convocou um deputado para aumentar a receita. Ele aumentou triplamente a taxa sobre os produtos básicos.
  • 20. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS A NOBREZA DA BRUZUNDANGA O narrador afirma que na Bruzundanga há duas nobrezas: a doutoral e a de palpite. A nobreza doutoral era formada pelos que cursaram Medicina, Direito e Engenharia. O narrador fala do prestígio dessa nobreza: “ as moças só querem casar com os pertencentes a essa classe. Os pobre não têm como alcançar porque os custos são altos”.
  • 21. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS A OUTRA NOBREZA DA BRUZUNDANGA A nobreza de palpite não tem base alguma, esses nobres conseguem seus títulos através da compra. Essa nobreza não tem valor para o povo, são nobres postiços: A outra nobreza da Bruzundanga, porém, não tem base em coisa alguma; não é firmada em lei ou costume; não é documentada por qualquer espécie de papel, édito, código, carta, diploma, lei ou o que seja. Foi por isso que eu a chamei de nobreza de palpite.
  • 22. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS A POLÍTICA E OS POLÍTICOS DA BRUZUNDANGA A classe política sente-se superior. A atuação desses homens é notoriamente estranha. O país vive numa situação de miséria. “A Bruzundanga tem o governo que merece”. “A primeira coisa que um político de lá pensa, quando se guinda às altas posições, é supor que é de carne e sangue diferente do resto da população.”
  • 23. SÍNTESE DE ALGUMAS CRÔNICAS AS RIQUESAS DA BRUZUNDANGA Os livros exaltam o país como a nação mais rica da terra, seu solo produz em opulência. Tudo na Bruzundanga tem ares de grandiosidade, mas no fundo, a realidade é bem diferente. “A Bruzundanga tem carvão, mas não queima o seu nas fornalhas de suas locomotivas. Compra-o à Inglaterra, que o vende por bom preço. O que se dá,com o carvão, dá-se com as outras riquezas da Bruzundanga.” O país rico, o povo pobre.
  • 24. ALGUMAS REFERÊNCIAS Ao Parnasianismo “Eu, porém, aduziu Kotelniji, conquanto permita nos outros certas licenças poéticas, tenho por princípio obedecer às mais duras e rígidas regras, não me afastar delas, encarcerar bem o meu pensamento. No meu caso, eu empregaria a vogal "a" para a harmonia em vista.”
  • 25. ALGUMAS REFERÊNCIAS A ESTÉTICA ESTRANGEIRA “A Bruzundanga, como sabem, fica nas zonas tropical e subtropical, mas a estética da escola pedia que eles se vestissem com peles de urso, de renas, de martas e raposas árticas. É um vestuário barato para os samoiedas autênticos, mas caríssimo para os seus parentes literários dos trópicos.Estes, porém, crentes na eficácia da vestimenta para a criação artística, morrem de fome, mas vestem-se à moda da Sibéria”.
  • 26. ALGUMAS REFERÊNCIAS AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA “Naquele ano, isto há dez anos atrás, surgiu na sua Câmara um deputado que falava, muito em assuntos de finanças, orçamentos, impostos diretos e indiretos e outras coisas cabalísticas da ciência de obter dinheiro para o Estado.”
  • 27. ALGUMAS REFERÊNCIAS POLÍTICA DO COMPADRIO “...e o tal redator da seção - "De Cócoras" - tinha sempre em mira descobrir os ministros futuros, para ulteriores serviços de sua profissão e recompensas conseqüentes.”
  • 28. ALGUMAS REFERÊNCIAS PENSAMENTO BURGUÊS “As moças ricas não podem compreender o casamento senão com o doutor; e as pobres, quando alcançam um matrimônio dessa natureza, enchem de orgulho a família toda, os colaterais, e os afins.”
  • 29. ALGUMAS REFERÊNCIAS A JUSTIÇA E A LEI “O nobre doutor tem prisão especial, mesmo em se tratando dos mais repugnantes crimes. Ele não pode ser preso como qualquer do povo. Os regulamentos rezam isto, apesar da Constituição, etc.,etc. (...) Quando lá estive, conheci um bacharel em direito que era consultor jurídico da principal estrada de ferro pertencente ao governo, inspetor dos serviços metalúrgicos do Estado e examinador das candidatas a irmãs de
  • 30. ALGUMAS REFERÊNCIAS A INTELIGÊNCIA “Um doutor de lá que era até lente da Escola dos Engenheiros, apesar de ter outros empregos rendosos, quis ser inspetor da carteira cambial do banco da Bruzundanga. Conseguiu e, ao dia seguinte de sua nomeação, quando se tratou de afixar a taxa do câmbio, vendo que, na véspera havia sido de 15 3/16, o sábio doutor mandou que o fizesse no valor de 15 3/32. Um empregado objetou: - Vossa Excelência quer fazer descer o câmbio? - Como descer? Faça o que estou mandando! Sou doutor em matemática.”
  • 31. ALGUMAS REFERÊNCIAS AO ENSINO “Há diversas espécies de escolas mantidas pelo governo geral, pelos governos provinciais e por particulares. (...) Passando assim pelo que nós chamamos preparatórios, os futuros diretores da República dos Estados Unidos da Bruzundanga acabam os cursos mais ignorantes e presunçosos do que quando para lá entraram.”
  • 32. ALGUMAS REFERÊNCIAS A CONSTRUÇÃO DA CONSTITUIÇÃO E AOS PROCEDIMENTOS DE NOMEAÇÃO “- Qual a Constituição que devemos imitar? (...) Houve mesmo disposições originais que merecem ser citadas. Assim, por exemplo, a exigência principal para ser ministro era a de que o candidato não entendesse nada das coisas da pasta que ia gerir. Por exemplo, um ministro da Agricultura não devia entender coisa alguma de agronomia. O que se exigia dele é que fosse um bom especulador, um agiota, um judeu, sabendo organizar trusts,
  • 33. ALGUMAS REFERÊNCIAS NO GABINETE DO MINISTRO “- O senhor quer ser diretor do Serviço Geológico da Bruzundanga? pergunta o Ministro. - Quero, Excelência. - Onde estudou geologia? - Nunca estudei, mas sei o que é vulcão. - Que é? - Chama-se vulcão a montanha que, de uma abertura, em geral no cimo, jorra turbilhões de fogo e substâncias em fusão. - Bem. O senhor será nomeado.”
  • 34. ALGUMAS REFERÊNCIAS A MÚSICA “A música, na Bruzundanga, é, em geral, a arte das mulheres. É raro aparecer no país uma obra musical.