2. As organizações nascem para atender às
necessidades das pessoas e não o contrário. As
pessoas já existiam, quando surgiram as
organizações e são as pessoas que criam as
organizações.
A necessidade de estabelecer padrões e por
eles pautar o comportamento individual, faz com
que as organizações sejam refractárias às
condutas inesperadas, interna e externamente.
Isso resulta em uma atitude reducionista, fazendo
com que as organizações vejam as pessoas de
forma unidimensional.
3. Quanto aos colaboradores, as organizações
em geral apenas os vêem através das
actividades que lhes são designadas e
desperdiçam a inquestionável riqueza dos
outros conhecimentos e habilidades que
possuem.
Quanto aos clientes, as organizações
afastam-se da possibilidade de os atender
melhor nas suas necessidades e
expectativas, porque só os olham por um
dos aspectos da sua complexidade: a
procura por bens e serviços específicos.
4.
5.
6. O ambiente fornece todos os recursos a
serem utilizados pela organização e é o
destinatário dos bens e serviços
produzidos;
A produção racional de resultados se
significa a boa gestão dos recursos,
atendendo os princípios de:
– Eficiência – fazer da melhor forma
possível, sem desperdiçar recursos;
– Eficácia – concluir, cumprir prazos;
– Efectividade – fazer o que o ambiente
precisa e deseja.
7. Pode–se, então, afirmar que os objectivos da
Administração são:
- garantir o atendimento das necessidades e
expectativas do ambiente, transformando
recursos em bens e serviços, atendendo os
aspectos de suficiência, oportunidade, maior
qualidade e menores custos, para garantir a
sobrevivência e crescimento das organizações.
• As consequências são:
- geração de riqueza, contribuição para o aumento
dos níveis de bem–estar da sociedade e
preservação dos recursos naturais, em
decorrência da racionalidade que reduz o
desperdício.
8. • As organizações são espaços sociais,
onde as pessoas interagem no sentido
de gerir os recursos recebidos do
ambiente para produzir bens e serviços.
Por outro lado, as organizações também
interagem com outras organizações e
com pessoas em um espaço social mais
amplo: o ambiente. Esses jogos podem–
se dar com vários outros actores,
simultaneamente.
9. Comunismo primitivo
• Propriedade Colectiva
• A Terra como o factor de produção
Descoberta da Agricultura e da
Pecuária
• Delimitação de território
• Surgimento do trabalho mais visível
• A Terra como o principal factor de
produção
10. Feudalismo / Esclavagismo
• O trabalho para outrem
• A Terra ainda é o principal factor de
produção
11. Revolução Industrial
• O trabalho mais formalizado
• O capital como o principal factor de
produção
Era do Conhecimento
• Novas relações pessoas X
organizações
• O capital humano como principal
factor de produção
12. ANTECEDENTES 1
4000 AC – egípcios: necessidade de planear, organizar e controlar
2600 AC – egípcios: descentralização administrativa;
1800 AC – Código de Hamurabi, na Babilónia: controle escrito e
testemunhal, pagamento mínimo, responsabilidade não se
transfere;
1491 AC – hebreus: conceito de organização, princípio escalar e
princípio da excepção;
600 AC, – Nabucodonosor, na Babilónia: controle de produção e
incentivos salariais.
500 AC – Mencius, na China: necessidade de sistemas e padrões;
400 AC – Sócrates, na Grécia: universalidade da Administração;
Platão: princípio da especialização; Ciro, na Pérsia: necessidade
de relações humanas e estudo de movimentos, arranjo físico e
manuseio de materiais;
175 AC – Cato, em Roma: uso de descrição de funções;
13. ANTECEDENTES 2
284 DC – Dioclécio, em Roma: delegação de
autoridade;
1436 – Arsenal de Veneza: utilizava
contabilidade de custos, verificações e
balanços para controle, numeração de
inventários, utilização da linha de
montagem, uso da Administração de
Pessoal e controle de inventário;
1525 – Maquiavel, na Itália: princípio do
consenso da massa, reconhecimento da
necessidade coesão na organização,
enunciado das qualidades de liderança e
descrição de tácticas políticas.
14. Antecedentes 3
1767 – Sir James Stuart, na Inglaterra: teoria
da fonte de autoridade, impacto da
automação e diferenciação entre gerentes e
trabalhadores (especialização);
1776 – Adam Smith, na Inglaterra:
necessidade da especialização dos
trabalhadores e conceito de controle;
1799 – Eli Whitney, nos EU: necessidade de
utilização do método científico em gestão,
contabilidade de custos, controle de
qualidade e conceito de amplitude
administrativa;
15. 1767 – Sir James Stuart, na Inglaterra: teoria
da fonte de autoridade, impacto da
automação e diferenciação entre gerentes
e trabalhadores (especialização);
1776 – Adam Smith, na Inglaterra:
necessidade da especialização dos
trabalhadores e conceito de controle;
1799 – Eli Whitney, nos EU: necessidade de
utilização do método científico em gestão,
contabilidade de custos, controle de
qualidade e conceito de amplitude
administrativa;
16. Numa fase posterior à Revolução
Industrial, na segunda e terceira décadas
do séc. XX, surgem novos conceitos: a
produção em série e a linha de
montagem.
As empresas, diversificadas e de
dimensão cada vez maior, inseridas num
mercado concorrencial, necessitam de
produzir melhor, em quantidade e
qualidade e a preços mais competitivos.
17. O desafio coloca-se, não só a nível da sua
produção, como também da sua
organização.
A par do desenvolvimento de grandes
estruturas industriais, assiste-se a fortes
movimentos sociais, a uma exploração
do trabalhador e à desumanização do
trabalho.
18. Criar regras ideais e exactas a aplicar
pelos gestores.
Procurar a máxima eficiência do sistema
produtivo
Considerar que o homem se deve
adaptar à máquina
O objectivo é optimizar o sistema técnico
e aumentar a produtividade.
19. Origens (dois períodos)
– Primeiro período - identificado com a publicação do
livro “Shop Management”, em 1903, focado na
racionalização do trabalho dos operários e se
fundamentava no estudo de tempos e movimentos.
– O segundo período – iniciado com a publicação do
livro “The Principles of Scientific Management”, em
1911. Embora ainda preocupado com a
racionalização do trabalho operário, Taylor
acrescentava a necessidade de uma re-estruturação
das empresas, de forma a tornar possível a aplicação
dos princípios que preconizava.
20. • Contribuições
– Estudo de tempo e padrões de produção;
– Supervisão funcional;
– Padronização de ferramentas e
instrumentos;
– Planeamento de tarefas e cargos;
– Princípio da excepção;
– Utilização da régua de cálculo e de
instrumentos para economizar tempo;
– Fichas de instruções de serviço;
– Prémios de produção pela execução
eficiente das tarefas;
– Definição da rotina de trabalho;
21. – Resumo do pensamento:
• Ciência, em lugar de empirismo.
• Harmonia, em vez de discórdia.
• Cooperação, não individualismo.
• Rendimento máximo, em lugar de
produção reduzida.
• Desenvolvimento de cada homem no
sentido de alcançar maior eficiência e
prosperidade.
22. Após a leitura e análise do texto (anexo)
sobre os princípios da Gestão Científica
e dos aspectos referidos sobre a teoria
de Taylor, elabore uma pesquisa sobre as
vantagens e as desvantagens da referida
teoria, tecendo eventuais críticas e
identificando empresas que ainda se
baseiem nela.