O documento discute sobre pesquisa científica, trabalhos de conclusão de curso (TCC) e medicina baseada em evidências. Ele fornece orientações sobre tipos de estudos científicos, elaboração de artigos, busca bibliográfica e modalidades de TCC, incluindo revisão sistemática, protocolos e relatórios de experiência.
2. MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIA - 1
· Tipos de estudo científico
· Força de evidência
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIA - 2
· Leitura crítica de artigo científico
· Compreendendo as diferenças populacionais
COMO PROCEDER UMA BUSCA BIBLIOGRÁFICA
· Roteiro de busca bibliográfica
· Introdução à busca de artigos científicos
· Referências bibliográficas e artigos científicos pela Internet
3. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
FORMULÁRIO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE TCC
MODALIDADES DE TCC:
· ELABORAÇÃO DE PLANO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AÇÃO)
◦Planejamento e avaliação das ações de saúde
· DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO OU INSTRUMENTO DE
ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO
o Módulo de Protocolo
· RELATO DE EXPERIÊNCIA
o Livros premiados
4. ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE · ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS DE
O TEMA PROPOSTO BANCO DE DADOS DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO DISPONÍVEIS
o Revisão narrativa (SAUNDERS)
o Morbidade hospitalar
o Revisão narrativa (MENEZES)
o Acidentes de trânsito
o Revisão integrativa (BARBOSA)
o Bases de dados secundários
o Revisão integrativa (SILVEIRA)
o Revisão de prontuário
o Revisão integrativa (MENDES)
· FLUXOGRAMA PARA O TCC
o Revisão integrativa (URSI)
Apresentação do primeiro pré-projeto
o Sobre revisão narrativa, integrativa e
sistemática (TAVARES) Abertura para críticas ao pré-projeto
Preparação do modelo final
5. Datas
Apresentação do primeiro pré-projeto 07-06-12
Abertura para críticas ao pré-projeto 07-06-12
Preparação do modelo final (R2) 01-07-12
Apresentação do TCC (R2)
03-01-13
6. São 50.000.000 de artigos presentes no mundo,
até julho de 2010
A PUBMED publica uma média de um artigo por
minuto
Ao final desse encontro devem ser publicados
120 artigos, salvo algum atraso...
7. Rule 31 – Reveja a literatura médica durante a noite*
*”Mate o menor número de pacientes" - Oscar London
5.000?
2500000
Por dia
Per Year
Medical Articles per Year
2000000
1500000
1.500
1000000 por dia
Medical
95 por
500000
dia
0
Biomedical MEDLINE Trials Diagnostic?
8. Sales
Benéfico
Provavelmente benéfico
Efetividade desconhecida
Provavelmente inefectivo ou
que causa danos
Pouco provavelmente
benéfico
Contrabalanço entre
benefícos e danos
9. "If you can’t measure it, it doesn’t exist."
”Se você não pode medir, não existe."
10.
11. O que é preciso compreender primeiro?
• O tipo de estudo envolvido
• A execução do desenho de estudo
• A qualidade da revista
12. Tipos de estudo científico
• Podem ser divididos de diversas formas, mas
melhor maneira de compreendê-los é de
forma contínua. Observe...
13. Estudo descritivo limita-se em descrever a ocorrência de
uma doença em uma população. Estimulam a realização
de estudos mais detalhados.
Estudo analítico aborda com mais profundidade as
relações entre o estado de saúde e suas variáveis.
Envolvem uma tentativa de mudar um determintante da
doença. Estão sujeitos a maiores restrições, uma vez
que, a saúde das pessoas pode estar em risco.
15. Estudos transversais
Medem a prevalência das doenças.
Medida de exposição e da doença são feitas ao
mesmo tempo.
Em surtos epidêmico de doenças, um estudo
de prevalência é o primeiro passo na
investigação da causa.
16. Estudos de casos e controles
Foca na doença e não doença.
Úteis na investigação nas causas de
doenças, especialmente das raras.
A ocorrência de uma possível causa é comparada
entre casos e controles. Dados a respeito de mais
de um ponto no tempo são coletados. São
portanto longitudinais. Pode ser tanto
retrospectivo e prospectivo.
17. Estudos de coorte
Foca na causa.
Iniciam com um grupo de pessoas livre da doença.
Estudos de coorte são longitudinais.. Podem ser
prospectivos ou longitudinais.
Como os estudos de coorte iniciam com pessoas
expostas e não expostas, as dificuldades em medir as
exposições determinam a facilidade com que o
estudo será conduzido.
18. Ensaio clínico randomizado
Um ensaio controlado randomizado é um
experimento epidemiológico para estudar uma nova
forma terapêutica ou preventiva. Os pcts são
alocados aleatoriamente.
19. Ensaio de campo
Um ensaio de campo, em contraste com os
ensaios clínicos, envolvem pessoas que estão
livres da doença mas sob risco de contraí-la.
i.e.: vacinas.
20. Estudos epidemiológicos
Estudos epidemiológicos
Estudos descritivos Estudos analíticos
Descreve uma situação Analisa uma hipotése
Existe alocação aleatória do
fator de estudo?
Existe alocação aleatória dos
sujeitos do estudo? Estudo observacional
Elenco dos sujeitos de
acordo com?
Estudo
experimentais Estudo quasi-
experimentais Enfermidade Exposição ao
Populações
(efeito) fator
Existe história de
exposição?
- Ensaio clínico.
Estudo Estudo de caso- Estudo de
- Ensaio de campo. Estudo de coorte
Ecológico controle prevalência
- Ensaio clínico cruzado
22. Qual o nível de forças?
- Ensaio clínico cruzado
Estudo Estudo de caso- Estudo de
- Ensaio clínico. Estudo de coorte
Ecológico controle prevalência
- Ensaio de campo.
23. Execução do desenho é algo
delicado, mas que com algumas
características será possível responder.
24. Qualidade da revista pode ser mensurado
pelo impacto da revista e pela sua
classificação
Journal Citation Reports Fator de Impacto dos periódicos de acordo com o
Institute for Scientific Information (ISI)
Qualis – CAPES (A1-A2, B1-B5, C)
Classificação dos periódicos de acordo com a avaliação da CAPES
25.
26. Medicina Baseada em Evidências
"O uso consciencioso, explícito e judicioso da melhor
evidência disponível para a tomada de decisões sobre o
cuidado aos pacientes"
27. "If you can’t measure it, it doesn’t exist."
”Se você não pode medir, não existe."
28.
29. Hierarquização de Oxford:
Nível 1: Revisão sistemática de estudos clínicos
randomizados ou estudos "N de 1"
Nível 2: Ensaios clínicos randomizados ou estudo
observacional com efeito dramático
Nível 3: Estudo com grupo não danromizado controlado ou
estudo de coorte
Nível 4: estudos caso-controle, série de casos, estudo
historicamente controlados
Nível 5: opinião baseada em experiência limitada, não
documentada ou baseada em mecanismos
30.
31. Os graus de recomendação e seus significados de acordo com
o "projeto diretrizes" do CFM e AMB:
A- Estudos experimentais ou observacionais de melhor
consistência
B- Estudos experimentais ou observacionais de menor
consistência
C- Relatos de casos e estudos não controlados
D- Opinião baseada em consensos, estudos fisiológicos ou
modelos animais.
33. relação
evidências médico-paciente
limites
Ann Intern Med 126: 390, 1997 PROJETO DIRETRIZES
34. relação médico-paciente
crenças culturais
valores pessoais
experiências anteriores
nível educacional
Ann Intern Med 126: 390, 1997 PROJETO DIRETRIZES
35. evidências
dados do paciente
pesquisa básica
pesquisa clínica
pesquisa epidemiológica
ensaios aleatorizados
revisões sistemáticas
Ann Intern Med 126: 390, 1997 PROJETO DIRETRIZES
36. leis da sociedade civil
normas do plano de saúde
padrões da comunidade
tempo de atendimento
custo dos procedimentos
compensação financeira
limites
Ann Intern Med 126: 390, 1997 PROJETO DIRETRIZES
37. conhe
evidências cimento relação
médico-paciente
tomada de decisão
conduta clínica ética
padronizada
limites
Ann Intern Med 126: 390, 1997 PROJETO DIRETRIZES
38. Elemento Dicas Exemplo específico
Paciente ou problema Começa com a pergunta do “Em mulheres com mais de
seu paciente “Como eu 40 anos com ICC por
poderia descreve um grupo cardiomiopatia dilatada..."
de pacientes similar ao
meu?”
Intervenção Pergunte “Quais das “...adicionaria anti-
principais intervenções eu coagulação com Warfarina
estou considerando?” para terapia padrão de
ICC...”
Comparação de Pergunte ˜Qual a principal “...quando compara com a
intervenções alternativa comparada com terapia isolada...”
a intervenção?”
Outcome (resultado) Pergunte “O que eu posso “...levar a diminuição da
esperar alcançar "ou “O que mortalidade ou morbidade
poderia essa exposição por tromboembolismo.”
realmente afetar?”
46. “Conheça todas as
teorias, domine
todas as
técnicas, mas ao
tocar uma alma
humana, seja
apenas outra alma
humana.”
Hinweis der Redaktion
Como diferenciar e saber qual desses é o melhor? Como predizer e facilitar a minha vida no futuro?
Para responder a essa pergunta, o que eu tenho que responder primeiro? Como compreender qual a força de um artigo?
A falácia ecológica (tipo de viés) quando observações impróprias são tiradas com base nos estudos ecológicos. A associação observada entre variáveis de um grupo não representa necessariamente a associação existente a nível individual.
ou seja
Termo prospectivo refere-se ao momento da coleta de dados e não em relação entre exposição e doençaSão bastante caros pq requerem longos períodos de acompanhamento.Se a doença for rara no grupo exposto e no grupo não exposto pode ser um problema assegurar um grupo de coorte suficientemente grande.
Cochrane sugeriu que existem evidências que podem ser hierarquizadas, devido ao tipo de estudo.
REVER
O Fator de Impacto, abreviado como FI, é uma medida que reflete o número médio de citações de artigos científicos publicados em determinado periódico.
Recordar que se por um acaso não tem mensuração, não quer dizer que não existe.
, além de avaliar o desenho, avalia também a qualidade do estudo. Segundo esse conceito, estudos clínicos bem desenhados, mas mal executados produzem informações de menor consistência, com menos "grau de recomendação”
A relação entre qualidade de estudo e grau de recomendação e, portanto, a sua influência na decisão médica é insuficiente se utilizada de maneira absoluta e isolada, sendo desta de caráter informativo e sugestivo, cabendo ao profissional que ministra o cuidado ao paciente julga a forma, o momento e a pertinência da utilização da diretriz.
Isso é conhecido como PICO
Isso é conhecido como PICO
Isso é conhecido como PICO
Pense no paciente ou condição que você esteja lidando. Tente identificar todas as características que influenciem o problema e que sejam relevantes para sua prática ou possam interferir com os resultados que você encontrar. Quanto mais específico melhor, contudo o excesso pode fazer com que você perca informações.
Em seguida pense no que você está considerando em fazer. Em terapia isso pode ser uma droga ou conselho; em diagnóstico isso pode ser um teste ou screening. Se sua pergunta for sobre dano ou etiologia, pode ser em relação a um agente ambiental. Importante, mais uma vez, ser específico.
O Que você poderia fazer se não quiser fazer a intervenção? Isso pode ser nada ou cuidado conservador, mas você precisa pensar nesse estágio nas alternativas. Devem haver evidências que comparem as duas intervenções. De qualquer maneira, qualquer evidência sobre a intervenção proposta deverá ser compreendida no ambiente em que você irá aplicá-la.
Existe uma diferença entre o resultado das pesquisas e aquele que será melhor para seu paciente e o prazo necessário para executar tal ação. Em doenças graves é comum concentrarmos na mortalidade e esquecermos a morbidade. Especificamente, porque os estudos usam metodologias muitas vezes diferentes e podem ter diferenças conceituais com a forma como você construiu seu problema e por conseguinte sua pergunta.