Henri Fayol foi um engenheiro e administrador francês que desenvolveu a Teoria Clássica da Administração no início do século XX. O documento descreve a carreira de Fayol e os principais conceitos de sua teoria, como as cinco funções básicas da administração, os 14 princípios gerais de administração e a estrutura organizacional hierárquica baseada na autoridade linear.
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Trabalho Fayol, Teoria classica
1. Teoria Clássica da Administração
Henri Fayol
(1841-1925) foi o fundador da Teoria Clássica. Formou-se em
engenharia de minas e entrou para uma empresa metalúrgica e
carbonífera onde fez sua carreira.
Valença Ba 2016
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Discentes: Renice Santos, Rafael Sousa, Najla Bião, Patrick Wendel, Milena
Conceição, Simone Amparo, Maziel Muniz, Mauricio Oliveira, Robson Santos R.,
Ricardo Tourinho B.
Teoria Clássica da Administração
Henri Fayol
Trabalho requisitado pelo professor
Anselmo Teixeira da disciplina de TGA,
a fim de avaliar os conhecimentos
adquiridos através do assunto
proposto.
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Resumo
Dirigir é conduzir a empresa, tendo em vista os fins visados,
procurando obter as maiores vantagens possíveis de todos os
recursos de que ela dispõe.
(Henri Fayol )
o francês Henri Fayol foi dos primeiros a analisar a natureza da atividade
empresarial e a definir as principais atividades do gestor: planejar, organizar,
comandar, coordenar, e controlar. Fez a ligação entre a estratégia e a teoria
empresarial e sublinhou a necessidade de aprofundar a gestão e cultivar
qualidades de liderança ele defendia que os mesmos princípios podiam ser
aplicados em empresas de dimensões diferentes e de todo o tipo - industriais,
comerciais, governamentais, políticas ou mesmo religiosas. a sua teoria mostra
os 14 princípios gerais sobre gestão. Estes conceitos foram desde então
desenvolvidos de diversas formas pelos mestres mais recentes.
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Introdução
A exemplo de muitas riquezas ainda não utilizadas, há uma
energia administrativa em estado latente, espalhada em
quantidade considerável pela humanidade inteira. São forças
novas pendentes de desencadeamento, bens que cumpre
liberar e por a serviço do homem
(HENRI FAYOL, 1919).
Origem da Abordagem Clássica da Administração
A abordagem clássica se divide em:
Administração Científica com o americano Frederick Winslow Taylor
Teoria Clássica com o europeu Henry Fayol.
Partiram de pontos distintos com a preocupação de aumentar a eficiência na
empresa. Seus postulados dominaram aproximadamente as quatro primeiras
décadas do século XX no panorama administrativo das organizações.
O surgimento da Abordagem Clássica de Administração é devida,
principalmente, ao advento da Revolução Industrial. Com ela, as empresas
passaram por um processo de rápido e desorganizado crescimento, sendo
necessária, portanto, uma atividade que abordasse as questões empresariais
de maneira mais científica e menos improvisada, como era feito até então.
Outro fator importante é que, com o aumento das empresas e, complexidade
de sua administração, bem como o crescimento da concorrência, a busca por
meios de melhorar a eficiência das organizações tornou-se regra no período. A
divisão dos cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de custos e
desperdícios, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol fossem
tão marcantes em suas épocas.
Teoria Clássica da Administração
Fayol nasceu em 1841 em um subúrbio de Istambul,
Império Otomano seu pai era engenheiro e trabalhava
como superintendente das obras da ponte de Gálata. A
família voltou para a França em 1847, onde Fayol se
Principais vultos: Henri Fayol (1841-1925), Oliver Sheldon, Lindal Urwick e Luther Gulick,
Alfred Slon.
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formou em mineração na Escola Nacional Superior de Minas de Saint-Étienne,
em 1860.
Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente
pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e
governamentais contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas.
Entre seus seguidores estavam Luther Guilick, James D. Mooney, Oliver
Sheldon e Lyndal F. Urwick.
Também direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja,
procurando cuidar da empresa de cima para baixo ao contrário das ideias
adotadas por Taylor e Ford.
Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da
administração. Sua visão diferentemente de Taylor (trabalhador) e Ford (dono),
foi a de um Gerente ou Diretor. Em 1888 aos 47 anos, assumiu a direção geral
da mineradora de carvão francesa (Commentry-Fourchambault-Decazeville),
em falência. Restabeleceu a saúde econômico-financeira da companhia após
58 anos de estudos, pesquisa e observação reuniu suas teorias na obra
Administração Industrial Geral (Administration Industrielle et Generale), em
1916 só foi traduzida para o inglês em 1930, Fayol sempre afirmava que seu
êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que
empregava.
Obras
Fayol, Henri (1900), Bassins houillers de Commentry et de Decazeville,
excursion sous la conduite de M. H. Fayol (in French), Paris, OCLC
457845504
Fayol, Henri (1916), Administration industrielle et générale; prévoyance,
organisation, commandement, coordination, controle (in French), Paris, H.
Dunod et E. Pinat, OCLC 40204128
Fayol, Henri (1918), Notice sur les travaux scientifiques et techniques (in
French), Gauthier, OCLC 40327621
Fayol, Henri (1921), L'Incapacité industrielle de l'État: Les P. T. T (in
French), Paris Dunod, OCLC 162901547
Fayol, Henri 1923. La réforme administrative des PTT, tiré à part, Dunod,
1923, OCLC 165762144
Ideias importantes da obra "Administração Industrial e Geral": O autor busca
interpretar as funções e obrigações de um administrador perante a sociedade
que nos rodeia. Ele diz que a administração é de suma importância e deveria
estar no plano de ensino de faculdades como a de engenharia civil Fayol
também mostra a divisão do trabalho e a divisão de funções mostrando a
importância do administrador, busca criticar a metodologia de certas faculdades
mostrando que isso interfere no sistema organizacional do mundo também
criticava o excesso do estudo da matemática nas engenharias dizendo que a
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escrita é mais importante afirma que o ensino técnico tem muito mais valor do
que o ensino primário já que ele é profissionalizante. Henri Fayol mostra que
várias coisas ensinadas no ensino superior são obsoletas e o plano de ensino
deveria ser mudado. Na obra "Administração Industrial e Geral" ele mostra
como o engenheiro deve se portar em seu ambiente de trabalho. Os conceitos
abordados na obra nos remetem a acontecimentos contemporâneos ao século
XIX.
Funções básicas da Empresa
Fayol e as seis Funções Básicas da Empresa
Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa,
inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem
analítica e concreta de Taylor, Fayol via a organização como um corpo – o
"corpo empresarial". As atividades desse corpo eram encaixadas em seis
funções;
Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da
empresa.
Funções comerciais, relacionadas com a compra venda e
permutação/troca.
Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos
bens e das pessoas.
ções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços,
custos e estatísticas.
Funções administrativas, relacionadas com as outras cinco funções
integradas, pairando acima delas.
Funções da Administração
Conceitos
Prever: Consiste em examinar o futuro e
traçar um plano de ação a médio e longo
prazo.
Organizar: Montar uma estrutura humana e
material para realizar o empreendimento.
Comandar: Manter o pessoal ativo em toda empresa.
Coordenar: Reunir, unificar e harmonizar toda a atividade e esforço.
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Controlar: Cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e ordens.
Princípios Gerais de Administração para Fayol
1.Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas
para aumentar a eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade e o direito de dar ordens e o
poder de esperar obediência.
3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e
respeito às normas estabelecidas.
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas
um superior. É o princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de
atividades que tenham o mesmo objetivo.
6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os
interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os
empregados e para a organização em termos de retribuição
8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da
hierarquia da organização
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao
mais baixo.
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem
material e humana.
11. Equidade (reconhecer o direito de cada um): amabilidade e justiça para
alcançar lealdade do pessoal.
12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade das pessoas tem um impacto
negativo sobre a eficiência da organização.
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente
o seu sucesso.
14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são as forças da
organização.
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Administração como ciência
O ponto de partida dos autores da Teoria Clássica é o estudo científico da
Administração substituindo o empirismo e a improvisação por técnicas
científicas. Pretendia-se elaborar uma Ciência da Administração Fayol defendia
a necessidade de um ensino organizado e metódico da Administração de
caráter geral para formar administradores em sua época, essa ideia era
novidade.
Teoria da organização
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura essa
maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas
concepções antigas de organização (como a organização militar e eclesiástica)
tradicionais, rígidas e hierarquizadas. Para Mooney, Urwick e Fayol, a
organização militar é o modelo de comportamento administrativo. Assim, a
preocupação com a estrutura da organização marca a essência da Teoria
Clássica. A Teoria Clássica concebe a organização em termos de estrutura,
forma e disposição das partes que a constituem, além do inter-relacionamento
entre as partes.
A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando ou cadeia de
escalar, ou ainda, uma linha de autoridade que interliga as posições da
organização. Então, para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é
analisada de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as
partes (da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da
Administração Científica.
Divisão do trabalho e especialização
Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho
no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, com os
departamentos, divisões, seções, unidades etc. Para a Teoria Clássica a
divisão do trabalho pode dar-se em duas direções a saber:
Vertical, segundo os níveis de autoridade e responsabilidade, definindo os
escalões da organização que detêm diferentes níveis de autoridade em toda
organização há um escala hierárquica de autoridade (principio escalar ou
cadeia escalar). Daí a denominação autoridade de linha para significar
autoridade de comando superior sobre um subordinado.
Horizontal, no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a
ser responsável por uma atividade específica e própria. A divisão do trabalho
no sentido horizontal que assegura homogeneidade e equilíbrio é chamada
de departamentalização: refere-se à especialização horizontal da organização.
A homogeneidade na organização é obtida quando são reunidos, na mesma
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unidade, todos os que estiverem executando o mesmo trabalho pelo mesmo
processo para a mesma clientela no mesmo lugar. Qualquer desses fatores
proporciona respectivamente departamentalização por função por processo,
por clientela ou por localização geográfica.
4 - Coordenação
Para Fayol, a coordenação é a reunião, a unificação e a harmonização de toda
a atividade e esforço enquanto para Gulick se a subdivisão do trabalho é
indispensável a coordenação é obrigatória. Para Mooney, a ‘coordenação é a
distribuição ordenada do esforço do grupo a fim de obter unidade de ação na
consecução de um fio comum’. A coordenação deve ser baseada em uma real
comunhão de interesses a pressuposição básica era de que quanto maior a
organização e quanto maior a divisão do trabalho tanto maior será a
necessidade de coordenação para assegurar a eficiência da organização como
um todo.
Conceito de Linha e de Staff e Organização Linear
A organização linear se baseia nos princípios de:
Unidade de comando ou supervisão única
Unidade de direção
Centralização da autoridade
1.3
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Cadeia escalar
A organização linear é um tipo de estrutura organizacional que apresenta uma
forma piramidal. Nela ocorre a supervisão linear (ou autoridade linear),
baseada na unidade de comando e que é o oposto da supervisão funcional
proposta pela Administração Científica. Fayol e seus seguidores discordam da
supervisão funcional por acharem que ela constitui uma negação da unidade
de comando, principio vital para a coordenação das atividades da organização.
Na organização linear os órgãos de Linha, ou seja, os órgãos que compõem a
organização, seguem rigidamente o principio escalar (autoridade de comando).
Para que os órgãos de Linha possam se dedicar exclusivamente a suas
atividades especializadas tornam-se necessários outros órgãos prestadores de
serviços especializados estranhos às atividades dos órgãos de linha esses
órgãos prestadores de serviços – denominados órgãos de linha staff ou de
assessoria fornecem aos órgãos de linha serviços, conselhos recomendações,
assessoria e consultoria, que esses órgãos não têm condições de prover por si
próprios. Esses serviços de assessoria não podem ser impostos
obrigatoriamente aos órgãos de linha, mas simplesmente oferecidos assim, os
órgãos de staff não obedecem ao principio escalar nem possuem autoridade de
comando em relação aos órgãos de linha. Sua autoridade chamada de
autoridade de staff é uma autoridade de especialista e não autoridade de
comando.
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Críticas à Teoria Clássica - Fayol
(segundo CHIAVENATO)
abordagem simplificada da organização formal;
ausência de trabalhos experimentais;
extremo racionalismo na concepção da administração
teoria da máquina;
abordagem incompleta;
abordagem incompleta da organização.
“Até FAYOL, o problema da administração se concentrava nas
indústrias e usinas com a preocupação pela produtividade. FAYOL levou a
administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa,
considerada na sua totalidade.”
A principal contribuição de FAYOL ao pensamento administrativo foi
mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em
áreas interdependentes de responsabilidades ou de funções.” (SILVA, Reinaldo.