SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 37
CONTROLE DE MICRORGANISMOS Renato Varges
Breve Histórico Teoria da Geração Espontânea O desafio de Napoleão Nicolas Appert - Apertização
Breve Histórico Frascos selados fervidos por  uma hora Eliminação da força vital (O2) LazzaroSpallanzani FIM DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA Louis Pasteur
Breve Histórico E as infecções cirúrgicas? IgnazPhilippSemmelweiss e a febre puerperal Lavagem das mãos com água clorada
Breve Histórico Joseph Lister – Microrganismos do ar são agentes de infecções pós-operatórias ,[object Object]
Se os germes estão numa ferida, sua disseminação deve ser impedida
Germes ao redor de uma ferida devem ser eliminados
Todos os instrumentos, vestimentas, utensílios e as mãos dos profissionais devem estar limposCriou o conceito de anti-sépticos e iniciou uma grande busca por substâncias anti-sépticas
Fenol e derivados Aplicador
Onde estão os Microrganismos? Alimentos Ar Corpo Água Objetos Superfícies
Dinâmica do Controle de Microrganismos Laboratórios Alimentos Medicamentos Consultórios Hospitais Indústria Equipamentos Materiais Microrganismos    Níveis aceitáveis     Controle
Conceitos Importantes Eliminação de todas as formas de vida presentes em material inanimado. Esterilização:                              : destruição dos microrganismos patogênicos em objetos inanimados, sem que haja necessariamente a destruição de todos os microrganismos.  Desinfecção                                : Agentes que causam destruição, remoção ou redução dos microrganismos presentes em um material inanimado. Reduz a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local tratado. Desinfetantes                            : utilização de agentes químicos para destruição ou inibição da proliferação de microrganismos em tecidos vivos Anti-sepsia Anti-sépticos                             : agente químico utilizado na prevenção da multiplicação de microrganismos em tecidos vivos, como pele e mucosas. Sanitizante                         :agente capaz de reduzir a quantidade de microrganismos em utensílios como copos, pratos, equipamentos e utensílios de restaurantes. Assepsia                    : medidas deprevenção do contato com patógenos e conjunto de técnicas empregadas para impedir a penetração dos microrganismos em local que não os contenha.
Métodos Físicos X Métodos Químicos
CALOR ÚMIDO ,[object Object]
MA: coagulação das proteínas
Bactericida, fungicida, quasetodososvírus (porcerca de 10’)
 efetivoparaendosporos
Ex. de utilização: Pratos, pias , jarros, equipamentovariado,[object Object]
MA: desnaturação das proteínas
Muitoefetivoparaesterilização, excetoparamateriaisquepossam ser danificadospelocalorouumidade
Todas as célulasvegetativas e seusendosporos (15’)
121ºC a 1 atm de pressão (15 libras de pressãoporpolegadaquadrada – psi),[object Object]
PASTEURIZAÇÃO ,[object Object]
Tratamentos equivalentes ( temp  tempo)
Clássica – 63ºC por 30’
HTST– 71,5ºC por 15’
UHT – 74º C -  140ºC por 3’’ – 74º C,[object Object]
Sorvete, iogurte e cervejapossuem tempos e temperaturasindividuais
Açãomenoseficienteemalimentosmaisviscosos e gordurosos,[object Object]
MA: Queimaaté se tornaremcinzas
Métodomuitoefetivo de esterilização
Ex. de utilização: alças de inoculação; flambagem
INCINERAÇÃO
MA: Queimaaté se tornaremcinzas
Métodomuitoefetivo de esterilização
Copos de papel, curativoscontaminados, carcaças de animais, sacos e panos de limpeza.
CALOR SECO ,[object Object]

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaFrancisco de Lima
 
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
Aula controle de qualidade 1   copia (1)Aula controle de qualidade 1   copia (1)
Aula controle de qualidade 1 copia (1)Nemésio Carlos Silva
 
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosBoas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosSafia Naser
 
PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS Nathy Oliveira
 
Aula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaAula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaProqualis
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaAula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaJaqueline Almeida
 
Introdução à bromatologia
Introdução à bromatologiaIntrodução à bromatologia
Introdução à bromatologiaUFPE
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologiaMessias Miranda
 
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptxAula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptxWander Reis
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoGildo Crispim
 
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Adriana Quevedo
 
Urocultura E Coprocultura
Urocultura E CoproculturaUrocultura E Coprocultura
Urocultura E Coproculturalidypvh
 
introduçao a microbiologia
introduçao a microbiologiaintroduçao a microbiologia
introduçao a microbiologiaLucio Silva
 
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemIntrodução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemRAYANE DORNELAS
 

Was ist angesagt? (20)

História e importância da microbiologia
História e importância da microbiologiaHistória e importância da microbiologia
História e importância da microbiologia
 
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
Aula controle de qualidade 1   copia (1)Aula controle de qualidade 1   copia (1)
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
 
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosBoas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
 
PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
PATOGENIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS
 
Aula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbianaAula sobre resistência microbiana
Aula sobre resistência microbiana
 
Microbiologia aula
Microbiologia  aulaMicrobiologia  aula
Microbiologia aula
 
Grupos de medicamentos
Grupos de medicamentosGrupos de medicamentos
Grupos de medicamentos
 
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacterianaAula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
Aula de Microbiologia Clínica sobre Meios de cultura bacteriana
 
Microbiologia modulo1
Microbiologia modulo1Microbiologia modulo1
Microbiologia modulo1
 
Introdução à bromatologia
Introdução à bromatologiaIntrodução à bromatologia
Introdução à bromatologia
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptxAula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
Aula 1 Fundamentos da Microbiologia.ss.pptx
 
05. niveis de biosseguranca
05. niveis de biosseguranca05. niveis de biosseguranca
05. niveis de biosseguranca
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
 
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
Controle de Qualidade de Medicamentos 2007
 
5. sistema nervoso
5. sistema nervoso5. sistema nervoso
5. sistema nervoso
 
Urocultura E Coprocultura
Urocultura E CoproculturaUrocultura E Coprocultura
Urocultura E Coprocultura
 
introduçao a microbiologia
introduçao a microbiologiaintroduçao a microbiologia
introduçao a microbiologia
 
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de EnfermagemIntrodução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem
 

Andere mochten auch

Prática de Controle microbiano por agentes químicos
Prática de Controle microbiano por agentes químicosPrática de Controle microbiano por agentes químicos
Prática de Controle microbiano por agentes químicosSandrielle Sousa
 
Microbiologia Geral - Controle do Crescimento Microbiano
Microbiologia Geral - Controle do Crescimento MicrobianoMicrobiologia Geral - Controle do Crescimento Microbiano
Microbiologia Geral - Controle do Crescimento MicrobianoMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Técnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato VargesTécnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato VargesRenato Varges - UFF
 
Aula 05 Microbiologia
Aula 05 Microbiologia Aula 05 Microbiologia
Aula 05 Microbiologia Tiago da Silva
 
Controle dos Microorganismos
Controle dos MicroorganismosControle dos Microorganismos
Controle dos Microorganismostaberado
 
Aula crescimento
Aula   crescimentoAula   crescimento
Aula crescimentoOdonto ufrj
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRenato Varges - UFF
 
Mycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
Mycobacteruim tuberculosis - Renato VargesMycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
Mycobacteruim tuberculosis - Renato VargesRenato Varges - UFF
 
Crescimento das Bactérias
Crescimento das BactériasCrescimento das Bactérias
Crescimento das Bactériasgrupo_sigma
 

Andere mochten auch (14)

Prática de Controle microbiano por agentes químicos
Prática de Controle microbiano por agentes químicosPrática de Controle microbiano por agentes químicos
Prática de Controle microbiano por agentes químicos
 
01
0101
01
 
02
0202
02
 
0006
00060006
0006
 
Microbiologia Geral - Controle do Crescimento Microbiano
Microbiologia Geral - Controle do Crescimento MicrobianoMicrobiologia Geral - Controle do Crescimento Microbiano
Microbiologia Geral - Controle do Crescimento Microbiano
 
Técnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato VargesTécnicas de estudo - Renato Varges
Técnicas de estudo - Renato Varges
 
Aula 05 Microbiologia
Aula 05 Microbiologia Aula 05 Microbiologia
Aula 05 Microbiologia
 
Controle dos Microorganismos
Controle dos MicroorganismosControle dos Microorganismos
Controle dos Microorganismos
 
Aula crescimento
Aula   crescimentoAula   crescimento
Aula crescimento
 
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da bocaRepercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
Repercussões sistêmicas das doenças infecciosas da boca
 
Mycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
Mycobacteruim tuberculosis - Renato VargesMycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
Mycobacteruim tuberculosis - Renato Varges
 
Microbiota normal odonto
Microbiota normal odontoMicrobiota normal odonto
Microbiota normal odonto
 
Crescimento das Bactérias
Crescimento das BactériasCrescimento das Bactérias
Crescimento das Bactérias
 
Citologia bacteriana
Citologia bacterianaCitologia bacteriana
Citologia bacteriana
 

Ähnlich wie Controle de microrganismos: métodos físicos e químicos

Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...
Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...
Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...Teresa Oliveira
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfTedTrindade1
 
assepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptx
assepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptxassepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptx
assepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptxWilliamdaCostaMoreir
 
Princípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIAR
Princípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIARPrincípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIAR
Princípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIARCURSO TÉCNICO CEPRAMED
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfAula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfMayaraOliveira228
 
Desinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoDesinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoFlavia Carmo
 
Aulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologiaAulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologiaOdonto ufrj
 
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.pptGUILHERMEERNANDES1
 
frigorificos higienização
frigorificos higienizaçãofrigorificos higienização
frigorificos higienizaçãoCarlos Maciel
 
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Conceicao Cavalcante
 
Desinfecção e esterilização
Desinfecção e esterilizaçãoDesinfecção e esterilização
Desinfecção e esterilizaçãoFlávia Cunha
 
Biossegurança desinfecção
Biossegurança desinfecçãoBiossegurança desinfecção
Biossegurança desinfecçãoluanamelo18
 

Ähnlich wie Controle de microrganismos: métodos físicos e químicos (20)

Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...
Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...
Limpeza e preparo de materiais para esterilização - Central de Material Ester...
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
 
assepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptx
assepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptxassepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptx
assepsia_antissepsia_cap_cirurg-2017-ilovepdf-compressed.pptx
 
2. biossegurança
2. biossegurança2. biossegurança
2. biossegurança
 
Princípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIAR
Princípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIARPrincípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIAR
Princípios de biossegurança 2017 - GRUPO IRRADIAR
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfAula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
 
Desinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoDesinfecção e Esterilização
Desinfecção e Esterilização
 
Aulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologiaAulas práticas microbiologia
Aulas práticas microbiologia
 
Antisepticos
AntisepticosAntisepticos
Antisepticos
 
Esterilizacao desinfeccao veterinaria
Esterilizacao desinfeccao veterinariaEsterilizacao desinfeccao veterinaria
Esterilizacao desinfeccao veterinaria
 
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
 
frigorificos higienização
frigorificos higienizaçãofrigorificos higienização
frigorificos higienização
 
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
 
CONTROLE MICROBIANO.ppsx
CONTROLE MICROBIANO.ppsxCONTROLE MICROBIANO.ppsx
CONTROLE MICROBIANO.ppsx
 
Controle De Microorganismos
Controle De MicroorganismosControle De Microorganismos
Controle De Microorganismos
 
Assepsia+e
Assepsia+eAssepsia+e
Assepsia+e
 
Desinfecção e esterilização
Desinfecção e esterilizaçãoDesinfecção e esterilização
Desinfecção e esterilização
 
Biossegurança desinfecção
Biossegurança desinfecçãoBiossegurança desinfecção
Biossegurança desinfecção
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 

Controle de microrganismos: métodos físicos e químicos

  • 2. Breve Histórico Teoria da Geração Espontânea O desafio de Napoleão Nicolas Appert - Apertização
  • 3. Breve Histórico Frascos selados fervidos por uma hora Eliminação da força vital (O2) LazzaroSpallanzani FIM DA GERAÇÃO ESPONTÂNEA Louis Pasteur
  • 4. Breve Histórico E as infecções cirúrgicas? IgnazPhilippSemmelweiss e a febre puerperal Lavagem das mãos com água clorada
  • 5.
  • 6. Se os germes estão numa ferida, sua disseminação deve ser impedida
  • 7. Germes ao redor de uma ferida devem ser eliminados
  • 8. Todos os instrumentos, vestimentas, utensílios e as mãos dos profissionais devem estar limposCriou o conceito de anti-sépticos e iniciou uma grande busca por substâncias anti-sépticas
  • 9. Fenol e derivados Aplicador
  • 10. Onde estão os Microrganismos? Alimentos Ar Corpo Água Objetos Superfícies
  • 11. Dinâmica do Controle de Microrganismos Laboratórios Alimentos Medicamentos Consultórios Hospitais Indústria Equipamentos Materiais Microrganismos  Níveis aceitáveis  Controle
  • 12. Conceitos Importantes Eliminação de todas as formas de vida presentes em material inanimado. Esterilização: : destruição dos microrganismos patogênicos em objetos inanimados, sem que haja necessariamente a destruição de todos os microrganismos. Desinfecção : Agentes que causam destruição, remoção ou redução dos microrganismos presentes em um material inanimado. Reduz a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local tratado. Desinfetantes : utilização de agentes químicos para destruição ou inibição da proliferação de microrganismos em tecidos vivos Anti-sepsia Anti-sépticos : agente químico utilizado na prevenção da multiplicação de microrganismos em tecidos vivos, como pele e mucosas. Sanitizante :agente capaz de reduzir a quantidade de microrganismos em utensílios como copos, pratos, equipamentos e utensílios de restaurantes. Assepsia : medidas deprevenção do contato com patógenos e conjunto de técnicas empregadas para impedir a penetração dos microrganismos em local que não os contenha.
  • 13. Métodos Físicos X Métodos Químicos
  • 14.
  • 15. MA: coagulação das proteínas
  • 18.
  • 21. Todas as célulasvegetativas e seusendosporos (15’)
  • 22.
  • 23.
  • 27.
  • 28. Sorvete, iogurte e cervejapossuem tempos e temperaturasindividuais
  • 29.
  • 30. MA: Queimaaté se tornaremcinzas
  • 32. Ex. de utilização: alças de inoculação; flambagem
  • 34. MA: Queimaaté se tornaremcinzas
  • 36. Copos de papel, curativoscontaminados, carcaças de animais, sacos e panos de limpeza.
  • 37.
  • 40. Requertemperaturas de 170ºC porcerca de 2 horas
  • 41.
  • 42. Passagem de um líquidoougásatravés de um “filtro”
  • 43. Filtros de partículas de ar de altaeficiência (HEPA) – 0.3 mm
  • 45.
  • 46. MA: Redução das reaçõesquímicas e possíveisalteraçõesnasproteínas
  • 48.
  • 49. MA: Redução das reaçõesquímicas e possíveisalteraçõesnasproteínas
  • 50. Efetivoparaconservação de culturasmicrobianas (congelamentorápido a –50 e –95ºC)
  • 52.
  • 53. MA: Redução das reaçõesquímicas e possíveisalteraçõesnasproteínas
  • 54. Métodomaisefetivoparaconservaçãoprolongada de culturasmicrobianas (a água é removidapor alto vácuoembaixastemperaturas)
  • 55.
  • 56. Resultanaperda de água das célulasmicrobianas
  • 57. Ex. de utilização: conservação dos alimentos (sol. Concentradas de sal – carnescruas e sol. Concentradas de açúcar – frutas
  • 58.
  • 59. MA: destruição do DNA porraiosgama, raio X e feixes de elétrons de altaenergia
  • 61.
  • 62. MA: Lesãoao DNA pelaluz UV com lâmpada UV
  • 65.
  • 66.
  • 67. Mudanças na concentração de um desinfetante sempre resultam em mudanças na sua taxa de desinfecção (inativação);
  • 68. Alguns agentes antimicrobianos perdem rapidamente sua potência com a diluição, enquanto outros são muito pouco afetados;
  • 69. Cuidado com as subdosagens Bacteriostático
  • 70.
  • 71. Interfere na velocidade de desinfecção;
  • 72. Atividade desinfetante  com o  da temperatura local;
  • 73.
  • 74. Principais grupos de desinfetantes 1.1. Cresóis: Vantagens: é menos tóxico e mais eficaz que o fenol; são bons bactericidas: Gram (+) e (-); desodorizante, pela sua ação sobre germes da putrefação; relativamente barato; eficaz contra o vírus e Mycobacteriumtuberculosis Desvantagens Possui pequeno efeito residual; perde ação frente à luz solar; confere odor desagradável aos alimentos; é irritante para a pele; inativa-se (em parte) frente à matéria orgânica.
  • 75. Principais grupos de desinfetantes 2. Álcoois Destacam-se o álcool etílico (70 a 90%), isopropílico, benzílico, etileno e propilenoglicol. Mecanismo de ação relacionado a capacidade de desnaturar proteínas. efetivos contra fungos e bactérias, porém não tem efeito sobre esporos bacterianos e têm fraca atividade viricida. Parte de sua eficiência como desinfetantes de superfície pode ser atribuída à ação detergente e de limpeza, que auxilia na remoção mecânica dos microrganismos.
  • 76. Principais grupos de desinfetantes 3. Halogênios (iodo e compostos iodados) fortes agentes oxidantes e, por isso, são altamente reativos e destroem os componentes vitais da célula microbiana. Vantagens: Ação esporicida, fungicida, viricida e amebicida, com alto poder de penetração. álcool iodado (solução a 2%), para fins anti-sépticos. “iodophor”(iodo com detergentes e solubilizantes). Estes compostos mantém a característica germicida do iodo sem suas desvantagens. Exemplos: povidine-iodo (complexo de iodo e polivinilpirrolidona).
  • 77. Principais grupos de desinfetantes 3. Halogênios (iodo e compostos iodados) Desvantagens: Pouco solúvel em água, irritação de pele e mucosas e produção de manchas na pele e tecidos.
  • 78. Principais grupos de desinfetantes 4. Halogênios (Cloro e Compostos clorados) o cloro, na forma gasosa (Cl2) ou em combinações químicas, representa um dos desinfetantes mais largamente utilizados. Tornou-se a escolha universal para a purificação das águas de abastecimento público e piscinas. Qualquer composto à base de cloro, ao ser adicionado à água, dissocia-se em íon hipoclorito ou ácido hipocloroso, este é o responsável pela ação antimicrobiana do cloro e seus compostos. Os hipocloritos são efetivos contra bactérias e esporos, são considerados um dos mais potentes esporicidas, protozoários e vírus .
  • 79. Principais grupos de desinfetantes 6. Compostos quaternários de amônio Mecanismo de ação: desnaturação de proteínas das células, interferência com os processos metabólicos e lesão da membrana citoplasmática. São excelentes agentes anti-sépticos e desinfetantes. São bactericidas para Gram (+) e (-), mesmo em concentrações muito baixas.
  • 80. Esterilizantes químicos Glutaraldeído: Uma solução aquosa a 2% tem um largo espectro de atividade antimicrobiana. Vantagens: É efetivo contra vírus, células vegetativas e esporuladas de bactérias e fungos; Utilizado para esterilizar instrumentos urológicos, lentes de instrumentos, equipamentos respiratórios e outros.
  • 81. Esterilizantes químicos Formaldeído: capacidade de inativar constituintes celulares, como proteínas e ácidos nucleicos. Vantagens: Forma gasosa, apresenta estabilidade somente em altas concentrações e em temperaturas elevadas e pode ser utilizado para desinfecção e esterilização de áreas fechadas. Em temperatura ambiente, o formaldeído gasoso polimeriza-se, formando uma substância sólida incolor chamada paraformaldeído.
  • 82. Esterilizantes químicos Vantagens: O formaldeído é também comercializado em solução aquosa como formalina, que contém 37 a 40% da substância. As células vegetativas são destruídas mais rapidamente com o formaldeído do que as formas esporuladas. Desvantagens: Possui capacidade limitada de penetração dos vapores de formaldeído em superfícies cobertas; É tóxico e seus vapores são intensamente irritantes às mucosas.