O documento lista 10 erros comuns de português e fornece as formas corretas, incluindo trocar "tiver" por "estiver", "seje" por "seja", e "houve" por "ouve". Também dá dicas sobre como iniciar uma redação, como escolher três palavras-chave relacionadas ao tema e usá-las para estruturar a introdução, desenvolvimento e conclusão.
2. Alguns erros revelam maior
desconhecimento da língua que outros.
Os dez abaixo estão nessa situação.
3. 1 - Quando "estiver" voltado da Europa. Nunca
confunda tiver e tivesse com estiver e
estivesse. Assim: Quanto tiver voltado da
Europa. / Quando estiver satisfeito. / Se
tivesse saído mais cedo. / Se estivesse em
condições.
4. 2 - Que "seje" feliz. O subjuntivo de ser e estar é
seja e esteja: Que seja feliz. / Que esteja
(e nunca "esteje") alerta.
5. 3 - Ele é "de menor". O denão existe:
Ele é menor.(correto)
4 - A gente "fomos" embora.
Concordância normal: A gente foi embora. E
também: O pessoal chegou (e nunca
"chegaram"). / A turma falou.
6. 5 - De "formas" que. Locuções desse tipo não
têm s: De forma que, de maneira que, de
modo que, etc.
6 - Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam
entre si: Fiquei fora de mim. / Ele ficou fora de
si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si.
7. 7 - Acredito "de" que.
Não use o de antes de qualquer que:
Acredito que, penso que, julgo
que, disse que, revelou que, creio
que, espero que, etc.
8. 8 - Fale alto porque ele "houve" mal.
A confusão está se tornando muito
comum. O certo é:
Fale alto porque ele ouve mal.
Houve é forma de haver:
Houve muita chuva esta semana.
9. 9 - Ela veio, "mais" você, não.
É mas, conjunção, que indica
ressalva, restrição:
Ela veio, mas você, não.
10. 10 - Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar.
Veja outros erros de grafia e entre parênteses
a forma correta:
"areoporto" (aeroporto), "metereologia"
(meteorologia), "deiche" (deixe),
enchergar (enxergar), “armonia“
(harmonia).
E nunca troque menos por
"menas", verdadeiro
absurdo lingüístico.
12. Quando lemos, nosso cérebro forma uma
imagem de cada palavra. É dessa maneira
que sabemos como as palavras são escritas.
13. Normalmente, quando vamos escrever uma
palavra, e temos dúvida de sua grafia,
devemos atentar para o fato de que a
primeira imagem que surge em nossa mente,
esta corresponde à grafia correta, as demais
imagens vêm, somente, para confundir-nos.
Daí, a importância da leitura.
14. Muitos alunos confessam que não sabem como
começar uma redação. Então, tente assim:
1º Descubra três palavras, que na sua
opinião, são importantes e estão
relacionadas ao tema da redação;
15. 2º Forme a introdução de sua redação com
essas três palavras, de maneira que haja
um encadeamento lógico e inteligente,
que mostre raciocínio e agudeza mental.
16. 3º Em seguida, tome essas três palavras e
faça o desenvolvimento, de maneira que
cada palavra ocupe um parágrafo. Cada
um desses parágrafos tem de ocupar um
mínimo de cinco linhas; e
17. 4º Tome o tema da redação e aproveite-o
na conclusão, acrescentando as
consecuções e pontos-de-vista existentes
para a solução do fato em discussão.
18. Bem, então vamos desenvolver uma redação
com o tema:
A Criminalidade nas
Grandes Metrópoles
Brasileiras.
19. Precisamos encontrar três frases, palavras ou
expressões relacionadas ao tema –
DESEMPREGO, EXCLUSÃO SOCIAL e
EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA.
20. Agora que encontramos estas três palavras,
podemos começar a escrever a Introdução de
nossa redação.
21. De acordo com recentes estudos governamentais, a
explosão demográfica, o desemprego e a
exclusão social vêm influenciando no crescimento
do índice de criminalidade nas grandes
metrópoles brasileiras, sobremaneira nas cidades
de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Esse
fenômeno, de graves conseqüências, tende a
multiplicar-se devido à política econômica do
governo e automatização das empresas.
22. Atualmente, existem três fatores que
influenciam a criminalidade nas grandes
metrópoles brasileiras – Desemprego;
Exclusão Social e Explosão Demográfica.
Juntos, eles formam um ciclo vicioso, cujas
conseqüências denigrem a sociedade e
minam os esforços dos governantes na
solução de alternativas para o problema.
23. Desemprego, exclusão social e explosão
demográfica, elementos que encadeiam uma
fórmula perigosa, de conseqüências
imprevisíveis, no fomento a marginalidade e
criminalidade nas grandes metrópoles
brasileiras.