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OMBRO HEMIPLÉGICO
Renan Nalin
Viviane Gomes
Complexo Articular
ARTROLOGIA
Articulação Esternoclavicular




 Formação
 Congruência
Articulação Esternoclavicular
   Estabilidade;

   Classificação

   Tipo
Ligamentos
   Suporte, Limitação e estabilidade.
Movimentos



E 30-40º D 5-10º              A/R 15º




                   R 30-40º
Acromioclavicular
   Definição

   Função

   Classificação

   Graus de
    liberdade
Acromioclavicular
 Elementos de Reforço e estabilização (5):
Articulação Acromioclavicular

 Movimentos da
   articulação
Acromioclavicular

       +

Esternoclavicular
Articulação Subacromial
                Definição

                Função
Articulação Escapulotorácica




   Espaço entre a escápula e a parede
    torácica;
Articulação Escapulotorácica
Função:

 Orientação;
 ADM;
 Estabilidade;


   Sempre associada
    com EC e AC
Movimentos da Escápula
 Elevação (60º)   Depressão (5 a 10º)
Movimentos da Escápula
Abdução 13 a   Adução (25º)
  15cm         - Retração
- Protração
Movimentos da Escápula
 Rotação Superior (60º)
 Rotação inferior (60º)
Músculos escapulares
Articulação Glenoumeral
   Definição;

   Lábio
    Glenoidal;

   Classificação
Movimentos da Glenoumeral
Três Graus de Liberdade

   Flexão (180º)
   Extensão (40 a 60º)
   Abdução (180º)
   Adução (45º)
   Rotação interna (70º a 90º)
   Rotação externa (80º a 90º)
   Adução horizontal (135º)
   Abdução horizontal (45º)
   Circundução
Músculos
Articulação Glenoumeral
Elementos de reforço e estabilização (5):
Estabilidade Glenoumeral
   Cápsula Articular;

   Lig. Córacoumeral;

   Lig. Glenoumeral (z);

   Tendões do Manguito Rotador.
Músculos do Manguito Rotador
Ritmo Escapuloumeral
Abdução

  0 – 90º
 Artic. gleno-umeral. Participação do
  m. deltóide e m. supra-espinal. Eleva
  (EC) e roda clavícula (AC) também.
  Limitado pelo apoio do tubérculo
  maior na fossa glenóide (90º)
Abdução
 90-150º
 Cintura escapular + gleno-umeral.
  Rotação lateral de escápula 60º +
  elevação na artic. esternoclavicular e
  rotação na artic. acromioclavicular.
  Participação do m. serrátil anterior e
  m. trapézio. Limitado pela resistência
  do m. grande dorsal e m. peitoral
  maior.
Abdução

 150-180º
 Escápulo-torácico + Coluna vertebral.
  Inclinação lateral ou hiperlordose
  lombar
OMBRO SUBLUXADO
Definição

 A.V.E.


 Lesão    Traumática
Mecanismo Fisiológico
Categorias das disfunções
   "Há 3 categorias distintas de
    disfunção do ombro na hemiplegia,
    que podem aparecer de forma isolada
    ou em combinação“

 Ombro Subluxado;
 Ombro Doloroso;
 Síndrome Ombro-mão
Ombro Subluxado
   Não é doloroso por si só;

   É vulnerável e facilmente pode sofrer
    traumas;

   Ocorre em 60% a 70% dos casos de
    pacientes hemiplégicos, com paralisia
    grave de MS.
Ombro Subluxado




   desaparece na mobilização passiva
Ombro Subluxado
 Esse problema diminui à medida que o
  tônus muscular retorna, podendo
  desaparecer completamente;
 Causa: - Perda da trava passiva do
  ombro;
 Diminuição de tônus e atividades dos
  elevadores da escápula e serrátil
  anterior;
 Aumento do tônus e atividade de peitoral
  menor e rotadores inferiores da escápula
  e internos do ombro;
Ombro Subluxado
Tratamento
Objetivos do tratamento:
 Restaurar o mecanismo de trava do
  ombro por meio de correção da posição
  da escápula e da fossa glenóide;
 Estimular a atividade ou tônus dos
  músculos de estabilização do ombro;
 Manter amplitude completa indolor de
  movimentação passiva sem traumatizar
  a articulação e as estruturas adjacentes.
Ombro Doloroso
              Precoce ou
               tardio;
              Subluxação;
              Dor aguda;
              Persistência do
               mecanismo;
              Não é parte da
               patologia.
Fatores Causadores
1. Perda do Ritmo Escapuloumeral;
 Rotação retardada;
 Tônus muscular desequilibrado.
Fatores Causadores
2. Rotação Externa Inadequada do
  Úmero;

3. Ausência do movimento de
  deslizamento da cabeça do úmero
  para baixo na fossa glenóide.
Atividades que Frequentemente
Causam Traumatismo Doloroso
Prevenção e Tratamento
   Não permitir posição ou movimento
    que cause dor;

   Movimentos sempre precedidos pela
    mobilização da escápula;

   Feedback do paciente.
Superando sinais iniciais da dor
 Amplitude completa sem dor;
 Inibir hipertonia;
 Encorajamento para manter a
  mobilidade;
 Interromper ciclo vicioso;
 Prevenir trauma repetido.
Exercícios Específicos
   Inibição com descarga de peso;

   Mobilização tocando os pés;

   Usando bola terapêutica;
Possibilidades Adicionais
   Infiltração com ou sem cortisona;

   Gelo;

   Mobilização Passiva descritas por
    Maitland – (3);
OBRIGADO !
Bibliografia
 Daves M. P; Passos a seguir; Ed. Manole,
  1996
 Umphred, DA; Fisioterapia Neurológica; Ed.
  Manole, 1994
 Staubesand J, Sobotta – Atlas de anatomia
  humana; 19ª ed. Ed. Guanabara Koogan,
  1988
 Horn AI, Fontes SV, Silvado RAB, Durigan Jr
  A, Fukujima MM, Atallah NA et al.;
  Cinesioterapia previne ombro doloroso em
  paciente hemiplégicos/paréticos na fase sub-
  aguda do acidente vascular encefálico; Arq.
  Neuropsiquiatria, 2003; 61(3-8):768-771

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