O documento discute as percepções dos investidores sobre relatórios integrados de empresas, abordando tópicos como macrotendências, ambiente corporativo, dever fiduciário e a cadeia de investimentos. Ele enfatiza a importância de se considerar questões ambientais, sociais e de governança, além de riscos reputacionais.
2. A Percepção dos Investidores
“Toda informação que gera impacto é material para o negócio”
Quais são as Macro Tendências que impactam no negócio?
O que impacta o Ambiente Corporativo na geração de resultados?
Qual o Dever Fiduciário das Empresas e Investidores Institucionais?
Como a Cadeia de Investimentos percebe o Relato Integrado?
3. Macro Tendências
A Visão Top Down dos Seis Capitais
Questões como Evolução Demográfica, relação com o Meio Ambiente,
Mudanças Sociais e Inovações Tecnológicas precisam ser dimensionadas
quanto aos riscos e oportunidades, nas estratégias corporativas e impactos
nos negócios.
Investidores de longo prazo, em especial, os Fundos de Pensão devem
obter informações que reflitam o alinhamento Poupança-Investimento que
devem ter longos prazos de maturação, podendo chegar a 20/30 anos.
A Globalização está provocando mudanças que exigem transformação nas
companhias e em suas associações representativas de modo a contemplar
os interesses de investidores de longo prazo locais e internacionais.
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4. Preocupação especial com as Mudanças Climáticas
As Mudanças Climáticas devem estar bem claras quanto ao impacto nos
negócios.
As emissões de GHG devem ser reportadas anualmente para avaliação de
tendências e adequação aos pactos sobre clima.
As empresas devem informar sobre o seu papel na transição para uma
economia de baixo carbono.
A relação com o Sistema Financeiro será fundamental, pela percepção de
que no futuro a economia de baixo carbono terá menor risco de capital.
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5. O Ambiente Corporativo
É fundamental maior Transparência quanto aos processos de gestão
riscos e percepção de oportunidades e passivos não reconhecidos.
A Governança Corporativa é vista como elemento central na evolução
desse tipo de disclosure.
É importante o entendimento de que o princípio da integração ESG reforça
o papel da Governança.
O Risco Reputacional é uma forte preocupação dos investidores
institucionais, e deve considerar as políticas de prevenção, de mitigação
dos impactos e a recuperação de imagem e confiança do investidor.
A Política de Remuneração deve refletir as questões de impacto nas
estratégias corporativas, desempenho econômico-financeiro, Integração
ESG e reputação empresarial.
Confiança é tão importante quanto o retorno exigido sendo o principal fator
para crença de sua continuidade no longo prazo.
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6. O Ambiente Corporativo
Preocupação com Direitos Humanos
Público Interno: Não basta relatar sobre a estrutura social do público
interno, mas abordar as estratégias e ações empresariais para correção
dos desequilíbrios.
Relação com as Comunidades: a visão deve ir além da Companhia
valorizando a sociedade local do ponto de vista da integração geração de
empregos e integração social.
Relação com o Consumidor: os consumidores representam a base da
geração de valor e devem ser monitorados por processos transparentes de
relacionamento.
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7. Sobre o Dever Fiduciário
Reportar questões ESG e de risco reputacional deve ser uma Obrigação
Fiduciária devido à responsabilidade das empresas, dos proprietários e
gestores de ativos para com os acionistas e investidores, participantes de
planos de previdência e participantes do FGTS, etc.
As Associações representativas dos investidores e analistas devem ter
um papel mais proativo sobre essa questão.
Quando problemas críticos acontecem, os Reguladores questionam as
empresas e investidores institucionais, não pela interrupção na capacidade
de geração de caixa, mas pelas providências que deveriam ter sido
tomadas para evitar sua ocorrência.
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8. A Cadeia de Investimentos
A relação Empresas-Profissionais de Investimentos-Investidores deve
evoluir para uma arquitetura de informações orientadas para processos de
avaliação e decisão de investimentos que levem em consideração o
conceito de seis capitais do Relato Integrado e Integração ESG.
O conceito de Integrated Thinking precisa ser mais difundido entre
analistas e investidores nacionais. Ainda há desconhecimento.
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9. Fonte das Informações
2ª Conferência EFFAS-Apimec “Taking ESG Into
Account” (06/10/2015)
Encontro com Investidores - GT3 Empresas Pioneiras e
GT4 Investidores (19/08/2015).
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