O documento discute princípios e práticas da agroecologia, incluindo a importância de se produzir alimentos de forma sustentável e lucrativa preservando os recursos naturais. Aborda técnicas como plantio direto, rotação de culturas, adubação orgânica e uso do silício para aumentar a produtividade de forma equilibrada com o meio ambiente.
Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
1. Agroecologia por uma agricultura sustentável e lucrativa
O fortalecimento da agroecologia vem da necessidade de consumo de alimentos
mais saudáveis que a sociedade moderna exige e por consequência da preservação
da natureza.
Na década de oitenta, a base alimentar dos povos do ocidente, se caracterizava
principalmente pelo consumo de carnes vermelhas e cereais, produzidos num
modelo tecnológico convencional, com o uso de agroquímicos, sem preservação
dos recursos naturais não renováveis.
A partir da década de noventa, diversas pesquisas desenvolvidas nos 5
continentes, demonstram uma clara mudança de base da alimentação da
humanidade.
Em função de um maior nível de informação da sociedade, a partir dos meios de
comunicação de massa, aumenta o consumo de carnes brancas, frutas, verduras e
legumes.
Além disso, aparece um componente importante, que passa a ser uma exigência
do consumidor. Esse componente é o político ideológico.
Os consumidores passam a ficar muito mais exigentes, por isso a demanda por
um alimento de qualidade é crescente, por isso devemos incorporar técnicas mais
sustentáveis de produção.
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PRINCÍPIOS E PRATICAS DE CONTROLE ECOLÓGICO DE PRAGAS E DOENÇAS:
No controle ecológico de pragas e doenças não se combate o parasita, se trabalha
no sentido de diminuir seu número e no fortalecimento da planta. Portanto
observamos as culturas, seus problemas nutricionais e sua adaptação as condições
do local.
Principalmente se trabalha no sentido de melhorar as condições do solo, princípio
básico de qualquer sistema equilibrado. As plantas costumam ficar suscetíveis ao
ataque de pragas e doenças quando, entre outras coisas, não estão nutridas de
forma equilibrada.
3. O controle de insetos, fungos, ácaros, bactérias e viroses devem ser feitas medidas
preventivas como:
– Plantio em épocas corretas e com variedades adaptadas a região: (usar
calendário lunar).
- Quando for comprar as sementes, deve-se perguntar de qual época que aquela
variedade de planta deve ser cultivada, pois há algumas variedades que são
plantadas no verão, outras no inverno;
- A primavera é a pior época para se plantar hortaliças.
- Algumas culturas são mais fáceis de serem cultivadas numa horta doméstica
como alface, rúcula, rabanete, abóbora, repolho, brócolis, almeirão, chicória,
beterraba.
- O tomate é comum na alimentação, porém ele é mais complicado de se cultivar
numa horta doméstica; o tomate cereja é mais simples de se cultivar e mais fácil de
uma criança comer ao invés dos tomates tradicionais.
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Plantio Direto
4. O Plantio Direto é uma técnica que surgiu no Paraná, que possui o objetivo de
proteger o solo dos efeitos da erosão que ocorre quando o solo está descoberto e
quando ocorrem as chuvas, mas esta enganado quem pensa que é somente deixar
a palhada das culturas sobre o solo e o problema está resolvido.
É necessário muito mais do que isso, para começar é preciso fazer uma
subsolagem para que o solo fique descompactado, é necessário nivelar o solo com
uma grade por exemplo, fazer adubação e correção de acordo com a análise de
solo.
Seria recomendável começar com a semeadura de gramíneas que produzem
grande quantidade de matéria seca e leguminosas que fixem nitrogênio para que o
solo fique bem estruturado, para que ocorra a aeração e infiltração de agua no
solo.
Depois disso se realiza uma dessecação, para se fazer a semeadura de espécies
com interesse econômico, é de vital importância fazer a rotação de culturas, pois a
monocultura é prejudicial para o solo e para o meio ambiente.
Mantendo-se o solo coberto e quando necessário em locais com um maior declive
faça o uso de curvas de nível para diminuir a erosão, assim você estará garantindo
um solo fértil e produtivo por muitas gerações.
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O uso de quebra ventos ou as chamadas faixas protetoras.
O vento quando passa pela planta retira umidade e nutrientes, enfraquecendo-a.
sabe-se que em condições climáticas normais o quebra vento duplica a
produtividade, já em condições anormais (secas, ventos frios) o mesmo
quintuplica, ou seja, produz 5 vezes mais.
O uso de capim elefante, cana-de açúcar e leucena é interessante, pois servirão
para fornecer foragem aos animais sendo uma boa alternativa para os produtores
de leite pois se plantarem capim elefante poderão fornecê-lo aos animais como
alimento, ou adubação verde.
Também atraem pássaros e dificultam a entrada de fungos e bactérias que são
carregadas pelo vento. As faixas deveram deixar passar 30% do vento.
Reflorestamento da área para regular a temperatura e umidade do ar, o que ajuda
a controlar a quantidade de chuva. Além disso servem para melhorar o equilíbrio
entre praga e predador, já que a vegetação serve de abrigo para ambas se
desenvolverem;
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5. O poder do silício para aumentar a produtividade da sua lavoura
O silício está presente na agricultura brasileira proporcionando o controle de
pragas, o aumento da produtividade, e a melhora da qualidade de produtos
agrícolas.
Estudos recentes mostram os benefícios da aplicação de silício nas culturas, na
forma de adubação, incorporando o elemento ao solo.
O silício promove o fortalecimento da parede celular das folhas e dos caules ao
deixar as plantas mais eretas e aumentar a área de exposição ao sol.
O silício tem um papel importante nas relações planta-ambiente, porque pode dar
à cultura melhores condições para suportar adversidades climáticas, do solo e
biológicas, tendo como resultado final um aumento na produção com melhor
qualidade do produto.
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A disponibilidade da água no solo é um dos fatores ambientais que mais afetam o
desenvolvimento das culturas. A presença de maior quantidade de silício
6. disponível no solo traz grandes benefícios às culturas em relação ao déficit
hídrico.
A fertilização com silício também aumenta a resistência a várias doenças fúngicas
e outras pragas. A maior absorção desse mineral proporciona uma proteção
mecânica da epiderme da planta capaz de reduzir a infecção de fito patógenos e
aumentar a resistência à seca.
O Silício tem 94,6% de SiO2 extraído de rocha marinha que recebe um tratamento
térmico que retira impurezas e concentra e ativa o silício deixando-o mais reativo
para as plantas.
Mesmo não sendo solúvel, a planta absorve o silício formando uma camada de
óxido de silício entre a epiderme e a cutícula, enrijece a parede celular e torna-se
mais resistente ao ataque de doenças e pragas.
Dosagens
100 a 200 g/hectare pulverizado em folhas junto com outros produtos
fitossanitários. O silício não altera o pH da calda e não altera a ação dos produtos.
Hortaliças, folhosas e de fruta de 100 a 200 g/hectare até completar 1 a 2
kg/hectare, ou seja, coloca-se o silício em 10 aplicações de 100 a 200 g/hectare,
todas feitas ao longo da cultura.
Frutas, café e grandes culturas, o mesmo que hortaliças sendo 200 g/hectare até
2kg/hectare.
Pó de basalto: Por que usar o pó de basalto na agricultura?
- Por ser pouco solúvel, diminui os riscos de perdas por lixiviação;
- Presença de macro e micronutrientes essenciais e em equilíbrio;
- Corrige gradativamente o pH (acidez) do solo;
- Em conjunto com a matéria orgânica, incentiva a vida do solo;
- Proporciona um equilíbrio de macro e micronutrientes nas plantas, fortificando-
as e diminuindo assim a necessidade de defensivos agrícolas;
- Diminui a necessidade de uso excessivo de fertilizantes químicos, minimizando
assim os riscos ao meio ambiente (contaminação de lençóis freáticos e rios);
- Proporciona ganho econômico a longo prazo.
Consorciação de culturas
O uso da consorciação de culturas é benéfico, pois as culturas amigas, auxiliam as
culturas a produzirem melhor já as inimigas atrapalham, é uma técnica mais
utilizada para o cultivo de hortaliças.
consorciação de culturas (clique aqui para baixar a tabela)
Uso de adubação Verde e cobertura morta no solo:
7. BENEFÍCIOS:
1. Aumenta a capacidade de armazenamento de água no solo.
2. Controla nematoides fito parasitos com espécies não
hospedeiras/antagônicas.
3. Descompacta, estrutura e areja o solo.
4. Diminui a amplitude de variação térmica diuturna do solo.
5. Fornece nitrogênio fixado diretamente da atmosfera.
6. Intensifica a atividade biológica do solo.
7. Melhora o aproveitamento e eficiência dos adubos e corretivos.
8. Produz fito massa para cobertura morta.
9. Protege as mudas-plantas contra o vento e radiação solar.
10. Protege o solo contra os agentes da erosão e radiação solar.
11. Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espaço de
tempo.
12. Recicla os nutrientes lixiviados em profundidade.
8. 13. Recupera os solos degradados.
14. Reduz a infestação de ervas daninhas, incidência de pragas e patógenos nas
culturas.
15. Supre o solo com material orgânico.
16. Desintoxica o solo com a mitigação de metais pesados, resíduos de
defensivos e excesso de nutrientes, fito remediação.
17. É matéria prima para compostagem.
18. Contribui para o sequestro de carbono.
Reduz os teores de alumínio trocável e libera fósforo fixado.
RESULTADOS:
Ganho: Aumenta a produtividade e melhora a qualidade do produto da atividade
agropecuária.
Economia: Reduz os custos do consumo de adubo nitrogenado, do controle de
ervas daninhas e de nematoides.
Sustentabilidade: Recupera e mantém a estabilidade e a durabilidade da
capacidade produtiva do solo.
Fazer uso de adubação orgânica:
9. Benefícios:
redução do processo erosivo; maior disponibilidade de nutrientes às plantas;
maior retenção de água; menor diferença de temperatura do solo durante o dia e a
noite; estimulação da atividade biológica; aumento da taxa de infiltração; maior
agregação de partículas do solo.
Uso de rotação de culturas:
As vantagens da rotação de culturas são inúmeras. Além de proporcionar a
produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, se adotada e
conduzida de modo adequado e por um período suficientemente longo, essa
prática melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo; auxilia no
controle de plantas daninhas, doenças e pragas;
repõe matéria orgânica e protege o solo da ação dos agentes climáticos e ajuda a
viabilização do Sistema de Semeadura Direta e dos seus efeitos benéficos sobre a
produção agropecuária e sobre o ambiente como um todo.
Teoria da trofobiose: Nutrição equilibrada de plantas:
10. Em um ambiente equilibrado, como por exemplo, numa floresta, as plantas
convivem com as pragas e as doenças de forma harmoniosa, onde ninguém
prejudica ninguém, a tal ponto de causar grandes danos a produção de folhas e
frutos.
Em outras palavras existe a população de plantas em equilíbrio com as pragas e
doenças. Portanto as mesmas não aumentam a sua população, porque no
momento em que isso ocorrer as plantas reagem, porque o ambiente em que estão
lhes fornece condições para isso.
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11. As principais condições para que isso ocorra são: as plantas estão bem adaptadas
ao local onde estão vivendo, existe quantidade e qualidade suficiente de
nutrientes, o solo está com abundância de vida, apresentando boas condições de
umidade, há incidência de luz solar no sistema e a presença de predadores e
controladores biológicos de pragas e doenças.
As plantas que se desenvolvem em ambientes equilibrados, conseguem através de
seus processos de produção metabolismo internos e fotossíntese, fabricar
substancias complexas como proteínas, vitaminas, gorduras etc.
Quando destruímos um ecossistema como esse, para plantarmos, por exemplo, o
milho o feijão, destruímos também esse equilíbrio que ali existia. Por outro lado,
as plantas que se desenvolvem em um ambiente muito desequilibrado, não
conseguem fabricar substancias complexas, como as proteínas, fazendo apenas
aminoácidos.
Uma proteína é formada por vários aminoácidos que se ligam entre si.
Resumidamente a planta não consegue formar proteínas. Os insetos que são
pragas e as doenças causadas por fungos e bactérias e vírus, no geral possuem um
organismo muito simples, com um aparelho digestivo com baixa capacidade de
digestão.
Por isso quase que em sua totalidade, as pragas e as doenças só conseguem digerir
aminoácidos que são substancias muito simples que as plantas fabricam bastante
aminoácidos e são um prato cheio para as pragas e doenças.
Por outro lado as plantas que estão bem nutridas que se desenvolvem em
ambientes mais equilibrados, e que estão bem nutridas, fabricam os aminoácidos,
mas rapidamente se ligam, transformando os em proteínas, que são substancias
mais complexas.
Essas plantas não são atacadas por pragas e doenças, porque as pragas e doenças
não encontram alimentos que possam digerir.
Receitas Agroecológicas:
12. No controle de pragas é utilizado inseticidas naturais, somente quando necessário
claro, pois usamos muito a prevenção de pragas e doenças. A seguir vamos
conhecer algumas receitas que você pode fazer em sua casa e em sua propriedade.
Inseticidas de sabão.
Função: controle de cochonilhas, pulgões e outros insetos.
Ingredientes: 50 gr. De sabão neutro
5 litros de água.
Derreter o sabão na água quente, pulverizar esta mistura morna sobre as
verduras.
Soro de leite: controlar doenças e pragas em folhas.
1 litro de soro de leite ou leite
1 litro de água. Mistura-se bem o leite com a água, pulveriza-se sobre as plantas
uma vez por semana.
Inseticida de samambaia: é uma planta típica de solos ácido, facilmente
encontrada em potreiros e áreas de pousio. Para controlar pulgões e lagartas em
hortas e lavouras.
500 gr. De folhas frescas de samambaia
Armadilha de água e sabão para inseto:
Através do uso da cor amarelada imitante de flores prediletas dos insetos, atrair
vaquinhas para que caiam na solução de água e sabão.
Cortar latões pela parte mais comprida, pintar seu interior de amarelo, colocar em
cerca de um quarto do tamanho a solução de água e sabão, fixar com arame sobre
o latão algo que seja atrativo ao inseto. Espalhar as armadilhas pela horta.
Isca para mosca das frutas (uso nas frutíferas)
Função atrair as moscas e evitar que coloquem os ovos e assim diminuir o nível de
infestação de brocas em frutas.
Ingredientes: 2,5 ml de vinagre (1 colherinha)
700 gramas de açúcar mascavo, mel, geleia ou suco. 10 litros de água.
Modo de preparar: misturar estes ingredientes. Pegar um recipiente de um litro
fazer 4 furos de 2 centímetros na parte mais alta encher os frascos com a mistura.
Modo de usar: pendurar os frascos em arvores a cerca de 1 metro e meio de altura,
sempre do lado que o sol nasce. Distribuir os frascos pelo pomar em torno de 2 por
frutífera. Trocar a mistura 2 vezes por semana.
Obs. Não é necessário fazer preparado novo para cada troca, ele pode ser
armazenado desde que destampado. A fermentação torna o preparo mais atraente
13. para as moscas. Outra forma de preparar iscas, é pegar sabugos, molha-los nesta
mistura e não os colocar em garrafas especialmente preparadas.
Pasta Bordalesa: (para frutíferas) controlar barba, liquens, algas, musgos e fungos
que se formam nos troncos das arvores.
Ingredientes:
1 kg de sulfato de cobre. 2 kg de cal virgem. 10 kg de água limpa
Modo de preparar: como o sulfato de cobre se desmancha lentamente deve-se usar
água morna ou colocá-la na água no dia anterior. A cal virgem é colocada num
balde com um pouco de água para hidratá-la.
Depois misturar a cal 5 litros de água (o que ficara um leite de cal) após derrama
se o sulfato sobre a cal, nunca ao contrário. Mexer algumas vezes, completando o
volume de água até 10 litros.
Modo de usar: passar a pasta com um pincel em troncos de frutíferas de
preferência após ter sido feita uma limpeza com escovação. Após a poda, passar a
pasta sobre o corte para proteger o ferimento.
Inseticida de água de cinza:
A cinza originada da queima da madeira ou lenha contem potássio e outros
minerais, que além de fertilizante serve como repelente de pragas.
Juntar 2 kg de cinza e misturar a 10 litros de Água. Deixar descansar por 1 dia.
Modo de usar: depois de pronto coar e pulverizar ou regar sobre a planta.
Calda bordalesa: para controlar as doenças.
É uma suspensão coloidal, de cor azul celeste, obtida pela mistura de uma solução
de sulfato de cobre com uma suspensão de cal virgem ou hidratada, 200 gramas de
sulfato de cobre. 200 gramas de cal virgem. 20 litros de água limpa. O uso
rotineiro da calda borda lesa deve obedecer a certos requisitos, a seguir
relacionados:
1. sulfato de cobre deve possuir, no mínimo, 98% de pureza e a cal não deve conter
menos que 95% de CaO;
2. a calda deve ser empregada logo após o seu preparo ou no máximo dentro de 24
horas; quando estocada pronta, perde eficácia com rapidez;
3. aplicar a calda somente com tempo claro e seco;
4. os recipientes de plástico, madeira ou alvenaria são os mais indicados, porque
não são atacados pelo cobre e pela cal;
5. utilizar equipamento de proteção individual quando da realização das
pulverizações;
6. não descartar excedentes em nascentes, cursos d'água, açudes ou poços;
14. 7. obedecer a intervalos de 15 a 25 dias entre aplicações de calda sulfocálcica e de
calda bordalesa.
Devendo ser aplicadas: pulverizando quando as plantas estão no período
vegetativo.
Biofertilizante liquido: 40 kg de esterco bovino fresco. 3 a 4 litros de leite.10 a 15
litros de caldo de cana ou melaço ou alguma substancia doce. 4 kg de pó de
basalto. 20 kg de cinzas da propriedade. 30 kg de estercos de outros animais
(suínos, aves) Plantas encontradas na propriedade. 15 kg de húmus de minhoca
Coloca-se tudo em um tambor de 200 litros e completa o resto com a água, mexe-
se uma vez ao dia e deixa-se fermentar por cerca de 30 a 40 dias, depois deste
tempo já estará pronto para uso podendo se utilizar para irrigar as plantas ou as
suas covas, dilui-se cerca de 400 a 500 ml de bio fertilizante em 20 litros de água.
Fertilizante de urina de vaca:
usa-se 1 litro de urina de vaca para 100 litros de água, coleta-se urina dos animais
de preferência em lactação, deixa-se a urina 3 dias em recipientes fechados para
que a uréia se transforme em amônia, pulverizando-se sobre a planta é um
excelente fertilizante mais não se pode exagerar na dosagem.
Infusão de losna:
Indicações: lagartas, lesmas, percevejo e pulgões
300 gramas de folhas verdes de losna
1 litro de água fervendo.
Picar bem fino, por num recipiente limpo, derramar sobre a losna um litro de
água fervente, deixar em infusão por 10 minutos, coar.
Modo de usar: pulverização, 1 litro da infusão em 5 litros de água.
Inseticida de água de fumo: usado no controle de varias pragas.
Modo de preparar: picar um pedaço de fumo em corda , colocar em 10 ml de álcool
e litro de água, deixar curtir por um dia para ocorrer a extração da nicotina.
Quando estiver pronta, colocar 10 litros de água, pulverizar sobre a planta se
necessário coar a solução. ( não usar no tomateiro)
Macerado de cravo de defunto:
Indicações: pulgões, ácaros e algumas lagartas.
1 kg de folhas e talos verdes, com ou sem flores de cravo de defunto
15. 10 litros de água.
Picar bem fino as plantas, por num recipiente limpo, acrescentar os 10 litros de
água, deixar macerar por 2 dias, coar. Outra forma de preparar é fervendo
durante meia hora em vasilha com tampa, deixar esfriar, tampado, coar.
Pulverizar sem diluir.
Inseticida de cebola e alho: controla vários insetos e também atua como fungicida.
Ingredientes: 3 cebolas. 5 dentes de alho, 10 litros de água.
Modo de usar: moer ou triturar a cebola e o alho, misturar bem a 5 litros de água,
espremer bem para sair todo o suco, coar e misturar ao restante da água, coar e
pulverizar nas plantas.
Biofertilizante para couve flor e repolho, brócolis:
As plantas da família das crucíferas, normalmente apresentam deficiência de Boro
e Molibdênio. Estas plantas tem dificuldade de absorção destes nutrientes, que
provoca facilidade, o aparecimento de doenças e a infestação de pragas. O
fornecimento desses nutrientes, através das folhas, pode ser feito com este
biofertilizante:
Ingredientes: 30 kg de esterco de gado. 70 litros de água pura. 5 litros de caldo de
cana ou melaço. 200 gramas de molibdato de sódio.
Modo de usar: Num tambor de 200 litros misturar todos os ingredientes e deixar
fermentar durante 30 dias.
Usar a concentração de 2,5% ou seja, meio litro de biofertilizante para cada 20
litros de água, pulverizar e pulverizar na planta.
Para aumentar a resistência das plantas: chás de cavalinha e de camomila.
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