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U N IVER SID A D E D O ESTA D O D A B A H IA – U N EB
Autorização Decreto nº 92.937/86. DOU 18/07/1986. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – DCHT – CAMPUS XXII
COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
DISCENTES: ALTIERES ANDRADE; CLÍCIA MARA; ELINE DIAS; EMICLEITON DUARTE; EZEQUIAS RODRIGUES; LEIDIANE
OLIVEIRA; RAVÍ MELO.
DOCENTE: KILMA MANSO ROCHA
EUCLIDES DA CUNHA – DEZEMBRO DE 2018
TROFOBIOSE
• INTRODUÇÃO
TROFOBIOSE
QUER DIZER ALIMENTO
QUER DIZER
EXISTÊNCIA DE VIDA
• TROFOBIOSE  todo e qualquer ser vivo só sobrevive se houver
alimento adequado disponível para ele.
• Uma planta nutricionalmente equilibrada (sadia) está menos suscetível à
pragas e doenças do que uma planta desequilibrada nutricionalmente.
• “As ditas pragas e doenças, morrem de fome numa planta
equilibrada”.
Plantas nutridas equilibradamente
resistem mais a pragas e patógenos:
repolho (B) e couve-folha (C).
Infográfico da trofobiose, nutrientes em
excesso e nutrientes em equilíbrio (A).
ADUBO
ORGÂNICO
ADUBO
QUÍMICO
O excesso de
nutrientes na
seiva pode
atrair insetos,
ácaros,
nematóides,
fungos ou
bactérias.
Como a planta
está em
equilíbrio não
há excesso de
nutrientes,
portanto não
sobra alimento
para pragas e
estas não irão
atacar.
TROFOBIOSE
https://biowit.files.wordpress.com/2010/11/agroecologia-incaper.pdf
• INTRODUÇÃO
• TROFOBIOSE  foi elaborada pelo pesquisador (biólogo) francês
Francis Chaboussou, em 1969, que estudou as relações tróficas entre
plantas e seus parasitas (pragas e patógenos).
• A planta, ou parte dela, só será atacada por um inseto, ácaro, nematoide
ou microrganismo (fungos e bactérias), quando tiver na sua seiva o
alimento de que eles precisam, principalmente aminoácidos.
http://oextensionista.blogspot.com/2017/08/principio-universal-da-trofobiose.html
http://oextensionista.blogspot.com/2017/08/principio-universal-da-trofobiose.html
https://agronegocioeeconomia.wordpress.com/2016/03/13/teoria-da-trofobiose/
• INTRODUÇÃO
• Este alimento é constituído, principalmente, por AMINOÁCIDOS, que
são substâncias simples e se desmancham facilmente (solúveis);
• O tratamento inadequado de uma planta, especialmente com
substâncias de alta solubilidade, conduz a uma elevação excessiva de
aminoácidos livres.
• Portanto um vegetal bem alimentado e manejado considerando todas as
suas necessidades e equilíbrios, dificilmente será atacado por "pragas e
"doenças". As ditas pragas e doenças, morrem de fome numa planta
equilibrada.
EQUILÍBRIO
TERMINOLOGIA TROCADA
Pragas e doenças  Indicadores de mau manejo!
Insetos, ácaros, nematóides, fungos, bactérias e vírus são
a consequência e não a causa do problema...
• EQUILÍBRIO ECOLÓGICO
• Equilíbrio ecológico é o estado ou condição de um ambiente natural ou
manejado pelo homem em que ocorrem relações harmoniosas entre os
organismos vivos e entre estes e o meio ambiente, ao longo do tempo.
Disponível em: normatecambiental.org
• É uma condição fundamental
para a sustentabilidade nos
sistemas orgânicos de produção
no tempo e no espaço.
• EQUILÍBRIO BIOLÓGICO
• Na agricultura se chama de equilíbrio biológico o controle que é feito por
predadores e parasitas, no controle do crescimento da população de
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• Podemos citar, como exemplos, os casos de:
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Esse equilíbrio é importante para manter, em um nível que não cause
dano econômico, as populações de “pragas” e “doenças” nas
lavouras.
http://www.semeareplantar.com/como-atrair-joaninhas-e-outros-insectos-para-combater-pragas-na-sua-horta/
https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/496/baculovirus-para-a-soja-
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• EQUILÍBRIO BIOLÓGICO
• Não é somente a morte dos inimigos naturais que causam o
aumento de pragas e doenças nas lavouras.
1. A resistência ou sensibilidade da planta ao ataque de insetos e
microrganismos está ligada ao uso ou não de agrotóxicos e adubos e
aos tratos culturais;
2. As pragas e doenças só atacam as plantas que foram maltratadas de
alguma forma;
3. Essas plantas maltratadas têm, na sua seiva, os produtos livres
(principalmente aminoácidos) que os insetos e doenças precisam para
se alimentar e viver.
http://carolsliima94.wixsite.com/monitoriadefito/single-post/2016/03/24/A-Teoria-da-Trofobiose-de-Francis-Chaboussou
• EFEITO DOS AGROTÓXICOS SOBRE AS PLANTAS
• Entrada nas plantas;
• Diminuem a respiração, transpiração e fotossíntese;
• Selecionam organismos resistentes;
• Ação indireta sobre micro e macro fauna do solo;
• Acumulo de aminoácidos livres e açúcares redutores
• EFEITO DOS ADUBOS CONCENTRADOS SOBRE AS PLANTAS
• Absorção descontrolada;
• Desequilíbrio nutricional;
• Mudança nos padrões químicos e físicos do solo;
• Ação indireta sobre microrganismos do solo;
• Acumulo de aminoácidos livres e açúcares redutores
• PROTEOSSÍNTESE
• A proteossíntese é um processo fisiológico pelo qual os aminoácidos
livres são reunidos em cadeias polipeptídicas (proteínas) nas plantas,
estando relacionada com a ausência dos elementos nutritivos e
necessários ao crescimento do parasita.
• A inibição da proteossíntese pode ser consequência do uso de
agrotóxicos ou de desequilíbrio nutricional da planta.
• Os adubos orgânicos, quando utilizados de forma adequada, fornecem
todos os macro e micronutrientes que as plantas precisam e em doses
proporcionais, sem excessos nem carências.
• Estimulando a proteossíntese, o húmus protege as plantas de pragas e
doenças.
https://ecitydoc.com/download/trofobiose_pdf
• PROTEÓLISE
• É a quebra da molécula de proteína (decomposição);
• A planta fica com aminoácidos livres em sua seiva.
• COMO ESTIMULAR A RESISTÊNCIA EM PLANTAS?
• Estimulando a proteossíntese.
• COMO ESTIMULAR PROTEOSSÍNTESE?
• Cultivo de espécie e variedades adaptadas ao local;
• Cultivo em solos saudáveis (alta atividade biológica) com bom teor de
matéria orgânica;
NUTRIÇÃO EQUILIBRADA
• O QUE ESTIMULA A PROTEÓLISE?
• Plantio fora de época (condições climáticas desfavoráveis);
• Adubação nitrogenada (adubos de alta solubilidade);
• Uso de agrotóxicos;
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• FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE PLANTAS
• Espécie ou variedade da planta;
1. Adaptação genética;
• A idade da parte da planta;
2. Plantas na fase de floração, assim como folhas muito jovens ou muitos
velhas são mais atacadas por insetos;
• Solos;
3. Fertilidade;
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4. Falta de sol provoca uma diminuição da atividade fotossintética,
provocando o aumento de insetos e doenças;
• FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE PLANTAS
• Umidade;
5. Falta ou excesso de umidade provocam o aumento da população de
insetos e doenças;
• Tratos culturais;
6. Capinas, lavrações e gradagens;
• Adubos químicos (sais solúveis concentrados);
7. Produtos, como uréia, cloreto de potássio, superfosfatos e NPK
provocam a alteração do metabolismo das plantas;
• Agrotóxicos;
8. A aplicação de agrotóxicos afeta a resistência das plantas;
• FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE PLANTAS
• Adubos orgânicos;
9. Aumentam a proteossíntese nas plantas;
• Adubos minerais de baixa solubilidade;
10. Tornam-se gradativamente disponíveis para a absorção pelas raízes,
aumentando a proteossíntese;
• Defensivos naturais;
11. Exercem uma ação benéfica sobre o metabolismo da planta;
• PROTEÇÃO DE PLANTAS PELO AUMENTO DA PROTESSÍNTESE
• Aminoácidos livres;
• Formação de toxinas;
• Necessidades tróficas do patógeno;
• Vigor;
• Dificuldade no aproveitamento de nutrientes;
• MATÉRIA ORGÂNICA E A RESISTÊNCIA DAS PLANTAS
• Água no solo;
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• Maior equilíbrio na disponibilidade de nutrientes para plantas;
• Melhoria das características físicas e químicas do solo;
• IMPORTÂNCIA NA AGRICULTURA
• Na agricultura orgânica, os processos empregados no controle das
pragas e doenças baseiam-se no equilíbrio nutricional da planta
(trofobiose), pelo melhor equilíbrio energético e metabólico do vegetal
(Pinheiro & Barreto, 1996).
• O emprego de produtos que contenham microrganismos e seus
metabólitos vem sendo amplamente difundido.
• Além de funcionarem como indutores de resistência, atuam como
promotores de crescimento (equilíbrio nutricional) .
• Como protetores da planta, a exemplo dos entomopatógenos e
fermentados microbianos (biofertilizantes líquidos), atuando como
repelente ou fagodeterrente.
• Exige a verdadeira nutrição das plantas, através de técnicas como o
cultivo protegido, a adubação orgânica e a presença de microrganismos
no solo.
• MÉTODOS DE AGRICULTURA REGENERATIVA OU ECOLÓGICA
• A agroecologia proporciona as bases científicas para apoiar processos
de transição para agriculturas “sustentáveis ”ou de “base ecológica” em
suas diversas manifestações ou denominações (Biológica, Orgânica,
Regenerativa, Ecológica, Biodinâmica);
• A agricultura ecológica ou regenerativa vem como uma alternativa nessa
transição e para praticá-la deve ser realizado um conjunto de praticas de
manejo eficiente e correto.
• Adubação verde;
• Adubação mineral;
• Adubação orgânica...
• CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A teoria da Trofobiose representa um das estruturas básicas para o
cultivo orgânico e a promoção da sustentabilidade, o equilíbrio e
preservação dos ecossistemas depende invariavelmente da sanidade
dos mesmos.
• Produzir alimentos orgânicos de qualidade requer as melhores
condições fisiológicas das plantas e animais, pois, é improvável a
produção de alimentos de alta qualidade se suas fontes estiverem em
desequilíbrio.
• Estudar e promover o equilíbrio nutricional das culturas e
agroecossistemas pode ser mais eficaz, produtivo e econômico do que
desenvolver novos agrotóxicos para as mesmas culturas.
• REFERÊNCIAS
• CHABOUSSOU, F. Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos: a
teoria da trofobiose. Tradução de GUAZELLI, M. J. Porto Alegre:
L&PM, 1987. 256p.
• ZAMBOLIM, L., VENTURA, J.A. Resistência a doenças induzidas
pela nutrição das plantas. Informações Agronômicas (POTAFOS),
v.75, encarte técnico, 1996.
• VILANOVA, Clélio; SILVA JUNIOR, Carlos Dias da. Avaliação da
trofobiose quanto às respostas ecofisiológicas e bioquímicas de
couve e pimentão, sob cultivos orgânico e convencional. 2010.
Disponível em:
<http://orgprints.org/25046/1/Vilanova_Avalia%C3%A7%C3%A3o.pdf>.
Acesso em: 09 dez. 2018.

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A teoria da Trofobiose e o equilíbrio nutricional das plantas

  • 1. U N IVER SID A D E D O ESTA D O D A B A H IA – U N EB Autorização Decreto nº 92.937/86. DOU 18/07/1986. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – DCHT – CAMPUS XXII COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DISCENTES: ALTIERES ANDRADE; CLÍCIA MARA; ELINE DIAS; EMICLEITON DUARTE; EZEQUIAS RODRIGUES; LEIDIANE OLIVEIRA; RAVÍ MELO. DOCENTE: KILMA MANSO ROCHA EUCLIDES DA CUNHA – DEZEMBRO DE 2018 TROFOBIOSE
  • 2. • INTRODUÇÃO TROFOBIOSE QUER DIZER ALIMENTO QUER DIZER EXISTÊNCIA DE VIDA • TROFOBIOSE  todo e qualquer ser vivo só sobrevive se houver alimento adequado disponível para ele. • Uma planta nutricionalmente equilibrada (sadia) está menos suscetível à pragas e doenças do que uma planta desequilibrada nutricionalmente. • “As ditas pragas e doenças, morrem de fome numa planta equilibrada”.
  • 3. Plantas nutridas equilibradamente resistem mais a pragas e patógenos: repolho (B) e couve-folha (C). Infográfico da trofobiose, nutrientes em excesso e nutrientes em equilíbrio (A). ADUBO ORGÂNICO ADUBO QUÍMICO O excesso de nutrientes na seiva pode atrair insetos, ácaros, nematóides, fungos ou bactérias. Como a planta está em equilíbrio não há excesso de nutrientes, portanto não sobra alimento para pragas e estas não irão atacar. TROFOBIOSE https://biowit.files.wordpress.com/2010/11/agroecologia-incaper.pdf
  • 4. • INTRODUÇÃO • TROFOBIOSE  foi elaborada pelo pesquisador (biólogo) francês Francis Chaboussou, em 1969, que estudou as relações tróficas entre plantas e seus parasitas (pragas e patógenos). • A planta, ou parte dela, só será atacada por um inseto, ácaro, nematoide ou microrganismo (fungos e bactérias), quando tiver na sua seiva o alimento de que eles precisam, principalmente aminoácidos. http://oextensionista.blogspot.com/2017/08/principio-universal-da-trofobiose.html http://oextensionista.blogspot.com/2017/08/principio-universal-da-trofobiose.html
  • 6. • INTRODUÇÃO • Este alimento é constituído, principalmente, por AMINOÁCIDOS, que são substâncias simples e se desmancham facilmente (solúveis); • O tratamento inadequado de uma planta, especialmente com substâncias de alta solubilidade, conduz a uma elevação excessiva de aminoácidos livres. • Portanto um vegetal bem alimentado e manejado considerando todas as suas necessidades e equilíbrios, dificilmente será atacado por "pragas e "doenças". As ditas pragas e doenças, morrem de fome numa planta equilibrada. EQUILÍBRIO TERMINOLOGIA TROCADA Pragas e doenças  Indicadores de mau manejo! Insetos, ácaros, nematóides, fungos, bactérias e vírus são a consequência e não a causa do problema...
  • 7. • EQUILÍBRIO ECOLÓGICO • Equilíbrio ecológico é o estado ou condição de um ambiente natural ou manejado pelo homem em que ocorrem relações harmoniosas entre os organismos vivos e entre estes e o meio ambiente, ao longo do tempo. Disponível em: normatecambiental.org • É uma condição fundamental para a sustentabilidade nos sistemas orgânicos de produção no tempo e no espaço.
  • 8. • EQUILÍBRIO BIOLÓGICO • Na agricultura se chama de equilíbrio biológico o controle que é feito por predadores e parasitas, no controle do crescimento da população de insetos, ácaros, nematóides, fungos, bactérias e vírus; • Podemos citar, como exemplos, os casos de: 1. Pulgão (praga), controlado por Joaninha (predador); 2. Lagarta-da-soja (praga), controlada por Baculovirus (parasita); Esse equilíbrio é importante para manter, em um nível que não cause dano econômico, as populações de “pragas” e “doenças” nas lavouras. http://www.semeareplantar.com/como-atrair-joaninhas-e-outros-insectos-para-combater-pragas-na-sua-horta/ https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/496/baculovirus-para-a-soja- inseticida-biologico-para-o-controle-da-lagarta-da-soja-anticarsia-gemmatalis
  • 9. • EQUILÍBRIO BIOLÓGICO • Não é somente a morte dos inimigos naturais que causam o aumento de pragas e doenças nas lavouras. 1. A resistência ou sensibilidade da planta ao ataque de insetos e microrganismos está ligada ao uso ou não de agrotóxicos e adubos e aos tratos culturais; 2. As pragas e doenças só atacam as plantas que foram maltratadas de alguma forma; 3. Essas plantas maltratadas têm, na sua seiva, os produtos livres (principalmente aminoácidos) que os insetos e doenças precisam para se alimentar e viver.
  • 11. • EFEITO DOS AGROTÓXICOS SOBRE AS PLANTAS • Entrada nas plantas; • Diminuem a respiração, transpiração e fotossíntese; • Selecionam organismos resistentes; • Ação indireta sobre micro e macro fauna do solo; • Acumulo de aminoácidos livres e açúcares redutores • EFEITO DOS ADUBOS CONCENTRADOS SOBRE AS PLANTAS • Absorção descontrolada; • Desequilíbrio nutricional; • Mudança nos padrões químicos e físicos do solo; • Ação indireta sobre microrganismos do solo; • Acumulo de aminoácidos livres e açúcares redutores
  • 12. • PROTEOSSÍNTESE • A proteossíntese é um processo fisiológico pelo qual os aminoácidos livres são reunidos em cadeias polipeptídicas (proteínas) nas plantas, estando relacionada com a ausência dos elementos nutritivos e necessários ao crescimento do parasita. • A inibição da proteossíntese pode ser consequência do uso de agrotóxicos ou de desequilíbrio nutricional da planta. • Os adubos orgânicos, quando utilizados de forma adequada, fornecem todos os macro e micronutrientes que as plantas precisam e em doses proporcionais, sem excessos nem carências. • Estimulando a proteossíntese, o húmus protege as plantas de pragas e doenças.
  • 14. • PROTEÓLISE • É a quebra da molécula de proteína (decomposição); • A planta fica com aminoácidos livres em sua seiva. • COMO ESTIMULAR A RESISTÊNCIA EM PLANTAS? • Estimulando a proteossíntese. • COMO ESTIMULAR PROTEOSSÍNTESE? • Cultivo de espécie e variedades adaptadas ao local; • Cultivo em solos saudáveis (alta atividade biológica) com bom teor de matéria orgânica; NUTRIÇÃO EQUILIBRADA
  • 15. • O QUE ESTIMULA A PROTEÓLISE? • Plantio fora de época (condições climáticas desfavoráveis); • Adubação nitrogenada (adubos de alta solubilidade); • Uso de agrotóxicos; • Nutrição desequilibrada; • Solos pobres, compactados e desestruturados. • Ausência de micronutrientes • Estresse hídrico, excesso ou falta d’água
  • 16. • FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE PLANTAS • Espécie ou variedade da planta; 1. Adaptação genética; • A idade da parte da planta; 2. Plantas na fase de floração, assim como folhas muito jovens ou muitos velhas são mais atacadas por insetos; • Solos; 3. Fertilidade; • Luminosidade; 4. Falta de sol provoca uma diminuição da atividade fotossintética, provocando o aumento de insetos e doenças;
  • 17. • FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE PLANTAS • Umidade; 5. Falta ou excesso de umidade provocam o aumento da população de insetos e doenças; • Tratos culturais; 6. Capinas, lavrações e gradagens; • Adubos químicos (sais solúveis concentrados); 7. Produtos, como uréia, cloreto de potássio, superfosfatos e NPK provocam a alteração do metabolismo das plantas; • Agrotóxicos; 8. A aplicação de agrotóxicos afeta a resistência das plantas;
  • 18. • FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTÊNCIA DE PLANTAS • Adubos orgânicos; 9. Aumentam a proteossíntese nas plantas; • Adubos minerais de baixa solubilidade; 10. Tornam-se gradativamente disponíveis para a absorção pelas raízes, aumentando a proteossíntese; • Defensivos naturais; 11. Exercem uma ação benéfica sobre o metabolismo da planta;
  • 19. • PROTEÇÃO DE PLANTAS PELO AUMENTO DA PROTESSÍNTESE • Aminoácidos livres; • Formação de toxinas; • Necessidades tróficas do patógeno; • Vigor; • Dificuldade no aproveitamento de nutrientes; • MATÉRIA ORGÂNICA E A RESISTÊNCIA DAS PLANTAS • Água no solo; • Disponibilidade de nutrientes para micro e macro fauna do solo; • Maior equilíbrio na disponibilidade de nutrientes para plantas; • Melhoria das características físicas e químicas do solo;
  • 20. • IMPORTÂNCIA NA AGRICULTURA • Na agricultura orgânica, os processos empregados no controle das pragas e doenças baseiam-se no equilíbrio nutricional da planta (trofobiose), pelo melhor equilíbrio energético e metabólico do vegetal (Pinheiro & Barreto, 1996). • O emprego de produtos que contenham microrganismos e seus metabólitos vem sendo amplamente difundido. • Além de funcionarem como indutores de resistência, atuam como promotores de crescimento (equilíbrio nutricional) . • Como protetores da planta, a exemplo dos entomopatógenos e fermentados microbianos (biofertilizantes líquidos), atuando como repelente ou fagodeterrente. • Exige a verdadeira nutrição das plantas, através de técnicas como o cultivo protegido, a adubação orgânica e a presença de microrganismos no solo.
  • 21. • MÉTODOS DE AGRICULTURA REGENERATIVA OU ECOLÓGICA • A agroecologia proporciona as bases científicas para apoiar processos de transição para agriculturas “sustentáveis ”ou de “base ecológica” em suas diversas manifestações ou denominações (Biológica, Orgânica, Regenerativa, Ecológica, Biodinâmica); • A agricultura ecológica ou regenerativa vem como uma alternativa nessa transição e para praticá-la deve ser realizado um conjunto de praticas de manejo eficiente e correto. • Adubação verde; • Adubação mineral; • Adubação orgânica...
  • 22. • CONSIDERAÇÕES FINAIS • A teoria da Trofobiose representa um das estruturas básicas para o cultivo orgânico e a promoção da sustentabilidade, o equilíbrio e preservação dos ecossistemas depende invariavelmente da sanidade dos mesmos. • Produzir alimentos orgânicos de qualidade requer as melhores condições fisiológicas das plantas e animais, pois, é improvável a produção de alimentos de alta qualidade se suas fontes estiverem em desequilíbrio. • Estudar e promover o equilíbrio nutricional das culturas e agroecossistemas pode ser mais eficaz, produtivo e econômico do que desenvolver novos agrotóxicos para as mesmas culturas.
  • 23. • REFERÊNCIAS • CHABOUSSOU, F. Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos: a teoria da trofobiose. Tradução de GUAZELLI, M. J. Porto Alegre: L&PM, 1987. 256p. • ZAMBOLIM, L., VENTURA, J.A. Resistência a doenças induzidas pela nutrição das plantas. Informações Agronômicas (POTAFOS), v.75, encarte técnico, 1996. • VILANOVA, Clélio; SILVA JUNIOR, Carlos Dias da. Avaliação da trofobiose quanto às respostas ecofisiológicas e bioquímicas de couve e pimentão, sob cultivos orgânico e convencional. 2010. Disponível em: <http://orgprints.org/25046/1/Vilanova_Avalia%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 09 dez. 2018.