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Obstetrícia Fisiológica


     Ana Carolina Amaral
Estática fetal e relações útero-fetais
Relações útero-fetais


• É o estudo das
  relações do produto
  conceptual com a
  bacia e o útero.
• Permite o
  conhecimento da
  nomenclatura
  obstétrica.
Atitude ou hábito fetal


 • relação das diversas partes do feto entre si.


 • flexão ou extensão. Feto se aloja útero em
   atitude de flexão generalizada, cabeça flete-se,
   mento aproxima-se do esterno, MMII e coxas
   fletem-se sobre bacia e pernas sobre as coxas.
   MMSS, antebraços fletem-se sobre braços
   ficando aconchegados ao tórax.
Atitude ou hábito fetal

• forma ovóide 2 pólos:
  cefálico e pélvico
  (tronco e membros)
• lambda cóccix 25 cm
  → metade termo.
Atitude ou hábito fetal

• Pólo cefálico merece
  estudo minucioso, por
  ser o segmento
  menos redutível e
  desempenhar papel
  da maior importância
  no processo de
  adaptação ao trajeto
  pelviperineal.
Situação




• É a relação entre o
  maior eixo uterino com
  o maior eixo fetal.
Situação
• Longitudinal: maior
  eixo uterino e fetal
  coincidem (cefálica e
  pélvica) 99,5%
• Transversa: quando
  perpendicular
• Oblíqua: cruzado ou
  inclinada (fase
  transição p/
  longitudinal ou
  transversa).
Apresentação


• É a região do feto que
  ocupa a área do
  estreito superior e
  que nele se insinuará.
Apresentação
•   Cefálica (96,5 %)   •   Pélvica (3 a 4 %)




•     Córmica ou
    situação
    transversa (0,5%)
Apresentação cefálica

• fletida: quando pólo
  cefálico está fletido ao
  mento, próximo da
  face anterior do tórax
  (95,5 %).
Apresentação cefálica



• Defletida 1° grau ou
  apresentação
  bregmática
• Defletida 2° grau ou
  apresentação fronte
• Defletida 3° grau ou
  apresentação de face
Apresentação pélvica

• Quando pólo pélvico
  encontra-se no
  estreito superior.
• Pélvica completa ou
  pelvipodálica
• Pélvica incompleta
• Agripina ou modo de
  nádegas, joelho e pé.
Altura da apresentação

•    Gestação apresentação
     afastada estreito
     superior.
                                 Assinclitismo: quando um
•    Início TP:                     dos parietais desce 1º
       Alta e móvel:               (geralmente posterior).
         apresentação não
         toma contato com        a.Sinclitismo
         estreito superior
                                 b.Assinclitismo posterior
       Ajustada: se ocupa       c.Assinclitismo anterior
         área desse estreito.
       Fixa: palpar não
         consegue mobilizá-la.
       Insinuada:>
         circunferência
         apresentação passa
         estreito superior.
Altura da apresentação


• Insinuação ou
  encaixamento:
  passagem da maior
  circunferência
  apresentação através
   anel do estreito
  superior.
• Apresentação à
  altura das espinha
  ciáticas (plano “0”de
  DeLee).
Intercorrências obstétricas

• Procedência: quando uma parte fetal se antepõe
  à apresentação patologicamente, ocupando a
  vagina (bolsa íntegra).
• Procúbito: quando uma parte fetal se antepõe à
  apresentação patologicamente, ocupando a
  vagina e se exteriorizando a vulva (bolsa rota).
• Laterocidência: quando a pequena parte desce
  ao lado e junto da apresentação (membranas
  íntegras).
Más posições fetais
Posição

Conceito Alemão          Conceito Francês
• É a relação do dorso
  fetal com o lado
  materno.               • É a relação do ponto de
• Ex . posição             referência da
  esquerda ou 1            apresentação com o
  oblíquo (dorso fetal     lado D ou E materno.
  voltado p/ lado E
  materno)
• posição direita ou 2
  oblíquo (dorso fetal
  voltado p/ lado D
  materno)
Pontos referência maternos

• Pube – P
• Eminência ílio-
  pectínea D e E – A
• Extremidade do
  diâmetro transverso
  máximo – T
• Articulação sacro-
  ilíaca D e E – P
• Sacro - S
1. Pube
      2. Eminência ileopectínea
3. Extremidade do diâmetro transverso
       4. Sinostose sacroilíaca
              5. Sacro
Pontos referência fetal

Variam de acordo com a apresentação.
• Apresentação cefálica fletida: lambda – O
• Apresentação cefálica defletida 1°grau:
  extremidade anterior bregma – B
• Apresentação cefálica defletida 2° grau: glabela
  ou raiz nariz – N
• Apresentação cefálica defletida 3° grau: mento –
  M
Pontos referência fetal

Linhas de orientação:
    linha fetal que se põe em relação com o
     diâmetro materno de insinuação e
     possibilitará acompanhar movimentos da
     apresentação durante trabalho de parto.
Pontos referência fetal


•   Sutura sagital
    apresentação cefálica
    fletida.
•   Sutura sagital e metópica
    cefálica defletida 1º grau.
•   Sutura metópica na
    defletida 2º grau.
•   Linha facial (raiz nariz até
    mento) defletida 3º grau.
•   Sulco interglúteo
    apresentação pélvica.
•   Gradeado costal ou
    acrômio transversa
Conceituação

Variedade de
  posição
• É a relação entre
  o ponto de
  referência fetal
  com o ponto de
  referência
  materno.
• A variedade de
  posição define
  implicitamente
  atitude, situação,
  apresentação e
  posição.
Conceituação

Nomenclatura obstétrica


• designa com exatidão a situação, apresentação,
  posição e variedade de posição tendo-se perfeito
  conhecimento da estática-fetal. Emprega-se 2 ou 3
  letras:
• 1ª letra – apresentação
• 2ª letra – posição
• 3ª letra – referência da bacia
Nomenclatura obstétrica




•   a.OEA (occípito-esquerda-anterior)
•   b.ODA (occípito-direita-anterior)
•   c.ODP (occípito-direita-posterior)
Nomenclatura obstétrica




•   d.NDA (naso-direita-anterior)
•   e. pélvica completa –SDP (sacro-direita-posterior)
•   f. pélvica incompleta SDP (sacro-direita-posterior)
•   g. oblíqua
•   h. córmica AEP (acrômio-esquerda-posterior)
•   i. córmica ADA (acrômio-direita-anterior)
Pontos de referência, linhas orientação e símbolos apresentações
Exercícios

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Estatica fetal e relações útero fetais

  • 1. Obstetrícia Fisiológica Ana Carolina Amaral
  • 2. Estática fetal e relações útero-fetais
  • 3. Relações útero-fetais • É o estudo das relações do produto conceptual com a bacia e o útero. • Permite o conhecimento da nomenclatura obstétrica.
  • 4. Atitude ou hábito fetal • relação das diversas partes do feto entre si. • flexão ou extensão. Feto se aloja útero em atitude de flexão generalizada, cabeça flete-se, mento aproxima-se do esterno, MMII e coxas fletem-se sobre bacia e pernas sobre as coxas. MMSS, antebraços fletem-se sobre braços ficando aconchegados ao tórax.
  • 5. Atitude ou hábito fetal • forma ovóide 2 pólos: cefálico e pélvico (tronco e membros) • lambda cóccix 25 cm → metade termo.
  • 6. Atitude ou hábito fetal • Pólo cefálico merece estudo minucioso, por ser o segmento menos redutível e desempenhar papel da maior importância no processo de adaptação ao trajeto pelviperineal.
  • 7. Situação • É a relação entre o maior eixo uterino com o maior eixo fetal.
  • 8. Situação • Longitudinal: maior eixo uterino e fetal coincidem (cefálica e pélvica) 99,5% • Transversa: quando perpendicular • Oblíqua: cruzado ou inclinada (fase transição p/ longitudinal ou transversa).
  • 9. Apresentação • É a região do feto que ocupa a área do estreito superior e que nele se insinuará.
  • 10. Apresentação • Cefálica (96,5 %) • Pélvica (3 a 4 %) • Córmica ou situação transversa (0,5%)
  • 11. Apresentação cefálica • fletida: quando pólo cefálico está fletido ao mento, próximo da face anterior do tórax (95,5 %).
  • 12. Apresentação cefálica • Defletida 1° grau ou apresentação bregmática • Defletida 2° grau ou apresentação fronte • Defletida 3° grau ou apresentação de face
  • 13. Apresentação pélvica • Quando pólo pélvico encontra-se no estreito superior. • Pélvica completa ou pelvipodálica • Pélvica incompleta • Agripina ou modo de nádegas, joelho e pé.
  • 14. Altura da apresentação • Gestação apresentação afastada estreito superior. Assinclitismo: quando um • Início TP: dos parietais desce 1º  Alta e móvel: (geralmente posterior). apresentação não toma contato com a.Sinclitismo estreito superior b.Assinclitismo posterior  Ajustada: se ocupa c.Assinclitismo anterior área desse estreito.  Fixa: palpar não consegue mobilizá-la.  Insinuada:> circunferência apresentação passa estreito superior.
  • 15. Altura da apresentação • Insinuação ou encaixamento: passagem da maior circunferência apresentação através anel do estreito superior. • Apresentação à altura das espinha ciáticas (plano “0”de DeLee).
  • 16. Intercorrências obstétricas • Procedência: quando uma parte fetal se antepõe à apresentação patologicamente, ocupando a vagina (bolsa íntegra). • Procúbito: quando uma parte fetal se antepõe à apresentação patologicamente, ocupando a vagina e se exteriorizando a vulva (bolsa rota). • Laterocidência: quando a pequena parte desce ao lado e junto da apresentação (membranas íntegras).
  • 18. Posição Conceito Alemão Conceito Francês • É a relação do dorso fetal com o lado materno. • É a relação do ponto de • Ex . posição referência da esquerda ou 1 apresentação com o oblíquo (dorso fetal lado D ou E materno. voltado p/ lado E materno) • posição direita ou 2 oblíquo (dorso fetal voltado p/ lado D materno)
  • 19. Pontos referência maternos • Pube – P • Eminência ílio- pectínea D e E – A • Extremidade do diâmetro transverso máximo – T • Articulação sacro- ilíaca D e E – P • Sacro - S
  • 20. 1. Pube 2. Eminência ileopectínea 3. Extremidade do diâmetro transverso 4. Sinostose sacroilíaca 5. Sacro
  • 21. Pontos referência fetal Variam de acordo com a apresentação. • Apresentação cefálica fletida: lambda – O • Apresentação cefálica defletida 1°grau: extremidade anterior bregma – B • Apresentação cefálica defletida 2° grau: glabela ou raiz nariz – N • Apresentação cefálica defletida 3° grau: mento – M
  • 22. Pontos referência fetal Linhas de orientação:  linha fetal que se põe em relação com o diâmetro materno de insinuação e possibilitará acompanhar movimentos da apresentação durante trabalho de parto.
  • 23. Pontos referência fetal • Sutura sagital apresentação cefálica fletida. • Sutura sagital e metópica cefálica defletida 1º grau. • Sutura metópica na defletida 2º grau. • Linha facial (raiz nariz até mento) defletida 3º grau. • Sulco interglúteo apresentação pélvica. • Gradeado costal ou acrômio transversa
  • 24. Conceituação Variedade de posição • É a relação entre o ponto de referência fetal com o ponto de referência materno. • A variedade de posição define implicitamente atitude, situação, apresentação e posição.
  • 25. Conceituação Nomenclatura obstétrica • designa com exatidão a situação, apresentação, posição e variedade de posição tendo-se perfeito conhecimento da estática-fetal. Emprega-se 2 ou 3 letras: • 1ª letra – apresentação • 2ª letra – posição • 3ª letra – referência da bacia
  • 26. Nomenclatura obstétrica • a.OEA (occípito-esquerda-anterior) • b.ODA (occípito-direita-anterior) • c.ODP (occípito-direita-posterior)
  • 27. Nomenclatura obstétrica • d.NDA (naso-direita-anterior) • e. pélvica completa –SDP (sacro-direita-posterior) • f. pélvica incompleta SDP (sacro-direita-posterior) • g. oblíqua • h. córmica AEP (acrômio-esquerda-posterior) • i. córmica ADA (acrômio-direita-anterior)
  • 28. Pontos de referência, linhas orientação e símbolos apresentações