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Relatório de Técnicas Espectroanalíticas

             Polarimetria




                 Relatório elaborado pelas alunas: Mércia Cunha

                                                Nayara Argolo

                                                Railane Freitas

                                                 Ruth Oliveira

                                            Turma: 8843 – G2

                Salvador,

            18 de Maio de 2012
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SUMÁRIO

                                                                                                                          páginas

Introdução................................................................................................................    03

Objetivos..................................................................................................................   10

Materiais e reagentes................................................................................................         11

Procedimento experimental.......................................................................................              11

Resultados e discussões............................................................................................           12

Conclusão..................................................................................................................   18

Referências bibliográficas.........................................................................................           19
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INTRODUÇÃO

       As propriedades da interação da luz com a matéria são os pontos primordiais
para a existência dos métodos analíticos ópticos. Essas técnicas são amplamente
empregados em diversos campos com a finalidade de pesquisa, análise ou estudo de
materiais presentes do cotidiano.
       Segundo alguns dos conceitos da Física, a luz é dita como onda eletromagnética
porque ela foi descrita como uma oscilação de um campo elétrico e de um campo
magnético se propagando no espaço. A luz, por ter um comportamento dual (onda –
partícula), pode ser analisada sobre perspectivas distintas, ora partícula, ora onda.
       De acordo com a teoria da luz sobre a forma de ondas, (ondulatória,) a luz se
propaga através de um movimento ondulatório e por um plano de vibração, ou seja, a
luz eletromagnética se propaga através de diferentes vibrações, em infinitos planos. O
que teoricamente deveria formar um movimento sobre a forma de um espiral. Através
da desconsideração das vibrações em planos distintos, tem-se a luz polarizada, o que
implica dizer que a mesma, consiste basicamente na existência de vibrações em um
único plano. Observe o esquema, representado pela imagem, abaixo:




  Figura 1: Representação da distinção entre a forma da luz polarizada, e da luz não
                                        polarizada.
       A luz pode ser polarizada linearmente, quando a orientação é única e fixa, não
variando ao longo da direção do feixe luminoso ou circularmente quando a orientação
varia gradualmente ao longo da direção, rodando no sentido horário ou anti-horário.
4




  Figura 2: Representação Esquemática da luz polarizada, e não polarizada, além de
                indicar o movimento circular, para direita, ou esquerda.


       Como pode ser detalhado nas imagens acima, observa-se que, tratando-se da luz
polarizada, as vibrações correspondentes a todos os pontos de um raio luminoso se
fazem em uma única direção perpendicular ao raio. O que não ocorre na luz não
polarizada, que pelo contrário se manifesta em várias direções.
       Dessa forma, a luz no seu estado natural, pode ser convertida em luz polarizada,
através da eliminação dos planos de vibração excedentes, de modo a determinar a
propagação em um único plano de vibração. Essa conversão pode ser realizada através
do emprego de fenômenos físicos, como: refração, reflexão, entre outros.
       Na polarimetria estudam-se as interferências das substancias opticamente ativas
com o plano de polarização da luz monocromática polarizada. Chamam-se substancias
opticamente ativas as que têm capacidade de alterar o plano de polarização quando a luz
as atravessa.
       O Poder Rotatório é uma propriedade que certas substancias tem de fazer rodar
no plano de polarização da luz, quer no estado cristalino quer quando em solução. As
substâncias opticamente ativas podem alterar o plano de polarização da luz no sentido
horário, isto é, no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido anti-horário. Diz-se
que são dextrogiras ou levogiras, respectivamente.
       Quando o poder rotatório varia com o tempo diz-se que há mutarrotação.
Quando diferentes susbtancias opticamente ativas se misturam em proporções tais que o
resultado final é a ausência de poder rotatório diz-se que a mistura é racêmica. São
exemplos de misturas racêmicas a misturas equimolares dos enantiometros de uma dada
substancia.
5

       O poder rotatório pode ser influenciado por alguns fatores, sendo eles: a
concentração; tipo de soluto; tipo de solvente; comprimento do tubo onde é colocada a
amostra; comprimento de onda a que é efetuada a leitura ( esse fato permite medir a
concentração de várias substancias opticamente ativas medindo-se o poder rotatório a
diversos comprimentos de onda); da temperatura; por efeito de campos magnéticos
( quando uma substância opticamente inativa sujeita a um campo magnético torna-se
opticamente ativa diz-se que temos atividade rotatória magnético-óptica é o chamado
efeito de Faraday.)
       Dispositivos que têm a capacidade de eliminar a interferência dos outros planos
na geração de uma luz polarizada podem ser denominados por: polarizadores.
       Os polarizadores são um dos principais componentes dos polarímetros que são
instrumentos empregados na polarimetria. Essa técnica analítica está fundamentada no
potencial de rotação do plano de polarização da luz monocromática polarizada
promovida por certas substâncias.
       Um polarímetro consiste num instrumento destinado a medição do ângulo de
rotação do plano de polarização de uma substancia opticamente ativa. Um polarímetro é
constituído por um polarizador, um tubo m que se coloca a amostra, uma nalisador com
escala acoplada e um detector. Para ser funcionamento é necessária uma fonte de
radiação monocromática.
       O detector habitualmente utilizado é o olho humano, mas este pode ser
substituído por uma célula fotoelétrica acoplada a um sistema de transdução e medida
do sinal.
       Pode-se utilizar-se como fonte luminosa a lâmpada de sódio que emite uma
radiação visível compreendida entre 589 nm e 586,6 nm, risca correspondente a risca de
D do espectro do átomo de sódio.
       Os prismas analisador e polarizador são chamados prismas de Nicol, que
consiste em um cristal transparente de carbonato de cálcio, que possui a propriedade de
gerar a dupla refração da luz. Consequentemente, para cada raio que incida, saem dois
raios refratados, que são por sua vez, polarizados em planos distintos, para que se tem
um único plano, é necessária a eliminação de um desses raios, de acordo com isso, o
prisma é cortado segundo um plano diagonal, e logo após as partes cortadas são postas
em uma resina, que é mais refringente que o cristal, com isso, um dos raios, atinge a
resina, com um ângulo de incidência maior que o limite, sofrendo então o fenômeno da
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reflexão, e somente um consegue atravessar o prisma, gerando então a luz polarizada.
Observe a imagem abaixo:




   Figura 3: Representação esquemática do sistema básico de funcionamento de um
                                      prisma de Nicol.


       O prisma analisador pode ser girado à vontade e quando atinge a orientação
adequada, toda luz que a ele chega é capaz de atravessá-lo. A noventa graus dessa
orientação a luz não pode atravessá-lo por não esta vibrando neste plano e o campo do
visor fica escuro. Para rotações entre essas duas situações a luz é parcialmente
transmitida, os ângulos correspondentes podem ser lidos em um dispositivo semelhante
a um transferidor.
       Quando o tubo de amostra esta vazio, o máximo de luz transmitida ocorre para
um ângulo de rotação do analisador de 0°, o valor dessa rotação depende da
concentração da solução, do comprimento do tubo de amostra, da temperatura, do
comprimento de onda da luz utilizada e do solvente. Esta rotação pode ser direta
(sentido dos ponteiros do relógio, positiva) ou inversa (sentido posto, negativa), o que
faz dela então uma característica do composto examinado, desde que as demais
variáveis sejam mantidas constantes.
       A atividade óptica de uma substância em solução é expressa geralmente como
Rotação Específica, ([α]λt), a qual é definida como:

           [α]λt = α .100 / l .c ou     [α]λt = α .100 / l .d.p

           α: ângulo de rotação observado
           l: comprimento da coluna em decímetro
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          c: concentração da substância em g/100 mL de solução
          d: densidade da solução
          p: é o número de gramas da substância contida em 100 g da solução
          O superíndice t indica a temperatura e o subíndice λ o comprimento de onda
   da luz utilizada.
       A rotação especifica consiste na medida do potencial rotativo especifico de uma
determinada amostra, sendo, dessa forma, uma propriedade física de substâncias. A
rotação específica de uma substância líquida é o ângulo de rotação medido conforme
especificado, calculado com referência a uma camada de 1dm de espessura e dividido
pela densidade a 20oC.
       A rotação específica de uma substância sólida é o ângulo medido conforme
especificado, e calculado com referência a uma camada de 1 dm de espessura de uma
solução contendo 1 g da substância por 100 g de solução.
       O valor da rotação está diretamente vinculado ao número de moléculas
interpostas no trajeto da luz, no decorrer do tubo. Dessa forma, o comprimento do tubo
também refletirá incidências, por exemplo, se em vez de 10 cm, o tubo tiver 20 cm de
comprimento, a rotação também duplicará.
       A natureza inerente à substância interfere diretamente na direção tomada pelo
giro da luz polarizada, e, além disso, na magnitude da rotação, a qual também é
dependente dos seguintes fatores:
         a)   do comprimento de onda da luz polarizada;
         b)   da temperatura;
         c)   da concentração da substância opticamente ativa na coluna;
         d)   da natureza do solvente (em alguns casos).

       Um dos polarímetros amplamente empregados é o polarímetro de Laurent, que é
formado por uma fonte de luz monocromática. Essa fonte pode ser de vapor de sódio,
ou mercúrio. Além deste componente, esse polarímetro é formado por dois prismas de
Nicol e um tubo que contém a amostra, que se pretende medir a atividade óptica.
       Se o analisador e o polarizador estão orientados exatamente da mesma maneira
em relação ao eixo óptico do instrumento, toda a luz que atravessa o polarizador
atravessará também o analisador. Se, ao contrário, o analisador está orientado
perpendicularmente ao polarizador, a luz não o atravessará, e se observará obscuridade
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completa ao observar a ocular. Se o tubo contendo a substância opticamente ativa é
colocado entre o polarizador e o analisador, terá lugar o giro do plano da luz.




A, analisador. C, dispositivo de sensibilização (prisma auxiliar). E, ocular. F, filtro de luz. G,
lupa para leitura da escala. M, parafuso micrométrico para girar o analizador. AO, eixo óptico.
P, polarizador.
        Figura 4: Representação Esquemática básica do polarímetro de Laurent.

        A atividade ótica pode ser devida a uma assimetria das moléculas de uma
substância ou pode ser uma propriedade de um cristal como um todo. Nestes cristais
(por exemplo, quartzo) a atividade ótica depende de arranjos especiais dos átomos e
moléculas no cristal, pois ela desaparece quando os arranjos desaparecem, nos estados
líquido e gasoso.
        Um átomo de carbono com quatro substituintes diferentes apresenta carbono
assimétrico, ou seja, elementos de assimetria, portanto, não permite a superposição de
sua imagem especular. Os elementos de assimetria podem estar relacionados aos átomos
de carbonos assimétricos ou a diversos formatos que a cadeia carbônica cíclica pode
assumir.
        Tratando-se dos fenômenos polarimétricos, não se pode deixar de citar a
existência dos enantiomeros, que consistem em um tipo de isômeros que pertencem à
classe dos estereoisomeros. Esses isômeros apresentam a mesma conectividade, no
entanto, se diferem quanto ao arranjo de seus átomos. Os estereoisomeros se distinguem
dos isômeros constitucionais, devido à diferença de conectividade existente entre os
isômeros presentes neste último grupo. Os estereoisomeros estão divididos em:
enantiomeros, e diastereoisomeros. Os enantiomeros são estereoisomeros que formam
imagens especulares não sobreponíveis, já os diastereoisomeros, são estereoisomeros
capazes de se sobrepor uns em relação aos outros (observe a imagem abaixo).
9




       Pode haver situações em que há uma mistura de enantiomêros, que pode ser
denominada por: mistura racêmica, no entanto, a mistura deve ser composta por partes
iguais dos dois enantiomeros que a compõem. Quanto ao caráter óptico, a mistura
racêmica possui atividade óptica nula, ou seja, não possui atividade óptica, não
desviando a luz polarizada.
       Isso ocorre justamente pelo fato, de que a rotação existente em um enantiomero,
se anula, pela rotação do outro, a qual deve possuir uma mesma rotação de sinais
contrários, essa mesma rotação se dá pela existência de números idênticos de moléculas
envolvidas, neste caso. Dessa forma, a mistura racêmica é geralmente representada pelo
símbolo (±).
       O poder rotatório é bastante empregado na obtenção de informações relativas à
identidade, pureza e concentração dos açúcares em amostras. Além da rotação
específica as soluções de carboidratos adoçantes apresentam índices de refração
específicos cuja determinação também pode fornecer informações relevantes sobe as
amostras destas espécies.
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OBJETIVOS

  •   Determinar, pelo princípio de polarização da luz por dupla refração com o
      emprego do polarímetro de Laurent, o ângulo de rotação e calcular a rotação
      específica de soluções, com diferentes concentrações.
  •    Observar como a rotação do plano da luz polarizada varia em função da
      concentração de enantiômeros, caminho óptico e constituição química do
      material analisado.
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MATERIAIS E REAGENTES

      Materiais;
    Equipamentos;         Quantidade         Amostras           Quantidade
      Vidrarias
                                1          Sacarose 5%
         Tubo                   1          Sacarose 10%
        Pipetas                11          Sacarose 15%
     Termômetro                 1           Glicose 5%
   Balão volumétrico           10          Glicose 10%
           -                    -          Glicose 15%        Suficiente para

           -                       -        Maltose 5%            Leitura
                                         Açúcar granulado
           -                       -
                                               5%
                                         Açúcar granulado
           -                       -
                                               10%
           -                       -        Sacarina 5%



PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

  1. Calibrou-se o aparelho com água destilada, adicionando-a em um tubo de
     caminho óptico igual a 10 cm, que foi acoplado no polarímetro. Durante este
     procedimento teve-se a cautela de permitir a formação de somente uma gota. Em
     seguida, realizou-se a adequação do ponto de leitura, fazendo com que as duas
     metades laterais do campo, ficassem totalmente claras, ou escuras, sendo a
     claridade total do círculo atingida entre estes dois extremos. Por último, aferiu-
     se o valor do ângulo de rotação;
  2. Procedeu-se da mesma forma que na calibração para a leitura dos ângulos de
     rotação de cada uma das soluções analisadas. Foram realizadas cerca de três
     leituras para cada amostra.




RESULTADOS E DISCUSSÕES
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                                      ÂNGULO DE ROTAÇÃO (α)
                                                                          ROTAÇÃO ESPECÍFICA, [α]Dt
                                                                                         Obtida         Corrigid
                        Temp. Exp.
     Amostra                                                                               pela         a para a
                            (Cº)                                          Obtida dos
                                                                                         equação temperat
                                          1           2          Média      dados
                                                                                           do             ura
                                                                         experimentais
                                                                                         Handbo experime
                                                                                           ok             ntal
 Água - Calibração         29°C         0,00         0,00         0,00        0°              -            0°
   Sacarose 5%             29ºC       111,25        82,10        96,67      969,7°         66,41°       963, 93°
  Sacarose 10%             29ºC       104,95       119,10       112,03      560,1°       66,5011°       562,02°
  Sacarose 15%             29°C        87,10        79,95        83,52      278,4°        66,517°       279,33°
   Glicose 5%              29°C         5,85        5,100        5,475      54,75°        52,625°       54,933°
   Glicose 10%             29°C        10,70        10,45        10,57      52,85°         52,75°       53,027°
   Glicose 15%             29°C        16,80       16,80        16,80         56°        52,875°        56,187°
   Maltose 5%              29°C         9,20        9,05         9,12        91,2°        137,0°        91,505°
Açúcar granulado 5%        29°C         6,00        6,10         6,05        60,5°          -            60,6°
 Açúcar granulado
                           29°C        10,40       10,90        10,65       53,25°          -            53,3°
       10%
    Sacarina 5%            29ºC       179,40       179,20       179,30      1.793°          -            1.795°
   Glicose 5%*             29°C                -            -   18,65       179,5°                  -
   Glicose 15%*            29°C                                 23,75       79,17°
  Sacarose 10%*          29°C                                    24,3       121,5°
  Sacarose 15%*          29°C                                    27,3       92,77°
        * Dados obtidos utilizando tubos de 100mm
                  A água foi empregada para fins de verificação da calibração do instrumento
        devido ao fato de ser opticamente inativa, apresentando ângulo rotatório de valor nulo
        previsível e bem definido. Seu ângulo de rotação é igual a 0° porque é uma substância
        que não apresenta atividade óptica e, portanto, não é capaz de provocar a rotação do
        plano de polarização da luz polarizada. As moléculas dessa substância são
        sobreponíveis com a sua imagem especular, o que pode ser explicado devido ao fato da
        molécula de água possuir uma estrutura simétrica. Caso a água apresentasse um ângulo
        de rotação diferente de zero, concluiríamos que a mesma estava com impurezas
        opticamente ativas, ou que o polarímetro estava descalibrado.
13

        Com o emprego do polarímetro encontrou-se os ângulos de rotação de diferentes
açúcares. Com a análise desses ângulos, observa-se que estes valores variam de acordo
com o tipo de açúcar (substância opticamente ativa) e, para o mesmo tipo, conforme a
concentração na solução.
        Para preencher a tabela acima com os valores de rotação específica, utilizamos o
ângulo de rotação da água, que fora usada para a calibração do polarímetro, como o
α padrão e o a os valores dos ângulos de rotação obtidos para cada uma das substâncias como o
α teste. A partir do ângulo de rotação médio determinado para cada uma das amostras, calculamos
a rotação específica obtida através dos dados experimentais pela fórmula descrita abaixo:
                                                100 (αteste −αpadão )
                                    [α]tλ   =
                                                        l. c



        Para cada substância e cada concentração, obtiveram-se também rotações
específicas com os valores calculados através das equações abaixo, equações essas
apresentadas no Handbook:
        •   Sacarose: 66,412 + 0,01267 c – 0,000376 c2 (20oC)
        •   Glicose: 52,5 + 0,025 c (20oC)
        •   Frutose: -88,5 – 0,145 c (25oC)

Os valores de rotação específica teórica ajustados à temperatura da prática foram
estabelecidos através da equação abaixo:
                          [α]Dt = [α]D20. [1- 0,00037 (t - 20)], onde:
[α]Dt = Rotação específica ajustada
[α]D20= rotação específica a 20°C
t = temperatura na qual realizou-se a prática
        A variação do ângulo de rotação com as distintas concentrações do mesmo tipo
de açúcar ocorre devido ao fato de que o poder rotativo depende desta grandeza. De
acordo com a definição matemática de rotação específica quanto maior for à
concentração menor é o valor de rotação. O contrário ocorre com a rotação observada e
determinada a partir do polarímetro. Este ângulo de rotação varia de modo diretamente
proporcional com a concentração da espécie com atividade óptica, esse fato ocorre
porque com a maior concentração a luz polarizada tem contato com uma maior
quantidade de moléculas capazes de desviar seu plano de polarização.
        A rotação específica é uma característica própria de cada substância, uma vez
que está aliada a fatores como sua estrutura química, que é inerente a cada espécie
química. Essa diferença é claramente verificada ao se observar o desvio do plano da luz
14

polarizada, que varia com as substâncias. Não é necessariamente o tamanho da molécula
que influi, e sim, o modo como ela está disposta e agregada às outras moléculas,
tratando-se de uma molécula com carbono quiral.
       Os açúcares de um modo geral são substâncias quirais (a molécula tem um
átomo de carbono assimétrico, ou seja, está ligada a quatro grupos diferentes), isto é
fazem rodar o plano de polarização da luz polarizada.
         A Glicose, que também é chamada de glucose ou dextrose, é um dos
carboidratos mais simples (monossacarídeos) de fórmula C6H12O6. A glicose é um
carboidrato muito importante para o ser humano, devido ao fato de ser a principal fonte
de energia do nosso organismo, todos os carboidratos são quebrados, por meio
de enzimas específicas, em moléculas menores. A glicose também é um dos
principais produtos da fotossíntese que ocorre nos vegetais. A mesma por possuir
moléculas quirais, como já foi citado, apresenta atividade óptica, que é uma
característica de quase todos os monossacarídeos, sua rotação específica é de 52,5º,
desviando o plano da luz polarizada para a direita.
       Observou-se que entre as três amostras de glicose com diferentes concentrações,
5% m/v, 10% m/v e 15% m/v, a premissa de que o ângulo de rotação aumenta conforme
aumentamos a quantidade de moléculas presentes no meio se confirmou, enquanto que a
rotação específica não correspondeu atendeu às expectativas de que rotação específica
diminui à medida que a concentração das amostras aumenta, fato esse que fora
observado na amostra de Glicose a 15% m/v. Os valores obtidos estão bem próximos do
valor teórico, o que demonstra que apesar de todos os possíveis erros experimentais,
obteve-se êxito durante as mensurações.
       A maltose é um dissacarídeo, que possui duas subunidades de glicose unidas por
uma ligação acetal, obtido da hidrólise do amido, também aparecendo em pequena
quantidade em certas plantas (tubérculos e órgãos de reserva), nos líquidos musculares e
certas urinas patológicas. A uma mesma concentração (5%) tendo em vista a rotação
especifica, observou-se que a rotação da maltose (9,12) é quase o dobro da glicose
(5,475). Isso pode ser explicado mediante a concentração da maltose, tal polariza o
dobro da luz que a glicose, resultando no dobro de rotação especifica. Mediante ao valor
positivo de rotação especifica pode-se perceber que além de opticamente ativa, a
maltose também é dextrógira.
       A sacarose é um tipo de glicídio composto por uma molécula de glicose e outra
de frutose durante o processo de fotossíntese, C 12H22O11, facilmente encontrada em cana-
15

de-açúcar e frutas. Ela é capaz de girar o plano da luz polarizada para a direita,
apresentando então sua rotação óptica dextrogira.
       Os valores experimentais obtidos se mostraram discrepantes devido a erros que
serão explanados neste relatório. Esses erros são identificados baseando-se na literatura,
onde os ângulos de rotação decorrentes de cada concentração em ordem crescente são
66,41°, 66,5011° e 66,517° para as concentrações correspondentes. Como os ângulos
experimentais são, na mesma ordem, iguais a 966,7°, 560,15° e 279,33° fica eminente o
fato da analise ter se comportado de forma errônea por parte dos analistas.
       O açúcar refinado apresenta 99,8% (INMETRO) de sacarose, teoricamente,
atribuído a esse fato, os valores de rotação específica destes deveriam assemelhar-se aos
valores da sacarose, porém experimentalmente não foi observado tal fenômeno, os
valores de ambos, se quer, foram próximos, tendo os do açúcar refinado sido menores
do que os da sacarose, assim como os ângulos de rotação. Esse fato pode ser atribuído a
possíveis erros citados posteriormente. Não foram encontradas rotações específicas
obtidas pelo handbook para realizar uma análise teórica necessária.
       A sacarina é um adoçante. Quimicamente é uma Imida o-sulfobenzóica, cuja
fórmula química é C7H5O3NS · 2H2O. É uma substância artificial derivada do petróleo
(tolueno mais ácido cloro-sulfônico).
       É usada como adoçante não-calórico, e na medicina quando é contra-indiciada a
ingestão de açúcar. É trezentas vezes mais doce que a sacarose. A sacarina não
é metabolizada, é excretada sem alterações pelo organismo.
Esta substância não possui carbono quiral, isto é, carbono assimétrico ligado a quatro
substituintes distintos. A sacarina não é opticamente ativa e, portanto, não deveria ser
capaz de desviar o plano da luz polarizada. Analisando os dados experimentais é
possível observar que foi encontrado ângulo de rotação para a substância sacarina,
bastante alto, por sinal. Devido a informação adquirida, a sacarina não deveria possuir
ângulo de rotação, ou possuir um número próximo de zero, o erro pode ter se dado
durante o aferimento da correta rotação pelo analista. Não foi encontrada rotação
específica obtida pelo handbook para realizar uma análise teórica necessária.
       Ao identificar substâncias desconhecidas pela sua rotação específica, é
importante que estas estejam submetidas às mesmas condições do valor teórico obtido,
como o mesmo caminho óptico, mesma concentração, entre outros fatores para que seja
possível chegar ao valor de rotação mais próximo possível do ideal. Ao diferir estes
fatores, é modificada a rotação específica, e fica impossibilitada a comparação destas
16

com o valor teórico. Também é importante a manutenção das mesmas condições ao se
comparar substâncias diferentes entre si, uma vez que as condições já citadas modificam
a rotação específica de determinada substância.
       Existem outros fatores que podem ter afetado esses resultados. Um deles é a
concentração. O valor de rotação depende do número de moléculas interpostas no
trajeto da luz através do tubo, e consequentemente, da concentração. Dessa forma, o
grau de rotação de uma amostra depende de sua concentração, uma vez que ao aumentá-
la, estarão dispostas no caminho óptico mais moléculas, diminuindo o valor de rotação
específica, de acordo com a fórmula matemática que a descreve.
        Outro fator preponderante a ser considerado como passível de erro, é a leitura
do ângulo de rotação do polarímetro. Em algumas substâncias, a luz observada pela
lente ocular era escura, dificultando bastante a visualização da indicação que permite a
correta aferição do ângulo de rotação, isso pode ter causado diferença entre a rotação
específica obtida durante a prática e a real. Também pode ter afetado os dados
analisados, causando discrepâncias em relação aos valores obtidos pela equação do
handbook e após o ajuste da temperatura, foram as impurezas. Uma amostra com
apenas um enantiômero produz uma rotação previsível e tabelada. No caso da presença
de impurezas opticamente ativas, pode ter sido aumentando o número de moléculas que
afetaram a rotação específica da substância a ser analisada.           Além disso, as
características do solvente podem ter diferido, ainda que minimamente, entre à utilizada
no laboratório e a teórica.
       A modificação do comprimento do tubo (caminho óptico) modifica a quantidade
da substância a ser analisada e conseqüentemente, aumenta ou diminui o número de
moléculas que estarão dispostas no caminho da luz, alterando sua rotação. O aumento
de moléculas tende a aumentar a rotação indicada pelo polarímetro. No decorrer das
medições o comprimento do tubo manteve-se em 200 mm.
       De acordo com a informação acima apresentada, é possível concluir que com a
diminuição do comprimento do tubo houvesse consequentemente, diminuição da
rotação específica de cada substância. Como esperado para a sacarose, nas mesmas
concentrações, mesmo com os erros atribuídos, com a mudança do comprimento de
tubo, houve mudança no valor do ângulo de rotação e no valor da rotação específica,
havendo um decréscimo, como apresentado na tabela anteriormente. Contudo, para a
glicose, nas mesmas concentrações, não aconteceu o previsto, de modo que com o
17

comprimento de tubo menor, 100mm, houve um aumento do valor do ângulo de rotação
e no valor da rotação específica.
       Observou-se que as amostras analisadas, com exceção da água, além de serem
opticamente ativas, eram dextrógiras, o que pode ser confirmado a partir dos seus
valores positivos de rotação específica. Ainda, pode-se observar que não havia nenhuma
mistura racêmica entre os analitos, já que dentre as substâncias opticamente ativas
nenhuma apresentou grau de rotação igual a 0º.




CONCLUSÃO

       De acordo com o os resultados obtidos a partir do experimento realizado e
elaboração do relatório, foi possível observar fatores interferentes na mensuração da
rotação específica de açúcares.
18

         A partir da análise de valores obtidos é notável a variação das rotações em graus
e específicas levando em consideração a diferença das concentrações das soluções de
enantiômeros e constituição química das amostras examinadas no polarímetro.
         Comprovou-se a teoria na prática realizada e os objetivos foram alcançados com
êxito.




         REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    •    BRUICE, Paula Yurkanis. Química Orgânica I. Editora Pearson Prentice Hall.
         São. Paulo, 2006. 4 - CAMPOS, Marcello M. Fundamentos de Química
         Orgânica.
19


•   http://www.brasilescola.com/saude/glicose.htm (visitado em 26/05/2012)
•   http://www1.univap.br/spilling/FQE2/FQE2_EXP12_Polarimetria.pdf (visitado
    em 26/05/2012)
•   http://www.cienciaviva.pt/projectos/pulsar/acucar2.pdf (visitado em 25/05/2012)
•   http://pessoal.utfpr.edu.br/lnvidal/arquivos/roteiro-pratica1.pdf   (visitado   em
    25/05/2012)
•   http://www.crq4.org.br/downloads/aracatuba_thiago.pdf           (visitado       em
    25/05/2012)

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Relatório de polarimetria

  • 1. 1 Relatório de Técnicas Espectroanalíticas Polarimetria Relatório elaborado pelas alunas: Mércia Cunha Nayara Argolo Railane Freitas Ruth Oliveira Turma: 8843 – G2 Salvador, 18 de Maio de 2012
  • 2. 2 SUMÁRIO páginas Introdução................................................................................................................ 03 Objetivos.................................................................................................................. 10 Materiais e reagentes................................................................................................ 11 Procedimento experimental....................................................................................... 11 Resultados e discussões............................................................................................ 12 Conclusão.................................................................................................................. 18 Referências bibliográficas......................................................................................... 19
  • 3. 3 INTRODUÇÃO As propriedades da interação da luz com a matéria são os pontos primordiais para a existência dos métodos analíticos ópticos. Essas técnicas são amplamente empregados em diversos campos com a finalidade de pesquisa, análise ou estudo de materiais presentes do cotidiano. Segundo alguns dos conceitos da Física, a luz é dita como onda eletromagnética porque ela foi descrita como uma oscilação de um campo elétrico e de um campo magnético se propagando no espaço. A luz, por ter um comportamento dual (onda – partícula), pode ser analisada sobre perspectivas distintas, ora partícula, ora onda. De acordo com a teoria da luz sobre a forma de ondas, (ondulatória,) a luz se propaga através de um movimento ondulatório e por um plano de vibração, ou seja, a luz eletromagnética se propaga através de diferentes vibrações, em infinitos planos. O que teoricamente deveria formar um movimento sobre a forma de um espiral. Através da desconsideração das vibrações em planos distintos, tem-se a luz polarizada, o que implica dizer que a mesma, consiste basicamente na existência de vibrações em um único plano. Observe o esquema, representado pela imagem, abaixo: Figura 1: Representação da distinção entre a forma da luz polarizada, e da luz não polarizada. A luz pode ser polarizada linearmente, quando a orientação é única e fixa, não variando ao longo da direção do feixe luminoso ou circularmente quando a orientação varia gradualmente ao longo da direção, rodando no sentido horário ou anti-horário.
  • 4. 4 Figura 2: Representação Esquemática da luz polarizada, e não polarizada, além de indicar o movimento circular, para direita, ou esquerda. Como pode ser detalhado nas imagens acima, observa-se que, tratando-se da luz polarizada, as vibrações correspondentes a todos os pontos de um raio luminoso se fazem em uma única direção perpendicular ao raio. O que não ocorre na luz não polarizada, que pelo contrário se manifesta em várias direções. Dessa forma, a luz no seu estado natural, pode ser convertida em luz polarizada, através da eliminação dos planos de vibração excedentes, de modo a determinar a propagação em um único plano de vibração. Essa conversão pode ser realizada através do emprego de fenômenos físicos, como: refração, reflexão, entre outros. Na polarimetria estudam-se as interferências das substancias opticamente ativas com o plano de polarização da luz monocromática polarizada. Chamam-se substancias opticamente ativas as que têm capacidade de alterar o plano de polarização quando a luz as atravessa. O Poder Rotatório é uma propriedade que certas substancias tem de fazer rodar no plano de polarização da luz, quer no estado cristalino quer quando em solução. As substâncias opticamente ativas podem alterar o plano de polarização da luz no sentido horário, isto é, no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido anti-horário. Diz-se que são dextrogiras ou levogiras, respectivamente. Quando o poder rotatório varia com o tempo diz-se que há mutarrotação. Quando diferentes susbtancias opticamente ativas se misturam em proporções tais que o resultado final é a ausência de poder rotatório diz-se que a mistura é racêmica. São exemplos de misturas racêmicas a misturas equimolares dos enantiometros de uma dada substancia.
  • 5. 5 O poder rotatório pode ser influenciado por alguns fatores, sendo eles: a concentração; tipo de soluto; tipo de solvente; comprimento do tubo onde é colocada a amostra; comprimento de onda a que é efetuada a leitura ( esse fato permite medir a concentração de várias substancias opticamente ativas medindo-se o poder rotatório a diversos comprimentos de onda); da temperatura; por efeito de campos magnéticos ( quando uma substância opticamente inativa sujeita a um campo magnético torna-se opticamente ativa diz-se que temos atividade rotatória magnético-óptica é o chamado efeito de Faraday.) Dispositivos que têm a capacidade de eliminar a interferência dos outros planos na geração de uma luz polarizada podem ser denominados por: polarizadores. Os polarizadores são um dos principais componentes dos polarímetros que são instrumentos empregados na polarimetria. Essa técnica analítica está fundamentada no potencial de rotação do plano de polarização da luz monocromática polarizada promovida por certas substâncias. Um polarímetro consiste num instrumento destinado a medição do ângulo de rotação do plano de polarização de uma substancia opticamente ativa. Um polarímetro é constituído por um polarizador, um tubo m que se coloca a amostra, uma nalisador com escala acoplada e um detector. Para ser funcionamento é necessária uma fonte de radiação monocromática. O detector habitualmente utilizado é o olho humano, mas este pode ser substituído por uma célula fotoelétrica acoplada a um sistema de transdução e medida do sinal. Pode-se utilizar-se como fonte luminosa a lâmpada de sódio que emite uma radiação visível compreendida entre 589 nm e 586,6 nm, risca correspondente a risca de D do espectro do átomo de sódio. Os prismas analisador e polarizador são chamados prismas de Nicol, que consiste em um cristal transparente de carbonato de cálcio, que possui a propriedade de gerar a dupla refração da luz. Consequentemente, para cada raio que incida, saem dois raios refratados, que são por sua vez, polarizados em planos distintos, para que se tem um único plano, é necessária a eliminação de um desses raios, de acordo com isso, o prisma é cortado segundo um plano diagonal, e logo após as partes cortadas são postas em uma resina, que é mais refringente que o cristal, com isso, um dos raios, atinge a resina, com um ângulo de incidência maior que o limite, sofrendo então o fenômeno da
  • 6. 6 reflexão, e somente um consegue atravessar o prisma, gerando então a luz polarizada. Observe a imagem abaixo: Figura 3: Representação esquemática do sistema básico de funcionamento de um prisma de Nicol. O prisma analisador pode ser girado à vontade e quando atinge a orientação adequada, toda luz que a ele chega é capaz de atravessá-lo. A noventa graus dessa orientação a luz não pode atravessá-lo por não esta vibrando neste plano e o campo do visor fica escuro. Para rotações entre essas duas situações a luz é parcialmente transmitida, os ângulos correspondentes podem ser lidos em um dispositivo semelhante a um transferidor. Quando o tubo de amostra esta vazio, o máximo de luz transmitida ocorre para um ângulo de rotação do analisador de 0°, o valor dessa rotação depende da concentração da solução, do comprimento do tubo de amostra, da temperatura, do comprimento de onda da luz utilizada e do solvente. Esta rotação pode ser direta (sentido dos ponteiros do relógio, positiva) ou inversa (sentido posto, negativa), o que faz dela então uma característica do composto examinado, desde que as demais variáveis sejam mantidas constantes. A atividade óptica de uma substância em solução é expressa geralmente como Rotação Específica, ([α]λt), a qual é definida como: [α]λt = α .100 / l .c ou [α]λt = α .100 / l .d.p α: ângulo de rotação observado l: comprimento da coluna em decímetro
  • 7. 7 c: concentração da substância em g/100 mL de solução d: densidade da solução p: é o número de gramas da substância contida em 100 g da solução O superíndice t indica a temperatura e o subíndice λ o comprimento de onda da luz utilizada. A rotação especifica consiste na medida do potencial rotativo especifico de uma determinada amostra, sendo, dessa forma, uma propriedade física de substâncias. A rotação específica de uma substância líquida é o ângulo de rotação medido conforme especificado, calculado com referência a uma camada de 1dm de espessura e dividido pela densidade a 20oC. A rotação específica de uma substância sólida é o ângulo medido conforme especificado, e calculado com referência a uma camada de 1 dm de espessura de uma solução contendo 1 g da substância por 100 g de solução. O valor da rotação está diretamente vinculado ao número de moléculas interpostas no trajeto da luz, no decorrer do tubo. Dessa forma, o comprimento do tubo também refletirá incidências, por exemplo, se em vez de 10 cm, o tubo tiver 20 cm de comprimento, a rotação também duplicará. A natureza inerente à substância interfere diretamente na direção tomada pelo giro da luz polarizada, e, além disso, na magnitude da rotação, a qual também é dependente dos seguintes fatores: a) do comprimento de onda da luz polarizada; b) da temperatura; c) da concentração da substância opticamente ativa na coluna; d) da natureza do solvente (em alguns casos). Um dos polarímetros amplamente empregados é o polarímetro de Laurent, que é formado por uma fonte de luz monocromática. Essa fonte pode ser de vapor de sódio, ou mercúrio. Além deste componente, esse polarímetro é formado por dois prismas de Nicol e um tubo que contém a amostra, que se pretende medir a atividade óptica. Se o analisador e o polarizador estão orientados exatamente da mesma maneira em relação ao eixo óptico do instrumento, toda a luz que atravessa o polarizador atravessará também o analisador. Se, ao contrário, o analisador está orientado perpendicularmente ao polarizador, a luz não o atravessará, e se observará obscuridade
  • 8. 8 completa ao observar a ocular. Se o tubo contendo a substância opticamente ativa é colocado entre o polarizador e o analisador, terá lugar o giro do plano da luz. A, analisador. C, dispositivo de sensibilização (prisma auxiliar). E, ocular. F, filtro de luz. G, lupa para leitura da escala. M, parafuso micrométrico para girar o analizador. AO, eixo óptico. P, polarizador. Figura 4: Representação Esquemática básica do polarímetro de Laurent. A atividade ótica pode ser devida a uma assimetria das moléculas de uma substância ou pode ser uma propriedade de um cristal como um todo. Nestes cristais (por exemplo, quartzo) a atividade ótica depende de arranjos especiais dos átomos e moléculas no cristal, pois ela desaparece quando os arranjos desaparecem, nos estados líquido e gasoso. Um átomo de carbono com quatro substituintes diferentes apresenta carbono assimétrico, ou seja, elementos de assimetria, portanto, não permite a superposição de sua imagem especular. Os elementos de assimetria podem estar relacionados aos átomos de carbonos assimétricos ou a diversos formatos que a cadeia carbônica cíclica pode assumir. Tratando-se dos fenômenos polarimétricos, não se pode deixar de citar a existência dos enantiomeros, que consistem em um tipo de isômeros que pertencem à classe dos estereoisomeros. Esses isômeros apresentam a mesma conectividade, no entanto, se diferem quanto ao arranjo de seus átomos. Os estereoisomeros se distinguem dos isômeros constitucionais, devido à diferença de conectividade existente entre os isômeros presentes neste último grupo. Os estereoisomeros estão divididos em: enantiomeros, e diastereoisomeros. Os enantiomeros são estereoisomeros que formam imagens especulares não sobreponíveis, já os diastereoisomeros, são estereoisomeros capazes de se sobrepor uns em relação aos outros (observe a imagem abaixo).
  • 9. 9 Pode haver situações em que há uma mistura de enantiomêros, que pode ser denominada por: mistura racêmica, no entanto, a mistura deve ser composta por partes iguais dos dois enantiomeros que a compõem. Quanto ao caráter óptico, a mistura racêmica possui atividade óptica nula, ou seja, não possui atividade óptica, não desviando a luz polarizada. Isso ocorre justamente pelo fato, de que a rotação existente em um enantiomero, se anula, pela rotação do outro, a qual deve possuir uma mesma rotação de sinais contrários, essa mesma rotação se dá pela existência de números idênticos de moléculas envolvidas, neste caso. Dessa forma, a mistura racêmica é geralmente representada pelo símbolo (±). O poder rotatório é bastante empregado na obtenção de informações relativas à identidade, pureza e concentração dos açúcares em amostras. Além da rotação específica as soluções de carboidratos adoçantes apresentam índices de refração específicos cuja determinação também pode fornecer informações relevantes sobe as amostras destas espécies.
  • 10. 10 OBJETIVOS • Determinar, pelo princípio de polarização da luz por dupla refração com o emprego do polarímetro de Laurent, o ângulo de rotação e calcular a rotação específica de soluções, com diferentes concentrações. • Observar como a rotação do plano da luz polarizada varia em função da concentração de enantiômeros, caminho óptico e constituição química do material analisado.
  • 11. 11 MATERIAIS E REAGENTES Materiais; Equipamentos; Quantidade Amostras Quantidade Vidrarias 1 Sacarose 5% Tubo 1 Sacarose 10% Pipetas 11 Sacarose 15% Termômetro 1 Glicose 5% Balão volumétrico 10 Glicose 10% - - Glicose 15% Suficiente para - - Maltose 5% Leitura Açúcar granulado - - 5% Açúcar granulado - - 10% - - Sacarina 5% PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Calibrou-se o aparelho com água destilada, adicionando-a em um tubo de caminho óptico igual a 10 cm, que foi acoplado no polarímetro. Durante este procedimento teve-se a cautela de permitir a formação de somente uma gota. Em seguida, realizou-se a adequação do ponto de leitura, fazendo com que as duas metades laterais do campo, ficassem totalmente claras, ou escuras, sendo a claridade total do círculo atingida entre estes dois extremos. Por último, aferiu- se o valor do ângulo de rotação; 2. Procedeu-se da mesma forma que na calibração para a leitura dos ângulos de rotação de cada uma das soluções analisadas. Foram realizadas cerca de três leituras para cada amostra. RESULTADOS E DISCUSSÕES
  • 12. 12 ÂNGULO DE ROTAÇÃO (α) ROTAÇÃO ESPECÍFICA, [α]Dt Obtida Corrigid Temp. Exp. Amostra pela a para a (Cº) Obtida dos equação temperat 1 2 Média dados do ura experimentais Handbo experime ok ntal Água - Calibração 29°C 0,00 0,00 0,00 0° - 0° Sacarose 5% 29ºC 111,25 82,10 96,67 969,7° 66,41° 963, 93° Sacarose 10% 29ºC 104,95 119,10 112,03 560,1° 66,5011° 562,02° Sacarose 15% 29°C 87,10 79,95 83,52 278,4° 66,517° 279,33° Glicose 5% 29°C 5,85 5,100 5,475 54,75° 52,625° 54,933° Glicose 10% 29°C 10,70 10,45 10,57 52,85° 52,75° 53,027° Glicose 15% 29°C 16,80 16,80 16,80 56° 52,875° 56,187° Maltose 5% 29°C 9,20 9,05 9,12 91,2° 137,0° 91,505° Açúcar granulado 5% 29°C 6,00 6,10 6,05 60,5° - 60,6° Açúcar granulado 29°C 10,40 10,90 10,65 53,25° - 53,3° 10% Sacarina 5% 29ºC 179,40 179,20 179,30 1.793° - 1.795° Glicose 5%* 29°C - - 18,65 179,5° - Glicose 15%* 29°C 23,75 79,17° Sacarose 10%* 29°C 24,3 121,5° Sacarose 15%* 29°C 27,3 92,77° * Dados obtidos utilizando tubos de 100mm A água foi empregada para fins de verificação da calibração do instrumento devido ao fato de ser opticamente inativa, apresentando ângulo rotatório de valor nulo previsível e bem definido. Seu ângulo de rotação é igual a 0° porque é uma substância que não apresenta atividade óptica e, portanto, não é capaz de provocar a rotação do plano de polarização da luz polarizada. As moléculas dessa substância são sobreponíveis com a sua imagem especular, o que pode ser explicado devido ao fato da molécula de água possuir uma estrutura simétrica. Caso a água apresentasse um ângulo de rotação diferente de zero, concluiríamos que a mesma estava com impurezas opticamente ativas, ou que o polarímetro estava descalibrado.
  • 13. 13 Com o emprego do polarímetro encontrou-se os ângulos de rotação de diferentes açúcares. Com a análise desses ângulos, observa-se que estes valores variam de acordo com o tipo de açúcar (substância opticamente ativa) e, para o mesmo tipo, conforme a concentração na solução. Para preencher a tabela acima com os valores de rotação específica, utilizamos o ângulo de rotação da água, que fora usada para a calibração do polarímetro, como o α padrão e o a os valores dos ângulos de rotação obtidos para cada uma das substâncias como o α teste. A partir do ângulo de rotação médio determinado para cada uma das amostras, calculamos a rotação específica obtida através dos dados experimentais pela fórmula descrita abaixo: 100 (αteste −αpadão ) [α]tλ = l. c Para cada substância e cada concentração, obtiveram-se também rotações específicas com os valores calculados através das equações abaixo, equações essas apresentadas no Handbook: • Sacarose: 66,412 + 0,01267 c – 0,000376 c2 (20oC) • Glicose: 52,5 + 0,025 c (20oC) • Frutose: -88,5 – 0,145 c (25oC) Os valores de rotação específica teórica ajustados à temperatura da prática foram estabelecidos através da equação abaixo: [α]Dt = [α]D20. [1- 0,00037 (t - 20)], onde: [α]Dt = Rotação específica ajustada [α]D20= rotação específica a 20°C t = temperatura na qual realizou-se a prática A variação do ângulo de rotação com as distintas concentrações do mesmo tipo de açúcar ocorre devido ao fato de que o poder rotativo depende desta grandeza. De acordo com a definição matemática de rotação específica quanto maior for à concentração menor é o valor de rotação. O contrário ocorre com a rotação observada e determinada a partir do polarímetro. Este ângulo de rotação varia de modo diretamente proporcional com a concentração da espécie com atividade óptica, esse fato ocorre porque com a maior concentração a luz polarizada tem contato com uma maior quantidade de moléculas capazes de desviar seu plano de polarização. A rotação específica é uma característica própria de cada substância, uma vez que está aliada a fatores como sua estrutura química, que é inerente a cada espécie química. Essa diferença é claramente verificada ao se observar o desvio do plano da luz
  • 14. 14 polarizada, que varia com as substâncias. Não é necessariamente o tamanho da molécula que influi, e sim, o modo como ela está disposta e agregada às outras moléculas, tratando-se de uma molécula com carbono quiral. Os açúcares de um modo geral são substâncias quirais (a molécula tem um átomo de carbono assimétrico, ou seja, está ligada a quatro grupos diferentes), isto é fazem rodar o plano de polarização da luz polarizada. A Glicose, que também é chamada de glucose ou dextrose, é um dos carboidratos mais simples (monossacarídeos) de fórmula C6H12O6. A glicose é um carboidrato muito importante para o ser humano, devido ao fato de ser a principal fonte de energia do nosso organismo, todos os carboidratos são quebrados, por meio de enzimas específicas, em moléculas menores. A glicose também é um dos principais produtos da fotossíntese que ocorre nos vegetais. A mesma por possuir moléculas quirais, como já foi citado, apresenta atividade óptica, que é uma característica de quase todos os monossacarídeos, sua rotação específica é de 52,5º, desviando o plano da luz polarizada para a direita. Observou-se que entre as três amostras de glicose com diferentes concentrações, 5% m/v, 10% m/v e 15% m/v, a premissa de que o ângulo de rotação aumenta conforme aumentamos a quantidade de moléculas presentes no meio se confirmou, enquanto que a rotação específica não correspondeu atendeu às expectativas de que rotação específica diminui à medida que a concentração das amostras aumenta, fato esse que fora observado na amostra de Glicose a 15% m/v. Os valores obtidos estão bem próximos do valor teórico, o que demonstra que apesar de todos os possíveis erros experimentais, obteve-se êxito durante as mensurações. A maltose é um dissacarídeo, que possui duas subunidades de glicose unidas por uma ligação acetal, obtido da hidrólise do amido, também aparecendo em pequena quantidade em certas plantas (tubérculos e órgãos de reserva), nos líquidos musculares e certas urinas patológicas. A uma mesma concentração (5%) tendo em vista a rotação especifica, observou-se que a rotação da maltose (9,12) é quase o dobro da glicose (5,475). Isso pode ser explicado mediante a concentração da maltose, tal polariza o dobro da luz que a glicose, resultando no dobro de rotação especifica. Mediante ao valor positivo de rotação especifica pode-se perceber que além de opticamente ativa, a maltose também é dextrógira. A sacarose é um tipo de glicídio composto por uma molécula de glicose e outra de frutose durante o processo de fotossíntese, C 12H22O11, facilmente encontrada em cana-
  • 15. 15 de-açúcar e frutas. Ela é capaz de girar o plano da luz polarizada para a direita, apresentando então sua rotação óptica dextrogira. Os valores experimentais obtidos se mostraram discrepantes devido a erros que serão explanados neste relatório. Esses erros são identificados baseando-se na literatura, onde os ângulos de rotação decorrentes de cada concentração em ordem crescente são 66,41°, 66,5011° e 66,517° para as concentrações correspondentes. Como os ângulos experimentais são, na mesma ordem, iguais a 966,7°, 560,15° e 279,33° fica eminente o fato da analise ter se comportado de forma errônea por parte dos analistas. O açúcar refinado apresenta 99,8% (INMETRO) de sacarose, teoricamente, atribuído a esse fato, os valores de rotação específica destes deveriam assemelhar-se aos valores da sacarose, porém experimentalmente não foi observado tal fenômeno, os valores de ambos, se quer, foram próximos, tendo os do açúcar refinado sido menores do que os da sacarose, assim como os ângulos de rotação. Esse fato pode ser atribuído a possíveis erros citados posteriormente. Não foram encontradas rotações específicas obtidas pelo handbook para realizar uma análise teórica necessária. A sacarina é um adoçante. Quimicamente é uma Imida o-sulfobenzóica, cuja fórmula química é C7H5O3NS · 2H2O. É uma substância artificial derivada do petróleo (tolueno mais ácido cloro-sulfônico). É usada como adoçante não-calórico, e na medicina quando é contra-indiciada a ingestão de açúcar. É trezentas vezes mais doce que a sacarose. A sacarina não é metabolizada, é excretada sem alterações pelo organismo. Esta substância não possui carbono quiral, isto é, carbono assimétrico ligado a quatro substituintes distintos. A sacarina não é opticamente ativa e, portanto, não deveria ser capaz de desviar o plano da luz polarizada. Analisando os dados experimentais é possível observar que foi encontrado ângulo de rotação para a substância sacarina, bastante alto, por sinal. Devido a informação adquirida, a sacarina não deveria possuir ângulo de rotação, ou possuir um número próximo de zero, o erro pode ter se dado durante o aferimento da correta rotação pelo analista. Não foi encontrada rotação específica obtida pelo handbook para realizar uma análise teórica necessária. Ao identificar substâncias desconhecidas pela sua rotação específica, é importante que estas estejam submetidas às mesmas condições do valor teórico obtido, como o mesmo caminho óptico, mesma concentração, entre outros fatores para que seja possível chegar ao valor de rotação mais próximo possível do ideal. Ao diferir estes fatores, é modificada a rotação específica, e fica impossibilitada a comparação destas
  • 16. 16 com o valor teórico. Também é importante a manutenção das mesmas condições ao se comparar substâncias diferentes entre si, uma vez que as condições já citadas modificam a rotação específica de determinada substância. Existem outros fatores que podem ter afetado esses resultados. Um deles é a concentração. O valor de rotação depende do número de moléculas interpostas no trajeto da luz através do tubo, e consequentemente, da concentração. Dessa forma, o grau de rotação de uma amostra depende de sua concentração, uma vez que ao aumentá- la, estarão dispostas no caminho óptico mais moléculas, diminuindo o valor de rotação específica, de acordo com a fórmula matemática que a descreve. Outro fator preponderante a ser considerado como passível de erro, é a leitura do ângulo de rotação do polarímetro. Em algumas substâncias, a luz observada pela lente ocular era escura, dificultando bastante a visualização da indicação que permite a correta aferição do ângulo de rotação, isso pode ter causado diferença entre a rotação específica obtida durante a prática e a real. Também pode ter afetado os dados analisados, causando discrepâncias em relação aos valores obtidos pela equação do handbook e após o ajuste da temperatura, foram as impurezas. Uma amostra com apenas um enantiômero produz uma rotação previsível e tabelada. No caso da presença de impurezas opticamente ativas, pode ter sido aumentando o número de moléculas que afetaram a rotação específica da substância a ser analisada. Além disso, as características do solvente podem ter diferido, ainda que minimamente, entre à utilizada no laboratório e a teórica. A modificação do comprimento do tubo (caminho óptico) modifica a quantidade da substância a ser analisada e conseqüentemente, aumenta ou diminui o número de moléculas que estarão dispostas no caminho da luz, alterando sua rotação. O aumento de moléculas tende a aumentar a rotação indicada pelo polarímetro. No decorrer das medições o comprimento do tubo manteve-se em 200 mm. De acordo com a informação acima apresentada, é possível concluir que com a diminuição do comprimento do tubo houvesse consequentemente, diminuição da rotação específica de cada substância. Como esperado para a sacarose, nas mesmas concentrações, mesmo com os erros atribuídos, com a mudança do comprimento de tubo, houve mudança no valor do ângulo de rotação e no valor da rotação específica, havendo um decréscimo, como apresentado na tabela anteriormente. Contudo, para a glicose, nas mesmas concentrações, não aconteceu o previsto, de modo que com o
  • 17. 17 comprimento de tubo menor, 100mm, houve um aumento do valor do ângulo de rotação e no valor da rotação específica. Observou-se que as amostras analisadas, com exceção da água, além de serem opticamente ativas, eram dextrógiras, o que pode ser confirmado a partir dos seus valores positivos de rotação específica. Ainda, pode-se observar que não havia nenhuma mistura racêmica entre os analitos, já que dentre as substâncias opticamente ativas nenhuma apresentou grau de rotação igual a 0º. CONCLUSÃO De acordo com o os resultados obtidos a partir do experimento realizado e elaboração do relatório, foi possível observar fatores interferentes na mensuração da rotação específica de açúcares.
  • 18. 18 A partir da análise de valores obtidos é notável a variação das rotações em graus e específicas levando em consideração a diferença das concentrações das soluções de enantiômeros e constituição química das amostras examinadas no polarímetro. Comprovou-se a teoria na prática realizada e os objetivos foram alcançados com êxito. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • BRUICE, Paula Yurkanis. Química Orgânica I. Editora Pearson Prentice Hall. São. Paulo, 2006. 4 - CAMPOS, Marcello M. Fundamentos de Química Orgânica.
  • 19. 19 • http://www.brasilescola.com/saude/glicose.htm (visitado em 26/05/2012) • http://www1.univap.br/spilling/FQE2/FQE2_EXP12_Polarimetria.pdf (visitado em 26/05/2012) • http://www.cienciaviva.pt/projectos/pulsar/acucar2.pdf (visitado em 25/05/2012) • http://pessoal.utfpr.edu.br/lnvidal/arquivos/roteiro-pratica1.pdf (visitado em 25/05/2012) • http://www.crq4.org.br/downloads/aracatuba_thiago.pdf (visitado em 25/05/2012)