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A arte de beber vinho
    Para comemorar, para conquistar ou simplesmente para
degustar com um bom prato. Foi-se o tempo em que o ritual de
 beber vinhos era necessariamente cheio de pompa. Hoje, um
  leigo no assunto pode experimentá-lo sem precisar seguir a
         extensa cartilha dos experts, cheia de regras e
                        convencionalismos.
     "É caipira e atrasada a ideia de que para beber vinho é
 necessário excesso de requinte e sofisticação. O vinho é uma
 bebida popular desde a sua origem", explica o enólogo Pedro
França, palestrante responsável pelo curso básico de vinhos do
                        Senac de São Paulo.
PROTOCOLO DO VINHO| Conselhos
    úteis para organizar um jantar.

• ESCOLHER VINHOS para acompanhar um jantar nem sempre é fácil, e
  tudo se complica quando se trata de determinar a ordem dos mesmos.
  A operação pode acabar por constituir um verdadeiro quebra-cabeça.
  Aqui ficam alguns conselhos para fazer honra ao paladar dos
  convidados…
1. A IMPORTÂNCIA CRUCIAL DO
               APERITIVO
• Para o amante de vinhos, o aperitivo é crucial: este primeiro vinho dará o
  tom a uma boa refeição. É útil para despertar os sentidos e o apetite dos
  convidados, sem comprometer o que vem a seguir. O ideal é champanhe
  ou espumante, bruto, já que a sua frescura, elegância e exuberância
  contribuem para criar uma entrada agradável – embora não se deva
  esquecer um Porto branco seco ou um Madeira Terrantez. Pode também
  optar-se por um branco ou por um tinto suave jovem. Em qualquer dos
  casos, devem evitar-se os vinhos excessivamente doces, que poderiam
  prejudicar a prova posterior dos vinhos secos.
2. CUIDADOS A TER PARA ATINGIR A
         HARMONIA PERFEITA
• Podemos prosseguir a refeição com vinhos ligeiros e suaves, que não
  devem ser, obrigatoriamente, muito jovens. No momento do primeiro
  prato, tenha em conta o seu perfil aromático e a sua estrutura, e não
  hesite em rejeitar vinhos demasiado encorpados. Comece a refeição com
  vinhos ligeiros e frutados, para passar, de seguida, a vinhos mais
  estruturados, mais densos e de mais idade, que acompanharão muito bem
  carne ou peixe. Se servir queijos, cuide de acompanhá-los com vinhos
  apropriados – volte novamente a colheitas mais recentes para encontrar o
  frutado refrescante capaz de equilibrar o sabor do queijo. Quanto aos
  vinhos doces licorosos e generosos, sublinham os sabores das
  sobremesas. Com frutas vermelhas ou brancas, deve inclinar-se para
  vinhos frutados, escolhendo um que reforce um aroma particular – ou
  então que se oponha, em busca do contraste, para criar uma relação
  original entre prato e vinho. Em qualquer caso, a regra é a de preservar o
  equilíbrio do açúcar: quanto mais doce for a sobremesa, menos deve sê-lo
  o vinho. Mas não chegue ao ponto de servir um vinho seco com
  sobremesas doces…
3. PROPOSTA DE EMENTA E SELECÇÃO
               DE VINHOS
•   Se quer organizar um jantar com os amigos ou a família, aceite como base a seguinte
    refeição: com o primeiro prato – entrada de frios defumados – pode servir um branco
    seco estagiado em madeira e encorpado, com sabores a baunilha. Por exemplo, um
    vinho argentino da casta Torrontés. Para segundo prato – uma carne de vitela, de
    preferência assada –, devemos arranjar um vinho que mostre personalidade. Escolha
    um vinho com algum tempo de garrafa, em que se vislumbra um carácter de
    especiarias, com uma boca um pouco taninosa. Um bom tinto do Douro ou do Alentejo,
    também com estágio em madeira, serão adequados. De seguida, com uma tábua de
    queijos (de vaca, de cabra, de ovelha, etc.), o melhor é continuar com o vinho do prato
    anterior. Se decidir mudar, não sirva um vinho mais velho. E se quiser tornar sublime o
    momento, então mude para um Vinho do Porto das categorias especiais Late Bottled
    Vintage ou Vintage – e verá como o queijo agradece. A terminar, com uma sobremesa
    de chocolate ou de frutos vermelhos, a união é delicada, pois o cacau, com o seu sabor
    forte e aroma penetrante, anula quase todos os vinhos – ou, pelo menos, desvirtua-os.
    Só um Porto das categorias anteriormente mencionadas brilhará neste momento. Mas
    poderá atrever-se com um Moscatel de Setúbal, ou com um Porto Colheita ou um
    Tawny datado. De certeza que serão magníficos acompanhantes da sobremesa.
4. HÁ QUE SERVIR “BEM” O VINHO

•   Como é natural, o anfitrião é quem se ocupa do serviço do vinho, salvo se quiser
    honrar uma pessoa que pense estar mais habilitada para isso. Primeiro – e quanto
    mais não seja por elementar boa educação – deve servir-se as senhoras,
    começando por aquela que se encontra à direita do anfitrião. Depois, prossegue-
    se pela esquerda. A seguir, serve-se os cavalheiros, começando pelo que se
    encontra à direita da anfitriã, antes de prosseguir no sentido dos ponteiros do
    relógio. Os copos, que devem ser apropriados, só se enchem até um terço da sua
    capacidade, para conservar os aromas.
ALGUMAS REGRAS BÁSICAS:
• ALGUMAS REGRAS BÁSICAS:
  ■ Um vinho branco deve ser servido antes de um tinto. A ser de outro
  modo, o tinto deve ser ligeiro e o branco bem estruturado.
  ■ Um vinho ligeiro deve ser proposto antes de um vinho encorpado.
  ■ Um vinho jovem deverá preceder um vinho mais amadurecido. Se os
  vinhos forem da mesma colheita, o mais fino e elegante deverá ser servido
  em último lugar.
  ■ Vinhos ligeiros devem acompanhar pratos particularmente ligeiros.
  ■ Os vinhos encorpados deverão ser servidos com os pratos mais pesados
  e mais condimentados.
  ■ Vinhos com acidez notória casam bem com pratos de sabores
  acidulados.
  ■ Os vinhos suaves ligam muito bem com sabores agridoces, molhos
  cremosos e com cozinhados exóticos.
  ■ Nunca deve descuidar a temperatura ambiente; se o termómetro subir,
  sirva vinhos ligeiros e frescos.
•
Etiqueta, verdades e mentiras
• A maior regra na arte de apreciar um bom vinho é que toda a regra -
  principalmente as conservadoras e não justificadas - podem (e às vezes
  devem) ser quebradas. Mas, claro, há regras que têm razão de existir. Veja
  dez dicas para não fazer feio na hora de degustar um vinho:
1. Não existem regras rígidas
• Antes de se tornar um expert em vinhos, é preciso saber que não existem
  regras rígidas para consumi-los. As normas convencionais, citadas em
  manuais deconnaisseur, devem ser consideradas apenas como
  recomendação - e não como uma imposição. Transgredi-las é possível,
  sem que isso seja um sacrilégio. Você já deve ter ouvido que, ao contrário
  dos vinhos brancos, os tintos só podem ser servidos em temperatura
  ambiente. Esqueça essa. Como no Brasil a temperatura ambiente é
  normalmente mais alta do que a dos países europeus - mesmo nas
  estações frias -, vale refrescar o vinho no refrigerador por alguns minutos
  (mas nunca no freezer ou no congelador).
2. Não escolha vinho no "uni-duni-
                  tê"
• Quantas vezes você quis impressionar alguém com um vinho e quebrou a
  cara? Para não passar por desentendido, o leigo prefere escolher vinhos
  "no escuro" a pedir uma sugestão ao sommelier. Lembre-se que não há
  nada mais deselegante que servir vinho sem conhecê-lo. Ninguém tem
  obrigação de ser uma enciclopédia de enologia - perguntar, porém, não
  custa nada.
3. Idade não significa qualidade
• Quanto mais velho, melhor o vinho. Certo? Não necessariamente. Um
  vinho ruim pode ficar décadas oxigenando em barris de carvalho e
  continuará ruim. Quanto aos vinhos reconhecidamente bons, o que vale é
  ficar atento à safra - é mais importante saber se o ano em que o vinho foi
  fabricado teve uma boa safra do que sua idade.
4. Preço (também) não significa
                  qualidade
• Nunca escolha um vinho só pelo valor estampado na etiqueta. Para
  vinhos, a relação qualidade e preço nem sempre é válida. Para os leigos, é
  mais razoável pedir um vinho mais barato - um argentino, um chileno ou
  um bom nacional - do que tentar impressionar os outros pelo desfalque
  em sua conta bancária.
5. No restaurante, prove antes de
                  servir
• Quando você vai ao restaurante, o garçom sempre serve um pouco de
  vinho na taça para degustação. Esse não é um ritual injustificado, ao
  contrário do que possa parecer. Um vinho mal conservado torna-se ácido
  ou acre - ao prová-lo antes, portanto, estará se salvando de comprar gato
  por lebre. Ou melhor, vinagre por vinho.
6. Mexer o vinho não é frescura
• Você já deve ter visto as pessoas mexerem a taça com o vinho antes de
  bebê-la - esse, também, não é um ritual injustificado. Ao sacudi-la em
  movimentos circulares, você está ajudando a oxigenar a bebida, deixando-
  a com o aroma mais apurado. O macete, porém, deve ser usado de forma
  criteriosa. Se a garrafa do vinho já estiver aberta em cima da mesa, ele
  torna-se desnecessário.
7. Vinho deve ser servido em taça
               para vinhos
• Pode acreditar: os connaisseur são terminantemente contras os
  rituais injustificáveis ao degustar vinhos. Usar uma taça adequada,
  porém, não se enquadra nessa categoria. Copos para vinho devem
  necessariamente ter haste e bojo, para que o calor das mãos não
  altere o sabor da bebida. Outro detalhe: a taça deve ser
  necessariamente incolor, para que se possa apreciar a tonalidade da
  bebida. Pela cor, inclusive, você pode até ter noção da idade do
  vinho: se sua cor é um vermelho rubi, bem vivo, pode ter certeza de
  que é um vinho jovem. E se for mais escura, quase acastanhada,
  trata-se de um vinho mais envelhecido.
8. Vinhos jovens precisam respirar
• Lembre-se de que os vinhos jovens (engarrafados recentemente)
  devem ser abertos uma ou duas horas antes de serem servidos,
  para que oxigenem, o que melhorará sensivelmente o seu sabor. Já
  um vinho mais antigo deve ser aberto na hora de servir, pois ele já
  foi suficientemente oxigenado durante os anos de envelhecimento.
9. Adega não é coleção de vinhos

• Conservação é (quase) tudo quando se trata de vinhos. Por isso, se
  você não tem uma adega em casa ou no restaurante, de nada
  adianta comprar bons rótulos para deixar de "reserva".
10. Vinho deve valorizar o prato

• Vinhos brancos são ótimos acompanhamentos para carnes brancas
  (aves, peixes, crustáceos). Na verdade, o vinho branco pode
  acompanhar qualquer prato, até mesmo as massas. Ao contrário
  dos vinhos brancos, os tintos já exigem alguns cuidados. Eles são
  especialmente recomendáveis para acompanhar queijos, carnes de
  vaca e de porco, caças, presuntos etc. Mas não devem acompanhar
  saladas temperadas com vinagre, crustáceos ou pratos com molho
  branco. Os tintos também não combinam com sobremesas de
  doces ou chocolate.
HARMONIZAÇÃO, O MELHOR VINHO
 PARA ACOMPANHAR SEU PRATO
   AGUINALDO ZÁCKIA ALBERT


          • AGUINALDO ZÁCKIA ALBERT
• O vinho é, sem dúvida, a melhor de todas as bebidas para
    acompanhar os mais variados pratos. Graças à sua grande
   diversidade e riqueza de aromas e sabores, o prato sempre
     ganha alguma coisa quando se faz a escolha acertada do
  vinho para acompanhá-lo. Na verdade há uma sinergia entre
   ambos, vinho e comida, quando bem casados, propiciando
 um prazer muito maior do que quando ambos são degustados
                        separadamente.
• O perfeito casamento do vinho com a comida é um tema que
  gera algumas controvérsias. A diversidade de vinhos e pratos
  é muito grande e as combinações possíveis muito variadas. É
  certo que existem critérios técnicos, algumas regrinhas
  básicas a serem seguidas, mas a isso devemos somar as
  tradições culturais da gastronomia dos grupos humanos.
• O conceito básico para se fazer a harmonização é o bom
  senso, que deve guiar sempre a ação, de forma a haver
  equilíbrio entre o vinho e a comida. Dessa forma, cada termo
  da equação deve se equilibrar com o outro, de tal forma que o
  vinho não sobrepuje o prato, e vice-versa.
• Preste também atenção ao molho, ele pode fazer toda a
  diferença. Um peito de frango na chapa, temperado com
  ervas, é muito mais leve do que um substancioso Coq au vin,
  e por isso pedem vinhos diferentes.
• Algumas regras gerais podem ser úteis, todas elas buscando a
  harmonização por semelhança:
• 1 -Vinhos com aromas discretos > Comida pouco
  condimentada
  2 -Vinhos com aromas potentes > Comida com boa presença
  aromática
  3 -Vinhos jovens e frutados > Pratos simples e rústicos
  4 -Vinhos de guarda evoluídos > Pratos refinados
  5 -Vinhos leves > pratos com molhos magros
  6 -Vinhos mais estruturados > Pratos com molhos suculentos
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  • 1. A arte de beber vinho Para comemorar, para conquistar ou simplesmente para degustar com um bom prato. Foi-se o tempo em que o ritual de beber vinhos era necessariamente cheio de pompa. Hoje, um leigo no assunto pode experimentá-lo sem precisar seguir a extensa cartilha dos experts, cheia de regras e convencionalismos. "É caipira e atrasada a ideia de que para beber vinho é necessário excesso de requinte e sofisticação. O vinho é uma bebida popular desde a sua origem", explica o enólogo Pedro França, palestrante responsável pelo curso básico de vinhos do Senac de São Paulo.
  • 2. PROTOCOLO DO VINHO| Conselhos úteis para organizar um jantar. • ESCOLHER VINHOS para acompanhar um jantar nem sempre é fácil, e tudo se complica quando se trata de determinar a ordem dos mesmos. A operação pode acabar por constituir um verdadeiro quebra-cabeça. Aqui ficam alguns conselhos para fazer honra ao paladar dos convidados…
  • 3. 1. A IMPORTÂNCIA CRUCIAL DO APERITIVO • Para o amante de vinhos, o aperitivo é crucial: este primeiro vinho dará o tom a uma boa refeição. É útil para despertar os sentidos e o apetite dos convidados, sem comprometer o que vem a seguir. O ideal é champanhe ou espumante, bruto, já que a sua frescura, elegância e exuberância contribuem para criar uma entrada agradável – embora não se deva esquecer um Porto branco seco ou um Madeira Terrantez. Pode também optar-se por um branco ou por um tinto suave jovem. Em qualquer dos casos, devem evitar-se os vinhos excessivamente doces, que poderiam prejudicar a prova posterior dos vinhos secos.
  • 4. 2. CUIDADOS A TER PARA ATINGIR A HARMONIA PERFEITA • Podemos prosseguir a refeição com vinhos ligeiros e suaves, que não devem ser, obrigatoriamente, muito jovens. No momento do primeiro prato, tenha em conta o seu perfil aromático e a sua estrutura, e não hesite em rejeitar vinhos demasiado encorpados. Comece a refeição com vinhos ligeiros e frutados, para passar, de seguida, a vinhos mais estruturados, mais densos e de mais idade, que acompanharão muito bem carne ou peixe. Se servir queijos, cuide de acompanhá-los com vinhos apropriados – volte novamente a colheitas mais recentes para encontrar o frutado refrescante capaz de equilibrar o sabor do queijo. Quanto aos vinhos doces licorosos e generosos, sublinham os sabores das sobremesas. Com frutas vermelhas ou brancas, deve inclinar-se para vinhos frutados, escolhendo um que reforce um aroma particular – ou então que se oponha, em busca do contraste, para criar uma relação original entre prato e vinho. Em qualquer caso, a regra é a de preservar o equilíbrio do açúcar: quanto mais doce for a sobremesa, menos deve sê-lo o vinho. Mas não chegue ao ponto de servir um vinho seco com sobremesas doces…
  • 5. 3. PROPOSTA DE EMENTA E SELECÇÃO DE VINHOS • Se quer organizar um jantar com os amigos ou a família, aceite como base a seguinte refeição: com o primeiro prato – entrada de frios defumados – pode servir um branco seco estagiado em madeira e encorpado, com sabores a baunilha. Por exemplo, um vinho argentino da casta Torrontés. Para segundo prato – uma carne de vitela, de preferência assada –, devemos arranjar um vinho que mostre personalidade. Escolha um vinho com algum tempo de garrafa, em que se vislumbra um carácter de especiarias, com uma boca um pouco taninosa. Um bom tinto do Douro ou do Alentejo, também com estágio em madeira, serão adequados. De seguida, com uma tábua de queijos (de vaca, de cabra, de ovelha, etc.), o melhor é continuar com o vinho do prato anterior. Se decidir mudar, não sirva um vinho mais velho. E se quiser tornar sublime o momento, então mude para um Vinho do Porto das categorias especiais Late Bottled Vintage ou Vintage – e verá como o queijo agradece. A terminar, com uma sobremesa de chocolate ou de frutos vermelhos, a união é delicada, pois o cacau, com o seu sabor forte e aroma penetrante, anula quase todos os vinhos – ou, pelo menos, desvirtua-os. Só um Porto das categorias anteriormente mencionadas brilhará neste momento. Mas poderá atrever-se com um Moscatel de Setúbal, ou com um Porto Colheita ou um Tawny datado. De certeza que serão magníficos acompanhantes da sobremesa.
  • 6. 4. HÁ QUE SERVIR “BEM” O VINHO • Como é natural, o anfitrião é quem se ocupa do serviço do vinho, salvo se quiser honrar uma pessoa que pense estar mais habilitada para isso. Primeiro – e quanto mais não seja por elementar boa educação – deve servir-se as senhoras, começando por aquela que se encontra à direita do anfitrião. Depois, prossegue- se pela esquerda. A seguir, serve-se os cavalheiros, começando pelo que se encontra à direita da anfitriã, antes de prosseguir no sentido dos ponteiros do relógio. Os copos, que devem ser apropriados, só se enchem até um terço da sua capacidade, para conservar os aromas.
  • 7. ALGUMAS REGRAS BÁSICAS: • ALGUMAS REGRAS BÁSICAS: ■ Um vinho branco deve ser servido antes de um tinto. A ser de outro modo, o tinto deve ser ligeiro e o branco bem estruturado. ■ Um vinho ligeiro deve ser proposto antes de um vinho encorpado. ■ Um vinho jovem deverá preceder um vinho mais amadurecido. Se os vinhos forem da mesma colheita, o mais fino e elegante deverá ser servido em último lugar. ■ Vinhos ligeiros devem acompanhar pratos particularmente ligeiros. ■ Os vinhos encorpados deverão ser servidos com os pratos mais pesados e mais condimentados. ■ Vinhos com acidez notória casam bem com pratos de sabores acidulados. ■ Os vinhos suaves ligam muito bem com sabores agridoces, molhos cremosos e com cozinhados exóticos. ■ Nunca deve descuidar a temperatura ambiente; se o termómetro subir, sirva vinhos ligeiros e frescos. •
  • 8. Etiqueta, verdades e mentiras • A maior regra na arte de apreciar um bom vinho é que toda a regra - principalmente as conservadoras e não justificadas - podem (e às vezes devem) ser quebradas. Mas, claro, há regras que têm razão de existir. Veja dez dicas para não fazer feio na hora de degustar um vinho:
  • 9. 1. Não existem regras rígidas • Antes de se tornar um expert em vinhos, é preciso saber que não existem regras rígidas para consumi-los. As normas convencionais, citadas em manuais deconnaisseur, devem ser consideradas apenas como recomendação - e não como uma imposição. Transgredi-las é possível, sem que isso seja um sacrilégio. Você já deve ter ouvido que, ao contrário dos vinhos brancos, os tintos só podem ser servidos em temperatura ambiente. Esqueça essa. Como no Brasil a temperatura ambiente é normalmente mais alta do que a dos países europeus - mesmo nas estações frias -, vale refrescar o vinho no refrigerador por alguns minutos (mas nunca no freezer ou no congelador).
  • 10. 2. Não escolha vinho no "uni-duni- tê" • Quantas vezes você quis impressionar alguém com um vinho e quebrou a cara? Para não passar por desentendido, o leigo prefere escolher vinhos "no escuro" a pedir uma sugestão ao sommelier. Lembre-se que não há nada mais deselegante que servir vinho sem conhecê-lo. Ninguém tem obrigação de ser uma enciclopédia de enologia - perguntar, porém, não custa nada.
  • 11. 3. Idade não significa qualidade • Quanto mais velho, melhor o vinho. Certo? Não necessariamente. Um vinho ruim pode ficar décadas oxigenando em barris de carvalho e continuará ruim. Quanto aos vinhos reconhecidamente bons, o que vale é ficar atento à safra - é mais importante saber se o ano em que o vinho foi fabricado teve uma boa safra do que sua idade.
  • 12. 4. Preço (também) não significa qualidade • Nunca escolha um vinho só pelo valor estampado na etiqueta. Para vinhos, a relação qualidade e preço nem sempre é válida. Para os leigos, é mais razoável pedir um vinho mais barato - um argentino, um chileno ou um bom nacional - do que tentar impressionar os outros pelo desfalque em sua conta bancária.
  • 13. 5. No restaurante, prove antes de servir • Quando você vai ao restaurante, o garçom sempre serve um pouco de vinho na taça para degustação. Esse não é um ritual injustificado, ao contrário do que possa parecer. Um vinho mal conservado torna-se ácido ou acre - ao prová-lo antes, portanto, estará se salvando de comprar gato por lebre. Ou melhor, vinagre por vinho.
  • 14. 6. Mexer o vinho não é frescura • Você já deve ter visto as pessoas mexerem a taça com o vinho antes de bebê-la - esse, também, não é um ritual injustificado. Ao sacudi-la em movimentos circulares, você está ajudando a oxigenar a bebida, deixando- a com o aroma mais apurado. O macete, porém, deve ser usado de forma criteriosa. Se a garrafa do vinho já estiver aberta em cima da mesa, ele torna-se desnecessário.
  • 15. 7. Vinho deve ser servido em taça para vinhos • Pode acreditar: os connaisseur são terminantemente contras os rituais injustificáveis ao degustar vinhos. Usar uma taça adequada, porém, não se enquadra nessa categoria. Copos para vinho devem necessariamente ter haste e bojo, para que o calor das mãos não altere o sabor da bebida. Outro detalhe: a taça deve ser necessariamente incolor, para que se possa apreciar a tonalidade da bebida. Pela cor, inclusive, você pode até ter noção da idade do vinho: se sua cor é um vermelho rubi, bem vivo, pode ter certeza de que é um vinho jovem. E se for mais escura, quase acastanhada, trata-se de um vinho mais envelhecido.
  • 16. 8. Vinhos jovens precisam respirar • Lembre-se de que os vinhos jovens (engarrafados recentemente) devem ser abertos uma ou duas horas antes de serem servidos, para que oxigenem, o que melhorará sensivelmente o seu sabor. Já um vinho mais antigo deve ser aberto na hora de servir, pois ele já foi suficientemente oxigenado durante os anos de envelhecimento.
  • 17. 9. Adega não é coleção de vinhos • Conservação é (quase) tudo quando se trata de vinhos. Por isso, se você não tem uma adega em casa ou no restaurante, de nada adianta comprar bons rótulos para deixar de "reserva".
  • 18. 10. Vinho deve valorizar o prato • Vinhos brancos são ótimos acompanhamentos para carnes brancas (aves, peixes, crustáceos). Na verdade, o vinho branco pode acompanhar qualquer prato, até mesmo as massas. Ao contrário dos vinhos brancos, os tintos já exigem alguns cuidados. Eles são especialmente recomendáveis para acompanhar queijos, carnes de vaca e de porco, caças, presuntos etc. Mas não devem acompanhar saladas temperadas com vinagre, crustáceos ou pratos com molho branco. Os tintos também não combinam com sobremesas de doces ou chocolate.
  • 19. HARMONIZAÇÃO, O MELHOR VINHO PARA ACOMPANHAR SEU PRATO AGUINALDO ZÁCKIA ALBERT • AGUINALDO ZÁCKIA ALBERT
  • 20. • O vinho é, sem dúvida, a melhor de todas as bebidas para acompanhar os mais variados pratos. Graças à sua grande diversidade e riqueza de aromas e sabores, o prato sempre ganha alguma coisa quando se faz a escolha acertada do vinho para acompanhá-lo. Na verdade há uma sinergia entre ambos, vinho e comida, quando bem casados, propiciando um prazer muito maior do que quando ambos são degustados separadamente.
  • 21. • O perfeito casamento do vinho com a comida é um tema que gera algumas controvérsias. A diversidade de vinhos e pratos é muito grande e as combinações possíveis muito variadas. É certo que existem critérios técnicos, algumas regrinhas básicas a serem seguidas, mas a isso devemos somar as tradições culturais da gastronomia dos grupos humanos.
  • 22. • O conceito básico para se fazer a harmonização é o bom senso, que deve guiar sempre a ação, de forma a haver equilíbrio entre o vinho e a comida. Dessa forma, cada termo da equação deve se equilibrar com o outro, de tal forma que o vinho não sobrepuje o prato, e vice-versa.
  • 23. • Preste também atenção ao molho, ele pode fazer toda a diferença. Um peito de frango na chapa, temperado com ervas, é muito mais leve do que um substancioso Coq au vin, e por isso pedem vinhos diferentes. • Algumas regras gerais podem ser úteis, todas elas buscando a harmonização por semelhança:
  • 24. • 1 -Vinhos com aromas discretos > Comida pouco condimentada 2 -Vinhos com aromas potentes > Comida com boa presença aromática 3 -Vinhos jovens e frutados > Pratos simples e rústicos 4 -Vinhos de guarda evoluídos > Pratos refinados 5 -Vinhos leves > pratos com molhos magros 6 -Vinhos mais estruturados > Pratos com molhos suculentos