SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 70
Filosofia Contemporânea
Estruturação: Prof. Gilberto Cotrim
Fundamentos da Filosofia
História e grandes temas
No século XX, os fundamentos do mundo
sofreram contínuos abalos. E a coisa mais
penosa dessa época é que só os tolos exibem
convicções e certezas, enquanto os que
possuem imaginação e raciocínio vivem
repletos de dúvidas e indecisões.
Bertrand Russel
No século XX, os fundamentos do mundo
sofreram contínuos abalos. E a coisa mais
penosa dessa época é que só os tolos exibem
convicções e certezas, enquanto os que
possuem imaginação e raciocínio vivem
repletos de dúvidas e indecisões.
Bertrand Russel
Século XX: Era de incertezas
Ao mesclar destruição e violência com uma
estupendo progresso
técnino-científico, desenvolveu-se no século XX
uma mentalidade menos arrogante quanto aos
benefícios infalíveis da racionalidade científica.
Século XX: Era de incertezas
Ao mesclar destruição e violência com uma
estupendo progresso
técnino-científico, desenvolveu-se no século
XX uma mentalidade menos arrogante quanto
aos benefícios infalíveis da racionalidade
científica.
O Existencialismo
O existencialismo busca falar sobre a
existência humana.
A relação do homem consigo mesmo, com
outros seres humanos, com os objetos culturais
e com a natureza.
O Existencialismo
Apresenta uma visão dramática
da condição humana.
Albert Camus (1913 – 1960):
a única questão séria
é o suicídio.
Concepções e Características
do Existencialismo
Ser Humano
É entendido como uma realidade imperfeita,
aberta e inacabada, que foi “lançada” ao
mundo e vive sob riscos e ameaças.
Liberdade Humana
Não é plena, mas condicionada às
circunstância históricas da existência. Nesse
sentido, querer não se identifica
com poder.
Homens e mulheres agem no mundo
superando ou não os obstáculos que se lhes
apresentam.
Vida Humana
É marcada por situações de sofrimento, como
doença, dor, injustiça, luta pela sobrevivência,
fracassos, velhice e morte.
É preciso considerar esses aspectos adversos
da vida e encará-los de frente.
Vida Humana
É marcada por situações de sofrimento, como
doença, dor, injustiça, luta pela sobrevivência,
fracassos, velhice e morte.
É preciso considerar esses aspectos adversos
da vida e encará-los de frente.
Filósofos Preexistencialistas:
Schopenhauer, Kierkegaard,
Nietzsche e Husserl.
Filósofos Preexistencialistas:
Schopenhauer, Kierkegaard,
Nietzsche e Husserl.
Edvard Munch, 1893
“Passeava com dois amigos ao pôr do sol quando o
céu ficou de súbito vermelho-sangue.
Eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a vedação.
Havia sangue e línguas de fogo sobre o azul-escuro do
fiorde e sobre a cidade.
Os meus amigos continuaram,
mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade e senti o grito
infinito da Natureza.”
Edvard Munch
Schpenhauer:
vontade e representação
“É mais feliz aquele que consegue viver sem
grandes sofrimentos do que o outro que vive
cercado de alegrias e prazeres.”
“O tolo vive perseguindo a alegria da vida e
acaba ludibriado, enquanto o sábio procura
evitar o mal.”
Schpenhauer:
vontade e representação
Sua filosofia se caracteriza por uma visão
pessimista do homem e da vida. Para ele, o
ser humano seria essencialmente vontade, o
que o levaria a desejar sempre mais,
produzindo uma insatisfação constante.
Schpenhauer:
vontade e representação
Sua filosofia se caracteriza por uma visão
pessimista do homem e da vida. Para ele, o
ser humano seria essencialmente vontade, o
que o levaria a desejar sempre mais,
produzindo uma insatisfação constante.
Schpenhauer:
vontade e representação
Para Schopenhauer, apenas pela arte e
ascese, ou seja, abandono de si, pode o
homem se libertar da dor.
Kierkegaard:
a experiência única da vida
O pensador dinamarquês, como pensador
cristão, defendeu o conhecimento que se
origina da fé.
Afirmava que a existência humana possui três
dimensões: a dimensão estética, a dimensão
ética e a dimensão religiosa.
Kierkegaard:
a dimensão estética
Na qual se procura o prazer.
Kierkegaard:
a dimensão ética
Na qual se vivencia o problema da liberdade e
da contradição entre
o prazer e o dever.
Kierkegaard:
a dimensão religiosa
Marcada pela fé.
De acordo com Kierkegaard, cabe ao homem
escolher em que dimensão ele quer viver, já
que se trata de dimensões que se excluem
entre si.
Essas dimensões podem ser entendidas,
também, como etapas pelas quais o homem
passa durante a sua existência: primeiro viria a
estética, depois a ética e, por último, a
religiosa.
Kierkegaard:
A relação do homem com o mundo - outros
seres humanos e a natureza – é dominada
pela angústia.
A angústia é entendida como o sentimento
profundo que temos ao perceber a instabilidade
de viver num mundo de acontecimentos
possíveis, sem garantia de que nossas
expectativas sejam realizadas.
Kierkegaard:
A relação do homem consigo mesmo é
marcada pela inquietação e pelo desespero.
Motivos: ausência de satisfação plena ou
impossibilidade de realizar aquilo que
pretendia.
Kierkegaard:
A relação do homem com Deus seria talvez a
única via para a superação da angústia e do
desespero. Contudo, é marcada pelo
paradoxo de ter de compreender pela fé o que
é incompreensível pela razão.
Nietzsche:
humano, demasiado humano.
“Não há fatos, só interpretações.”
Nietzsche:
Apolíneo e dionisíaco
Em sua obra, Nietzsche critica a tradição da
filosofia ocidental a partir de Sócrates, a quem
acusa de ter negado a intuição criadora da
filosofia anterior,
a pré-socrática.
Nietzsche:
Apolíneo e dionisíaco
Apolo:
deus da razão, da clareza, da ordem.
Dionísio:
deus da aventura, da música, da fantasia e da
desordem.
Nietzsche:
Genealogia da moral
Desenvolveu uma crítica intensa dos valores
morais, propondo uma nova abordagem: a
genealogia da moral, isto é, o estudo da
formação histórica dos valores morais.
Nietzsche:
Genealogia da moral
Conclusão: não existem noções
absolutas de bem e de mal.
Ou seja, são produtos histórico-culturais.
Para o filósofo as religiões impõe esses valores
humanos como se fossem divinos.
Nietzsche:
Genealogia da moral
Assim, podemos compreender que os valores,
sendo humanos, podem ter seu valor
questionado.
Porém, teremos que enfrentar o risco de
vivermos por nós mesmos.
Nietzsche:
Niilismo
Definição simples: negação de todo o princípio
religioso, político e social.
Quando o cristianismo deixou de ser a “única
verdade” para se tornar uma das
interpretações possíveis do mundo, toda a
civilização ocidental e seus valores absolutos
foram postos em xeque.
Nietzsche:
Niilismo
“Deus está morto!”
Rejeição à crença num ser absoluto e
transcendental, capaz de traçar para todos os
humanos “o caminho, a verdade e a vida.”
Nietzsche:
Niilismo
“Ouse conquistar a si mesmo”
Orientação de Nietzsche àqueles que buscam
viver a “liberdade da razão”, sem conformismo,
resignação ou submissão.
Husserl:
a fenomenologia e o retorno
às próprias coisas.
“Consciência é intencionalidade.
É sempre consciência de alguma coisa.”
Husserl:
a fenomenologia e o retorno
às próprias coisas.
“Consciência é intencionalidade.
É sempre consciência de alguma coisa.”
Husserl:
a fenomenologia e o retorno
às próprias coisas.
Formulou um método de investigação filosófica
conhecido como fenomenologia.
Husserl:
a fenomenologia e o retorno
às próprias coisas.
Dessa maneira, busca-se analisar como se
forma, para nós, o campo de nossa
experiência, sem que o sujeito ofereça
resistência ao fenômeno estudado nem se
desvie dele.
Husserl:
a fenomenologia e o retorno
às próprias coisas.
O método fenomenológico consiste,
basicamente, na observação e descrição
rigorosa do fenômeno, isto é, daquilo que se
manifesta, aparece ou se oferece aos
sentidos ou à consciência.
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
Paris, França 1905 -1980
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
Paris, França 1905 -1980
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
“A liberdade é o fundamento de todos
os valores. O homem é aquilo que ele
faz de si mesmo.”
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
“A liberdade é o fundamento de todos
os valores. O homem é aquilo que ele
faz de si mesmo.”
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
“A liberdade é o fundamento de todos
os valores. O homem é aquilo que ele
faz de si mesmo.”
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
“A liberdade é o fundamento de todos
os valores. O homem é aquilo que ele
faz de si mesmo.”
Sartre:
a responsabilidade por
aquilo que fazemos.
A existência precede a essência.
A existência precede a essência.
Ponto 1: os objetos não possuem uma essência
anterior e que devemos nos concentrar nas
suas manifestações “existenciais” para
conhecê-los.
A existência precede a essência.
Ponto 2: o homem também não tem uma
essência predeterminada, ou seja, antes de
existir o home é “nada”.
A existência precede a essência.
Ponto 2: o homem também não tem uma
essência predeterminada, ou seja, antes de
existir o home é “nada”.
Desse modo, o existencialismo, indica que o
modo como o sujeito vive sua própria vida
determinará o que ele é.
O existencialismo de Sartre é ateu, pois afirma
que o homem não possui elementos que
indiquem uma natureza prévia, ou uma
essência.
Resta ao humano assumir sua existência.
Portanto, a ausência de uma essência prévia
tem como consequência imediata a liberdade.
A consciência da liberdade é o que Sartre
denomina angústia.
Liberdade e Situação:
Não há nenhuma razão que justifique como o
mundo é. Essa absoluta contingência do
mundo é o que dissolve as verdades e as
fundamentações para a existência humana.
Liberdade e Situação:
Na vida de um presidiário, nenhuma ação tira a
liberdade do preso, apenas a coloca sob
determinada situação.
Sem obstáculos não há liberdade.
Gandhi (1869-1948)
O existencialismo e a ética:
a escolha universal
Angustia moral é a enorme responsabilidade
que temos perante toda a humanidade, na
medida em que, ao escolhermos quem somos,
estamos escolhendo como todos deveriam ser.
“Se vocês procuram por um culpado, basta
olhar no espelho.”

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
Alison Nunes
 
Introduçao a sociologia
Introduçao a sociologiaIntroduçao a sociologia
Introduçao a sociologia
Marcelo Freitas
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolastica
Over Lane
 
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
homago
 

Was ist angesagt? (20)

Sociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula IntrodutóriaSociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula Introdutória
 
O que é Filosofia?
O que é Filosofia?O que é Filosofia?
O que é Filosofia?
 
Filosofia contemporânea
Filosofia contemporâneaFilosofia contemporânea
Filosofia contemporânea
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
Sociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e SociedadeSociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e Sociedade
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
história da sociologia
   história da sociologia   história da sociologia
história da sociologia
 
Surgimento da Sociologia
Surgimento da SociologiaSurgimento da Sociologia
Surgimento da Sociologia
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade FilosóficaSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre A Liberdade Filosófica
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultAula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
Introduçao a sociologia
Introduçao a sociologiaIntroduçao a sociologia
Introduçao a sociologia
 
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de  Frankfurt - Indústria CulturalEscola de  Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolastica
 
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELESO QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
 
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
1 ano sociologia as relações entre indivíduo e sociedade
 

Ähnlich wie Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea

Fenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimoFenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimo
Silvia Cintra
 
“Psicologia, uma (nova) introdução” resumo
“Psicologia, uma (nova) introdução”   resumo“Psicologia, uma (nova) introdução”   resumo
“Psicologia, uma (nova) introdução” resumo
Nicolas Pelicioni
 

Ähnlich wie Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea (20)

Filosofia Contemporânea.ppt
Filosofia Contemporânea.pptFilosofia Contemporânea.ppt
Filosofia Contemporânea.ppt
 
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdfExistencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
 
Nietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existênciaNietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existência
 
Niilismo de nietzsche
Niilismo de nietzscheNiilismo de nietzsche
Niilismo de nietzsche
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Fenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimoFenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimo
 
Nietzsche - alguns conceitos
Nietzsche - alguns conceitosNietzsche - alguns conceitos
Nietzsche - alguns conceitos
 
Karl jaspers
Karl jaspersKarl jaspers
Karl jaspers
 
“Psicologia, uma (nova) introdução” resumo
“Psicologia, uma (nova) introdução”   resumo“Psicologia, uma (nova) introdução”   resumo
“Psicologia, uma (nova) introdução” resumo
 
Nietzsche e o existencialismo
Nietzsche e o existencialismoNietzsche e o existencialismo
Nietzsche e o existencialismo
 
Revisão de ética
Revisão de éticaRevisão de ética
Revisão de ética
 
Revisão de ética
Revisão de éticaRevisão de ética
Revisão de ética
 
Existencialismo Pronto
Existencialismo ProntoExistencialismo Pronto
Existencialismo Pronto
 
A Psico Existent.pptx
A Psico Existent.pptxA Psico Existent.pptx
A Psico Existent.pptx
 
Nietzsche, vida e principais ideias
Nietzsche, vida e principais ideiasNietzsche, vida e principais ideias
Nietzsche, vida e principais ideias
 
Existencial - Humanista
Existencial - HumanistaExistencial - Humanista
Existencial - Humanista
 
Programa - Depois da morte
Programa - Depois da mortePrograma - Depois da morte
Programa - Depois da morte
 
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
 
Homo religiosus
Homo religiosusHomo religiosus
Homo religiosus
 
Confessionalidade.pptx
Confessionalidade.pptxConfessionalidade.pptx
Confessionalidade.pptx
 

Mehr von Rafael Oliveira

Aristóteles mapa mental
Aristóteles   mapa mentalAristóteles   mapa mental
Aristóteles mapa mental
Rafael Oliveira
 
Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012
Rafael Oliveira
 
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Rafael Oliveira
 

Mehr von Rafael Oliveira (19)

Passagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoPassagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
 
UEL - O Vestibular e seus eixos temáticos
UEL - O Vestibular e seus eixos temáticosUEL - O Vestibular e seus eixos temáticos
UEL - O Vestibular e seus eixos temáticos
 
Avaliação de Filosofia - Platão e Aristóteles
Avaliação de Filosofia - Platão e AristótelesAvaliação de Filosofia - Platão e Aristóteles
Avaliação de Filosofia - Platão e Aristóteles
 
Immanuel Kant - Roteiro de aula
Immanuel Kant - Roteiro de aulaImmanuel Kant - Roteiro de aula
Immanuel Kant - Roteiro de aula
 
Empirismo Inglês - Bacon, Locke e Hume
Empirismo Inglês - Bacon, Locke e HumeEmpirismo Inglês - Bacon, Locke e Hume
Empirismo Inglês - Bacon, Locke e Hume
 
René Descartes - Roteiro de aula
René Descartes - Roteiro de aulaRené Descartes - Roteiro de aula
René Descartes - Roteiro de aula
 
[EXCERTO] Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os ...
[EXCERTO] Discurso sobre a origem e os fundamentos  da desigualdade entre os ...[EXCERTO] Discurso sobre a origem e os fundamentos  da desigualdade entre os ...
[EXCERTO] Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os ...
 
Do Mito ao Renascentismo - Aula de Filosofia
Do Mito ao Renascentismo - Aula de FilosofiaDo Mito ao Renascentismo - Aula de Filosofia
Do Mito ao Renascentismo - Aula de Filosofia
 
Aula de Filosofia - Consumo Consciente
Aula de Filosofia - Consumo ConscienteAula de Filosofia - Consumo Consciente
Aula de Filosofia - Consumo Consciente
 
Aula de Filosofia - Consumismo
Aula de Filosofia - ConsumismoAula de Filosofia - Consumismo
Aula de Filosofia - Consumismo
 
Aula de Filosofia - Hegel
Aula de Filosofia - HegelAula de Filosofia - Hegel
Aula de Filosofia - Hegel
 
Aula de Filosofia - Violência e concórdia
Aula de Filosofia - Violência e concórdiaAula de Filosofia - Violência e concórdia
Aula de Filosofia - Violência e concórdia
 
Aula de Filosofia - Democracia, Sofistas e Sócrates
Aula de Filosofia - Democracia, Sofistas e SócratesAula de Filosofia - Democracia, Sofistas e Sócrates
Aula de Filosofia - Democracia, Sofistas e Sócrates
 
Aula de Filosofia - Passagem do Mito - Filosofia
Aula de Filosofia - Passagem do Mito - FilosofiaAula de Filosofia - Passagem do Mito - Filosofia
Aula de Filosofia - Passagem do Mito - Filosofia
 
Aula de Filosofia - Platão
Aula de Filosofia - PlatãoAula de Filosofia - Platão
Aula de Filosofia - Platão
 
Aula de Filosofia - Aristóteles
Aula de Filosofia - AristótelesAula de Filosofia - Aristóteles
Aula de Filosofia - Aristóteles
 
Aristóteles mapa mental
Aristóteles   mapa mentalAristóteles   mapa mental
Aristóteles mapa mental
 
Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_1oano_2012
 
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
Avaliação filosofia 1o_bimestre_2oano_2012
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Kürzlich hochgeladen (20)

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 

Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea

  • 1. Filosofia Contemporânea Estruturação: Prof. Gilberto Cotrim Fundamentos da Filosofia História e grandes temas
  • 2. No século XX, os fundamentos do mundo sofreram contínuos abalos. E a coisa mais penosa dessa época é que só os tolos exibem convicções e certezas, enquanto os que possuem imaginação e raciocínio vivem repletos de dúvidas e indecisões. Bertrand Russel
  • 3. No século XX, os fundamentos do mundo sofreram contínuos abalos. E a coisa mais penosa dessa época é que só os tolos exibem convicções e certezas, enquanto os que possuem imaginação e raciocínio vivem repletos de dúvidas e indecisões. Bertrand Russel
  • 4.
  • 5. Século XX: Era de incertezas Ao mesclar destruição e violência com uma estupendo progresso técnino-científico, desenvolveu-se no século XX uma mentalidade menos arrogante quanto aos benefícios infalíveis da racionalidade científica.
  • 6. Século XX: Era de incertezas Ao mesclar destruição e violência com uma estupendo progresso técnino-científico, desenvolveu-se no século XX uma mentalidade menos arrogante quanto aos benefícios infalíveis da racionalidade científica.
  • 7.
  • 8.
  • 9. O Existencialismo O existencialismo busca falar sobre a existência humana. A relação do homem consigo mesmo, com outros seres humanos, com os objetos culturais e com a natureza.
  • 10. O Existencialismo Apresenta uma visão dramática da condição humana. Albert Camus (1913 – 1960): a única questão séria é o suicídio.
  • 12. Ser Humano É entendido como uma realidade imperfeita, aberta e inacabada, que foi “lançada” ao mundo e vive sob riscos e ameaças.
  • 13. Liberdade Humana Não é plena, mas condicionada às circunstância históricas da existência. Nesse sentido, querer não se identifica com poder. Homens e mulheres agem no mundo superando ou não os obstáculos que se lhes apresentam.
  • 14. Vida Humana É marcada por situações de sofrimento, como doença, dor, injustiça, luta pela sobrevivência, fracassos, velhice e morte. É preciso considerar esses aspectos adversos da vida e encará-los de frente.
  • 15. Vida Humana É marcada por situações de sofrimento, como doença, dor, injustiça, luta pela sobrevivência, fracassos, velhice e morte. É preciso considerar esses aspectos adversos da vida e encará-los de frente.
  • 19. “Passeava com dois amigos ao pôr do sol quando o céu ficou de súbito vermelho-sangue. Eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a vedação. Havia sangue e línguas de fogo sobre o azul-escuro do fiorde e sobre a cidade. Os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade e senti o grito infinito da Natureza.” Edvard Munch
  • 20.
  • 21. Schpenhauer: vontade e representação “É mais feliz aquele que consegue viver sem grandes sofrimentos do que o outro que vive cercado de alegrias e prazeres.” “O tolo vive perseguindo a alegria da vida e acaba ludibriado, enquanto o sábio procura evitar o mal.”
  • 22. Schpenhauer: vontade e representação Sua filosofia se caracteriza por uma visão pessimista do homem e da vida. Para ele, o ser humano seria essencialmente vontade, o que o levaria a desejar sempre mais, produzindo uma insatisfação constante.
  • 23. Schpenhauer: vontade e representação Sua filosofia se caracteriza por uma visão pessimista do homem e da vida. Para ele, o ser humano seria essencialmente vontade, o que o levaria a desejar sempre mais, produzindo uma insatisfação constante.
  • 24. Schpenhauer: vontade e representação Para Schopenhauer, apenas pela arte e ascese, ou seja, abandono de si, pode o homem se libertar da dor.
  • 25.
  • 26. Kierkegaard: a experiência única da vida O pensador dinamarquês, como pensador cristão, defendeu o conhecimento que se origina da fé. Afirmava que a existência humana possui três dimensões: a dimensão estética, a dimensão ética e a dimensão religiosa.
  • 27. Kierkegaard: a dimensão estética Na qual se procura o prazer.
  • 28. Kierkegaard: a dimensão ética Na qual se vivencia o problema da liberdade e da contradição entre o prazer e o dever.
  • 30. De acordo com Kierkegaard, cabe ao homem escolher em que dimensão ele quer viver, já que se trata de dimensões que se excluem entre si. Essas dimensões podem ser entendidas, também, como etapas pelas quais o homem passa durante a sua existência: primeiro viria a estética, depois a ética e, por último, a religiosa.
  • 31. Kierkegaard: A relação do homem com o mundo - outros seres humanos e a natureza – é dominada pela angústia. A angústia é entendida como o sentimento profundo que temos ao perceber a instabilidade de viver num mundo de acontecimentos possíveis, sem garantia de que nossas expectativas sejam realizadas.
  • 32. Kierkegaard: A relação do homem consigo mesmo é marcada pela inquietação e pelo desespero. Motivos: ausência de satisfação plena ou impossibilidade de realizar aquilo que pretendia.
  • 33. Kierkegaard: A relação do homem com Deus seria talvez a única via para a superação da angústia e do desespero. Contudo, é marcada pelo paradoxo de ter de compreender pela fé o que é incompreensível pela razão.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Nietzsche: humano, demasiado humano. “Não há fatos, só interpretações.”
  • 37. Nietzsche: Apolíneo e dionisíaco Em sua obra, Nietzsche critica a tradição da filosofia ocidental a partir de Sócrates, a quem acusa de ter negado a intuição criadora da filosofia anterior, a pré-socrática.
  • 38. Nietzsche: Apolíneo e dionisíaco Apolo: deus da razão, da clareza, da ordem. Dionísio: deus da aventura, da música, da fantasia e da desordem.
  • 39. Nietzsche: Genealogia da moral Desenvolveu uma crítica intensa dos valores morais, propondo uma nova abordagem: a genealogia da moral, isto é, o estudo da formação histórica dos valores morais.
  • 40. Nietzsche: Genealogia da moral Conclusão: não existem noções absolutas de bem e de mal. Ou seja, são produtos histórico-culturais. Para o filósofo as religiões impõe esses valores humanos como se fossem divinos.
  • 41. Nietzsche: Genealogia da moral Assim, podemos compreender que os valores, sendo humanos, podem ter seu valor questionado. Porém, teremos que enfrentar o risco de vivermos por nós mesmos.
  • 42. Nietzsche: Niilismo Definição simples: negação de todo o princípio religioso, político e social. Quando o cristianismo deixou de ser a “única verdade” para se tornar uma das interpretações possíveis do mundo, toda a civilização ocidental e seus valores absolutos foram postos em xeque.
  • 43. Nietzsche: Niilismo “Deus está morto!” Rejeição à crença num ser absoluto e transcendental, capaz de traçar para todos os humanos “o caminho, a verdade e a vida.”
  • 44. Nietzsche: Niilismo “Ouse conquistar a si mesmo” Orientação de Nietzsche àqueles que buscam viver a “liberdade da razão”, sem conformismo, resignação ou submissão.
  • 45.
  • 46.
  • 47. Husserl: a fenomenologia e o retorno às próprias coisas. “Consciência é intencionalidade. É sempre consciência de alguma coisa.”
  • 48. Husserl: a fenomenologia e o retorno às próprias coisas. “Consciência é intencionalidade. É sempre consciência de alguma coisa.”
  • 49. Husserl: a fenomenologia e o retorno às próprias coisas. Formulou um método de investigação filosófica conhecido como fenomenologia.
  • 50. Husserl: a fenomenologia e o retorno às próprias coisas. Dessa maneira, busca-se analisar como se forma, para nós, o campo de nossa experiência, sem que o sujeito ofereça resistência ao fenômeno estudado nem se desvie dele.
  • 51. Husserl: a fenomenologia e o retorno às próprias coisas. O método fenomenológico consiste, basicamente, na observação e descrição rigorosa do fenômeno, isto é, daquilo que se manifesta, aparece ou se oferece aos sentidos ou à consciência.
  • 52.
  • 53. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. Paris, França 1905 -1980
  • 54. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. Paris, França 1905 -1980
  • 55. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. “A liberdade é o fundamento de todos os valores. O homem é aquilo que ele faz de si mesmo.”
  • 56. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. “A liberdade é o fundamento de todos os valores. O homem é aquilo que ele faz de si mesmo.”
  • 57. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. “A liberdade é o fundamento de todos os valores. O homem é aquilo que ele faz de si mesmo.”
  • 58. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. “A liberdade é o fundamento de todos os valores. O homem é aquilo que ele faz de si mesmo.”
  • 59. Sartre: a responsabilidade por aquilo que fazemos. A existência precede a essência.
  • 60. A existência precede a essência. Ponto 1: os objetos não possuem uma essência anterior e que devemos nos concentrar nas suas manifestações “existenciais” para conhecê-los.
  • 61. A existência precede a essência. Ponto 2: o homem também não tem uma essência predeterminada, ou seja, antes de existir o home é “nada”.
  • 62. A existência precede a essência. Ponto 2: o homem também não tem uma essência predeterminada, ou seja, antes de existir o home é “nada”.
  • 63. Desse modo, o existencialismo, indica que o modo como o sujeito vive sua própria vida determinará o que ele é.
  • 64. O existencialismo de Sartre é ateu, pois afirma que o homem não possui elementos que indiquem uma natureza prévia, ou uma essência. Resta ao humano assumir sua existência. Portanto, a ausência de uma essência prévia tem como consequência imediata a liberdade.
  • 65. A consciência da liberdade é o que Sartre denomina angústia.
  • 66. Liberdade e Situação: Não há nenhuma razão que justifique como o mundo é. Essa absoluta contingência do mundo é o que dissolve as verdades e as fundamentações para a existência humana.
  • 67. Liberdade e Situação: Na vida de um presidiário, nenhuma ação tira a liberdade do preso, apenas a coloca sob determinada situação.
  • 68. Sem obstáculos não há liberdade. Gandhi (1869-1948)
  • 69. O existencialismo e a ética: a escolha universal Angustia moral é a enorme responsabilidade que temos perante toda a humanidade, na medida em que, ao escolhermos quem somos, estamos escolhendo como todos deveriam ser.
  • 70. “Se vocês procuram por um culpado, basta olhar no espelho.”