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HISTÓRIA DE CAMPO BOM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
CAMPO BOM  TERRA DE  UM POVO CONTENTE
O nome Campo Bom foi dado por tropeiros que viviam na região dos Altos de Cima da Serra. Ao transportarem o seu gado em direção a Porto Alegre e cidades vizinhas do Vale do Rio dos Sinos, encontraram nesta região campos apropriados para o gado, motivo da cidade chamar Campo Bom.
Embora nos pareça despercebido  o Rio dos Sinos foi o fator essencial para o as aglomerações de populações ribeirinhas que aqui se desenvolveram: Desde os índios até a chegada de imigrantes e tropeiros que buscavam como fonte de sobrevivência as águas deste rio. E mais tarde é o Rio dos Sinos que oferece a primeira atividade econômica do município: As Olarias.
 
Diz-se que imigrantes foram roubados e os ladrões levaram um sino de uma igreja. Diz a lenda que o sino está afundado no rio e que em noites de ventos revoltosos, o soar do sino é ouvido por pescadores e moradores.  Fala-se também que um casal de enamorados resolveu selar sua união no rio, ao subirem o rio em um pequeno barco,ouviram o som do sino e tiveram certeza que seu matrimônio duraria para sempre. Alguns pescadores vêem a imagem de uma mulher quando estão pescando no rio, muitos atribuem que essa mulher seja Nossa Senhora dos Navegantes, que protege e auxilia nas pescarias.
Por aqui habitavam os índios Coroados e Minuanos.  Em 1814 imigrantes europeus de origem portuguesa receberam  do governo imperial sesmarias junto ao Rio dos Sinos.  No ano de 1825, os primeiros imigrantes alemães chegam e  encontraram na região terras férteis tanto para agricultura como para a pecuária.
Inicialmente as populações coloniais  sobreviveram em sua maioria da extração de  barro e da produção de couro. O barro e o couro deram origem a curtumes, industrias de calçados e olarias. O imigrante Johannes Blos  iniciou a produção de cerâmica e, a partir daí, surgiram várias olarias. Surgiu mais tarde a industrialização do couro para a fabricação de chinelos, sapatos e tamancos. Esses empreendedores eram: Blos & Cia, Strassburguer & Cia e Vetter S/A.
A ferrovia cortou a cidade ao meio, e mesmo antes de ela estar pronta, o comércio já se revigorava devido a facilidade do acesso à Campo Bom. O impulso na economia da região foi imediato.  No início, a estação foi criticada por ser pequena demais, ela era conhecida como "velho galpão", e sua substituição era pedida com mais intensidade.  Finalmente, em 1934, com o terreno doado pela família  Vetter , uma nova estação ferroviária foi construída.
AS OLARIAS E AS PRIMEIRAS INDÚSTRIAS Elas renderam, para a então “vila Campo Bom” que era um dos distritos de São Leopoldo,  um considerável aumento na economia  local.
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Campo Bom na época de sua emancipação - 1959
CAMPO BOM É PIONEIRA EM CICLOVIAS  Teve o início de sua construção no governo de Nestor Fips Schneider, teve sequência nas administrações posteriores e é considerada a primeira ciclovia oficial da América do Sul
Desde 1890, Campo Bom já iniciava sua fabricação de chinelos e beneficiamento de couros. Mais tarde, em 1918, a fábrica de calçados Vetter & Cia eram produzidos 300 pares de sapatos e 1.000 pares de chinelos por dia.
 
Jabuticabeira : É o monumento vivo do passado heróico dos combatentes Campobonenses que participaram da Guerra do Paraguai, e que nos bolsos de suas fardas, trouxeram sementes de jabuticabeira que deram frutos, sombra e história. Ipê Roxo : Árvore símbolo do município de Campo Bom. Orquídea : É considerada a flor símbolo de Campo Bom. O João-de-barro  foi escolhido como ave símbolo de Campo Bom este ano
 
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AS DUAS ESTAÇÕES: A ANTIGA, EM OPERAÇÃO, E A NOVA, À SUA DIREITA, SENDO CONSTRUÍDA. FOTO DE 1935.
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Antiga estação ferroviária. Fotografada em 2006.
IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA A cidade conta com a primeira igreja de culto evangélico do sul do Brasil e uma das primeiras do país, a Igreja Evangélica Luterana. Fundada em 1828, suas atividades tiveram início em um galpão de madeira, sendo que em 1851, foi construída a igreja em alvenaria.
IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA – FOTOGRAFADA EM 2009
E m novembro de 1930 foi inaugurada a primeira igreja católica em campo bom  "Santa Teresinha do Menino Jesus"  Ela se localizava na esquina da rua Dos Andradas com a rua Padre Júlio.
A Igreja Matriz Santa Teresinha, que substituiu a primeira capela da Comunidade Católica de Campo Bom, situa-se à Avenida Brasil, no centro da cidade.
 
SOCIEDADE CONCÓRDIA  ATUAL CLUBE 15 DE NOVEMBRO
 
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A FÁBRICA DE CALÇADOS VETTER & CIA
LARGO IRMÃOS VETTER
BIBLIOGRAFIA http://www.camaracb.com.br/page_cb_historia.php?title=hist%f3ria&key=b5a14f0392a634c8291b2c76f3d662f4&chk=mdawmdawmza http://www.campobom.net.br/cbantigo.htm LANG, Guido.  Histórias do cotidiana campobonense . Gráfica e editora Papuesta Campo Bom, 1998. LANG, Guido.  Campo Bom: História & Crônica 1826/1996 . Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1996.  LANG, Guido.  Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom .  Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1997.

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Campo Bom[2]

  • 1.
  • 2.  
  • 3. CAMPO BOM TERRA DE UM POVO CONTENTE
  • 4. O nome Campo Bom foi dado por tropeiros que viviam na região dos Altos de Cima da Serra. Ao transportarem o seu gado em direção a Porto Alegre e cidades vizinhas do Vale do Rio dos Sinos, encontraram nesta região campos apropriados para o gado, motivo da cidade chamar Campo Bom.
  • 5. Embora nos pareça despercebido o Rio dos Sinos foi o fator essencial para o as aglomerações de populações ribeirinhas que aqui se desenvolveram: Desde os índios até a chegada de imigrantes e tropeiros que buscavam como fonte de sobrevivência as águas deste rio. E mais tarde é o Rio dos Sinos que oferece a primeira atividade econômica do município: As Olarias.
  • 6.  
  • 7. Diz-se que imigrantes foram roubados e os ladrões levaram um sino de uma igreja. Diz a lenda que o sino está afundado no rio e que em noites de ventos revoltosos, o soar do sino é ouvido por pescadores e moradores. Fala-se também que um casal de enamorados resolveu selar sua união no rio, ao subirem o rio em um pequeno barco,ouviram o som do sino e tiveram certeza que seu matrimônio duraria para sempre. Alguns pescadores vêem a imagem de uma mulher quando estão pescando no rio, muitos atribuem que essa mulher seja Nossa Senhora dos Navegantes, que protege e auxilia nas pescarias.
  • 8. Por aqui habitavam os índios Coroados e Minuanos. Em 1814 imigrantes europeus de origem portuguesa receberam do governo imperial sesmarias junto ao Rio dos Sinos. No ano de 1825, os primeiros imigrantes alemães chegam e encontraram na região terras férteis tanto para agricultura como para a pecuária.
  • 9. Inicialmente as populações coloniais sobreviveram em sua maioria da extração de barro e da produção de couro. O barro e o couro deram origem a curtumes, industrias de calçados e olarias. O imigrante Johannes Blos iniciou a produção de cerâmica e, a partir daí, surgiram várias olarias. Surgiu mais tarde a industrialização do couro para a fabricação de chinelos, sapatos e tamancos. Esses empreendedores eram: Blos & Cia, Strassburguer & Cia e Vetter S/A.
  • 10. A ferrovia cortou a cidade ao meio, e mesmo antes de ela estar pronta, o comércio já se revigorava devido a facilidade do acesso à Campo Bom. O impulso na economia da região foi imediato. No início, a estação foi criticada por ser pequena demais, ela era conhecida como "velho galpão", e sua substituição era pedida com mais intensidade. Finalmente, em 1934, com o terreno doado pela família Vetter , uma nova estação ferroviária foi construída.
  • 11. AS OLARIAS E AS PRIMEIRAS INDÚSTRIAS Elas renderam, para a então “vila Campo Bom” que era um dos distritos de São Leopoldo, um considerável aumento na economia local.
  • 12.
  • 13. Campo Bom na época de sua emancipação - 1959
  • 14. CAMPO BOM É PIONEIRA EM CICLOVIAS Teve o início de sua construção no governo de Nestor Fips Schneider, teve sequência nas administrações posteriores e é considerada a primeira ciclovia oficial da América do Sul
  • 15. Desde 1890, Campo Bom já iniciava sua fabricação de chinelos e beneficiamento de couros. Mais tarde, em 1918, a fábrica de calçados Vetter & Cia eram produzidos 300 pares de sapatos e 1.000 pares de chinelos por dia.
  • 16.  
  • 17. Jabuticabeira : É o monumento vivo do passado heróico dos combatentes Campobonenses que participaram da Guerra do Paraguai, e que nos bolsos de suas fardas, trouxeram sementes de jabuticabeira que deram frutos, sombra e história. Ipê Roxo : Árvore símbolo do município de Campo Bom. Orquídea : É considerada a flor símbolo de Campo Bom. O João-de-barro foi escolhido como ave símbolo de Campo Bom este ano
  • 18.  
  • 19.
  • 20. AS DUAS ESTAÇÕES: A ANTIGA, EM OPERAÇÃO, E A NOVA, À SUA DIREITA, SENDO CONSTRUÍDA. FOTO DE 1935.
  • 21.
  • 22. Antiga estação ferroviária. Fotografada em 2006.
  • 23. IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA A cidade conta com a primeira igreja de culto evangélico do sul do Brasil e uma das primeiras do país, a Igreja Evangélica Luterana. Fundada em 1828, suas atividades tiveram início em um galpão de madeira, sendo que em 1851, foi construída a igreja em alvenaria.
  • 24. IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA – FOTOGRAFADA EM 2009
  • 25. E m novembro de 1930 foi inaugurada a primeira igreja católica em campo bom "Santa Teresinha do Menino Jesus" Ela se localizava na esquina da rua Dos Andradas com a rua Padre Júlio.
  • 26. A Igreja Matriz Santa Teresinha, que substituiu a primeira capela da Comunidade Católica de Campo Bom, situa-se à Avenida Brasil, no centro da cidade.
  • 27.  
  • 28. SOCIEDADE CONCÓRDIA ATUAL CLUBE 15 DE NOVEMBRO
  • 29.  
  • 30.
  • 31. A FÁBRICA DE CALÇADOS VETTER & CIA
  • 33. BIBLIOGRAFIA http://www.camaracb.com.br/page_cb_historia.php?title=hist%f3ria&key=b5a14f0392a634c8291b2c76f3d662f4&chk=mdawmdawmza http://www.campobom.net.br/cbantigo.htm LANG, Guido. Histórias do cotidiana campobonense . Gráfica e editora Papuesta Campo Bom, 1998. LANG, Guido. Campo Bom: História & Crônica 1826/1996 . Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1996. LANG, Guido. Reminiscências da Memória Comunitária de Campo Bom . Gráfica e editora Papuesta, Campo Bom, 1997.