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1 von 84
AMG 009

PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga
2013 – renatofav53@gmail.com
INTRODUÇÃO
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Introdução
Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Doc & Info
Uso
INTELIGÊNCIA DAS
PLANTAS na natureza
• As plantas

são
organismos
“inteligentes”,
que se movem e “tomam
decisões” em um tempo
próprio;
• Sabemos que têm família e
parentes e que se reconhecem,
assim como se adaptam ao
seu meio ambiente;
• Se comportam de maneira
totalmente distinta se ao seu
lado se encontram parentes
ou se há estranhos.
NASCE A AGRICULTURA

• Provavelmente a agricultura teve várias origens
diferentes, mais ou menos no mesmo período, a cerca de
10.000 anos atrás, nascendo da necessidade de fixação
dos povos em um determinado local.
DOMESTICAÇÃO DAS PLANTAS
Segundo Jack R. Harlan, 1992 - a domesticação é um
processo evolutivo das plantas operado sob a influência do
homem.

Dentre as 20 espécies agrícolas mais importantes, a nível mundial, as
com origem Americana são: Amendoim (17ª.), Batata (8ª.), Batatadoce (11ª.), Feijão (16ª.), Mandioca (10ª.) e Milho (2ª.).
DOMESTICAÇÃO
• Segundo Warwick Estevan
Kerr et al. (1986), os índios
estão na Amazônia há mais de
10.000 anos e neste período
domesticaram todas plantas
hoje conhecidas..

Sabe-se que a agricultura foi praticada pelos indígenas no Brasil,
com: amendoim, batata-doce, mandioca, milho, e tabaco, além de
praticarem o extrativismo com: babaçu, caju, cajá, goiaba,
jabuticaba, pequi, entre outras.
EFEITOS DA DOMESTICAÇÃO (1)

1. perda da dispersão natural das sementes, fazendo com
que os grãos, por exemplo, permanecessem presos à
espiga, facilitando a colheita;
2. perda da dormência das sementes, fazendo com que
todas germinem ao mesmo tempo com uniformidade;
3. eliminação ou redução de substâncias químicas como as
amargas e tóxicas ao homem e animais;
4. eliminação ou redução de mecanismos de proteção das
plantas (espinhos, aristas etc.);
EFEITOS DA DOMESTICAÇÃO
(2)

6. mudança da reprodução alogâmica (cruzamentos) para a
autogâmica (auto-fecundação);
7. mudança do ciclo de vida perene para anual, o que aumentou a
produtividade por área;
8. mudança de plantas dióicas (plantas masculinas e plantas
femininas) para monóicas, ou hermafroditas (os dois sexos na
mesma planta) evitando, assim, plantas masculinas improdutivas;
9. aumento do tamanho dos frutos, dos grãos e da produtividade em
geral, além de inúmeros caracteres como qualidade, sabor etc.
10. vulnerabilidade quanto às enfermidades causadas por
microorganismos, em especial fungos e bactérias.
PIONEIROS DA
GENÉTICA NO BRASIL
Três baluartes que, na década de 30, além de trabalhar
em Genética Fundamental e Aplicada, também se
preocupavam e formar discípulos.
Friedrich Gustav Brieger, em Piracicaba, na ESALQ.
André Dreyfus, em São Paulo, no Departamento de
Biologia Geral.
Carlos Arnaldo Krug, em Campinas, chefe da Seção de
Genética do IAC, que criou e começou a implantar
métodos de Genética de Melhoramento, quer dizer,
Melhoramento com base científica.
AUMENTO DA PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS

(1928-2009)

Segundo
Ernesto
Paterniani
(1979),
o
aumento da produção de
alimentos se consegue
pelos seguintes meios
convencionais: aumento
da
área
cultivada,
emprego de melhores
técnicas agronômicas e
melhoramento genético.
MAS TAMBÉM...

PELO USO DIRETO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS
1)Coleta, introdução e domesticação de espécies nativas. Ex:
Espécies nativas a serem domesticadas como o Patauá, Macaúba,
Castanha-sapucaia, Camu-camu.

Luiz Carlos Donadio

2) Introdução de germoplasma exótico.
Novas espécies não cultivadas no Brasil (no passado coentro,
maxixe, quiabo, feijão de metro, gergelim, vinagreira, citros
mangueira, abacate, banana, carambola, jambeiro, fruta-pão,
jaqueira – Portugueses e Espanhóis na Amazônia.)
“OS MELHORISTAS DEVEM FUNDAMENTAR
OS SEUS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO
NOS BANCOS ATIVOS DE GERMOPLASMA DA
ESPÉCIE DE INTERESSE...” Segundo Wetzell &
Bustamante, 1999.
DEFINIÇÕES

• Biodiversidade: é a variabilidade total dos
organismos vivos em interação seu meio ambiente;
COEVOLUÇÃO
BANCO BASE
São unidades conservadoras de germoplasma em: a)
câmaras frias (1 ºC até -20 ºC), b) in vitro; c) em
criopreservação ( nitrogênio líquido a -196 ºC). Podendo
estar localizado longe dos melhoristas.

Svalbard Global Seed Vault - Noruega
BANCO ATIVO DE
GERMOPLASMA
Estão
próximos
ao
pesquisador,
sendo
caracterizados, avaliados e intercambiados
rotineiramente.
São materiais genéticos funcionais de plantas, animais e outros
organismos que possuem valor como recurso para as gerações
presentes e futuras;

Sir Otto Frankel (1900– 1998) Erna Kranzusch Bennett (1929–2011)
Cultivar = Variedade Cultivada

Liberty Hyde Bailey
(1858-1954)
Conjunto de plantas cultivadas, reconhecidas por um ou
mais caracteres distintos e hereditários (morfológico,
fisiológico, citológico, etc.).
RFG: SISTEMA INTEGRADO
COLETA DE RFG
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Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Doc & Info
Uso
Porque coletar?
HISTÓRIA DAS COLETAS DO IAC
- Registro mais antigo: 2500 a.C, sumérios na

Ásia Menor: uvas,
figos e rosas.
-NO IAC a primeira expedição oficial foi
realizada pelo Dr. Alcides Carvalho, 1940:
Peru, Equador, Colômbia e Bolívia, para
Cinchona .
-A segunda e terceira foram para Amendoim, no
Paraguai e Goiás, em 1961.
-A quarta, de um conjunto, efetuadas para o
Algodão, em 1962: Nordeste, Brasil.
-A partir de 1969 uma séries de expedições
foram feitas em SP para coleta de mandioca.
-- A partir de 1974 a Embrapa/Cenargen
assumiu esta tarefa no país, tendo o IAC como
PRIORIDADES DE
COLETA

Segundo Eduardo Lheras Pérez, 1988
1. resgate da cultivares que estão sendo substituidas por
outras de maior potencial;
2. resgate de raças locais (landraces) pelo seu alto valor
adaptativo às condições ambientais específicas;
3. áreas sujeitas a mudanças severas em função de
alterações drásticas no ambiente, como hidrelétricas,
ferrovias, rodovias, mineração e áreas de expanção de
fronteiras agrícolas;
4. incorporação de novas alternativas ao sistema de
pesquisa agropecuário para uso futuro pela humanidade.
COLETA ARQUEOLÓGICA DE RFG
• A origem da palavra arqueologia vem do grego archaîos
(antigo) + logos (estudo). Aqui considera-se a coleta para
fins de estudo do passado agrícola e de seus povos (Fabio
O. Freitas, 2008).
• Há informações de que sementes de Sorgo de mais de
6.000 anos – pirâmides do Egito – que germinaram, de
Lotus, com 1.280 anos – lago da China. Assim, estando
funcionais podem ser considerados como recursos
genéticos (Royal Botanical Gardens, 2003).
• Até a década de 70 os estudos se baseavam em medidas
morfológicas dos indivíduos. A partir de então a
genética (eletroforese, isoenzimas, RAPD e RFLP, etc.),
a citologia e a imunologia provocaram uma mudança
radical neste quadro. Isto vem permitindo o resgate de
de informações genéticas de germoplasma ancião ou
“extinto”.
ETNOBOTÂNICA EM RFG

• É a percepção sobre RFG da etnia detentora do
germoplasma, combinada com a percepção do
pesquisador estranho à cultura.
• Isto envolve o estudo das sociedades humanas e todos
tipos de inter-relações ecológicas, evolucionárias, de um
determinado germoplasma, sobre a ótica do
conhecimento da academia.
• Permite conservar e utilizar recursos genéticos,
considerando o conhecimento tradicional do povo
detentor.
ORGANIZAÇÃO DE UMA EXPEDIÇÃO
CIENTÍFICA DE COLETA
• As exsicatas de
herbário
do
material foram
checadas?
• Estudou-se
a
malha
rodoviária e a necessidade
do uso de outros meios de
transporte?
Detectou-se quais são os contatos
na região a ser visitada (Casade-agricultura, FUNAI, etc)?
LEGISLAÇÕES EM RECURSOS
GENÉTICOS

http://www.cenargen.embrapa.br/_arvore01.html
FATORES A SEREM
CONSIDERADOS
• PRIORIDADES: Se é cultivado no país; qual a
importância atual; se pode ter uso imediato; se sofre
erosão genética;
• BIOLOGIA: qual o ciclo de vida; qual a época de
reprodução, se é autógama ou alógama;
• LOCAL: se ha facilidade de acesso; se dispõe de
equipamento adequado; se na época há disponibilidade
de sementes;
• ARMAZENAMENTO: Ortodoxa ou recalcitrante;
• REGENERAÇÃO: Quais as dificuldades e facilidades
de cultivo, reprodução do habitat.
EQUIPAMENTO
NECESSÁRIO
•
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GPS
Altímetro e Bússola
Binóculos
Câmara fotográfica
Gravador
Higrômetro e Termômetro
Termômetro de máxima e mínima
Geladeira portátil
Gerador e Aquecedor elétrico
MATERIAL NECESSÁRIO
• Fichas de coleta
• Sacos plásticos, de papel,
de tela, de diferentes
tamanhos
• Etiquetas adesivas e de
amarrar
• Marcadores de tinta
indelével e de cera.
• Garrafas pet

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Cordões
Tesouras
Grampeador
Lápis e borracha
Pás, Enxadão
Tesoura de poda
Facão e canivete
Prensa e Jornais
Cartolinas e corrugados
Formol para suculentas
Mesa de secagem
completa
FICHA DE COLETA
CATEGORIAS DE RECURSOS FITOGENÉTICOS
DIVERSIDADE GLOBAL
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Existem cerca de 500 mil spp. de plantas superiores;
Existem cerca de 500 mil spp. de plantas
Destas 500 mil, 250 mil foram identificadas ou descritas;
Destas 500 mil, 250 mil foram
Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis;
Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis;
Destas 30mil, 7 mil foram cultivadas
Destas 30mil, 7 mil foram
Destas 7 mil, cerca de 300 spp. continuam sendo cultivadas;
Destas 7 mil, cerca
300 spp. continuam sendo cultivadas;
Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem 90% de toda alimentam o
Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem
alimentam o
mundo [frutíferas (banana e coco), cereais (arroz, trigo, milho, sorgo e
mundo [frutíferas
e coco), cereais (arroz, trigo, milho, sorgo e
cevada); raízes e tubérculos (batata, batata-doce e mandioca); oleaginosas
cevada); raízes
tubérculos (batata, batata-doce e mandioca); oleaginosas
(amendoim, feijão e soja) plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba)].
(amendoim, feijão e soja) plantas açucareiras
• Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50% do consumo
Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50% do consumo
mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%).
mundial: Arroz

Amorphophallus titanum
Significa: queda substancial no rendimento da lavoura
devido a estreita base genética das cultivares, à monocultura
e à predisposição a fatores bióticos e abióticos.
•Prevê-se que até 2100 possa ocorrer um aumento de cerca de 4oC.
Conseqüências: Uma delas seria a drástica redução da
biodiversidade, especialmente da região do Semi-árido do Nordeste
do Brasil, prevendo-se a sua transformação em deserto.
Ação dos Pesquisadores: Disponibilizar culturas alternativas e
cultivares elite adaptadas às novas condições edáfo-climáticas.
ESPECIFICIDADES DAS EXPEDIÇÕES
• MONOGENÉRICAS:
Busca
por
plantas
específicas, com potencial de resistência a doenças
ou outras características de interesse do programa
de melhoramento.
• MULTIGENÉRICAS:
Busca
por
culturas
alternativas, de um determinado grupo (frutíferas,
forrageiras, medicinais, ornamentais, etc.).
• NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo
para a inclusão nos bancos ativos de germoplasma.
• COM
COMUNIDADES:
Procura
por
etnocultivares, raças locais, espécies cultígens,
junto a agricultores bem como junto a
comunidades quilombolas e indígenas.
TÉCNICAS DE COLETA
• GERMOPLASMA
COM MENOS DE 4
ALELOS POR LOCUS:
•
Coleta-se em torno de
20 genomas.

• GERMOPLASMA COM
MAIS DE 4 ALELOS
POR LOCUS:
• - Coleta-se aleatoriamente:
quando ha perda de alelos
raros;
• - Coleta-se
especificamente: Quando
os alelos têm expressão
visível – população
artificial.
ALPHONSE PYRAME DE CANDOLE
1808-1893
Identificou as origens geográfica e
de dispersão das plantas cultivadas,
com os seguintes critérios:

•1 – Onde as plantas vegetam
naturalmente;
•2 – Fragmentos em construções
antigas;
•3 – Documentos históricos;
•4 – Linguística dos nomes das
plantas.
COLETA EM CENTROS DE ORIGEM

VAVILOV - 1935
Jack R. Harlan (1917-1998)
J.G.HAWKE
S
ONDE A AGRICULTURA SE ORIGINOU?
1.Centros Nucleares: onde a agricultura se iniciou;
2.Regioõs de Diversidade: onde plantas domesticadas
se espalharam, a partir dos centros nucleares;
3.Centros Secundários: poucas espécies. Ex: Nova
Guiné (cana-de-açúcar), Brasil (mandioca e abacaxi,
Estados Unidos (girassol)
Charles Roland Clement
• Centers of Diversity:

Regions of Diversity:

•
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•

10. Mid-elevation Andean
Colombia-Ecuador-PeruBolivia;
11. Guaraní;
12. Amazon Estuary;
13. Solimões;
14. Upper Negro/Orinoco;
15. Upper Amazon;
16. Guianan Coast;
17. Northern Argentina;
18. Atlantic Forest;
19.Northeastern Brazilian Coast

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1.Northwestern Amazonia;
2. Central Amazonia;
3. Peru-Bolivia;
4. Colombia. Minor Centersof
Diversity:
5. Marajó Island;
6. Llanos de Mojos;
7. Middle Orinoco;
8. Guiana;
9.Peruvian Coast.
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GERMOPLASMA ALIMENTÍCIO NATIVO
Espécies nativas domesticadas: abacaxi, amendoim
Espécies nativas domesticadas: abacaxi, amendoim
forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba,
forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba,
maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc.
maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc.
Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente
Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente
domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru,
domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru,
cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil,
cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil,
caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado,
caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado,
piqui, ingá-cipó, umbu, etc.
piqui, ingá-cipó, umbu, etc.
Espécies nativas não domesticadas: palmeiras, medicinais
Espécies nativas não domesticadas: palmeiras, medicinais
e muitas outras frutíferas nativas (especialmente:
e muitas outras frutíferas nativas (especialmente:
Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de
Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de
uso agrícola, etc.
uso agrícola, etc.
Espécies introduzidas no passado: cucurbitáceas no
Espécies introduzidas no passado: cucurbitáceas no
Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja.
Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja.
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INTERCÂMBIO DE
GERMOPLASMA

Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Doc & Info
Uso
INTRODUÇÃO DE PLANTAS

Navarro de Andrade
“Pai do Reflorestamento”

• A introdução de plantas constitui-se na transferência
ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo
local, de acordo com a legislação vigente, a fim de
atender às necessidades do melhoramento genético e de
pesquisas correlatas (Giacometti, 1988).
DECISÃO DE INTRODUZIR
• Segundo Nass et al.
(2001), geralmente a
decisão de introduzir
uma nova espécie é
respaldada
pela
semelhança entre o
ambiente onde a espécie
existe naturalmente e o
novo ambiente no qual
se
deseja
a
sua
introdução
OBJETIVOS DA
INTRODUÇÃO

• Objetiva-se a busca por culturas alternativas, bem como
por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta
produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.
CUIDADOS COM A
VARIABILIDADE
• Tratando-se de variabilidade, há que se tomar
cuidado com a representatividade genética da
amostra introduzida.
• Assim, quando se trata de introdução, há uma
preocupação quanto ao problema de
amostragem e /ou de tamanho efetivo
populacional.
FLUXOGRAMA
PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO
• 1) Solicitar os dados essenciais para o Pedido de
Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor
estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de
entrada, a época de disponibilidade do germoplasma,
tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome
e endereço completo do exportador;
• 2) De posse dos dados encaminhar o Pedido à DFA;
• 3) Após autorizado, enviar o Permit Label ao remetente,
solicitando-lhe o Certificado Fitossanitário Internacional
original (anexo ao volume);
• 4) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada
junto do SSV/DFA no Pedido de Visto de Liberação
Alfandegária.
• 5) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, o volume
é enviado ao quarentenário indicado.
FICHA DE INTRODUÇÃO
LEGISLAÇÃO
• Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 +,
legisla sobre importação e quarentena.
• PORTARIAS:
• A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985,
regula as importações de sementes e/ou mudas
para o comércio.
• A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da
exportação de vegetais para o comércio
• A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula
o intercâmbio e os procedimentos quarentenários
de vegetais e de solo para pesquisa.
INTERESSE NACIONAL
1. NATIVO RESTRITO: cacau, caju, castanhado-pará, guaraná, seringueira e spp. afins;
2. NATIVO LIBERADO: amendoim, mandioca,
leguminosas, forrageiras, gramíneas, frutíferas
silvestres ;
3. EXÓTICO E MELHORADO: banana, café,
citros, ameixa, maçã, pêssego, pimenta-do-reino
e uva.
pintura de Albert Eckhout. 1610 — 1666
INSTITUTOS INTERNACIONAIS
REDES DE RECURSOS
FITOGENÉTICOS NA AMÉRICA
• REDARFIT = Rede Andina de Recursos Fitogenéticos (Bolívia,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela).
• REMERFI = Rede Mesoamericana de Recursos Fitogenéticos (Costa
Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e
Panamá).
• TROPIGEN = Rede Amazônica de Recursos Fitogenéticos (Bolívia,
Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).
• RESURGEN = Rede de Recursos Genéticos do PROCISUR
(Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai).
• CAPGERNet = Rede de Recursos Fitogenéticos do Caribe (Antigua,
Barbados, Belice, Cuba, R.Dominicana, Granada, Guadalupe, Guiana,
Haiti, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, São Cristóvão, Nevis, Santa
Lúcia, Trinidade e Tobago).
• NORGEN = Rede Norte-americana de Recursos Fitogenéticos
(Canadá, USA e México).
JARDINS BOTÂNICOS
BAGs EX SITU
SISTEMA NACIONAL DE CURADORIDAS DE
GERMOPLASMA
SISTEMA DE CURADORIAS
GERMOPLASMA NATIVO
EXPORTADO
•
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•

CASTANHA DO PARÁ – BOLÍVIA
CUMARU – ALEMANHA
PAU ROSA – EUROPA E USA
GUARANÁ – EUROPA
IPECACUANHA – EUROPA
IPÊ ROXO, CHAPÉU DE COURO – JAPÃO, CORÉIA

GERMOPLASMA EXÓTICO
EXPORTADO
• LIMÕES, MAÇÃS, UVAS, BANANA, MANGA, MELÃO, CAFÉ –
EUROPA
• CRAVO DA ÍNDIA – ÍNDIA E EUROPA
•
•
•
•

Mandioca
Stylosanthes spp.
Arachis pintoi
Seringueira

(80 países)
(Austrália)
(Australia, Peru)
(Malásia - Ásia)
EXPORTAÇÃO:
1. Certificado Fitossanitário do Brasil;
2. Import Permit, do país importador (Permit Label);
3. Pedido de Autorização de Exportação;
4. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.
•
•
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•
•
•
•
•
•
•

Atividades em Recursos
Fitogenéticos

Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Doc & Info
Uso
DEFINIÇÃO



A palavra "quarentena" é derivada do Latim
"quadraginata" e do Italiano "quaranta", que significa
quarenta.
Originalmente,
foi
aplicada
a
palavra
QUARENTENA para um período de 40 dias de
isolamento aos navios, quando provenientes de
países contaminados por doenças epidêmicas, antes
de liberar o desembarque de pessoas e demais
carregamentos (Kahn,1989).
EMBRAPA

DEFINIÇÃO HOJE
Refere-se a um período
de
inspeção,
dependente do ciclo da
planta e do patógeno
alvo, em que as plantas
permanecem isoladas,
em observação, quanto
a presença de pragas
que são identificadas e
eliminadas.
HISTÓRICO

• Do que se tem notícia a primeira quarentena oficial no mundo foi
executada na França, em 1660.
• No Brasil, em 1934, autorizou-se, como primeiras instituições, o
IAC e a ESALQ a realizar o intercâmbio e a quarentena de
plantas.

• 43 anos depois, em 1977, autorizou-se a Embrapa/Cenargen a
realizar a quarentena no plano Federal.
• Em 1951 o Brasil se tornava signatário da Convenção
Internacional de Proteção de Vegetais, onde estabeleceu-se a
integração mundial através de organizações regionais, mas foi
somente em 1989, com a criação do COSAVE, juntamente com a
Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai que isto passou a funcionar.
VALOR DA QUARENTENA
• Evita danos ou destruição total de
cultivos e do meio ambiente no país;
• Evita
perdas
de
mercado
na
exportação;
• Evita
despesas
com
controle
fitossanitário e no controle de
espécies invasoras introduzidas;
• Evita a falência de agricultores e o
desemprego
na
agricultura
provocado
pelo
incremento
nas
despesas advindas do combate a
novas pragas.
FLUXOGRAMA
CONSIDERAÇÕES
• a) A introdução ordenada e sistemática de
germoplasma constitui estratégia segura e efetiva
de se enriquecer a variabilidade genética das
plantas cultivadas, indispensável aos programas
de melhoramento e pesquisa correlata;

• b) Inspeções cuidadosas, tratamento e quarentena
de pós-entrada constituem medidas para
minimizar os riscos da introdução de pragas e
doenças exóticas e para garantir o máximo de
segurança;
TRATAMENTO/RISCO
DILEMA DO INTRODUTOR

• O dilema de quem trabalha com recursos genéticos é
ter que imaginar como se tivesse que seguir o
movimento de uma balança, tendo de um lado a
importância do acesso para a agricultura e do
outro o potencial prejuízo fitossanitário que a
praga poderá causar à agricultura do país, para
enfim tomar a decisão de concretizar a importação.
TRÂNSITO INTERNO
QUARENTENA NA EXPORTAÇÃO
• A inspeção no germoplasma a ser exportado é
uma obrigação do responsável pelo intercâmbio,
devendo conter material selecionado e sem
pragas;
• O responsável pelo intercâmbio deve solicitar
do importador a relação das exigências
fitossanitárias do país que vai receber o
material;
• Deve, ainda, preparar o material, colocando-o
numa embalagem adequada para a preservação
do germoplasma durante o seu transporte e
armazenagem.
RELAÇÃO SEGURANÇA/RISCO
ESTAÇÃO
QUARENTENÁRIA
QUARENTENA

• A Embrapa/Cenargen já impediu a
entrada e possível estabelecimento
no país de mais de 100 pragas
exóticas biológicas entre fungos,
bactérias, vírus, nematóides e
insetos de alto risco quarentenário.
• Desde a sua criação, o Cenargen já
movimentou mais de 600 mil
acessos.
PRAGAS INTERCEPTADAS NO CENARGEN
QUARENTENÁRIO
Jaguariúna
O quarentenário Costa Lima da
Embrapa
Meio
Ambiente,
é
Responsável pela quarentena de
microorganismos e insetos. Nível 1.
CREDENCIAMENTOS DO IAC
• O IAC foi credenciado pela Defesa Sanitária
para realizar a quarentena de plantas no Estado
de São Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U.
nº 91). - Nível 1.

• O IAC também foi credenciado pela CTNBio para
efetivar quarentena de germoplasma transgênico no
Estado de São Paulo, desde 04 de setembro de 1998
(Certificado de Qualidade e Biossegurança nº 0065/98,
D.O.U. nº 170).              
MÉTODOS DE INSPEÇÃO QUARENTENÁRIA

• BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel
toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982);
• FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e
papel filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD,
1973 e 1978; TUITE, 1969);
• INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do
próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos;
NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann,
bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964;
BYRD et al.,1966).
PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e
plantio para identificação taxonômica;
VÍRUS: sintomatologia de plântulas, sorologia, uso de plantas
indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema,
caracterização genética de microorganismos.
PRAGAS QUARENTENÁRIAS

•Praga quarentenária: É qualquer espécie, raça ou biotipo
de vegetal, animal ou agente patogênico nocivo a vegetais
ou a produtos vegetais, ausente no país (A1) ou, se
presente, não amplamente distribuída e sob controle
oficial(A2).
FALHAS QUARENTENÁRIAS
EXEMPLOS CLÁSSICOS
CAFÉ: A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo
EXEMPLOS BRASILEIROS
Hemileia vastatrix, teve tamanho impacto sobre
• 1988 – Podridão Rosada hábito de tomar café dos
a cultura que mudou o da batata - Da Holanda
burgueses britânicos que viviam na antiga
para o Brasil;
colônia do Ceylão que passaram para
• 2004 – Candidatus liberibactr africanus –o famoso
chá das 11 horas. No Brasil passou
Greening do Citros, bactéria da Ásia para oa ser
substituído por culturas anuais;
Brasil.
SERINGUEIRA: A falência do projeto Fordlandia,
no Pará - BR, devido ao fungo Microcyclus ulei
(mal das folhas);

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Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1

  • 1. AMG 009 PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga 2013 – renatofav53@gmail.com
  • 3. INTELIGÊNCIA DAS PLANTAS na natureza • As plantas são organismos “inteligentes”, que se movem e “tomam decisões” em um tempo próprio; • Sabemos que têm família e parentes e que se reconhecem, assim como se adaptam ao seu meio ambiente; • Se comportam de maneira totalmente distinta se ao seu lado se encontram parentes ou se há estranhos.
  • 4. NASCE A AGRICULTURA • Provavelmente a agricultura teve várias origens diferentes, mais ou menos no mesmo período, a cerca de 10.000 anos atrás, nascendo da necessidade de fixação dos povos em um determinado local.
  • 5. DOMESTICAÇÃO DAS PLANTAS Segundo Jack R. Harlan, 1992 - a domesticação é um processo evolutivo das plantas operado sob a influência do homem. Dentre as 20 espécies agrícolas mais importantes, a nível mundial, as com origem Americana são: Amendoim (17ª.), Batata (8ª.), Batatadoce (11ª.), Feijão (16ª.), Mandioca (10ª.) e Milho (2ª.).
  • 6. DOMESTICAÇÃO • Segundo Warwick Estevan Kerr et al. (1986), os índios estão na Amazônia há mais de 10.000 anos e neste período domesticaram todas plantas hoje conhecidas.. Sabe-se que a agricultura foi praticada pelos indígenas no Brasil, com: amendoim, batata-doce, mandioca, milho, e tabaco, além de praticarem o extrativismo com: babaçu, caju, cajá, goiaba, jabuticaba, pequi, entre outras.
  • 7. EFEITOS DA DOMESTICAÇÃO (1) 1. perda da dispersão natural das sementes, fazendo com que os grãos, por exemplo, permanecessem presos à espiga, facilitando a colheita; 2. perda da dormência das sementes, fazendo com que todas germinem ao mesmo tempo com uniformidade; 3. eliminação ou redução de substâncias químicas como as amargas e tóxicas ao homem e animais; 4. eliminação ou redução de mecanismos de proteção das plantas (espinhos, aristas etc.);
  • 8. EFEITOS DA DOMESTICAÇÃO (2) 6. mudança da reprodução alogâmica (cruzamentos) para a autogâmica (auto-fecundação); 7. mudança do ciclo de vida perene para anual, o que aumentou a produtividade por área; 8. mudança de plantas dióicas (plantas masculinas e plantas femininas) para monóicas, ou hermafroditas (os dois sexos na mesma planta) evitando, assim, plantas masculinas improdutivas; 9. aumento do tamanho dos frutos, dos grãos e da produtividade em geral, além de inúmeros caracteres como qualidade, sabor etc. 10. vulnerabilidade quanto às enfermidades causadas por microorganismos, em especial fungos e bactérias.
  • 9. PIONEIROS DA GENÉTICA NO BRASIL Três baluartes que, na década de 30, além de trabalhar em Genética Fundamental e Aplicada, também se preocupavam e formar discípulos. Friedrich Gustav Brieger, em Piracicaba, na ESALQ. André Dreyfus, em São Paulo, no Departamento de Biologia Geral. Carlos Arnaldo Krug, em Campinas, chefe da Seção de Genética do IAC, que criou e começou a implantar métodos de Genética de Melhoramento, quer dizer, Melhoramento com base científica.
  • 10. AUMENTO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS (1928-2009) Segundo Ernesto Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos se consegue pelos seguintes meios convencionais: aumento da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e melhoramento genético.
  • 11. MAS TAMBÉM... PELO USO DIRETO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS 1)Coleta, introdução e domesticação de espécies nativas. Ex: Espécies nativas a serem domesticadas como o Patauá, Macaúba, Castanha-sapucaia, Camu-camu. Luiz Carlos Donadio 2) Introdução de germoplasma exótico. Novas espécies não cultivadas no Brasil (no passado coentro, maxixe, quiabo, feijão de metro, gergelim, vinagreira, citros mangueira, abacate, banana, carambola, jambeiro, fruta-pão, jaqueira – Portugueses e Espanhóis na Amazônia.)
  • 12. “OS MELHORISTAS DEVEM FUNDAMENTAR OS SEUS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NOS BANCOS ATIVOS DE GERMOPLASMA DA ESPÉCIE DE INTERESSE...” Segundo Wetzell & Bustamante, 1999.
  • 13. DEFINIÇÕES • Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos vivos em interação seu meio ambiente;
  • 15. BANCO BASE São unidades conservadoras de germoplasma em: a) câmaras frias (1 ºC até -20 ºC), b) in vitro; c) em criopreservação ( nitrogênio líquido a -196 ºC). Podendo estar localizado longe dos melhoristas. Svalbard Global Seed Vault - Noruega
  • 17.
  • 18. São materiais genéticos funcionais de plantas, animais e outros organismos que possuem valor como recurso para as gerações presentes e futuras; Sir Otto Frankel (1900– 1998) Erna Kranzusch Bennett (1929–2011)
  • 19. Cultivar = Variedade Cultivada Liberty Hyde Bailey (1858-1954) Conjunto de plantas cultivadas, reconhecidas por um ou mais caracteres distintos e hereditários (morfológico, fisiológico, citológico, etc.).
  • 23. HISTÓRIA DAS COLETAS DO IAC - Registro mais antigo: 2500 a.C, sumérios na Ásia Menor: uvas, figos e rosas. -NO IAC a primeira expedição oficial foi realizada pelo Dr. Alcides Carvalho, 1940: Peru, Equador, Colômbia e Bolívia, para Cinchona . -A segunda e terceira foram para Amendoim, no Paraguai e Goiás, em 1961. -A quarta, de um conjunto, efetuadas para o Algodão, em 1962: Nordeste, Brasil. -A partir de 1969 uma séries de expedições foram feitas em SP para coleta de mandioca. -- A partir de 1974 a Embrapa/Cenargen assumiu esta tarefa no país, tendo o IAC como
  • 24. PRIORIDADES DE COLETA Segundo Eduardo Lheras Pérez, 1988 1. resgate da cultivares que estão sendo substituidas por outras de maior potencial; 2. resgate de raças locais (landraces) pelo seu alto valor adaptativo às condições ambientais específicas; 3. áreas sujeitas a mudanças severas em função de alterações drásticas no ambiente, como hidrelétricas, ferrovias, rodovias, mineração e áreas de expanção de fronteiras agrícolas; 4. incorporação de novas alternativas ao sistema de pesquisa agropecuário para uso futuro pela humanidade.
  • 25. COLETA ARQUEOLÓGICA DE RFG • A origem da palavra arqueologia vem do grego archaîos (antigo) + logos (estudo). Aqui considera-se a coleta para fins de estudo do passado agrícola e de seus povos (Fabio O. Freitas, 2008). • Há informações de que sementes de Sorgo de mais de 6.000 anos – pirâmides do Egito – que germinaram, de Lotus, com 1.280 anos – lago da China. Assim, estando funcionais podem ser considerados como recursos genéticos (Royal Botanical Gardens, 2003). • Até a década de 70 os estudos se baseavam em medidas morfológicas dos indivíduos. A partir de então a genética (eletroforese, isoenzimas, RAPD e RFLP, etc.), a citologia e a imunologia provocaram uma mudança radical neste quadro. Isto vem permitindo o resgate de de informações genéticas de germoplasma ancião ou “extinto”.
  • 26. ETNOBOTÂNICA EM RFG • É a percepção sobre RFG da etnia detentora do germoplasma, combinada com a percepção do pesquisador estranho à cultura. • Isto envolve o estudo das sociedades humanas e todos tipos de inter-relações ecológicas, evolucionárias, de um determinado germoplasma, sobre a ótica do conhecimento da academia. • Permite conservar e utilizar recursos genéticos, considerando o conhecimento tradicional do povo detentor.
  • 27. ORGANIZAÇÃO DE UMA EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA DE COLETA • As exsicatas de herbário do material foram checadas? • Estudou-se a malha rodoviária e a necessidade do uso de outros meios de transporte? Detectou-se quais são os contatos na região a ser visitada (Casade-agricultura, FUNAI, etc)?
  • 29. FATORES A SEREM CONSIDERADOS • PRIORIDADES: Se é cultivado no país; qual a importância atual; se pode ter uso imediato; se sofre erosão genética; • BIOLOGIA: qual o ciclo de vida; qual a época de reprodução, se é autógama ou alógama; • LOCAL: se ha facilidade de acesso; se dispõe de equipamento adequado; se na época há disponibilidade de sementes; • ARMAZENAMENTO: Ortodoxa ou recalcitrante; • REGENERAÇÃO: Quais as dificuldades e facilidades de cultivo, reprodução do habitat.
  • 30. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO • • • • • • • • • GPS Altímetro e Bússola Binóculos Câmara fotográfica Gravador Higrômetro e Termômetro Termômetro de máxima e mínima Geladeira portátil Gerador e Aquecedor elétrico
  • 31. MATERIAL NECESSÁRIO • Fichas de coleta • Sacos plásticos, de papel, de tela, de diferentes tamanhos • Etiquetas adesivas e de amarrar • Marcadores de tinta indelével e de cera. • Garrafas pet • • • • • • • • • • • Cordões Tesouras Grampeador Lápis e borracha Pás, Enxadão Tesoura de poda Facão e canivete Prensa e Jornais Cartolinas e corrugados Formol para suculentas Mesa de secagem completa
  • 33. CATEGORIAS DE RECURSOS FITOGENÉTICOS
  • 34. DIVERSIDADE GLOBAL • • • • • • Existem cerca de 500 mil spp. de plantas superiores; Existem cerca de 500 mil spp. de plantas Destas 500 mil, 250 mil foram identificadas ou descritas; Destas 500 mil, 250 mil foram Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis; Destas 250 mil, 30 mil são comestíveis; Destas 30mil, 7 mil foram cultivadas Destas 30mil, 7 mil foram Destas 7 mil, cerca de 300 spp. continuam sendo cultivadas; Destas 7 mil, cerca 300 spp. continuam sendo cultivadas; Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem 90% de toda alimentam o Destas 300 espécies, somente 15 spp. constituem alimentam o mundo [frutíferas (banana e coco), cereais (arroz, trigo, milho, sorgo e mundo [frutíferas e coco), cereais (arroz, trigo, milho, sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, batata-doce e mandioca); oleaginosas cevada); raízes tubérculos (batata, batata-doce e mandioca); oleaginosas (amendoim, feijão e soja) plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba)]. (amendoim, feijão e soja) plantas açucareiras • Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50% do consumo Destas 15 spp., 3 spp. de cereais são responsáveis por mais de 50% do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%). mundial: Arroz Amorphophallus titanum
  • 35. Significa: queda substancial no rendimento da lavoura devido a estreita base genética das cultivares, à monocultura e à predisposição a fatores bióticos e abióticos. •Prevê-se que até 2100 possa ocorrer um aumento de cerca de 4oC. Conseqüências: Uma delas seria a drástica redução da biodiversidade, especialmente da região do Semi-árido do Nordeste do Brasil, prevendo-se a sua transformação em deserto. Ação dos Pesquisadores: Disponibilizar culturas alternativas e cultivares elite adaptadas às novas condições edáfo-climáticas.
  • 36. ESPECIFICIDADES DAS EXPEDIÇÕES • MONOGENÉRICAS: Busca por plantas específicas, com potencial de resistência a doenças ou outras características de interesse do programa de melhoramento. • MULTIGENÉRICAS: Busca por culturas alternativas, de um determinado grupo (frutíferas, forrageiras, medicinais, ornamentais, etc.). • NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a inclusão nos bancos ativos de germoplasma. • COM COMUNIDADES: Procura por etnocultivares, raças locais, espécies cultígens, junto a agricultores bem como junto a comunidades quilombolas e indígenas.
  • 37. TÉCNICAS DE COLETA • GERMOPLASMA COM MENOS DE 4 ALELOS POR LOCUS: • Coleta-se em torno de 20 genomas. • GERMOPLASMA COM MAIS DE 4 ALELOS POR LOCUS: • - Coleta-se aleatoriamente: quando ha perda de alelos raros; • - Coleta-se especificamente: Quando os alelos têm expressão visível – população artificial.
  • 38. ALPHONSE PYRAME DE CANDOLE 1808-1893 Identificou as origens geográfica e de dispersão das plantas cultivadas, com os seguintes critérios: •1 – Onde as plantas vegetam naturalmente; •2 – Fragmentos em construções antigas; •3 – Documentos históricos; •4 – Linguística dos nomes das plantas.
  • 39. COLETA EM CENTROS DE ORIGEM VAVILOV - 1935
  • 40. Jack R. Harlan (1917-1998)
  • 41. J.G.HAWKE S ONDE A AGRICULTURA SE ORIGINOU? 1.Centros Nucleares: onde a agricultura se iniciou; 2.Regioõs de Diversidade: onde plantas domesticadas se espalharam, a partir dos centros nucleares; 3.Centros Secundários: poucas espécies. Ex: Nova Guiné (cana-de-açúcar), Brasil (mandioca e abacaxi, Estados Unidos (girassol)
  • 42. Charles Roland Clement • Centers of Diversity: Regions of Diversity: • • • • 10. Mid-elevation Andean Colombia-Ecuador-PeruBolivia; 11. Guaraní; 12. Amazon Estuary; 13. Solimões; 14. Upper Negro/Orinoco; 15. Upper Amazon; 16. Guianan Coast; 17. Northern Argentina; 18. Atlantic Forest; 19.Northeastern Brazilian Coast • • • • • 1.Northwestern Amazonia; 2. Central Amazonia; 3. Peru-Bolivia; 4. Colombia. Minor Centersof Diversity: 5. Marajó Island; 6. Llanos de Mojos; 7. Middle Orinoco; 8. Guiana; 9.Peruvian Coast.
  • 43. •• •• •• •• GERMOPLASMA ALIMENTÍCIO NATIVO Espécies nativas domesticadas: abacaxi, amendoim Espécies nativas domesticadas: abacaxi, amendoim forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba, forrageiro, caju, guaraná, goiaba, graviola, jabuticaba, maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc. maracujá, pupunha, seringueira, urucum, etc. Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, umbu, etc. piqui, ingá-cipó, umbu, etc. Espécies nativas não domesticadas: palmeiras, medicinais Espécies nativas não domesticadas: palmeiras, medicinais e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: e muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de Myrtaceae e Sapotacee), e forrageiras, com potencial de uso agrícola, etc. uso agrícola, etc. Espécies introduzidas no passado: cucurbitáceas no Espécies introduzidas no passado: cucurbitáceas no Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja. Nordeste e Sul, feijão fava, feijão caupi, tomate tipo cereja.
  • 45. INTRODUÇÃO DE PLANTAS Navarro de Andrade “Pai do Reflorestamento” • A introdução de plantas constitui-se na transferência ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo local, de acordo com a legislação vigente, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas (Giacometti, 1988).
  • 46. DECISÃO DE INTRODUZIR • Segundo Nass et al. (2001), geralmente a decisão de introduzir uma nova espécie é respaldada pela semelhança entre o ambiente onde a espécie existe naturalmente e o novo ambiente no qual se deseja a sua introdução
  • 47. OBJETIVOS DA INTRODUÇÃO • Objetiva-se a busca por culturas alternativas, bem como por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.
  • 48. CUIDADOS COM A VARIABILIDADE • Tratando-se de variabilidade, há que se tomar cuidado com a representatividade genética da amostra introduzida. • Assim, quando se trata de introdução, há uma preocupação quanto ao problema de amostragem e /ou de tamanho efetivo populacional.
  • 50. PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO • 1) Solicitar os dados essenciais para o Pedido de Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de entrada, a época de disponibilidade do germoplasma, tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome e endereço completo do exportador; • 2) De posse dos dados encaminhar o Pedido à DFA; • 3) Após autorizado, enviar o Permit Label ao remetente, solicitando-lhe o Certificado Fitossanitário Internacional original (anexo ao volume); • 4) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada junto do SSV/DFA no Pedido de Visto de Liberação Alfandegária. • 5) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, o volume é enviado ao quarentenário indicado.
  • 52. LEGISLAÇÃO • Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 +, legisla sobre importação e quarentena. • PORTARIAS: • A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985, regula as importações de sementes e/ou mudas para o comércio. • A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da exportação de vegetais para o comércio • A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula o intercâmbio e os procedimentos quarentenários de vegetais e de solo para pesquisa.
  • 53. INTERESSE NACIONAL 1. NATIVO RESTRITO: cacau, caju, castanhado-pará, guaraná, seringueira e spp. afins; 2. NATIVO LIBERADO: amendoim, mandioca, leguminosas, forrageiras, gramíneas, frutíferas silvestres ; 3. EXÓTICO E MELHORADO: banana, café, citros, ameixa, maçã, pêssego, pimenta-do-reino e uva. pintura de Albert Eckhout. 1610 — 1666
  • 55. REDES DE RECURSOS FITOGENÉTICOS NA AMÉRICA • REDARFIT = Rede Andina de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela). • REMERFI = Rede Mesoamericana de Recursos Fitogenéticos (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá). • TROPIGEN = Rede Amazônica de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela). • RESURGEN = Rede de Recursos Genéticos do PROCISUR (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai). • CAPGERNet = Rede de Recursos Fitogenéticos do Caribe (Antigua, Barbados, Belice, Cuba, R.Dominicana, Granada, Guadalupe, Guiana, Haiti, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Trinidade e Tobago). • NORGEN = Rede Norte-americana de Recursos Fitogenéticos (Canadá, USA e México).
  • 57. BAGs EX SITU SISTEMA NACIONAL DE CURADORIDAS DE GERMOPLASMA
  • 59. GERMOPLASMA NATIVO EXPORTADO • • • • • • CASTANHA DO PARÁ – BOLÍVIA CUMARU – ALEMANHA PAU ROSA – EUROPA E USA GUARANÁ – EUROPA IPECACUANHA – EUROPA IPÊ ROXO, CHAPÉU DE COURO – JAPÃO, CORÉIA GERMOPLASMA EXÓTICO EXPORTADO • LIMÕES, MAÇÃS, UVAS, BANANA, MANGA, MELÃO, CAFÉ – EUROPA • CRAVO DA ÍNDIA – ÍNDIA E EUROPA
  • 60. • • • • Mandioca Stylosanthes spp. Arachis pintoi Seringueira (80 países) (Austrália) (Australia, Peru) (Malásia - Ásia)
  • 61. EXPORTAÇÃO: 1. Certificado Fitossanitário do Brasil; 2. Import Permit, do país importador (Permit Label); 3. Pedido de Autorização de Exportação; 4. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários.
  • 62.
  • 64. DEFINIÇÃO  A palavra "quarentena" é derivada do Latim "quadraginata" e do Italiano "quaranta", que significa quarenta.
  • 65. Originalmente, foi aplicada a palavra QUARENTENA para um período de 40 dias de isolamento aos navios, quando provenientes de países contaminados por doenças epidêmicas, antes de liberar o desembarque de pessoas e demais carregamentos (Kahn,1989).
  • 66. EMBRAPA DEFINIÇÃO HOJE Refere-se a um período de inspeção, dependente do ciclo da planta e do patógeno alvo, em que as plantas permanecem isoladas, em observação, quanto a presença de pragas que são identificadas e eliminadas.
  • 67. HISTÓRICO • Do que se tem notícia a primeira quarentena oficial no mundo foi executada na França, em 1660. • No Brasil, em 1934, autorizou-se, como primeiras instituições, o IAC e a ESALQ a realizar o intercâmbio e a quarentena de plantas. • 43 anos depois, em 1977, autorizou-se a Embrapa/Cenargen a realizar a quarentena no plano Federal. • Em 1951 o Brasil se tornava signatário da Convenção Internacional de Proteção de Vegetais, onde estabeleceu-se a integração mundial através de organizações regionais, mas foi somente em 1989, com a criação do COSAVE, juntamente com a Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai que isto passou a funcionar.
  • 68. VALOR DA QUARENTENA • Evita danos ou destruição total de cultivos e do meio ambiente no país; • Evita perdas de mercado na exportação; • Evita despesas com controle fitossanitário e no controle de espécies invasoras introduzidas; • Evita a falência de agricultores e o desemprego na agricultura provocado pelo incremento nas despesas advindas do combate a novas pragas.
  • 70. CONSIDERAÇÕES • a) A introdução ordenada e sistemática de germoplasma constitui estratégia segura e efetiva de se enriquecer a variabilidade genética das plantas cultivadas, indispensável aos programas de melhoramento e pesquisa correlata; • b) Inspeções cuidadosas, tratamento e quarentena de pós-entrada constituem medidas para minimizar os riscos da introdução de pragas e doenças exóticas e para garantir o máximo de segurança;
  • 72. DILEMA DO INTRODUTOR • O dilema de quem trabalha com recursos genéticos é ter que imaginar como se tivesse que seguir o movimento de uma balança, tendo de um lado a importância do acesso para a agricultura e do outro o potencial prejuízo fitossanitário que a praga poderá causar à agricultura do país, para enfim tomar a decisão de concretizar a importação.
  • 74. QUARENTENA NA EXPORTAÇÃO • A inspeção no germoplasma a ser exportado é uma obrigação do responsável pelo intercâmbio, devendo conter material selecionado e sem pragas; • O responsável pelo intercâmbio deve solicitar do importador a relação das exigências fitossanitárias do país que vai receber o material; • Deve, ainda, preparar o material, colocando-o numa embalagem adequada para a preservação do germoplasma durante o seu transporte e armazenagem.
  • 77. QUARENTENA • A Embrapa/Cenargen já impediu a entrada e possível estabelecimento no país de mais de 100 pragas exóticas biológicas entre fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto risco quarentenário. • Desde a sua criação, o Cenargen já movimentou mais de 600 mil acessos.
  • 79. QUARENTENÁRIO Jaguariúna O quarentenário Costa Lima da Embrapa Meio Ambiente, é Responsável pela quarentena de microorganismos e insetos. Nível 1.
  • 80. CREDENCIAMENTOS DO IAC • O IAC foi credenciado pela Defesa Sanitária para realizar a quarentena de plantas no Estado de São Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U. nº 91). - Nível 1. • O IAC também foi credenciado pela CTNBio para efetivar quarentena de germoplasma transgênico no Estado de São Paulo, desde 04 de setembro de 1998 (Certificado de Qualidade e Biossegurança nº 0065/98, D.O.U. nº 170).              
  • 81. MÉTODOS DE INSPEÇÃO QUARENTENÁRIA • BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982); • FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969); • INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos;
  • 82. NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann, bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966). PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e plantio para identificação taxonômica; VÍRUS: sintomatologia de plântulas, sorologia, uso de plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema, caracterização genética de microorganismos.
  • 83. PRAGAS QUARENTENÁRIAS •Praga quarentenária: É qualquer espécie, raça ou biotipo de vegetal, animal ou agente patogênico nocivo a vegetais ou a produtos vegetais, ausente no país (A1) ou, se presente, não amplamente distribuída e sob controle oficial(A2).
  • 84. FALHAS QUARENTENÁRIAS EXEMPLOS CLÁSSICOS CAFÉ: A ferrugem do cafeeiro, causada pelo fungo EXEMPLOS BRASILEIROS Hemileia vastatrix, teve tamanho impacto sobre • 1988 – Podridão Rosada hábito de tomar café dos a cultura que mudou o da batata - Da Holanda burgueses britânicos que viviam na antiga para o Brasil; colônia do Ceylão que passaram para • 2004 – Candidatus liberibactr africanus –o famoso chá das 11 horas. No Brasil passou Greening do Citros, bactéria da Ásia para oa ser substituído por culturas anuais; Brasil. SERINGUEIRA: A falência do projeto Fordlandia, no Pará - BR, devido ao fungo Microcyclus ulei (mal das folhas);