SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 24
A Química e as
Armas de Fogo
Stephani Lourenço Bazzi
Turma: 2°02
E.E.B Maria Corrêa Saad
O que é uma arma de fogo?
Uma arma de fogo é um artefato que lança um
ou mais projéteis em alta velocidade através de
uma explosão.
Este processo de queima subsônica é
tecnicamente conhecido como deflagração, em
oposição a combustão supersônica conhecida
como detonação.
Deflagração:
Deflagração normalmente se propaga através
de condutividade térmica (a camada de matéria
que está em combustão aquece a camada de
matéria vizinha, mais fria, que então sofre
ignição).
O cartucho observado
de fora parece grande.
Contudo, uma pequena
parte, o projétil, é que
irá ser expelido pela
arma após o disparo. A
força com que este é
projeta- do para fora do
cano depende da
combustão da pólvora.
Esta gera gases, os quais, com a elevação da
temperatura interna (podendo chegar aos 2500
°C) aumentam o volume e a pressão no interior
da arma, fazendo com que o projétil seja
‘empurrado’, violentamente.
Em armas de fogo mais
antigas, o propulsor era
tipicamente a pólvora
negra ou a cordite, mas
armas de fogo
modernas usam a
pólvora sem fumaça ou
outros propelentes.
Em armas de fogo
mais antigas, o
propulsor era
tipicamente a pólvora
negra ou a cordite,
mas armas de fogo
modernas usam a
pólvora sem fumaça
ou outros propelentes.
Os primeiros projéteis
utilizados eram bolas
inertes de ferro fundido
ou de pedra. Então,
para as armas de menor
calibre eram utilizados
no tiro (pequenos
pedaços de ferro ou
chumbo).
São atualmente
utilizados projéteis
encapsulados em uma
jaqueta contendo tanto
a parte útil (o projétil),
quanto a propulsão
(explosão mistura) e
um gatilho iniciá-lo.
Composição Química dos Chumbinhos
Padrão britânico No. 602: 1956 II: Chumbo - não
menos que 99,25% e não mais que 99,80%;
Antimônio - não mais que 0,10%; Zinco - não
mais que 0,005%; Cobre - não mais que 0,07%;
Estanho - não mais que 0,5%; e outrso
elementos não mais que 0,075%. Chumbinhos
Beeman/N&N tem 99,9% de chumbo e 0,05% de
antimônio.
Melhorar o processo e
estampagem;
Proteger os chumbinhos contra
avarias no transporte;
Aumentar a resistência a
corrosão.
A adição do antimônio tem três
finalidades:
Composição da Pólvora Negra:
Ela é constituída por 75
% de salitre (nitrato de
potássio), 13 % de
carvão vegetal e 12 % de
enxofre. O salitre atua
como comburente,
fornecendo oxigênio, já o
carvão e o enxofre como
combustível.
A partir de 1845, surgiram as denominadas
Pólvoras Químicas, tendo como ingrediente
ativo a nitrocelulose. A Companhia Brasileira
de Cartuchos – CBC –, em 1987, começou a
produzir em escala industrial a sua própria
pólvora.
O que é a nitrocelulose?
A trinitrocelulose, mais conhecida como
nitrocelulose, é formada por meio da reação
orgânica de nitração da celulose ((C6H10O5)n).
Esse tipo de reação ocorre por meio do ácido
nítrico (HNO3), em que há a substituição de um
átomo de hidrogênio por um grupo NO2,
originando um nitrocomposto e água.
Para cartuchos calibre
38 SPL, por exemplo,
é usada a pólvora CBC
216, a qual é
constituída por 97 %
de nitrocelulose, 1,5 %
de difenilamina, 1,0 %
de sulfato de potássio
e 0,2 % de grafite.
A CBC usa, atualmente, em seus cartuchos,
misturas iniciadoras à base de estifinato de
chumbo [PbO2H(NO2)3], nitrato de bário,
trissulfeto de antimônio, tetrazeno e alumínio.
A presença do
alumínio gera uma
maior vivacidade na
chama. Este pode ou
não estar presente
na composição da
mistura iniciadora,
dependendo do tipo
de cartucho.
A partir de 1998 a CBC
lançou os cartuchos
denominados de clean
range, cuja mistura
iniciadora da espoleta
não possui chumbo,
bário e antinônio. Esta
mistura é composta por
diazol, nitrato de
estrôncio, pólvora e
tetrazeno.
Resíduos de Arma de Fogo
No momento do tiro são expelidos, além do
projétil, diversos resíduos sólidos (provenientes
do projétil, da detonação da mistura iniciadora e
da pólvora) e produtos gasosos (monóxido e
dióxido de carbono, vapor d’água, óxidos de
nitrogênio e outros),
Também integram a parte sólida dos resíduos
partículas constituídas pelos elementos
antimônio (Sb), bário (Ba) e chumbo (Pb),
provenientes de explosivos como sais de
chumbo, bário e antimônio, além da composição
da liga de projéteis e cartuchos.
Parte desses resíduos sólidos permanecem
dentro do cano, ao redor do tambor e da câmara
de percussão da própria arma. Porém, o
restante é projetado para fora, atingindo mãos,
braços, cabelos e roupas do atirador, além de se
espalharem pela cena do crime.
Fontes:
QUIMICANET. Disponível em:
http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2007fev_forense3.pdf. Acessado em:
16/10/2016
Wikipedia. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arma_de_fogo.
Acessado em: 15/10/2016
wikipedia. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Deflagração.
Acessado em: 15/10/2016

Weitere ähnliche Inhalte

Mehr von Quimica2016

Quando a química vai a guerra 1°6
Quando a química vai a guerra 1°6Quando a química vai a guerra 1°6
Quando a química vai a guerra 1°6Quimica2016
 
Cosméticos 1°6
Cosméticos 1°6Cosméticos 1°6
Cosméticos 1°6Quimica2016
 
Química na pesca 1°3
Química na pesca 1°3Química na pesca 1°3
Química na pesca 1°3Quimica2016
 
Armas químicas 1°3
Armas químicas 1°3Armas químicas 1°3
Armas químicas 1°3Quimica2016
 

Mehr von Quimica2016 (6)

Quando a química vai a guerra 1°6
Quando a química vai a guerra 1°6Quando a química vai a guerra 1°6
Quando a química vai a guerra 1°6
 
Medicina 1°6
Medicina 1°6Medicina 1°6
Medicina 1°6
 
Drogas 1°6
Drogas 1°6Drogas 1°6
Drogas 1°6
 
Cosméticos 1°6
Cosméticos 1°6Cosméticos 1°6
Cosméticos 1°6
 
Química na pesca 1°3
Química na pesca 1°3Química na pesca 1°3
Química na pesca 1°3
 
Armas químicas 1°3
Armas químicas 1°3Armas químicas 1°3
Armas químicas 1°3
 

Kürzlich hochgeladen

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Armas de fogo 2°2

  • 1. A Química e as Armas de Fogo
  • 2. Stephani Lourenço Bazzi Turma: 2°02 E.E.B Maria Corrêa Saad
  • 3. O que é uma arma de fogo? Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou mais projéteis em alta velocidade através de uma explosão.
  • 4. Este processo de queima subsônica é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição a combustão supersônica conhecida como detonação.
  • 5. Deflagração: Deflagração normalmente se propaga através de condutividade térmica (a camada de matéria que está em combustão aquece a camada de matéria vizinha, mais fria, que então sofre ignição).
  • 6. O cartucho observado de fora parece grande. Contudo, uma pequena parte, o projétil, é que irá ser expelido pela arma após o disparo. A força com que este é projeta- do para fora do cano depende da combustão da pólvora.
  • 7. Esta gera gases, os quais, com a elevação da temperatura interna (podendo chegar aos 2500 °C) aumentam o volume e a pressão no interior da arma, fazendo com que o projétil seja ‘empurrado’, violentamente.
  • 8. Em armas de fogo mais antigas, o propulsor era tipicamente a pólvora negra ou a cordite, mas armas de fogo modernas usam a pólvora sem fumaça ou outros propelentes.
  • 9. Em armas de fogo mais antigas, o propulsor era tipicamente a pólvora negra ou a cordite, mas armas de fogo modernas usam a pólvora sem fumaça ou outros propelentes.
  • 10. Os primeiros projéteis utilizados eram bolas inertes de ferro fundido ou de pedra. Então, para as armas de menor calibre eram utilizados no tiro (pequenos pedaços de ferro ou chumbo).
  • 11. São atualmente utilizados projéteis encapsulados em uma jaqueta contendo tanto a parte útil (o projétil), quanto a propulsão (explosão mistura) e um gatilho iniciá-lo.
  • 12. Composição Química dos Chumbinhos Padrão britânico No. 602: 1956 II: Chumbo - não menos que 99,25% e não mais que 99,80%; Antimônio - não mais que 0,10%; Zinco - não mais que 0,005%; Cobre - não mais que 0,07%; Estanho - não mais que 0,5%; e outrso elementos não mais que 0,075%. Chumbinhos Beeman/N&N tem 99,9% de chumbo e 0,05% de antimônio.
  • 13. Melhorar o processo e estampagem; Proteger os chumbinhos contra avarias no transporte; Aumentar a resistência a corrosão. A adição do antimônio tem três finalidades:
  • 14. Composição da Pólvora Negra: Ela é constituída por 75 % de salitre (nitrato de potássio), 13 % de carvão vegetal e 12 % de enxofre. O salitre atua como comburente, fornecendo oxigênio, já o carvão e o enxofre como combustível.
  • 15. A partir de 1845, surgiram as denominadas Pólvoras Químicas, tendo como ingrediente ativo a nitrocelulose. A Companhia Brasileira de Cartuchos – CBC –, em 1987, começou a produzir em escala industrial a sua própria pólvora.
  • 16. O que é a nitrocelulose? A trinitrocelulose, mais conhecida como nitrocelulose, é formada por meio da reação orgânica de nitração da celulose ((C6H10O5)n). Esse tipo de reação ocorre por meio do ácido nítrico (HNO3), em que há a substituição de um átomo de hidrogênio por um grupo NO2, originando um nitrocomposto e água.
  • 17. Para cartuchos calibre 38 SPL, por exemplo, é usada a pólvora CBC 216, a qual é constituída por 97 % de nitrocelulose, 1,5 % de difenilamina, 1,0 % de sulfato de potássio e 0,2 % de grafite.
  • 18. A CBC usa, atualmente, em seus cartuchos, misturas iniciadoras à base de estifinato de chumbo [PbO2H(NO2)3], nitrato de bário, trissulfeto de antimônio, tetrazeno e alumínio.
  • 19. A presença do alumínio gera uma maior vivacidade na chama. Este pode ou não estar presente na composição da mistura iniciadora, dependendo do tipo de cartucho.
  • 20. A partir de 1998 a CBC lançou os cartuchos denominados de clean range, cuja mistura iniciadora da espoleta não possui chumbo, bário e antinônio. Esta mistura é composta por diazol, nitrato de estrôncio, pólvora e tetrazeno.
  • 21. Resíduos de Arma de Fogo No momento do tiro são expelidos, além do projétil, diversos resíduos sólidos (provenientes do projétil, da detonação da mistura iniciadora e da pólvora) e produtos gasosos (monóxido e dióxido de carbono, vapor d’água, óxidos de nitrogênio e outros),
  • 22. Também integram a parte sólida dos resíduos partículas constituídas pelos elementos antimônio (Sb), bário (Ba) e chumbo (Pb), provenientes de explosivos como sais de chumbo, bário e antimônio, além da composição da liga de projéteis e cartuchos.
  • 23. Parte desses resíduos sólidos permanecem dentro do cano, ao redor do tambor e da câmara de percussão da própria arma. Porém, o restante é projetado para fora, atingindo mãos, braços, cabelos e roupas do atirador, além de se espalharem pela cena do crime.
  • 24. Fontes: QUIMICANET. Disponível em: http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2007fev_forense3.pdf. Acessado em: 16/10/2016 Wikipedia. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arma_de_fogo. Acessado em: 15/10/2016 wikipedia. Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Deflagração. Acessado em: 15/10/2016