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Prevenção de infecção do trato urinário
associada ao uso de cateter
Marcelo GonçalvesMarcelo Gonçalves
CCIH- Hospital Barra D’OrCCIH- Hospital Barra D’Or
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
I. Conceito
II. Epidemiologia
III. Patogênese
IV. Microbiologia
V. Quadro Clínico
VI. Tratamento
VII. Prevenção
VIII. Referências bibliográficas
Sumário:
Fonte: ANVISA
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
ITU Relacionada à Assistência à Saúde Associada a Cateter vesical (ITU-AC):
Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente em uso de cateter vesical de
demora* instalado por um período maior que dois dias calendário (sendo D1 o dia da
instalação do cateter) e que na data da infecção o paciente estava com o cateter instalado ou
este havia sido removido no dia anterior.
Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017.
* Cateter vesical de demora: considera-se aquele que entra pelo orifício da uretra e permanece. Excluem-se cateter duplo J,
cistostomia, punção suprapúbica e cateterização intermitente.
I. CONCEITO – ANVISA 2017
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
ITU-AC: Critérios Diagnósticos
Pelo menos UM dos seguintes sinais e sintomas, sem outras causas reconhecidas:
−febre (temperatura: >38o
C);
−dor suprapúbica ou lombar;
e
−possui cultura de urina positiva com até duas espécies microbianas com ≥ 105
UFC/mL. No caso de
Candida spp, considerar qualquer crescimento.
Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017.
I. CONCEITO – ANVISA 2017
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
Exemplo 1
D S T Q Q S S
D1 D2 D3 D4 D5 D6 ...
Inserção
do CVD
Retirada
do CVD
CVD ≤ 2 dias de calendário
I. CONCEITO – ANVISA
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
Exemplo 2
D S T Q Q S S
D1 D2 D3 D4 D5 D6 ...
Inserção
do CVD
Retirada
do CVD
CVD > 2 dias de calendário
ITU-AC
I. CONCEITO – ANVISA
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
ITU- AC: critérios diagnósticos:
Paciente > 1 ano de idade, em uso de CVD instalado por um período maior que dois dias (> 2 d) no calendário (sendo
D1 o dia da instalação do cateter) e que na data da infecção o paciente estava com o cateter instalado ou este havia
sido removido no dia anterior
E
apresenta pelo menos UM dos seguintes sinais e sintomas, sem outras causas reconhecidas:
−febre (temperatura: >38o
C)
−dor/desconforto suprapúbico ou lombar
−urgência miccional*
−aumento da frequência miccional*
−disúria*
E
possui cultura de urina positiva com até duas espécies microbianas** com ≥ 105
UFC/mL
E
os sinais/sintomas e a primeira urocultura positiva ocorreram no Período de Janela de Infecção.
* Em paciente que removeu o cateter no dia anterior à data da infecção.
** Acima de duas espécies microbianas, há grande possibilidade de ter ocorrido contaminação da amostra.
NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 03/2019. ANVISA, 2019.
I. CONCEITO – ANVISA 2019
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
ITU- AC: critérios diagnósticos
OBS:
Cultura de urina com isolamento apenas de Candida spp, levedura não especificada, fungos dimórficos ou parasitas
não devem ser consideradas para o diagnóstico de ITU-AC. Considerar esses microrganismos, para fins de notificação,
apenas quando identificados na cultura de urina juntamente com outra espécie microbiana com ≥ 105
UFC/mL.
NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 03/2019. ANVISA, 2019.
I. CONCEITO – ANVISA 2019
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
 A infecção do trato urinário é uma das causas de Infecções relacionadas à Assistência à
Saúde (IRAS) de grande potencial preventivo (na maioria das vezes relacionada à
cateterização vesical).
 ITU: 35 a 45% das IRAS.
 Bacteriúria com CVD: taxa de 3 a 10% por dia de CVD.
 Pacientes com bacteriúria associada a CVD: 10 a 25% → ITU.
 USA: 1,4 a 1,7/1.000 cateteres-dia em pacientes internados (adultos + pediátricos).
 ANVISA: 3,4 a 7,4/1.000 cateteres-dia.
Fatores de risco:
− duração do cateterização;
− sexo feminino;
− diabetes mellitus;
− colonização bacteriana da bolsa coletora;
− erros no cuidado (erros na técnica estéril, ausência de sistema coletor fechado, etc).
II. Epidemiologia:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
III. Patogênese:
ITU-AC: via extraluminal x via intraluminal
- Extraluminal: penetração do microrganismo pelo biofilme ao longo do cateter (mais importante)
- Intraluminal: estase urinária (falha na drenagem) ou contaminação da urina na bolsa coletora
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
IV. Microbiologia:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
− Febre;
− Desconforto/dor suprapúbica;
− Em pacientes com lesões raquimedulares: ↑espasticidade;
− Outras sinais e sintomas sistêmicos de infecção (inespecíficos e na dependência da gravidade):
hipotensão arterial, delirium, etc.
Obs: urina turva ou com odor desagradável: sem associação evidente com ITU ou bacteriúria
assintomática
V. Quadro clínico:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
− Antimicrobianos (de acordo com as recomendações da CCIH, ajustados após os resultados dos
exames microbiológicos);
− Remoção do CVD; ou cateterismo intermitente, se factível;
− Se necessário mantê-lo: substituição do CVD.
VI. Tratamento:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
− Não usar CVD!!
VII. Prevenção:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
− Não usar CVD
− Quando necessário seu uso, deixar o menor tempo possível
− Monitorar os dias de uso
− Usar técnica estéril adequada de inserção do cateter (protocolo de inserção e manutenção do CVD)
− Usar técnica adequada na manutenção do cateter (protocolo de inserção e manutenção do CVD)
− Vigilância das infecções
VII. Prevenção:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
Indicação do uso de cateter urinário
1. Pacientes com impossibilidade de micção espontânea;
2. Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário;
3. Pós-operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para
cirurgias urológicas específicas;
4. Pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização comprometida pelo contato pela
urina.
OBS: sempre dar preferência ao cateterismo intermitente e, para o sexo masculino, drenagem externa (condom).
Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
VII. Prevenção:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
VII. Prevenção: Protocolos de Inserção do cateter urinário
1. Treinamento adequado do profissional
2. Técnica estéril de inserção do cateter
3. Fixação correta do cateter (evitar traumas no meato urinário):
- sexo masculino: no hipogástrio
- sexo feminino: na raiz da coxa
OBS: Descrição das etapas: ver Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
.
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
VII. Prevenção: Protocolo de Prevenção de ITU relacionada ao uso de CVD – Hospital Barra D’Or
Intervenção Quem faz Objetivo
Seguir indicações de uso do CVD. Médico Limitar o uso do CVD.
Retirar o CVD o mais precocemente possível. Médico/Enfermeiro Diminuir o risco de infecção.
Capacitar os profissionais quanto às técnicas assépticas (inserção e
manutenção dos cateteres.)
Gestores de Enfermagem Evitar contaminação por falha na
técnica de inserção ou falta de cuidado
na manutenção do cateter.
Limpeza do meato uretral três vezes ao dia com água e sabão, como
também a cada evacuação.
Enfermagem Prevenir aderência bacteriana ao
cateter por contaminação.
Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga. Enfermagem Impedir o refluxo da urina e
contaminação da bexiga.
Esvaziar a bolsa coletora quando volume alcançar 2/3 da sua
capacidade.
Enfermagem Evitar refluxo da urina e possível
contaminação bacteriana.
Trocar o sistema de drenagem (sonda + coletor) somente em caso de
obstrução, vazamento ou sinais de infecção urinária.
Médico/
Enfermeiro
Evitar trocas desnecessárias diminui o
risco de contaminação.
Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irrigação
for necessária.
Médico/
Enfermeiro
Não interromper o sistema fechado,
diminuindo o risco de contaminação
bacteriana.
Para exame de urina não há necessidade da troca do cateter: proceder
à desinfecção com álcool 70% (fricção três vezes) no ponto apropriado
para aspiração.
Enfermeiro Impedir a contaminação na
manipulação do sistema fechado.
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
VII. Prevenção: Check-it prático para prevenção das ITU-AC (nas visitas diárias) - Hospital Barra D’Or
PREVENÇÃO DE ITU-AC   Box 1     Box 2     Box 3  
  Adeq Não adeq N/A Adeq Não adeq N/A Adeq Não adeq N/A
1- Fixação adequada do cateter?                  
2- Posicionamento correto do CVD?                  
3 -Volume de urina da bolsa coletora (< 2/3 da capacidade)?                  
4 -Coletor abaixo do nível do paciente?                  
5 -Coletor sem encostar no piso?                  
6 - Há necessidade de se manter o cateter?                  
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA (DI) DE ITU-AC EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO:
Evidencia a qualidade da assistência prestada por meio da adesão às práticas de segurança (bundles de prevenção).
TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVD EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO:
Este indicador traduz o quanto este fator de risco está presente na população analisada. 
Monitoramento das ITU-AC: indicadores
VII. Prevenção:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
 DENSIDADE DE INCIDÊNCIA (DI) DE ITU-AC EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
Cálculo mensal
Numerador: no
 de ITU-AC diagnosticadas no período analisado.
Denominador:  no
 de pacientes com CVD-dia no período analisado.*
DI de ITU-AC =   ___no
 de ITU-AC                     __  _   X 1.000
no
 de pacientes com CVD-dia
*no
 de pacientes com CVD-dia: soma do número total de pacientes com CVD por dia na UTI, no período analisado.
Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017.
Monitoramento das ITU-AC: indicadores
VII. Prevenção:
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
 TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVD EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
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 de pacientes com CVD-dia período analisado.*
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 de pacientes-dia no período analisado.**
TU de CVD =       _  no
 de CVD-dia______  X 100
no
 de pacientes-dia
*  no
 de pacientes com CVD-dia: soma do número total de pacientes com CVD por dia na UTI, no período analisado.
**no
 de pacientes-dia: Soma do número total de pacientes por dia na UTI, no período analisado.
Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017.
VII. Prevenção:
Monitoramento das ITU-AC: indicadores
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
VIII.Principais referências consultadas:
1.Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à 
Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
2.Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência 
à Saúde, Brasília: Anvisa, 2017.
3.NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 03/2019. Critérios Diagnósticos das Infecções Relacionadas à Assistência à 
Saúde. ANVISA. Brasília, 31 de Janeiro de 2019
4.Thomas Fekete. Catheter-associated urinary tract infection in adults. UpToDate. Disponível em 
https://www.uptodate.com/contents/catheter-associated-urinary-tract-infection-in-adults?search=urinary
%20tract%20infection
%20catheter&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1. Acessado em 
14/04/2019.
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
hbd.ccih@barrador.com.br
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  • 1. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter Marcelo GonçalvesMarcelo Gonçalves CCIH- Hospital Barra D’OrCCIH- Hospital Barra D’Or
  • 2. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter I. Conceito II. Epidemiologia III. Patogênese IV. Microbiologia V. Quadro Clínico VI. Tratamento VII. Prevenção VIII. Referências bibliográficas Sumário: Fonte: ANVISA
  • 3. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter ITU Relacionada à Assistência à Saúde Associada a Cateter vesical (ITU-AC): Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente em uso de cateter vesical de demora* instalado por um período maior que dois dias calendário (sendo D1 o dia da instalação do cateter) e que na data da infecção o paciente estava com o cateter instalado ou este havia sido removido no dia anterior. Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017. * Cateter vesical de demora: considera-se aquele que entra pelo orifício da uretra e permanece. Excluem-se cateter duplo J, cistostomia, punção suprapúbica e cateterização intermitente. I. CONCEITO – ANVISA 2017
  • 4. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter ITU-AC: Critérios Diagnósticos Pelo menos UM dos seguintes sinais e sintomas, sem outras causas reconhecidas: −febre (temperatura: >38o C); −dor suprapúbica ou lombar; e −possui cultura de urina positiva com até duas espécies microbianas com ≥ 105 UFC/mL. No caso de Candida spp, considerar qualquer crescimento. Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017. I. CONCEITO – ANVISA 2017
  • 5. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter Exemplo 1 D S T Q Q S S D1 D2 D3 D4 D5 D6 ... Inserção do CVD Retirada do CVD CVD ≤ 2 dias de calendário I. CONCEITO – ANVISA
  • 6. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter Exemplo 2 D S T Q Q S S D1 D2 D3 D4 D5 D6 ... Inserção do CVD Retirada do CVD CVD > 2 dias de calendário ITU-AC I. CONCEITO – ANVISA
  • 7. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter ITU- AC: critérios diagnósticos: Paciente > 1 ano de idade, em uso de CVD instalado por um período maior que dois dias (> 2 d) no calendário (sendo D1 o dia da instalação do cateter) e que na data da infecção o paciente estava com o cateter instalado ou este havia sido removido no dia anterior E apresenta pelo menos UM dos seguintes sinais e sintomas, sem outras causas reconhecidas: −febre (temperatura: >38o C) −dor/desconforto suprapúbico ou lombar −urgência miccional* −aumento da frequência miccional* −disúria* E possui cultura de urina positiva com até duas espécies microbianas** com ≥ 105 UFC/mL E os sinais/sintomas e a primeira urocultura positiva ocorreram no Período de Janela de Infecção. * Em paciente que removeu o cateter no dia anterior à data da infecção. ** Acima de duas espécies microbianas, há grande possibilidade de ter ocorrido contaminação da amostra. NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 03/2019. ANVISA, 2019. I. CONCEITO – ANVISA 2019
  • 8. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter ITU- AC: critérios diagnósticos OBS: Cultura de urina com isolamento apenas de Candida spp, levedura não especificada, fungos dimórficos ou parasitas não devem ser consideradas para o diagnóstico de ITU-AC. Considerar esses microrganismos, para fins de notificação, apenas quando identificados na cultura de urina juntamente com outra espécie microbiana com ≥ 105 UFC/mL. NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 03/2019. ANVISA, 2019. I. CONCEITO – ANVISA 2019
  • 9. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter  A infecção do trato urinário é uma das causas de Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) de grande potencial preventivo (na maioria das vezes relacionada à cateterização vesical).  ITU: 35 a 45% das IRAS.  Bacteriúria com CVD: taxa de 3 a 10% por dia de CVD.  Pacientes com bacteriúria associada a CVD: 10 a 25% → ITU.  USA: 1,4 a 1,7/1.000 cateteres-dia em pacientes internados (adultos + pediátricos).  ANVISA: 3,4 a 7,4/1.000 cateteres-dia. Fatores de risco: − duração do cateterização; − sexo feminino; − diabetes mellitus; − colonização bacteriana da bolsa coletora; − erros no cuidado (erros na técnica estéril, ausência de sistema coletor fechado, etc). II. Epidemiologia:
  • 10. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter III. Patogênese: ITU-AC: via extraluminal x via intraluminal - Extraluminal: penetração do microrganismo pelo biofilme ao longo do cateter (mais importante) - Intraluminal: estase urinária (falha na drenagem) ou contaminação da urina na bolsa coletora
  • 11. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter IV. Microbiologia:
  • 12. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter − Febre; − Desconforto/dor suprapúbica; − Em pacientes com lesões raquimedulares: ↑espasticidade; − Outras sinais e sintomas sistêmicos de infecção (inespecíficos e na dependência da gravidade): hipotensão arterial, delirium, etc. Obs: urina turva ou com odor desagradável: sem associação evidente com ITU ou bacteriúria assintomática V. Quadro clínico:
  • 13. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter − Antimicrobianos (de acordo com as recomendações da CCIH, ajustados após os resultados dos exames microbiológicos); − Remoção do CVD; ou cateterismo intermitente, se factível; − Se necessário mantê-lo: substituição do CVD. VI. Tratamento:
  • 14. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter − Não usar CVD!! VII. Prevenção:
  • 15. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter − Não usar CVD − Quando necessário seu uso, deixar o menor tempo possível − Monitorar os dias de uso − Usar técnica estéril adequada de inserção do cateter (protocolo de inserção e manutenção do CVD) − Usar técnica adequada na manutenção do cateter (protocolo de inserção e manutenção do CVD) − Vigilância das infecções VII. Prevenção:
  • 16. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter Indicação do uso de cateter urinário 1. Pacientes com impossibilidade de micção espontânea; 2. Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário; 3. Pós-operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas; 4. Pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização comprometida pelo contato pela urina. OBS: sempre dar preferência ao cateterismo intermitente e, para o sexo masculino, drenagem externa (condom). Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. VII. Prevenção:
  • 17. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter VII. Prevenção: Protocolos de Inserção do cateter urinário 1. Treinamento adequado do profissional 2. Técnica estéril de inserção do cateter 3. Fixação correta do cateter (evitar traumas no meato urinário): - sexo masculino: no hipogástrio - sexo feminino: na raiz da coxa OBS: Descrição das etapas: ver Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. .
  • 18. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter VII. Prevenção: Protocolo de Prevenção de ITU relacionada ao uso de CVD – Hospital Barra D’Or Intervenção Quem faz Objetivo Seguir indicações de uso do CVD. Médico Limitar o uso do CVD. Retirar o CVD o mais precocemente possível. Médico/Enfermeiro Diminuir o risco de infecção. Capacitar os profissionais quanto às técnicas assépticas (inserção e manutenção dos cateteres.) Gestores de Enfermagem Evitar contaminação por falha na técnica de inserção ou falta de cuidado na manutenção do cateter. Limpeza do meato uretral três vezes ao dia com água e sabão, como também a cada evacuação. Enfermagem Prevenir aderência bacteriana ao cateter por contaminação. Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga. Enfermagem Impedir o refluxo da urina e contaminação da bexiga. Esvaziar a bolsa coletora quando volume alcançar 2/3 da sua capacidade. Enfermagem Evitar refluxo da urina e possível contaminação bacteriana. Trocar o sistema de drenagem (sonda + coletor) somente em caso de obstrução, vazamento ou sinais de infecção urinária. Médico/ Enfermeiro Evitar trocas desnecessárias diminui o risco de contaminação. Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irrigação for necessária. Médico/ Enfermeiro Não interromper o sistema fechado, diminuindo o risco de contaminação bacteriana. Para exame de urina não há necessidade da troca do cateter: proceder à desinfecção com álcool 70% (fricção três vezes) no ponto apropriado para aspiração. Enfermeiro Impedir a contaminação na manipulação do sistema fechado.
  • 19. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter VII. Prevenção: Check-it prático para prevenção das ITU-AC (nas visitas diárias) - Hospital Barra D’Or PREVENÇÃO DE ITU-AC   Box 1     Box 2     Box 3     Adeq Não adeq N/A Adeq Não adeq N/A Adeq Não adeq N/A 1- Fixação adequada do cateter?                   2- Posicionamento correto do CVD?                   3 -Volume de urina da bolsa coletora (< 2/3 da capacidade)?                   4 -Coletor abaixo do nível do paciente?                   5 -Coletor sem encostar no piso?                   6 - Há necessidade de se manter o cateter?                  
  • 20. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter DENSIDADE DE INCIDÊNCIA (DI) DE ITU-AC EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO: Evidencia a qualidade da assistência prestada por meio da adesão às práticas de segurança (bundles de prevenção). TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVD EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO: Este indicador traduz o quanto este fator de risco está presente na população analisada.  Monitoramento das ITU-AC: indicadores VII. Prevenção:
  • 21. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter  DENSIDADE DE INCIDÊNCIA (DI) DE ITU-AC EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO Cálculo mensal Numerador: no  de ITU-AC diagnosticadas no período analisado. Denominador:  no  de pacientes com CVD-dia no período analisado.* DI de ITU-AC =   ___no  de ITU-AC                     __  _   X 1.000 no  de pacientes com CVD-dia *no  de pacientes com CVD-dia: soma do número total de pacientes com CVD por dia na UTI, no período analisado. Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017. Monitoramento das ITU-AC: indicadores VII. Prevenção:
  • 22. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter  TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CVD EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO Cálculo mensal Numerador: no  de pacientes com CVD-dia período analisado.* Denominador:  no  de pacientes-dia no período analisado.** TU de CVD =       _  no  de CVD-dia______  X 100 no  de pacientes-dia *  no  de pacientes com CVD-dia: soma do número total de pacientes com CVD por dia na UTI, no período analisado. **no  de pacientes-dia: Soma do número total de pacientes por dia na UTI, no período analisado. Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Anvisa, 2017. VII. Prevenção: Monitoramento das ITU-AC: indicadores
  • 23. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter VIII.Principais referências consultadas: 1.Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à  Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. 2.Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência  à Saúde, Brasília: Anvisa, 2017. 3.NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 03/2019. Critérios Diagnósticos das Infecções Relacionadas à Assistência à  Saúde. ANVISA. Brasília, 31 de Janeiro de 2019 4.Thomas Fekete. Catheter-associated urinary tract infection in adults. UpToDate. Disponível em  https://www.uptodate.com/contents/catheter-associated-urinary-tract-infection-in-adults?search=urinary %20tract%20infection %20catheter&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1. Acessado em  14/04/2019.
  • 24. Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter hbd.ccih@barrador.com.br Hospital Barra D’Or  Rede D’Or São Luiz