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Teste Key for Schools
Resultados 2014
Sumário Executivo
Página | 0
Ficha Técnica
SUMÁRIO EXECUTIVO
Teste Key for Schools | Resultados 2014
DIREÇÃO E COORDENAÇÃO
Helder Sousa | Sandra Pereira
AUTORIA
Helder Sousa
João Marôco
Maria Manuel Sampaio
Paula Simões
Sandra Pereira
Teresa Castanheira
EQUIPA TÉCNICA
Amália Costa
Ana Luísa Neves
Clara Carvalho
Margarida Borges
Julho 2014
Página | 1
AGRADECIMENTOS
O Conselho Diretivo do IAVE, I.P., agradece e enaltece o contributo de todos aqueles
que reconheceram o valor do projeto Key for Schools PORTUGAL e que se
constituíram, com a sua convicção e ação, elementos indissociáveis do sucesso desta
iniciativa neste primeiro ano de implementação.
Cumpre destacar o papel dos Team Leaders, pela sua disponibilidade para assegurar
a formação dos demais colegas − Examiners − para continuadamente monitorizar,
esclarecer dúvidas e apoiar os colegas, destacando-se, ainda, a sua intervenção
enquanto classificadores das componentes escrita e oral do teste.
Os Examiners, que com um enorme esforço pessoal e numa demonstração de
relevante sentido ético e profissional, foram capazes de acomodar, em conjunto com
as suas regulares funções docentes, as tarefas da classificação do teste. Mas, cumpre
principalmente enaltecer o seu incansável contributo para o sucesso do enorme
desafio que constituiu a retoma da avaliação externa da produção oral a toda uma
coorte de alunos num dado ano de escolaridade. Foram, afinal, cerca de 4 mil
sessões de Speaking, realizadas em todo o país, um facto tão relevante para a
monitorização e promoção da aprendizagem de uma língua estrangeira.
Às equipas diretivas dos estabelecimentos de ensino, aos gestores do projeto e todos
os demais colaboradores que, no terreno, não pouparam esforços para a
implementação do teste, colocando toda a sua experiência na organização de provas
de avaliação externa ao serviço deste novo projeto, com características semelhantes
às de um exame nacional mas cuja especificidade, em ano de lançamento, constitui
particular desafio. De realçar a capacidade para, conjuntamente com a equipa
técnica do IAVE, ultrapassar as dificuldades e os imprevistos. Os obstáculos, cuja
superação convocaram, de parte a parte, espírito de perseverança e respeito mútuo,
foram sendo ultrapassados e, reconheçamos, num projeto com esta envergadura,
teriam sempre de surgir.
À equipa técnica do IAVE, que ao longo de vários meses evidenciou uma inesgotável e
incansável dedicação ao projeto. Um elevadíssimo sentido de responsabilidade e de
comprometimento pessoal, o que se concretizou na capacidade para encontrar, com
a máxima celeridade, as respostas e soluções para os problemas técnicos e logísticos
que um projeto de elevada complexidade, com a participação de 1325 escolas e mais
de 100 mil alunos, não pode deixar de comportar.
Às associações de professores de Inglês, APPI e ANPLI, que ao longo do tempo foram
reconhecendo a mais-valia desta iniciativa e os seus potenciais contributos para
revalorizar o ensino e a aprendizagem do inglês como segunda língua estrangeira,
partilhando hoje, com o IAVE, a ambição de ir mais longe.
Página | 2
À CONFAP, igualmente pelo progressivo reconhecimento e afirmação pública da
importância deste projeto para a valorização integral da formação dos nossos filhos,
assumindo inequivocamente que a todos deve ser dado o direito de alcançar um bom
nível de proficiência linguística em Inglês, um passaporte para o sucesso académico e
profissional, bem como uma indispensável ferramenta para o acesso à informação e
de promoção pessoal.
Por último, cumpre reiterar os agradecimentos aos parceiros que tornaram possível a
aplicação do teste Key for Schools. O BPI, a Fundação Bissaya Barreto, a GlobeStar
Systems Inc. (Connexall®
), a NOVABASE e a Porto Editora, entidades que, no quadro
das suas políticas de responsabilidade social, acreditaram no mérito da iniciativa e
quiseram assim associar-se a um projeto que visa, a médio e longo prazo, promover e
valorizar a aprendizagem de Inglês. Apoiaram também a opção em recorrer a uma
entidade externa, a Universidade de Cambridge, através de Cambridge English
Language Assessmnet. Com a intervenção daquela entidade centenária, cujo mérito
mundial é inquestionável, quiseram também associar-se à possibilidade de alargar
social e territorialmente a oportunidade a todos os alunos de um dado ano de
escolaridade, sempre que obtenham resultado compatível com as certificações
propostas, em aceder a uma certificação reconhecida internacionalmente, por ora,
situação única ao nível mundial.
A todos, um muito obrigado.
O Presidente do Conselho Diretivo do IAVE, I.P.
(Helder Sousa)
Página | 3
Índice ___________________________________________________________ 03
1. Contexto do Projeto e aplicação do teste Key for Schools ___________ 04
1.1. Objetivos do projeto _________________________________________04
1.2. Seleção do teste a aplicar _____________________________________04
1.3. Modalidade e calendário de aplicação do teste ___________________06
1.4. Caracterização do teste Key for Schools ________________________06
2. Resultados do teste Key for Schools ______________________________ 07
2.1. Caracterização do público-alvo ________________________________07
2.2. Resultados globais nacionais ___________________________________07
2.3. Resultados específicos dos alunos a frequentar o 9.º ano de
escolaridade ________________________________________________09
2.4. Distribuição geográfica dos resultados dos alunos a frequentar
o 9.º ano de escolaridade, por NUTS III _________________________11
3. Considerações finais ____________________________________________ 14
Página | 4
Sumário Executivo
1. Contexto do Projeto e aplicação do teste Key for Schools
O Projeto Key for Schools PORTUGAL consistiu na aplicação de um teste de língua
inglesa concebido por Cambridge English Language Assessment, a entidade da
Universidade de Cambridge responsável pela conceção de instrumentos de avaliação
de língua inglesa, em linha com o Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) e
com âmbito de aplicação e de validação internacionais.
1.1. Objetivos do projeto
O projeto comporta três objetivos principais:
a) Diagnosticar e monitorizar o nível de desempenho dos alunos do sistema de ensino
português no que à aprendizagem da língua inglesa diz respeito;
b) Possibilitar aos alunos a obtenção de uma certificação linguística reconhecida
internacionalmente nos contextos académico e laboral;
c) Verificar a exequibilidade da aplicação de instrumentos de avaliação externa da
componente oral ao universo de alunos no final de um ciclo de ensino.
1.2. Seleção do teste a aplicar
Dando cumprimento ao Despacho n.º 11838-A/2013, de 10 de setembro, a decisão
sobre o teste a aplicar teve como referência e fundamento a filosofia, o âmbito de
aplicação e os resultados do mais recente estudo europeu relativo à aprendizagem de
uma segunda língua nos sistemas de ensino de 14 países membros da União Europeia:
ESLC (European Survey on Language Competences − Surveylang), cujos resultados
foram divulgados em junho de 2012.
O estudo aplicou-se por amostra e centrou-se em dois anos de escolaridade, no final
da escolaridade básica (ISCED2) e no segundo ano da escolaridade secundária
(ISCED3), correspondentes em Portugal aos 9.º e 11.º anos, respetivamente, tendo
incidido sobre as componentes da compreensão da escrita e do oral e da produção
escrita.
Para uma leitura dos resultados à luz dos níveis de proficiência do QECR, foi
concebido um enquadramento dos referidos níveis e dos níveis definidos pelo estudo,
do qual se apresenta, no quadro 1, uma versão adaptada.
Página | 5
Quadro 1 – Enquadramento dos níveis do ESLC e dos níveis do QECR
Nível ESLC Nível QECR Definição
Utilizador
independente
Independente
avançado
B2
Utilizador independente que se expressa
clara e eficazmente
Independente B1
Utilizador independente que é capaz de
comunicar sobre assuntos simples do
quotidiano
Utilizador
elementar
Elementar
avançado
A2
Utilizador elementar que é capaz de usar
linguagem simples para comunicar sobre
assuntos do quotidiano
Elementar A1
Utilizador elementar que é capaz de usar
linguagem simples, com ajuda
Utilizador principiante Pré-A1 Utilizador que ainda não atingiu o nível A1
Adaptado de http://www.surveylang.org/media/ExecutivesummaryoftheESLC_210612.pdf, acedido em 4 de julho de
2014
Em Portugal, o estudo incidiu apenas sobre o desempenho dos alunos do 9.º ano de
escolaridade (ISCED2). Os resultados do estudo apontam para uma incidência
maioritária de alunos no nível A1 de proficiência linguística (Quadro 2).
Quadro 2 - Percentagem de alunos por Nível ESLC em Portugal
Pré-A1 A1 A2 B1 B2
Percentagem de alunos por Nível ESLC 20 33 16 16 15
Adaptado de http://www.surveylang.org/media/ExecutivesummaryoftheESLC_210612.pdf, acedido em 4 de julho de
2014
Tendo em conta estes resultados, o teste Key for Schools revelou-se o instrumento
mais adequado, uma vez que abrange um espectro de certificação entre os níveis A1
e B1 e apresenta características elementares na avaliação da componente oral (não
estudada no Surveylang).
O teste foi aplicado, com caracter obrigatório, ao universo de alunos a frequentar o
9.º ano de escolaridade, que dispuseram, opcionalmente, da oportunidade para
requerer o certificado. Adicionalmente, atendendo a que se trata de um teste
concebido para alunos entre os 11 e os 17 anos de idade e orientado para a
Página | 6
certificação da proficiência linguística, o teste foi também realizado por alunos do
6.º ao 12.º ano de escolaridade.
1.3. Modalidade e calendário de aplicação do teste
O teste Key for Schools foi aplicado em duas fases:
a) Componentes da compreensão da escrita e do oral e produção escrita − 30 de abril
de 2014;
b) Componente oral (interação e produção) − de 31 de março a 15 de junho de 2014,
calendarizada em função da disponibilidade das escolas e dos professores
classificadores.
Para a aplicação da componente oral e para a classificação das restantes
componentes do teste foi desenvolvido um programa de formação e de certificação a
professores de Inglês do sistema de ensino português (Speaking Examiners e General
Markers) por Cambridge English Language Assessment, com a colaboração do IAVE.
1.4. Caracterização do teste Key for Schools
O teste Key for Schools tem por referência critérios de validade, fiabilidade e
adequação ao propósito de certificação que o tornam único no seu domínio. Desde a
sua criação, mais de 1,2 milhões de alunos realizaram o teste em mais de 100 países.
Estes factos conferem-lhe um elevado reconhecimento em cerca de 800 instituições
de âmbito educacional, empresarial e institucional (sistemas educativos).
O teste Key for School avalia as componentes de Leitura e Escrita (Reading &
Writing, 50% da cotação total) e de Compreensão do Oral e Produção Oral (Listening
e Speaking, representando cada uma 25% da cotação total).
O resultado global do teste é expresso numa escala de 0-100, com linhas de corte
fixas para cada nível, conforme a seguir se ilustra.
Pré-A1 A1 A2 A2 B1
Figura 1 − Escala de medida dos resultados, linhas de corte, níveis de proficiência de
acordo com o QECR e menções qualitativas.
Pass
Pass with Merit
Pass with Distinction
0 45 70 85 90 100
Página | 7
Os resultados do teste são disponibilizados por aluno (Statement of Results),
comportando os seguintes elementos:
• Informação do resultado global;
• Informação descritiva e qualitativa do nível alcançado em cada componente,
tendo por referência as seguintes menções: Exceptional – Good – Borderline –
Weak;
• Um certificado University Of Cambridge (quando solicitado), sempre que a
pontuação permita alcançar um nível que, de acordo com o QECR, se situe
entre A1 e B1.
Os resultados são ainda disponibilizados por escola, com indicação da identificação
dos alunos, do seu resultado global, do nível alcançado (de A1 a B1) e da menção
obtida (Pass, Pass with Merit e Pass with Distinction).
2. Resultados do teste Key for Schools
2.1. Caracterização do público-alvo
O teste Key for Schools foi aplicado em 1325 estabelecimentos de ensino em Portugal
Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, e realizaram-se 3954
sessões de Speaking.
Dos 101494 alunos que realizaram o teste, 92% frequentavam o 9.º ano de
escolaridade.
De entre os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade:
• 95% — ensino regular;
• 19,3% — com pedido de certificado.
Os alunos que não frequentavam o 9.º ano e que optaram por se inscrever para a
obtenção do certificado representam 8% e estão distribuídos, em relação aos anos de
escolaridade que frequentavam, da seguinte forma:
• 3% — 2.º CEB (6.º ano) ou do 3.º CEB (7.º ou 8.º anos);
• 5% — ensino secundário.
2.2. Resultados globais nacionais
A média global do teste, na escala de 0 a 100 pontos, é 66,9, sendo de 65,5 para os
alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade.
Considerando os três conjuntos de alunos acima identificados (a frequentar o 9.º ano,
por um lado, os 6.º, 7.º e 8.º anos, por outro lado, e ainda os alunos a frequentar o
ensino secundário), e observando a distribuição de resultados tendo em atenção as
Página | 8
linhas de corte apresentadas na figura 1, verifica-se que, no grupo de alunos a
frequentar o ensino secundário, 95,6% obtém um resultado de nível A2 ou B1, sendo
este último nível obtido por 69,1% dos alunos (Fig. 2).
Figura 2 − Distribuição dos resultados por nível de proficiência de acordo com o QECR e por
nível de escolaridade dos alunos.
O conjunto de alunos a frequentar um dos níveis de escolaridade que antecedem o
9.º ano apresenta a seguinte distribuição: os níveis Pré-A1 e A1 totalizam 21,1%; os
restantes 78,9% repartem-se entre os níveis A2, mais expressivo com 42,2%, e B1,
com 36,7%.
Os alunos a frequentar o 9.º ano revelam um desempenho global em que a
distribuição pelos quatro níveis considerados deixa sobressair, comparativamente
com os grupos anteriores, um maior peso relativo nos níveis Pré-A1 (24,3%) e A1
(22,9%). O nível com maior expressão é o A2, com 31,6%, sendo o nível B1 o menos
representativo, com 21,1%.
Nas comparações atrás apresentadas devem ser tidas em conta duas circunstâncias: a
primeira, o facto de os dois primeiros grupos (alunos que não frequentavam o 9.º ano
de escolaridade) terem uma expressão numérica residual no universo de alunos que
realizaram o teste; a segunda, o facto de aqueles dois grupos de alunos terem
procedido à sua inscrição para a obtenção do certificado, condição que se reflete
positivamente nos resultados alcançados.
Para o universo de alunos que se inscreveram para a obtenção do certificado
observa-se uma distribuição de resultados muito similar entre os alunos do 10.º, do
11.º e do 12.º ano de escolaridade. Nestes anos, 75% dos alunos obtém uma
classificação
0% 20% 40% 60% 80% 100%
6.º/7.º/8.º
9.º
10.º/11.º/12.º
Pré-A1
A1
A2
B1
Página | 9
igual ou superior a 85 pontos, equivalente às menções Pass with Merit (A2) e Pass
with distinction (B1) (Fig. 3).
Figura 3 − Distribuição dos resultados dos alunos que solicitaram certificado, por ano de
escolaridade.
Os resultados dos alunos do 9.º ano de escolaridade evidenciam uma dispersão
superior à dos resultados dos alunos do 7.º e do 8.º ano de escolaridade. Três quartos
destes alunos alcançaram uma pontuação igual ou superior a 70 pontos, ou seja, o
equivalente aos níveis A2 ou B1. Os resultados dos alunos do 8.º ano mostram ainda
um valor correspondente ao percentil 25 equivalente a 79 pontos, 9 pontos acima do
observado para o 9.º ano. Mesmo os alunos do 7.º ano de escolaridade apresentam
um percentil 25 (74 pontos) ligeiramente superior ao mesmo percentil dos resultados
dos alunos do 9.º ano.
Por último, os resultados dos alunos a frequentar o 2.º ciclo são, como expectável,
inferiores aos dos outros anos, apresentando a maior dispersão observada nos
subconjuntos analisados.
2.3. Resultados específicos dos alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade
Centrando, doravante, a análise nos resultados dos alunos a frequentar o 9.º ano de
escolaridade (o principal público-alvo do teste), torna-se evidente o impacto nos
Página | 10
resultados da opção pela inscrição para a obtenção do certificado, como mostra a
figura 4: dos alunos que solicitaram o certificado, 90,7% obtiveram certificação e
75,6% atingiram o nível A2 e B1. Dos alunos que não solicitaram o certificado, apenas
47,3% atingiu estes níveis.
Figura 4 − Distribuição dos resultados dos alunos segundo a situação face à inscrição para a
obtenção do certificado.
Uma análise mais pormenorizada dos resultados destes alunos permite identificar dois
subgrupos com desempenhos muito diferenciados (Fig. 5). O primeiro, que representa
47,2% do total de alunos, integra os alunos cujo desempenho se situa nos níveis Pré-A1
(inferior a 45 pontos) e A1 (entre 45 e 70 pontos), ou seja, abaixo do nível de
referência para o teste em apreço. O segundo, que representa 52,8%, integra os alunos
com desempenhos que se podem considerar adequados ou de nível superior ao
esperado com a aplicação deste teste. De salientar, neste subgrupo, a existência de
21,1% dos alunos que alcança o nível B1 (pontuação igual ou superior a 90 pontos –
menção Pass with Distinction) e ainda 16,1% cujo nível se situa entre 80 e 89 pontos
(classe que integra os resultados a que corresponde a menção Pass with Merit).
0
5
10
15
20
25
0-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-100
%
Classes de pontuação
Pré-A1
Pré-A1
A1
A1
A2
A2
B1
B1
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Não
solicitaram
certificado
Solicitaram
certificado
Figura 5 − Distribuição
dos resultados dos
alunos por classes de
pontuação.
Página | 11
No que se refere à análise dos desempenhos dos alunos por componente do teste,
observa-se uma forte semelhança na distribuição dos resultados nas componentes de
Reading & Writing e de Listening - cerca de 50% e 47% dos alunos, respetivamente,
obtiveram um desempenho considerado Weak. Ainda nestas componentes, 16% e 17%
dos alunos registam, respetivamente, um desempenho Bordeline, 10% e 7% um
desempenho Good e, por último, 24 e 29% um desempenho Exceptional (Fig. 6).
De notar que, por um lado, a distribuição dos resultados nas componentes referidas é
muito aproximado, em termos percentuais, à distribuição dos resultados globais dos
alunos do 9.º ano (ver Figura 2) − 47% dos alunos apresentam um desempenho que os
situa nos níveis de proficiência Pré-A1 e A1. Por outro lado, sobressai, pela positiva,
o peso relativo de 24% e de 29% de alunos com um desempenho Exceptional nas
componentes de Reading & Writing e Listening, respetivamente (Fig. 6).
Figura 6 − Distribuição dos resultados dos alunos por componentes do teste − Reading &
Writing, Listening e Speaking
No que se refere à componente de Speaking, destaca-se o peso relativo de alunos
com um desempenho Borderline (48%). Com um desempenho Weak, por um lado, e
conjuntamente com um desempenho Good e Exceptional, por outro lado, regista-se o
mesmo valor percentual − 26%.
2.4. Distribuição geográfica dos resultados dos alunos a frequentar
o 9.º ano de escolaridade, por NUTS III
A expressão territorial dos resultados, tendo por referência a unidade geográfica de
análise NUTS III, mostra uma importante diferenciação espacial.
A distribuição dos resultados dos alunos que obtiveram uma classificação igual ou
superior a 70 pontos, equivalente aos níveis de proficiência linguística A2 e B1,
0% 20% 40% 60% 80% 100%
R&W
Listening
Speaking
Weak
Borderline
Good
Exceptional
Página | 12
calculado em valor índice (média nacional igual a 100), faz sobressair uma forte
amplitude entre o valor máximo (129 − Grande Lisboa) e o mínimo (Tâmega − 61).
No universo das 30 NUTS III podem identificar-se 3 conjuntos, cada um integrando
igual número de unidades territoriais: um conjunto com valores que se evidenciam
positivamente em relação ao índice 100; um conjunto que se distribui em torno do
valor médio (entre 90 e 110); e um último conjunto que integra as NUTS III com um
valor índice mais expressivamente abaixo do valor médio (Fig. 7).
No primeiro conjunto, destacam-se a Grande Lisboa e o Baixo Mondego, com um
índice acima de 120. Completam este primeiro grupo as NUTS III de áreas urbanas
como Grande Porto, Península de Setúbal, Litoral a norte de Lisboa, Vale do Tejo, R.
A. da Madeira e Beira Interior Sul.
Figura 7 − Distribuição dos resultados dos alunos com nível A2 e B1 por NUTS III, em valor
índice.
60 70 80 90 100 110 120 130
Grande Lisboa
Baixo Mondego
Grande Porto
Península de Setúbal
Algarve
R. A. Madeira
Pinhal Litoral
Lezíria do Tejo
Beira Interior Sul
Oeste
Médio Tejo
Baixo Vouga
Alentejo Litoral
Cova da Beira
Dão-Lafões
Alentejo Central
Entre Douro e Vouga
R. A. Açores
Cávado
Minho-Lima
Baixo Alentejo
Alto Alentejo
Pinhal Interior Sul
Pinhal Interior Norte
Beira Interior Norte
Ave
Alto Trás-os-Montes
Serra da Estrela
Douro
Tâmega
Página | 13
Com valores próximos do índice 100, surgem unidades territoriais com um padrão
espacial mais disperso: Alentejo (Litoral e Central), eixo composto por NUTS III
localizadas em torno do vale do rio Vouga, Cova da Beira, noroeste (Cávado e
Minho-Lima) e R. A. dos Açores.
Por último, o conjunto expressivamente abaixo do valor médio, com as NUTS III do
Tâmega e do Douro a apresentarem valores entre 60 e 80, no qual se integram, entre
outras, NUTS III do sul e interior do país, como o Baixo e o Alto Alentejo, a Beira
Interior Norte ou Alto-Trás-os-Montes ou a área do Pinhal Interior.
A distribuição atrás descrita reflete-se numa distribuição dos resultados por nível de
proficiência linguística, em que a maior dispersão se expressa nos resultados dos
alunos com nível Pré-A1, por um lado, e dos alunos cujo desempenho corresponde
aos níveis A2 e B1, pelo outro, conforme se pode observar na figura 8.
Figura 8 − Distribuição da percentagem de alunos por nível de proficiência e por NUTS III.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Tâmega
Douro
Serra da Estrela
Alto Trás-os-Montes
Ave
Beira Interior Norte
Pinhal Interior Norte
Pinhal Interior Sul
Alto Alentejo
Baixo Alentejo
Minho Lima
Cávado
R. A. Açores
Entre Douro e Vouga
Alentejo Central
Dão Lafões
Cova da Beira
Alentejo Litoral
Baixo Vouga
Médio Tejo
Oeste
Beira Interior Sul
Lezíria do Tejo
Pinhal Litoral
R. A. Madeira
Algarve
Península de Setúbal
Grande Porto
Baixo Mondego
Grande Lisboa
Pré-A1
A1
A2
B1
Página | 14
3. Considerações finais
Os resultados obtidos pelos alunos permitem inferir que os objetivos estabelecidos
inicialmente foram alcançados, nomeadamente o diagnóstico e a monitorização do
desempenho dos alunos, a exequibilidade da avaliação externa da componente oral e
a certificação, internacionalmente reconhecida, da proficiência em língua inglesa dos
alunos do sistema de ensino nacional.
Cabe aqui destacar o papel dos diversos intervenientes que permitiram a
concretização do projeto: nas escolas, todos os que asseguraram as condições para
que a aplicação decorresse de acordo com as normas do projeto, nomeadamente os
diretores de escola e os gestores de projeto; os Team Leaders que garantiram a
formação, a certificação e o acompanhamento dos Examiners, com quem, no
terreno, levaram a cabo as tarefas de aplicação e classificação do teste.
A aplicação da componente oral foi condicionada pela relação entre o elevado
número de sessões a realizar e os limitados meios humanos disponíveis para o efeito,
sendo de salientar o sentido de cumprimento do dever e a capacidade de trabalho
demonstrados pelos Team Leaders e pelos Speaking Examiners que garantiram, com a
sua dedicação pessoal e o seu empenho profissional, a realização de todas as sessões
previstas. Também a classificação dos itens das restantes componentes do teste,
executada num formato computer-based, a partir de uma plataforma digital gerida
pelos serviços de Cambridge English Language Assessment, foi concretizada pelos
General Markers que participaram ativamente na tarefa, assegurando padrões de
elevada qualidade.
Consolidada a experiência de aplicação do teste Key for Schools, face aos resultados
obtidos com esta avaliação externa e tendo presente o quadro da valorização social
que uma certificação de proficiência linguística promove, considera-se, agora, que
estão criadas condições para a aplicação, desejavelmente no próximo ano letivo, do
teste PET − Preliminary English Test for Schools.
O PET abrange os níveis de certificação de A2 a B2, sendo, por isso, a opção mais
consentânea com a progressiva afirmação de uma matriz curricular assente numa
aprendizagem do inglês que se inicia no 5.º ano de escolaridade.
Outras recomendações que são sustentadas pela análise dos resultados prendem-se
com a definição e aplicação de medidas de apoio pedagógico específicas para os
alunos cujos resultados se situaram, no teste Key for Schools, nos níveis
Pré-A1 e A1.
Em termos futuros, deve equacionar-se, desde já, uma evolução da certificação da
proficiência linguística que possa criar as condições para uma aplicação bem
sucedida do teste FCE for Schools (First Certificate of English) para os alunos do
sistema de ensino português, no final da escolaridade obrigatória.

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Key for schools (resultados2014)

  • 1. Teste Key for Schools Resultados 2014 Sumário Executivo
  • 2. Página | 0 Ficha Técnica SUMÁRIO EXECUTIVO Teste Key for Schools | Resultados 2014 DIREÇÃO E COORDENAÇÃO Helder Sousa | Sandra Pereira AUTORIA Helder Sousa João Marôco Maria Manuel Sampaio Paula Simões Sandra Pereira Teresa Castanheira EQUIPA TÉCNICA Amália Costa Ana Luísa Neves Clara Carvalho Margarida Borges Julho 2014
  • 3. Página | 1 AGRADECIMENTOS O Conselho Diretivo do IAVE, I.P., agradece e enaltece o contributo de todos aqueles que reconheceram o valor do projeto Key for Schools PORTUGAL e que se constituíram, com a sua convicção e ação, elementos indissociáveis do sucesso desta iniciativa neste primeiro ano de implementação. Cumpre destacar o papel dos Team Leaders, pela sua disponibilidade para assegurar a formação dos demais colegas − Examiners − para continuadamente monitorizar, esclarecer dúvidas e apoiar os colegas, destacando-se, ainda, a sua intervenção enquanto classificadores das componentes escrita e oral do teste. Os Examiners, que com um enorme esforço pessoal e numa demonstração de relevante sentido ético e profissional, foram capazes de acomodar, em conjunto com as suas regulares funções docentes, as tarefas da classificação do teste. Mas, cumpre principalmente enaltecer o seu incansável contributo para o sucesso do enorme desafio que constituiu a retoma da avaliação externa da produção oral a toda uma coorte de alunos num dado ano de escolaridade. Foram, afinal, cerca de 4 mil sessões de Speaking, realizadas em todo o país, um facto tão relevante para a monitorização e promoção da aprendizagem de uma língua estrangeira. Às equipas diretivas dos estabelecimentos de ensino, aos gestores do projeto e todos os demais colaboradores que, no terreno, não pouparam esforços para a implementação do teste, colocando toda a sua experiência na organização de provas de avaliação externa ao serviço deste novo projeto, com características semelhantes às de um exame nacional mas cuja especificidade, em ano de lançamento, constitui particular desafio. De realçar a capacidade para, conjuntamente com a equipa técnica do IAVE, ultrapassar as dificuldades e os imprevistos. Os obstáculos, cuja superação convocaram, de parte a parte, espírito de perseverança e respeito mútuo, foram sendo ultrapassados e, reconheçamos, num projeto com esta envergadura, teriam sempre de surgir. À equipa técnica do IAVE, que ao longo de vários meses evidenciou uma inesgotável e incansável dedicação ao projeto. Um elevadíssimo sentido de responsabilidade e de comprometimento pessoal, o que se concretizou na capacidade para encontrar, com a máxima celeridade, as respostas e soluções para os problemas técnicos e logísticos que um projeto de elevada complexidade, com a participação de 1325 escolas e mais de 100 mil alunos, não pode deixar de comportar. Às associações de professores de Inglês, APPI e ANPLI, que ao longo do tempo foram reconhecendo a mais-valia desta iniciativa e os seus potenciais contributos para revalorizar o ensino e a aprendizagem do inglês como segunda língua estrangeira, partilhando hoje, com o IAVE, a ambição de ir mais longe.
  • 4. Página | 2 À CONFAP, igualmente pelo progressivo reconhecimento e afirmação pública da importância deste projeto para a valorização integral da formação dos nossos filhos, assumindo inequivocamente que a todos deve ser dado o direito de alcançar um bom nível de proficiência linguística em Inglês, um passaporte para o sucesso académico e profissional, bem como uma indispensável ferramenta para o acesso à informação e de promoção pessoal. Por último, cumpre reiterar os agradecimentos aos parceiros que tornaram possível a aplicação do teste Key for Schools. O BPI, a Fundação Bissaya Barreto, a GlobeStar Systems Inc. (Connexall® ), a NOVABASE e a Porto Editora, entidades que, no quadro das suas políticas de responsabilidade social, acreditaram no mérito da iniciativa e quiseram assim associar-se a um projeto que visa, a médio e longo prazo, promover e valorizar a aprendizagem de Inglês. Apoiaram também a opção em recorrer a uma entidade externa, a Universidade de Cambridge, através de Cambridge English Language Assessmnet. Com a intervenção daquela entidade centenária, cujo mérito mundial é inquestionável, quiseram também associar-se à possibilidade de alargar social e territorialmente a oportunidade a todos os alunos de um dado ano de escolaridade, sempre que obtenham resultado compatível com as certificações propostas, em aceder a uma certificação reconhecida internacionalmente, por ora, situação única ao nível mundial. A todos, um muito obrigado. O Presidente do Conselho Diretivo do IAVE, I.P. (Helder Sousa)
  • 5. Página | 3 Índice ___________________________________________________________ 03 1. Contexto do Projeto e aplicação do teste Key for Schools ___________ 04 1.1. Objetivos do projeto _________________________________________04 1.2. Seleção do teste a aplicar _____________________________________04 1.3. Modalidade e calendário de aplicação do teste ___________________06 1.4. Caracterização do teste Key for Schools ________________________06 2. Resultados do teste Key for Schools ______________________________ 07 2.1. Caracterização do público-alvo ________________________________07 2.2. Resultados globais nacionais ___________________________________07 2.3. Resultados específicos dos alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade ________________________________________________09 2.4. Distribuição geográfica dos resultados dos alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade, por NUTS III _________________________11 3. Considerações finais ____________________________________________ 14
  • 6. Página | 4 Sumário Executivo 1. Contexto do Projeto e aplicação do teste Key for Schools O Projeto Key for Schools PORTUGAL consistiu na aplicação de um teste de língua inglesa concebido por Cambridge English Language Assessment, a entidade da Universidade de Cambridge responsável pela conceção de instrumentos de avaliação de língua inglesa, em linha com o Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) e com âmbito de aplicação e de validação internacionais. 1.1. Objetivos do projeto O projeto comporta três objetivos principais: a) Diagnosticar e monitorizar o nível de desempenho dos alunos do sistema de ensino português no que à aprendizagem da língua inglesa diz respeito; b) Possibilitar aos alunos a obtenção de uma certificação linguística reconhecida internacionalmente nos contextos académico e laboral; c) Verificar a exequibilidade da aplicação de instrumentos de avaliação externa da componente oral ao universo de alunos no final de um ciclo de ensino. 1.2. Seleção do teste a aplicar Dando cumprimento ao Despacho n.º 11838-A/2013, de 10 de setembro, a decisão sobre o teste a aplicar teve como referência e fundamento a filosofia, o âmbito de aplicação e os resultados do mais recente estudo europeu relativo à aprendizagem de uma segunda língua nos sistemas de ensino de 14 países membros da União Europeia: ESLC (European Survey on Language Competences − Surveylang), cujos resultados foram divulgados em junho de 2012. O estudo aplicou-se por amostra e centrou-se em dois anos de escolaridade, no final da escolaridade básica (ISCED2) e no segundo ano da escolaridade secundária (ISCED3), correspondentes em Portugal aos 9.º e 11.º anos, respetivamente, tendo incidido sobre as componentes da compreensão da escrita e do oral e da produção escrita. Para uma leitura dos resultados à luz dos níveis de proficiência do QECR, foi concebido um enquadramento dos referidos níveis e dos níveis definidos pelo estudo, do qual se apresenta, no quadro 1, uma versão adaptada.
  • 7. Página | 5 Quadro 1 – Enquadramento dos níveis do ESLC e dos níveis do QECR Nível ESLC Nível QECR Definição Utilizador independente Independente avançado B2 Utilizador independente que se expressa clara e eficazmente Independente B1 Utilizador independente que é capaz de comunicar sobre assuntos simples do quotidiano Utilizador elementar Elementar avançado A2 Utilizador elementar que é capaz de usar linguagem simples para comunicar sobre assuntos do quotidiano Elementar A1 Utilizador elementar que é capaz de usar linguagem simples, com ajuda Utilizador principiante Pré-A1 Utilizador que ainda não atingiu o nível A1 Adaptado de http://www.surveylang.org/media/ExecutivesummaryoftheESLC_210612.pdf, acedido em 4 de julho de 2014 Em Portugal, o estudo incidiu apenas sobre o desempenho dos alunos do 9.º ano de escolaridade (ISCED2). Os resultados do estudo apontam para uma incidência maioritária de alunos no nível A1 de proficiência linguística (Quadro 2). Quadro 2 - Percentagem de alunos por Nível ESLC em Portugal Pré-A1 A1 A2 B1 B2 Percentagem de alunos por Nível ESLC 20 33 16 16 15 Adaptado de http://www.surveylang.org/media/ExecutivesummaryoftheESLC_210612.pdf, acedido em 4 de julho de 2014 Tendo em conta estes resultados, o teste Key for Schools revelou-se o instrumento mais adequado, uma vez que abrange um espectro de certificação entre os níveis A1 e B1 e apresenta características elementares na avaliação da componente oral (não estudada no Surveylang). O teste foi aplicado, com caracter obrigatório, ao universo de alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade, que dispuseram, opcionalmente, da oportunidade para requerer o certificado. Adicionalmente, atendendo a que se trata de um teste concebido para alunos entre os 11 e os 17 anos de idade e orientado para a
  • 8. Página | 6 certificação da proficiência linguística, o teste foi também realizado por alunos do 6.º ao 12.º ano de escolaridade. 1.3. Modalidade e calendário de aplicação do teste O teste Key for Schools foi aplicado em duas fases: a) Componentes da compreensão da escrita e do oral e produção escrita − 30 de abril de 2014; b) Componente oral (interação e produção) − de 31 de março a 15 de junho de 2014, calendarizada em função da disponibilidade das escolas e dos professores classificadores. Para a aplicação da componente oral e para a classificação das restantes componentes do teste foi desenvolvido um programa de formação e de certificação a professores de Inglês do sistema de ensino português (Speaking Examiners e General Markers) por Cambridge English Language Assessment, com a colaboração do IAVE. 1.4. Caracterização do teste Key for Schools O teste Key for Schools tem por referência critérios de validade, fiabilidade e adequação ao propósito de certificação que o tornam único no seu domínio. Desde a sua criação, mais de 1,2 milhões de alunos realizaram o teste em mais de 100 países. Estes factos conferem-lhe um elevado reconhecimento em cerca de 800 instituições de âmbito educacional, empresarial e institucional (sistemas educativos). O teste Key for School avalia as componentes de Leitura e Escrita (Reading & Writing, 50% da cotação total) e de Compreensão do Oral e Produção Oral (Listening e Speaking, representando cada uma 25% da cotação total). O resultado global do teste é expresso numa escala de 0-100, com linhas de corte fixas para cada nível, conforme a seguir se ilustra. Pré-A1 A1 A2 A2 B1 Figura 1 − Escala de medida dos resultados, linhas de corte, níveis de proficiência de acordo com o QECR e menções qualitativas. Pass Pass with Merit Pass with Distinction 0 45 70 85 90 100
  • 9. Página | 7 Os resultados do teste são disponibilizados por aluno (Statement of Results), comportando os seguintes elementos: • Informação do resultado global; • Informação descritiva e qualitativa do nível alcançado em cada componente, tendo por referência as seguintes menções: Exceptional – Good – Borderline – Weak; • Um certificado University Of Cambridge (quando solicitado), sempre que a pontuação permita alcançar um nível que, de acordo com o QECR, se situe entre A1 e B1. Os resultados são ainda disponibilizados por escola, com indicação da identificação dos alunos, do seu resultado global, do nível alcançado (de A1 a B1) e da menção obtida (Pass, Pass with Merit e Pass with Distinction). 2. Resultados do teste Key for Schools 2.1. Caracterização do público-alvo O teste Key for Schools foi aplicado em 1325 estabelecimentos de ensino em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, e realizaram-se 3954 sessões de Speaking. Dos 101494 alunos que realizaram o teste, 92% frequentavam o 9.º ano de escolaridade. De entre os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade: • 95% — ensino regular; • 19,3% — com pedido de certificado. Os alunos que não frequentavam o 9.º ano e que optaram por se inscrever para a obtenção do certificado representam 8% e estão distribuídos, em relação aos anos de escolaridade que frequentavam, da seguinte forma: • 3% — 2.º CEB (6.º ano) ou do 3.º CEB (7.º ou 8.º anos); • 5% — ensino secundário. 2.2. Resultados globais nacionais A média global do teste, na escala de 0 a 100 pontos, é 66,9, sendo de 65,5 para os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade. Considerando os três conjuntos de alunos acima identificados (a frequentar o 9.º ano, por um lado, os 6.º, 7.º e 8.º anos, por outro lado, e ainda os alunos a frequentar o ensino secundário), e observando a distribuição de resultados tendo em atenção as
  • 10. Página | 8 linhas de corte apresentadas na figura 1, verifica-se que, no grupo de alunos a frequentar o ensino secundário, 95,6% obtém um resultado de nível A2 ou B1, sendo este último nível obtido por 69,1% dos alunos (Fig. 2). Figura 2 − Distribuição dos resultados por nível de proficiência de acordo com o QECR e por nível de escolaridade dos alunos. O conjunto de alunos a frequentar um dos níveis de escolaridade que antecedem o 9.º ano apresenta a seguinte distribuição: os níveis Pré-A1 e A1 totalizam 21,1%; os restantes 78,9% repartem-se entre os níveis A2, mais expressivo com 42,2%, e B1, com 36,7%. Os alunos a frequentar o 9.º ano revelam um desempenho global em que a distribuição pelos quatro níveis considerados deixa sobressair, comparativamente com os grupos anteriores, um maior peso relativo nos níveis Pré-A1 (24,3%) e A1 (22,9%). O nível com maior expressão é o A2, com 31,6%, sendo o nível B1 o menos representativo, com 21,1%. Nas comparações atrás apresentadas devem ser tidas em conta duas circunstâncias: a primeira, o facto de os dois primeiros grupos (alunos que não frequentavam o 9.º ano de escolaridade) terem uma expressão numérica residual no universo de alunos que realizaram o teste; a segunda, o facto de aqueles dois grupos de alunos terem procedido à sua inscrição para a obtenção do certificado, condição que se reflete positivamente nos resultados alcançados. Para o universo de alunos que se inscreveram para a obtenção do certificado observa-se uma distribuição de resultados muito similar entre os alunos do 10.º, do 11.º e do 12.º ano de escolaridade. Nestes anos, 75% dos alunos obtém uma classificação 0% 20% 40% 60% 80% 100% 6.º/7.º/8.º 9.º 10.º/11.º/12.º Pré-A1 A1 A2 B1
  • 11. Página | 9 igual ou superior a 85 pontos, equivalente às menções Pass with Merit (A2) e Pass with distinction (B1) (Fig. 3). Figura 3 − Distribuição dos resultados dos alunos que solicitaram certificado, por ano de escolaridade. Os resultados dos alunos do 9.º ano de escolaridade evidenciam uma dispersão superior à dos resultados dos alunos do 7.º e do 8.º ano de escolaridade. Três quartos destes alunos alcançaram uma pontuação igual ou superior a 70 pontos, ou seja, o equivalente aos níveis A2 ou B1. Os resultados dos alunos do 8.º ano mostram ainda um valor correspondente ao percentil 25 equivalente a 79 pontos, 9 pontos acima do observado para o 9.º ano. Mesmo os alunos do 7.º ano de escolaridade apresentam um percentil 25 (74 pontos) ligeiramente superior ao mesmo percentil dos resultados dos alunos do 9.º ano. Por último, os resultados dos alunos a frequentar o 2.º ciclo são, como expectável, inferiores aos dos outros anos, apresentando a maior dispersão observada nos subconjuntos analisados. 2.3. Resultados específicos dos alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade Centrando, doravante, a análise nos resultados dos alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade (o principal público-alvo do teste), torna-se evidente o impacto nos
  • 12. Página | 10 resultados da opção pela inscrição para a obtenção do certificado, como mostra a figura 4: dos alunos que solicitaram o certificado, 90,7% obtiveram certificação e 75,6% atingiram o nível A2 e B1. Dos alunos que não solicitaram o certificado, apenas 47,3% atingiu estes níveis. Figura 4 − Distribuição dos resultados dos alunos segundo a situação face à inscrição para a obtenção do certificado. Uma análise mais pormenorizada dos resultados destes alunos permite identificar dois subgrupos com desempenhos muito diferenciados (Fig. 5). O primeiro, que representa 47,2% do total de alunos, integra os alunos cujo desempenho se situa nos níveis Pré-A1 (inferior a 45 pontos) e A1 (entre 45 e 70 pontos), ou seja, abaixo do nível de referência para o teste em apreço. O segundo, que representa 52,8%, integra os alunos com desempenhos que se podem considerar adequados ou de nível superior ao esperado com a aplicação deste teste. De salientar, neste subgrupo, a existência de 21,1% dos alunos que alcança o nível B1 (pontuação igual ou superior a 90 pontos – menção Pass with Distinction) e ainda 16,1% cujo nível se situa entre 80 e 89 pontos (classe que integra os resultados a que corresponde a menção Pass with Merit). 0 5 10 15 20 25 0-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-100 % Classes de pontuação Pré-A1 Pré-A1 A1 A1 A2 A2 B1 B1 0% 20% 40% 60% 80% 100% Não solicitaram certificado Solicitaram certificado Figura 5 − Distribuição dos resultados dos alunos por classes de pontuação.
  • 13. Página | 11 No que se refere à análise dos desempenhos dos alunos por componente do teste, observa-se uma forte semelhança na distribuição dos resultados nas componentes de Reading & Writing e de Listening - cerca de 50% e 47% dos alunos, respetivamente, obtiveram um desempenho considerado Weak. Ainda nestas componentes, 16% e 17% dos alunos registam, respetivamente, um desempenho Bordeline, 10% e 7% um desempenho Good e, por último, 24 e 29% um desempenho Exceptional (Fig. 6). De notar que, por um lado, a distribuição dos resultados nas componentes referidas é muito aproximado, em termos percentuais, à distribuição dos resultados globais dos alunos do 9.º ano (ver Figura 2) − 47% dos alunos apresentam um desempenho que os situa nos níveis de proficiência Pré-A1 e A1. Por outro lado, sobressai, pela positiva, o peso relativo de 24% e de 29% de alunos com um desempenho Exceptional nas componentes de Reading & Writing e Listening, respetivamente (Fig. 6). Figura 6 − Distribuição dos resultados dos alunos por componentes do teste − Reading & Writing, Listening e Speaking No que se refere à componente de Speaking, destaca-se o peso relativo de alunos com um desempenho Borderline (48%). Com um desempenho Weak, por um lado, e conjuntamente com um desempenho Good e Exceptional, por outro lado, regista-se o mesmo valor percentual − 26%. 2.4. Distribuição geográfica dos resultados dos alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade, por NUTS III A expressão territorial dos resultados, tendo por referência a unidade geográfica de análise NUTS III, mostra uma importante diferenciação espacial. A distribuição dos resultados dos alunos que obtiveram uma classificação igual ou superior a 70 pontos, equivalente aos níveis de proficiência linguística A2 e B1, 0% 20% 40% 60% 80% 100% R&W Listening Speaking Weak Borderline Good Exceptional
  • 14. Página | 12 calculado em valor índice (média nacional igual a 100), faz sobressair uma forte amplitude entre o valor máximo (129 − Grande Lisboa) e o mínimo (Tâmega − 61). No universo das 30 NUTS III podem identificar-se 3 conjuntos, cada um integrando igual número de unidades territoriais: um conjunto com valores que se evidenciam positivamente em relação ao índice 100; um conjunto que se distribui em torno do valor médio (entre 90 e 110); e um último conjunto que integra as NUTS III com um valor índice mais expressivamente abaixo do valor médio (Fig. 7). No primeiro conjunto, destacam-se a Grande Lisboa e o Baixo Mondego, com um índice acima de 120. Completam este primeiro grupo as NUTS III de áreas urbanas como Grande Porto, Península de Setúbal, Litoral a norte de Lisboa, Vale do Tejo, R. A. da Madeira e Beira Interior Sul. Figura 7 − Distribuição dos resultados dos alunos com nível A2 e B1 por NUTS III, em valor índice. 60 70 80 90 100 110 120 130 Grande Lisboa Baixo Mondego Grande Porto Península de Setúbal Algarve R. A. Madeira Pinhal Litoral Lezíria do Tejo Beira Interior Sul Oeste Médio Tejo Baixo Vouga Alentejo Litoral Cova da Beira Dão-Lafões Alentejo Central Entre Douro e Vouga R. A. Açores Cávado Minho-Lima Baixo Alentejo Alto Alentejo Pinhal Interior Sul Pinhal Interior Norte Beira Interior Norte Ave Alto Trás-os-Montes Serra da Estrela Douro Tâmega
  • 15. Página | 13 Com valores próximos do índice 100, surgem unidades territoriais com um padrão espacial mais disperso: Alentejo (Litoral e Central), eixo composto por NUTS III localizadas em torno do vale do rio Vouga, Cova da Beira, noroeste (Cávado e Minho-Lima) e R. A. dos Açores. Por último, o conjunto expressivamente abaixo do valor médio, com as NUTS III do Tâmega e do Douro a apresentarem valores entre 60 e 80, no qual se integram, entre outras, NUTS III do sul e interior do país, como o Baixo e o Alto Alentejo, a Beira Interior Norte ou Alto-Trás-os-Montes ou a área do Pinhal Interior. A distribuição atrás descrita reflete-se numa distribuição dos resultados por nível de proficiência linguística, em que a maior dispersão se expressa nos resultados dos alunos com nível Pré-A1, por um lado, e dos alunos cujo desempenho corresponde aos níveis A2 e B1, pelo outro, conforme se pode observar na figura 8. Figura 8 − Distribuição da percentagem de alunos por nível de proficiência e por NUTS III. 0% 20% 40% 60% 80% 100% Tâmega Douro Serra da Estrela Alto Trás-os-Montes Ave Beira Interior Norte Pinhal Interior Norte Pinhal Interior Sul Alto Alentejo Baixo Alentejo Minho Lima Cávado R. A. Açores Entre Douro e Vouga Alentejo Central Dão Lafões Cova da Beira Alentejo Litoral Baixo Vouga Médio Tejo Oeste Beira Interior Sul Lezíria do Tejo Pinhal Litoral R. A. Madeira Algarve Península de Setúbal Grande Porto Baixo Mondego Grande Lisboa Pré-A1 A1 A2 B1
  • 16. Página | 14 3. Considerações finais Os resultados obtidos pelos alunos permitem inferir que os objetivos estabelecidos inicialmente foram alcançados, nomeadamente o diagnóstico e a monitorização do desempenho dos alunos, a exequibilidade da avaliação externa da componente oral e a certificação, internacionalmente reconhecida, da proficiência em língua inglesa dos alunos do sistema de ensino nacional. Cabe aqui destacar o papel dos diversos intervenientes que permitiram a concretização do projeto: nas escolas, todos os que asseguraram as condições para que a aplicação decorresse de acordo com as normas do projeto, nomeadamente os diretores de escola e os gestores de projeto; os Team Leaders que garantiram a formação, a certificação e o acompanhamento dos Examiners, com quem, no terreno, levaram a cabo as tarefas de aplicação e classificação do teste. A aplicação da componente oral foi condicionada pela relação entre o elevado número de sessões a realizar e os limitados meios humanos disponíveis para o efeito, sendo de salientar o sentido de cumprimento do dever e a capacidade de trabalho demonstrados pelos Team Leaders e pelos Speaking Examiners que garantiram, com a sua dedicação pessoal e o seu empenho profissional, a realização de todas as sessões previstas. Também a classificação dos itens das restantes componentes do teste, executada num formato computer-based, a partir de uma plataforma digital gerida pelos serviços de Cambridge English Language Assessment, foi concretizada pelos General Markers que participaram ativamente na tarefa, assegurando padrões de elevada qualidade. Consolidada a experiência de aplicação do teste Key for Schools, face aos resultados obtidos com esta avaliação externa e tendo presente o quadro da valorização social que uma certificação de proficiência linguística promove, considera-se, agora, que estão criadas condições para a aplicação, desejavelmente no próximo ano letivo, do teste PET − Preliminary English Test for Schools. O PET abrange os níveis de certificação de A2 a B2, sendo, por isso, a opção mais consentânea com a progressiva afirmação de uma matriz curricular assente numa aprendizagem do inglês que se inicia no 5.º ano de escolaridade. Outras recomendações que são sustentadas pela análise dos resultados prendem-se com a definição e aplicação de medidas de apoio pedagógico específicas para os alunos cujos resultados se situaram, no teste Key for Schools, nos níveis Pré-A1 e A1. Em termos futuros, deve equacionar-se, desde já, uma evolução da certificação da proficiência linguística que possa criar as condições para uma aplicação bem sucedida do teste FCE for Schools (First Certificate of English) para os alunos do sistema de ensino português, no final da escolaridade obrigatória.