3. Possíveis efeitos positivos:
- Antioxidante;
- Doenças neurológicas;
- Prevenção de doenças do coração;
- Problemas da pele;
- Aumento da utilização de oxigênio;
- Prevenção de trombose;
- Varizes.
Oxidação lipídica
Ácidos graxos
poliinsaturados
Membrana celular
4. Deficiência rara
- Distrofia muscular Animais jovens;
- Cirrose;
- Anemia.
Humanos
Níveis recomendados de vitamina E nas dietas para animais
jovens
Animal Alimento (mg/kg)
Bezerro 15-60
Pintinho 10
Suíno 11
Frango 10
Cão 50
Inicial Bezerro 300
5. Terpenos Unidades de isopreno
Tetraterpenos
C = 40
- Sinalização entre plantas / Plantas com animais;
- Ligados ao crescimento e sobrevivência da planta;
- Pertencentes ao metabolismo primário Oxidação da glicose
Carotenóides
6. Atividade pró vitamina A
Mucosa
intestinal
Clivagem +
Redução
Vitamina A
Fígado/ tecido
adiposo
Mantém a estrutura e função normais das células
epiteliais;
Processo visual Ativação das vias neurais visuais;
Necessária à espermatogênese nos machos;
Manutenção da prenhez nas fêmeas;
Alerações nas superfícies
epiteliais;
Cegueira noturna
Deficiência reprodutiva
Crescimento retardado
Diarréia
Deficiência
7. Produção orgânica de leite
Alimentação dos animais 100% orgânica;
Reforçar a produção orgânica:
Uso de suplementação vitamínica artificial
Vitaminas de fontes naturais
Plantas de alimentação:
Vit. e- α-tocoferol / Vit. A - Carotenóides
8. Afetam as concentrações de α-tocoferol e β-
caroteno
Colheita de espécies vegetais;
Espécies vegetais diferentes;
Estação de colheita;
Estágio de maturidade da planta;
Pré-murcha;
Maiores concentrações de β-caroteno e α-tocoferol
Grama;
Legumes verdes;
Outras plantas;
Sementes. concentrado:
Baixa concentração de vitaminas
PASTO CONFINAMENTOX
9. Analisar os fatores que afetam o conteúdo
de vitaminas em volumosos na colheita e
durante o armazenamento;
Analisar o conteúdo de vitamina no leite
de vacas alimentadas a base de
volumosos.
10. 5 Fazendas produtoras de leite orgânico (vacas Holandesas e Red
danish);
Dois tipos de silagem foram monitorados da colheita de 2007 até
2008;
Amostras de forragem fresca; Silagem; Leite – Análise de teor de
β-caroteno e α-tocoferol;
Amostragem/dia: Composição dos alimentos/ ingestão por vaca por
dia/ Suplementos vitamínicos;
Consumo diário de β-caroteno e α-tocoferol de volumosos e
suplementos foi estimado, bem como o teor de β-caroteno e α-
tocoferol produzido no leite;
Análise da correlação entre o conteúdo de α-tocoferol e β-caroteno
no leite e volumoso.
Modelo de estudo
11. Silagem de trevo ( digestibilidade de 75-80%): trevo branco, trevo
vermelho, alfafa, e ervas daninhas;
Silagem de cereais: cereais, grama, legumes e ervas daninhas;
Silagem de milho;
Após o corte, o grama de trevo foi deixada murchar antes de ser
picada;
Todos os tipos de ensilagem foram armazenadas em ambos os
silos: trincheiras (cimento) ou pilhas de silagem no campo e coberto
com plástico;
A produtividade foi calculada com base no volume medido da pilha
de silagem e uma estimativa da densidade (kg matéria seca/m3).
Produção de volumosos
12. Análise vitamínica da silagem
Primeira amostra: dia da ensilagem (1) / segunda
amostra: Quando o silo foi aberto para começar
alimentação com a silagem.
A amostra foi subsequentemente tomado a cada seis
semanas;
Cada amostra foi uma mistura de 10 amostras
menores retiradas da superfície de corte de silagem;
Amostras foram liofilisadas e analisadas para os
teores de tocoferóis e carotenóides por HPLC.
13. Análise vitamínica do leite
As amostras de leite para a análise da vitamina
foram tomados nos mesmos dias;
As amostras de leite foram retiradas do tanque de
leite, representando assim 24 horas de produção
de leite (ordenha da manhã e noite);
Armazenadas a -20 C até análise;
As amostras de leite foram descongeladas e
analisadas para tocoferol, carotenóides e retinol.
14. Análise da qualidade da forragem
Uma amostra representativa foi coletado de cada tipo de
silagem em cada fazenda na metade do período de
alimentação:
Matéria seca;
Cinzas;
Proteína bruta;
Amido silagem de milho;
Fibra em dergente neutro Celulose, hemicelulose e lignina;
Digestibilidade in vitro da matéria orgânica;
pH;
Ácido láctico, acético, e amoníaco.
15. Análise do consumo alimentar e produção de leite
De 6 em 6 semanas o consumo alimentar foi medido como uma média de
todas as vacas em lactação no rebanho durante um período de 24 h;
Mistura volumoso/ ração ad libitum após a ordenha da manhã;
A quantidade de volumoso + cereais + concentrado oferecido foi
pesada (por a escala no misturador de alimentação) e corrigida para as
sobras;
A ingestão de matéria seca de cada alimento foi calculado com base em
análises dos alimentos para o volumoso e tabela de valores para a
alimentação concentrada;
Dados de produtividade individual de leite foram coletados uma vez por
mês, representando 24 horas de produção de leite (ordenha da tarde
manhã);
Concentrações de gordura de leite, uréia, proteínas, contagem celular
somática (SCC) e energia corrigida do leite foram analisadas.
16. Cálculos
Ingestão diária de α-tocoferol e β-caroteno
por vaca: calculado a partir de registros de
consumo de ração e análises de teor de
vitamina em volumoso. Para a mistura
vitamínica utilizou-se o teor declarado, para
outros tipos de alimentos, o teor de vitamina
foi baseado por norma de valores
A produção média de leite por vaca por dia o
leite foi calculada como uma média simples
para o rebanho.
17. Composição e qualidade da silagem
Silagem de trevo (tabela 2)
A silagem de trevo consistiu uma grande proporção de grama: Maior parte
trevo branco e menor trevo vermelho.
- Houve uma grande variação entre fazendas no rendimento da colheita
obtida;
- Digestibilidade da silagem produzida variou de alto para médio.
Silagem de cereal (tabela 3)
A silagem de cereal foi composta por cerca de 1/3 de ervas daninhas
em todas as explorações;
- A digestibilidade da silagem de cereal foi média em todas as
explorações independentemente de ervilhas foram incluídos ou não;
- A qualidade da silagem de milho foi semelhante nas duas fazendas.
18. Conteúdo de vitaminas na silagem de trevo
Tabela 4: Redução do teor de vitaminas dos
volumosos na colheita após emurchacimento e do
teor de vitamina média de diferentes tipos de
silagem, durante o armazenamento e período de
alimentação;
Fig. 1a e b - Grandes variações foram observadas
entre fazendas e em duas fazendas (4/ 3) não houve
perda nesse período ambos.
19. Conteúdo de vitaminas na silagem de
cereais
Redução significativa da colheita para o
início do período de alimentação, mas não
mais perdas durante a armazenagem e
período de alimentação;
α-tocoferol reduzida ~ 50% após a
colheita, enquanto que β-caroteno em 28%.
20. Análises de correlação
Correlação positiva
Conteúdo de α-tocoferol e β-caroteno e digestibilidade de matéria orgânica em
silagem de capim e trevo;
α-tocoferol e β-caroteno e teor de energia por kg de MS;
Conteúdo de trevo branco e de α-tocoferol e β-caroteno;
Correlação negativa
conteúdo de trevo vermelho e α-tocoferol e β-caroteno;
pH e o teor de α-tocoferol e β-caroteno;
Amônio e teor de α-tocoferol e β-caroteno.
21. Consumo de ração e fornecimento de vitaminas
Tabela 5:
Consumo médio diário de 20 kg de MS/dia/vaca
Fornecimento de α-tocoferol e β-caroteno a partir de
volumosos representou 49% e
51%, respectivamente, enquanto os suprimentos a
partir de concentrados foram 10% e 20%, da
alimentação total.
22. Produção de leite e teores de vitamina
Tabela 6:
Produção de leite/vaca/dia: baixa variação
entre fazendas (24,4 – 28,2)
Concentração de vitaminas no leite:
α-tocoferol: 0,51 – 1,08 ug/ml – Alta!
β-caroteno: 0,15-0,19 ug / ml – Baixa!
23. Correlação entre o teor de vitaminas em volumoso e leite
fig. 2a e b (pag 53):
A saída do α-tocoferol no leite foi positivamente correlacionada com
a oferta de α-tocoferol de volumoso em quatro das cinco fazendas
Correlação geral entre fazendas: 100 mg α-tocoferol (de volumoso)
aumenta excreção de α-tocoferol no leite em média de 2,3 mg/ dia.
A saída do β-caroteno no leite foi positivamente correlacionadas
com o fornecimento de β-caroteno a partir de volumoso;
Correlação geral entre fazendas: Entrada maior de 100 mg β-
caroteno a partir de volumoso = aumento da excreção de β-
caroteno no leite de em média de 0,6 mg/ dia.
24. Há perda de vitaminas na cadeia da safra de silagem;
As concentrações mais elevadas de vitaminas encontram-se
na culturas frescas. Perde-se vitaminas:
- murchidão de trevo, durante o processo
ensilagem, armazenagem e de alimentação (resultados
diversos) – Corte em leiras – Não reduziu teores.
Apenas uma pequena fração das vitaminas encontradas na
alimentação animal é transferido para o leite.
Houve perda de vitaminas em todos os tipos de silagem:
Durante o processo de ensilagem,armazenamento até o
início da alimentação (após = redução de perdas)
25. Conteúdo de vitaminas na silagem
Maior concentração de vitaminas: silagem de trevo nas fazendas 3 e 4.
Característica da silagem de capim-trevo dessas fazendas era uma alta
digestibilidade de matéria orgânica/ alto conteúdo de energia por kg de
MS e com um rendimento relativamente baixo DM, especialmente na
fazenda 3.
- Isso indica que o trevo-provavelmente foi colhido numa fase precoce do
desenvolvimento das plantas, como a fase de maturidade (maior
qualidade)
A maior proporção de trevo branco e menor proporção de trevo
vermelho em silagens de capim-trevo (fazendas 3 e 4) podem também
ter contribuído para a elevada concentração de vitaminas nestas
silagens, como o trevo branco tem significativamente
26. Conteúdo de vitaminas na silagem
Silagem de cereais: a maior concentração de vitaminas foi
encontrada na silagem das fazendas 2 e 3, justificadas pelo seu
alto teor de legumes e ervas daninhas
Leguminosas e ervas daninhas têm teores de vitamina
significativamente mais elevados do que os cereais
LEITE:
O teor de α-tocoferol no leite é dependente do teor em
alimentação de volumoso das vacas
27. O presente estudo mostrou que volumoso é
quantitativamente significativo para o
fornecimento de vitaminas naturais e que é
possível para os produtores de leite
aumentar a oferta de vitaminas, fazendo
silagem de capim-trevo (alta digestibilidade
garante alto teor de vitaminas) –
Resolvendo o problema do produtor
orgânico (suplementação artificial)
28. As concentrações médias de α-tocoferol e β-caroteno (mg por kg de
MS) = Respectivamente: 30 e 21 na silagem de trevo 13 e 8 na silagem
de milho e 28 e 9 em silagem de cereal.
Teor médio de α-tocoferol e β-caroteno no leite foi de 0,82 ug / ml e
0,17 ug / ml, respectivamente, mas com uma grande variação entre
fazendas.
Parece ser possível evitar perdas de vitamina após murcha, durante o
processo de ensilagem e durante armazenamento.
Para a colheita de ensilagem de milho/ cereais parece haver uma
perda inevitável de vitaminas durante o processo de
ensilagem, enquanto não houve mais perdas durante o
armazenamento e período de alimentação.
A saída de vitaminas no leite foi positivamente correlacionada com o
fornecimento de vitaminas de volumoso.