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TIPOLOGIA INSTALAÇÕES
PROVISÓRIAS
NR - 18
PCMAT
Programa de Condições e Meio Ambiente do
Trabalho na Indústria da Construção
- PCMAT -
É um Programa de Segurança do Trabalho que tem por
finalidade a prevenção de acidentes de trabalho e as suas
conseqüências negativas sobre a saúde do trabalhador e
da própria evolução das atividades operacionais da
empresa.empresa.
O PCMAT deve ser planejado em função das principais etapas de
desenvolvimento da obra desde os projetos até os serviços finais,
considerando o risco de acidentes e doenças e a categoria
profissional atuante em cada etapa.
Para que seja mais bem entendido o PCMAT pode ser definido
como um conjunto de ações que visam basicamente à segurança e
saúde no desenvolvimento do trabalho e que inclui os
trabalhadores do canteiro de obras, terceiros e o meio ambiente.
É obrigatória a elaboração e o cumprimento
do PCMAT, nos estabelecimentos com 20
(vinte) trabalhadores ou mais,
contemplando os aspectos constantes na
Norma e outros dispositivos complementares
de segurança.
• A implantação do PCMAT nos canteiros é de
responsabilidade exclusiva do empregador ou
condomínio
• O PCMAT é um elenco de providências a serem
executadas em função do cronograma da obra
De acordo com a Norma Regulamentadora 18, a
elaboração e implantação do PCMAT compreendem
os seguintes DOCUMENTOS:
1. Memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas
atividades e operações, levando-se em consideração riscos de
acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas
preventivas.
2. Projeto de execução das Proteções Coletivas em conformidade
com as etapas de execução da obra.
3. Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a
serem utilizadas.
4. Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas
no PCMAT.
5. Layout inicial do canteiro de obras, contemplando a previsão do
dimensionamento das áreas de vivência.
6. Programa educativo contemplando a temática de prevenção de
acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária.
QUAL O ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO EFETIVA
DO PCMAT?
A elaboração do Memorial PCMAT é realizada 5 etapas:
• Análise de projetos
É a verificação dos projetos que serão utilizados para a
construção, com o intuito de conhecer quais serão os métodos
construtivos, instalações e equipamentos que farão parte da
execução da obra.execução da obra.
• Vistoria do local
A vistoria no local da futura construção serve para complementar
a análise de projetos. Esta visita fornecerá informações sobre as
condições de trabalho que efetivamente serão encontradas na
execução da obra. Por exemplo: verificar o quanto e em que local
haverá escavação, se há demolições a serem feitas, quais as
condições de acesso do empreendimento, quais as características
do terreno, etc.
• Reconhecimento e avaliação dos riscos
Nesta etapa é feito o diagnóstico das condições de trabalho
encontradas no local da obra, uma vez definido o local da obra, as
técnicas construtivas e as diversas etapas de desenvolvimento.
Surge, então, a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos, para
melhor adoção das medidas de controle – ainda na fase de
elaboração dos projetos.
• Elaboração do documento base
É a elaboração do PCMAT propriamente dito. É o momento onde
todo o levantamento anterior é formalizado e são especificadas astodo o levantamento anterior é formalizado e são especificadas as
fases do processo de produção com medidas preventivas dos riscos
em cada uma delas. Na etapa do desenvolvimento do programa
têm de ser demonstradas quais serão as técnicas e instalações para
a eliminação e controle dos riscos.
• Implantação do programa
É a transformação de todo o material escrito e detalhado no
programa para as situações de campo. Vale salientar que, de nada
adianta possuir um PCMAT se este servir apenas para ficar “na
gaveta”.
O processo de implantação do programa deve
contemplar:
• Desenvolvimento/aprimoramento dos projetos das diversas
disciplinas e a implementação de medidas de controle
respectivas;
• Adoção de programas rotineiros de conscientização e
treinamento de pessoal envolvido na obra, para manter a
“chama” da segurança sempre acesa;
• Especificação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);• Especificação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
• Avaliação constante dos riscos, com o objetivo de atualizar e
aprimorar sistematicamente o PCMAT;
• Estabelecimento de métodos para servir como indicadores de
desempenho positivo do que vem sendo implantado;
• Aplicação de auditorias no escritório e em campo, de modo a
verificar a eficiência do gerenciamento do sistema de Segurança
do Trabalho.
Quais elementos que devem constar no
Documento Base?
1. Comunicação prévia à DRT - Informar:
• Endereço correto da obra;
• Endereço correto e qualificação do empregador ou
condomínio;
• Tipo de obra;
• Datas previstas de início e conclusão da obra;
• Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
Obs.: Em duas vias, protocolar na DRT ou encaminhar via correio
com AR (Aviso de Recebimento).
2. O local
Entorno da obra
• Moradias adjacentes;
• Trânsito de veículos e pedestres;
• Se há escolas, feiras, hospitais, etc.
A obraA obra
• Memorial descritivo da obra, contendo basicamente:
número de pavimentos; área total construída; área do
terreno sistema de escavação; fundações; estrutura;
alvenaria e acabamentos; cobertura
3. Áreas de vivência
• Instalações sanitárias; Vestiário; Local de refeições;
Cozinha; Lavanderia; Alojamento; Área de lazer;
Ambulatório.
4. Máquinas e equipamentos
• Relacionar as máquinas e equipamentos utilizados na•
obra, definindo seus sistemas de operação e controle de
segurança.
5. Sinalização
• Vertical e horizontal (definindo os locais de colocação e
demarcação)
6. Riscos por fase da obra
• Atividade x Risco x Controle
• Fases da obra: Limpeza do terreno; Escavações;
Fundações; Estrutura; Alvenaria, acabamentos e
instalações; Cobertura.
7. Procedimentos de emergência
• Para acidentes: Registrar todos os acidentes e incidentes• Para acidentes: Registrar todos os acidentes e incidentes
passíveis de ocorrer na obra, criando indicadores de
desempenho compatíveis.
• Anexar mapa para hospital mais próximo;
• Disponibilizar telefones de emergência.
8. Treinamentos
• Listar os assuntos que serão abordados considerando
os riscos da obra (preferencialmente a cada mudança
de fase de obra);
• Emitir Ordens de Serviço por função;
• CIPA: Constituir se houver enquadramento. Caso
contrário indicar pessoa responsável.
9. Procedimentos de saúde9. Procedimentos de saúde
• Referenciar a responsabilidade da execução do
PCMSO*;
• Encaminhar ao médico coordenador os riscos na
execução da obra.
* É um programa que tem como objetivo avaliar e controlar a saúde dos
trabalhadores, de acordo com os riscos a que estão expostos, identificando-os e
definindo as condutas a serem adotadas no que diz respeito à prevenção,
monitoramento e controle sobre os possíveis danos à saúde destes.
10. Cronograma
• Cronograma físico/executivo;
• Estimativa de quantidade de trabalhadores por fase
ou etapa da obra;
• Cronograma de execução de Proteções Coletivas
(PC);
• Cronograma de uso de EPI's;
• Cronograma das principais máquinas e
equipamentos.
11. Croquis/ilustrações (colocados em anexos)
• Layout do canteiro de obras;
• Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC;
• Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
• Proteções especiais;
• Detalhes construtivos;
• Materiais; etc. * Ex: Ver Procedimento CECONCI, HABRA, UFRGS
PRINCIPAIS
DIFICULDADES APONTADAS
PARA IMPLEMENTAÇÃO DEPARA IMPLEMENTAÇÃO DE
ALGUMAS EXIGÊNCIAS DA
NORMA R-18
No que se refere implantação das exigências da Norma, as
dificuldades mais citadas pelos empresários e seus motivos
foram em relação aos seguintes elementos:
• elevador de passageiros (custo elevado);
• treinamento (custo e rotatividade da mão-de-obra);
• proteções periféricas (dificuldade de execução);
• cancelas (custo, dificuldade de manutenção, vandalismo e falta
de conscientização dos operários em mantê-la fechada, além dede conscientização dos operários em mantê-la fechada, além de
dificuldade de encontrá-la no mercado);
• plataformas de proteção (tempo necessário para sua colocação e
dificuldade de amarração);
• tela de proteção (dificuldade de execução e trocas com
freqüência, elevando o custo);
• EPI (necessidade de constante controle do uso pelos operários e
pelos empreiteiros);
• andaimes suspensos (pela dificuldade de execução).
Pesquisa NORIE: para muitos profissionais da construção
a implantação da NR-18 representa:
• principalmente um custo (52%);
• alguns, no entanto, mencionam estar conscientes dos
benefícios do investimento (31%) como maior produtividade,
maior conscientização do operário, redução dos riscos.
No entanto, estes profissionais afirmam
desconhecer os custos de implantação da
NR-18 e os custos dos acidentes, apesar de
considerar que o levantamento destes dados
pode ser uma forma de convencimento e
conscientização.
Um fator que contribui para o não cumprimento da Norma
é a falta de uma maior orientação e informação dos
profissionais (gerentes, mestres, operários) não somente
quanto ao conteúdo da
NR-18, mas também quanto aos riscos e importância da
prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
*Tal situação pode estar ligada a atuação deficitária dos órgãos
governamentais responsáveis, dos sindicatos e mesmo a falta de
interesse dos profissionais em buscar estas informações.
Em pesquisa realizada (NORIE/UFRGS), com relação a
aplicação nos canteiros das exigências da Lista de
Verificação da NR-18, a nota média nacional dos
canteiros analisados foi de 5,5 em uma escala de dez
pontos, o que indica que, na média, apenas 55% das
mesmas estão sendo aplicadas.
**A nota 5,5 pode ser considerada extremamente baixa, uma vez que
as empresas incluídas na pesquisa foram selecionadas entre
aquelas de melhor nível gerencial em cada região.
TIPOLOGIA INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Segundo a NR-18 as instalações provisórias:
Áreas de Vivência (refeitório, vestiário, área de lazer,
alojamentos e banheiros): são áreas destinadas a suprir as
necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso,
lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das
áreas laborais. A norma exige que estas áreas não sejamáreas laborais. A norma exige que estas áreas não sejam
localizadas em subsolos ou porões de edificações (NR-18).
Áreas de apoio (almoxarifado, escritório, guarita ou
portaria e plantão de vendas): são as instalações que
desempenham funções de apoio à produção, abrigando
funcionários durante quase toda jornada diária de trabalho, ao
contrário do que ocorre nas áreas de vivência, as quais só são
ocupadas em horários específicos.
Em grande parte dos canteiros de obras predominam os
barracos constituídos por chapas de compensado. Porém,
entende-se que hoje existem muitas opções de instalações
provisórias, cada uma com suas vantagens e desvantagens.
O fundamental para escolha do sistema utilizado são os critérios de
custos de aquisição, custos de implantação e, principalmente, o
reaproveitamento, durabilidade, facilidade de montagem e
desmontagem.desmontagem.
• Opções de sistemas de instalações como o Contêiner é uma
medida bastante interessante, porém a utilização de Sistema
Racionalizados em Chapas de Compensado também podem ser
interessantes.
• Além das opções apontadas, outra alternativa são as instalações
em alvenaria, mais interessantes quando as instalações provisórias
podem tornar-se permanentes após o final da obra.
Sistema Tradicional Chapas de Compensado
Racionalizado
Neste sistema, amplamente utilizado, a racionalização consiste num
aperfeiçoamento para maior reaproveitamento e facilidade de
montagem e desmontagem dos barracos em chapa de
compensado.
• O sistema racionalizado irá constituir-se de módulos de chapa de compensado
resinado, com espessura mínima de 14 mm, ligados entre si por qualquer
dispositivo que facilite a montagem e a desmontagem, tais como parafusos,dispositivo que facilite a montagem e a desmontagem, tais como parafusos,
dobradiças ou encaixes.
• Revestir as faces das chapas com pintura impermeável, especialmente a dos
banheiros. O piso dos banheiros deve ser feito com contrapiso cimentado, e
não em madeira (requisitos da NR-18).
• Prever módulos especiais para portas e janelas, onde as janelas devem ser
basculantes preferencialmente, garantindo iluminação natural e a facilidade
de montagem/desmontagem à instalação.
• Efetuar a cobertura dos barracos com telhas de zinco, as quais são mais leves,
facilitando o manuseio, e mais resistentes ao impacto de materiais, se
comparadas às telhas de fibrocimento.
Contêineres
A utilização de contêineres no setor de edificações é uma alternativa
que já vem sendo adotada há algum tempo em grandes
empreendimentos. Porém, essa opção ainda pode ser
considerada minoritária se comparada aos barracos em
madeira.
Instalações móveis, como contêineres, serão aceitas em áreas de
vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que,
cada módulo (NR 18 – 18.4):
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze
por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas
adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna;
b) garanta condições de conforto térmico;
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros);
d) garantir demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidosd) garantir demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos
na NR 18.4;
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos,
além do aterramento elétrico.
Em que pese o relativo alto custo de aquisição e as dificuldades para
manter um bom nível de conforto térmico, os contêineres
apresentam diversas vantagens, tais como a rapidez no processo de
montagem e desmontagem, reaproveitamento total da estrutura e a
possibilidade de diversos arranjos internos.
Equipamento deve seguir as normas da ABNT - NR 18.
É o produto ideal para obras rápidas e práticas. O Contêiner pode ser
transportado montado ou empilhado em módulos, tornando o
transporte mais econômico e viabilizando sua montagem em locais
de difícil acesso. O contêiner metálico é fabricado em modelos
simples, com banheiro individual ou somente coletivo.
Dimensões disponíveis: 12, 6, 4 e 2 metros, largura 2,40m e pé
direito 2,50.
Existem diversos fornecedores no mercado (aluguel e venda),
havendo opções de entrega do contêiner já montado ou somente
com entrega de seus componentes para montagem na obra.
Seu uso é indicado para canteiros de obras como:
- escritórios para engenheiros
- almoxarifados e depósitos
- ambulatórios médicos
- refeitórios, vestiários, instalações sanitárias, alojamento
Simulando a implantação das instalações provisórias
Serão comparados os custos de três opções de implantação das
instalações provisórias, tendo sido adotados os seguintes
parâmetros de referência (HABITARE, 2006):
• obra com duração de doze meses;•
• pico máximo será de vinte e cinco operários;
• vida útil das chapas de compensado pintadas é igual a 3 anos;
• barracos são de dois pavimentos, executados conforme recomendações NR
18;18;
• considera-se que todos os materiais foram adquiridos novos para esta obra;
• não será considerada a depreciação dos equipamentos;
• será considerada a existência de banheiros, vestiário, escritório, almoxarifado
e refeitório;
• o custo de entrega ou retirada do contêiner de 12 x 2,40 m na obra é de R$
250,00;
• o custo da chapa de compensado de 14 mm é de R$ 16,00 e o custo de
aquisição do contêiner é de R$ 3.000,00.
Serão consideradas as seguintes opções:
Opção A: considera a aquisição de dois contêineres de dimensões 12 x
2,40 m os (área de 57,6 m2)quais substituirão totalmente os barracos
em chapas de compensado, abrigando todas as instalações durante
todo o período de execução da obra. O custo desta opção, incluindo a
entrega e retirada dos contêineres do canteiro, fica em torno de R$
6.500,00.
Opção B: esta opção considera a utilização do sistema racionalizado em
chapas de compensado, em área equivalente aos dois contêineres dachapas de compensado, em área equivalente aos dois contêineres da
opção A, abrigando todo o pessoal da obra durante o período de
execução. O custo da opção B, incluindo custos com mão-de-obra para
montagem e desmontagem dos barracos, ficaria em torno de R$
3.700,00.
Opção C: esta opção considera que será alugado um contêiner de
dimensões 12 x 2,40 m nas fases inicial e final da obra (3 meses de
aluguel, a R$ 500,00/mês), locando as instalações em áreas construídas
do prédio no restante do período. Aproximando os valores, o custo da
opção C fica em torno de R$ 3.200,00.
Conclusão:
Levando-se em consideração que a empresa construtora terá
següenciamento de obras com o reaproveitamento dos
equipamentos e materiais mencionados, serão considerados os
incrementos de custos de cada opção ao longo de 4 anos,
admitindo que neste período a construtora executou 4 obras
semelhantes à utilizada no exemplo.
Efetuando o estudo com base nestas considerações, chega-se a
conclusão que na segunda e na terceira obra, ou seja, noconclusão que na segunda e na terceira obra, ou seja, no
segundo e no terceiro ano a Opção B teria o custo mais baixo,
enquanto que a partir da quarta obra a Opção A assumiria esta
posição, ou seja, o capital inicial investido nos equipamentos
“contêineres” irão sendo compensados.
Ainda que a análise seja bastante simplificada, desconsiderando
custos financeiros, a tendência observada é que a opção de uso
exclusivo dos contêineres revela-se a mais economicamente
vantajosa no médio e longo prazo.
Refeitório
Para o dimensionamento do refeitório sugere-se o uso do
parâmetro 0,8 m2/pessoa. Este valor tem por base a experiência
de diferentes empresas.
Existem duas exigências básicas para definir a localização do
refeitório (NR-18):
• proibição de sua localização em subsolos ou porões
• inexistência de ligação direta com as instalações sanitárias, ou
seja, não possuir portas ou janelas em comum com taisseja, não possuir portas ou janelas em comum com tais
instalações.
Considerando que o refeitório é uma instalação que abriga muitas
pessoas simultaneamente, além de conter aquecedores de
refeições, é indispensável que o mesmo possua uma boa
ventilação.
Dentre os vários modos de ventilar naturalmente a instalação, alguns
dos mais utilizados têm sido a execução de uma das paredes somente até
meia-altura.
Muitas empresas não colocam refeitório nos canteiros alegando a
pouca utilização por parte dos funcionários. Porém, cabe à
empresa dotar o canteiro de boas condições ambientais, além de
incentivar e cobrar o uso e manutenção das instalações.
Alguns exemplos de ações que podem ser realizadas para facilitar a
assimilação do refeitório por parte dos operários são listadas
abaixo:
• colocação de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo) de• colocação de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo) de
modo a favorecer que os trabalhadores agrupem-se segundo suas
afinidades pessoais;
• fornecimento de refeições prontas;
• colocação de televisão;
• atendimento aos requisitos da NR-18 como, por exemplo, lixeira com
tampa, fornecimento de água potável por meio de bebedouro ou
dispositivo semelhante, mesas com tampos lisos e laváveis e aquecedor
de refeições.
Área de Lazer
A característica do canteiro é que irá ditar a área de lazer a ser
implementada, mas é recomendável uma consulta prévia aos
trabalhadores (aplicável para canteiros com trabalhadores
alojados).
Em canteiros restritos a opção mais viável é a utilização do próprio
refeitório como área de lazer, colocando TV, mesas de ping-pong,refeitório como área de lazer, colocando TV, mesas de ping-pong,
jogos de damas, etc.
Embora a NR-18 só exija a existência de área de lazer para canteiros
com trabalhadores alojados, a implantação de tais áreas em outras
situações tem se revelado em uma iniciativa com bons resultados,
uma vez que contribui com a satisfação dos trabalhadores.
Vestiário
A NR-18 apresenta requisitos referentes as condições e o
estabelecimento de parâmetros para o dimensionamento de
vestiários. Porém, alguns requisitos podem ser apontados:
• o vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais
próximo possível do portão de entrada e saída dos trabalhadores no
canteiro;
• uma prática comum, orientada por problemas de furto, é a colocação
de acessos independentes para vestiários e banheiros, nesse sentido,de acessos independentes para vestiários e banheiros, nesse sentido,
algumas empresas optam pela colocação somente de chuveiros no
mesmo ambiente dos vestiários;
• colocação de telhas translúcidas como cobertura, melhorando assim
a iluminação interna da instalação;
• utilizar armários individuais, de preferência metálicos, apesar do
preço relativo alto, o reaproveitamento e a melhor higiene tornam os
armários metálicos vantajosos em comparação com armários de
compensado.
Banheiros
A NR-18 apresenta requisitos referentes às condições e ao
dimensionamento das instalações hidrossanitárias. Alguns
requisitos são destacados:
• para os chuveiros deve-se prever o menor número de trabalhadores
por aparelho. Tal recomendação decorre do fato de que os chuveiros
geralmente representam um ponto crítico dos banheiros no horário
de fim do expediente, e, ao mesmo tempo, aquela em que os usuáriosde fim do expediente, e, ao mesmo tempo, aquela em que os usuários
consomem mais tempo, o que origina a formação de filas;
• deve-se observar na localização dos banheiros a possibilidade de
aproveitamento de uma eventual rede de esgoto pré-existente no
canteiro;
• Em obras com grande desenvolvimento horizontal podem ser
colocados banheiros volantes em locais próximos aos postos de
trabalho, objetivando diminuir deslocamentos improdutivos no
horário de trabalho.
Almoxarifado
Fatores a considerar no dimensionamento do almoxarifado:
• porte da obra;
• nível de estoques da mesma, o qual determina o volume de
materiais e equipamentos que necessitam ser estocados;
• tipo de material a ser estocado, caso da estocagem de tubos de
PVC, por exemplo, é necessário que ao menos uma dasPVC, por exemplo, é necessário que ao menos uma das
dimensões da instalação tenha, no mínimo, 6,0 m de
comprimento.
Deve-se observar que o volume estocado é variável ao longo
da execução da obra, de modo que, em relação à fase
inicial da obra, pode haver necessidade de ampliar a área
disponível nas fases seguintes em duas ou mais vezes.
O almoxarifado abriga as funções de armazenamento e controle
de materiais e ferramentas, devendo situar-se idealmente,
próximo a três outros locais do canteiro, de acordo com a
seguinte ordem de prioridades:
• ponto de descarga de caminhões, elevador de carga e
escritório*.
*A proximidade com o escritório é desejável devido aos freqüentes
contatos entre a administração da obra e o almoxarife, facilitando-contatos entre a administração da obra e o almoxarife, facilitando-
se, assim, a comunicação entre ambos.
A configuração interna do almoxarifado deve ser tal que a
instalação seja dividida em dois ambientes:
• um para armazenamento de materiais e ferramentas;
• outro para sala do almoxarife, com janela de expediente, através
da qual são feitas as requisições e entregas.
Com relação ao controle de retirada e entrega de
ferramentas é importante que se implante uma
sistemática formal de registro e cobrança diária das
ferramentas entregues aos trabalhadores.
A operacionalização desta prática pode ser feita por meio de
quadros.
• cada funcionário da obra é identificado por um número e cada• cada funcionário da obra é identificado por um número e cada
ferramenta é representada por uma ficha de cartolina.
• sempre que um funcionário retirar uma ferramenta, a ficha
correspondente é pendurada sobre o seu número no quadro.
O controle de entrada e saída de materiais, a técnica mais simples é a
utilização de planilhas de controle de estoque, as quais devem
conter campos como fornecedor, especificação do material, local
de uso, saldo, datas de entrega e retirada e responsável pela
retirada.
Escritório da obra
O dimensionamento do escritório é função do número de pessoas
que trabalham no local e das dimensões dos equipamentos
utilizados, variáveis estas que são dependentes dos padrões de
cada empresa. Dimensões usuais de escritórios são 3,0 m x 3,0 m.
É importante que tenha uma visão global do canteiro.
O escritório deve proporcionar um espaço de trabalho isolado para o
mestre-de-obras e o engenheiro (somando-se a técnicos emestre-de-obras e o engenheiro (somando-se a técnicos e
estagiários, eventualmente). Além disso, tem a função
complementar de servir como local de arquivo da documentação
técnica da obra que deve estar disponível no canteiro.
Sua localização requer uma proximidade com o almoxarifado e
também nas imediações do portão de entrada de pessoas, a qual
torne o escritório ponto de passagem obrigatória no caminho
percorrido por clientes e visitantes ao entrar no canteiro.
No que diz respeito à organização do escritório, a principal
preocupação deve ser quanto ao arquivamento dos documentos
da obra. É normalmente feito de duas formas:
• através da utilização de arquivos metálicos, no qual os diversos
documentos são separados por pastas, todas identificadas por
etiquetas;•
• através da utilização de caixas tipo arquivo morto, também
identificadas por etiquetas.
É importante que seja feita uma listagem de todos os
documentos a serem armazenados com numeração para cada
caixa ou pasta e com folha mostrando esta listagem, fixada
na parede do escritório.
Colocação de um mural para a fixação de plantas, cronogramas e
avisos, e um chaveiro o qual contenha todas as chaves das
instalações da obra e dos apartamentos identificadas por etiquetas.
Guarita do vigia e portaria
A existência de portaria com funcionário trabalhando
exclusivamente como porteiro, só se justifica em obras de grande
porte. Nestas a portaria geralmente é aproveitada para abrigar
também o vigia, já que este trabalhará somente no turno da
noite.
A guarita-portaria deve observar dois requisitos de localização:A guarita-portaria deve observar dois requisitos de localização:
• o primeiro requisito decorre da função de controle de entrada e saída
de pessoas e caminhões, exigindo uma localização junto ao portão
de entrada de pessoas e, se possível, também próxima ao portão de
entrada de caminhões.
• o segundo requisito decorre das atividades do vigia, exigindo que da
instalação se tenha a melhor visão global possível do canteiro,
especialmente das divisas e do almoxarifado.
Movimentação e Armazenamento de
Materiais
Dimensionamento das instalações
Serão apresentadas algumas dimensões normalmenteSerão apresentadas algumas dimensões normalmente
utilizadas no dimensionamento de instalações de
movimentação e armazenamento de materiais
Equipamentos de Movimentação
Elevadores de Cargas com cabo e cremalheira
O local de instalação do elevador auxilia na produtividade
da obra. O projeto de movimentação de carga tem de
ser feito na implantação do canteiro, levando-se em
conta:conta:
• os materiais que serão movimentados verticalmente;
• cronograma de execução da fachada;
• proximidade dos estoques e do local de recebimento de
materiais;
• boa centralização para a distribuição nos andares servidos.
A vantagem do a cabo é o custo, porém em termos de facilidade de
montagem, tamanho da cabina, capacidade, produtividade e
Instalação
• Instalar os elevadores no poço do elevador social é uma opção
para não atrapalhar a conclusão da fachada.
• Quando chegar a hora de instalar o definitivo, monta-se
primeiro o de serviço, que será usado no fim da obra como
transporte temporário, enquanto o elevador social é montado.
• A opção usual é instalar o equipamento nas varandas, quando
possível, para que permaneçam por mais tempo na fachada com
menor interferência. Depois de terminada a obra, o único
trabalho é a instalação de guarda-corpos.
• O que não se deve fazer é abrir buracos na alvenaria.
Elevador de Carga (cabo): as dimensões em planta de
2,30mx1,80m (cabina com 1,90x2,40m) são as mais usuais
para torres metálicas de elevadores de carga;
A distância entre roldana e tambor do guincho deve estar
compreendida entre 2,5m e 3,0m (NR-18), devendo ser
considerada para estimar a posição do guincheiro;
Elevador de Carga (cremalheira): podem atingir 110m de
altura de montagem com 2t de capacidade de carga. A
cabina com 1,45x3,00m, altura interna de 2,40m e altura
de porta de 1,40x2m.
O elevador de cremalheira é uma tendência de mercado porque
apresenta várias vantagens, como maior segurança, facilidade de
montagem e desmontagem e possibilidades de cabinas maiores.
Gruas
Evolução tecnológica da construção permitiu o crescimento do
mercado de gruas, equipamentos que aumentam a velocidade da
obra e permitem o transporte de peças com mais de 2 t, como
pré-moldados.
A pouca utilização deste equipamento se deve ao custo.
Ocorre que, quando vai se verificar a viabilidade da utilização do
equipamento, a comparação dos custos é feita de forma tangível
com os da mão-de-obra ou de um elevador.
• É necessário analisar todos os benefícios que os equipamentos
levam ao canteiro, o quanto se pode economizar de mão-de-obra,
de tempo e até de material ao fazer um bom transporte.
• É preciso analisar os custos de uma maneira correta, ou seja, o
que cada equipamento é capaz de transportar e o prazo da obra.
A solução é montar um cálculo comparativo de produtividade, que
considere:
• os produtos que a grua vai movimentar;
• a perda de materiais;
• velocidade de execução.
Escolher a posição da grua envolve uma avaliação criteriosa. É
necessário ter em mãos o plano logístico do canteiro:necessário ter em mãos o plano logístico do canteiro:
• verificar onde estará o portão de materiais;
• o que vai direto ao subsolo;
• onde estará cada estoque;
• o acesso de trabalhadores; e,
• qual deve ser o raio de ação da grua para que cubra todo o
canteiro
Tipos de Gruas
Escolhe-se a grua de acordo com o material que irá transportar,
diretamente ligado ao método construtivo da obra.
Além da capacidade de carga, as gruas se diferenciam em função do
tipo de torre.
São classificadas como:
• ascensional;
• torre móvel;
• torre fixa com lança de giro horizontal; e,
• torre fixa com lança de giro horizontal e vertical.
Ascensional
Características
Instalada no interior do prédio em construção, a grua passa por
orifícios abertos nas lajes ou pelo poço do elevador e acompanha o
avanço vertical do edifício, sendo remanejada para andares superiores
de acordo com a evolução da obra. Utiliza a própria fundação do
prédio.
Vantagens
Pode ser colocada em local centralizado e, por estar no próprio lugarPode ser colocada em local centralizado e, por estar no próprio lugar
em que a carga tem de ser levada, consegue servir, facilmente, vários
pontos. A torre é menor e se torna mais barata - principalmente para a
construção de prédios altos.
Desvantagens
É preciso parar a obra diversas vezes para fazer a ascensão da grua.
Também há problemas na desmontagem, pois como fica em cima do
prédio, o trabalho de tirá-la é maior. Além disso, nos casos em que é
instalada no poço do elevador, pode atrasar a montagem do
equipamento.
Torre fixa
Características
Fixada no chão do canteiro de obras, deve ser estaiada ou presa
ao corpo do edifício. Para desmontar, deve haver espaço no
canteiro para que toda a lança fique no chão após a retirada das
peças da estrutura.
Vantagens
Se comparada às ascensionais, tem a vantagem de não interferir
no andamento da obra, pois não atrapalha o processono andamento da obra, pois não atrapalha o processo
construtivo. Pode ser usada, ainda, para servir à construção
simultânea de duas torres, instalada entre elas.
Desvantagens
Por girar fora do prédio, o cálculo do raio de giro deve ser bem-
feito, pois a lança tem mais chances de interceptar o prédio
vizinho ou de encontrar um obstáculo. Além disso, deve ter
fundação própria, para sustentar os esforços advindos do peso
próprio e o das cargas transportadas. Por possuir mais peças, o
custo médio é maior do que a ascensional.
Torre móvel
Características
A torre desloca-se por um trilho, que deve ser ancorado no
solo.
Vantagens
Cobre uma área maior do que a lança tem capacidade deCobre uma área maior do que a lança tem capacidade de
cobrir. Por isso é usada, principalmente, em obras
horizontais como conjuntos habitacionais ou condomínios
com muitas torres.
Desvantagens
Altura limitada.
Torre fixa com lança de giro vertical e horizontal
Características
Difere da lança fixa pela versatilidade: pode realizar
movimentos verticais com a lança móvel.
Vantagens
A altura máxima é maior do que a grua com lança fixa. Além
disso, por causa dos movimentos verticais, são indicadas para
locais estreitos, pois evitam choque com edificações vizinhas.locais estreitos, pois evitam choque com edificações vizinhas.
Com a lança levantada, leva uma pequena vantagem estrutural
(redução do momento) em comparação com as gruas de lança
fixa.
Desvantagens
Possui as mesmas desvantagens da grua de torre e lança fixas.
Além disso, tem pouca resistência ao vento - a lança erguida
alcança alturas maiores, com maior força do vento, o que
aumentam os esforços horizontais.
Estudo de Caso
Grandes empresas do setor construtivo fazem acordos “logísticos” com
fornecedores:
• Fornecimento de painéis gesso acartonado desmembrado em pacotes,
para que se adequassem aos paletes utilizados nas obras e ao
transporte vertical.
• Fabricante de elevadores fornecer plataformas com duas entradas ou
abertura lateral, para evitar danos aos materiais e facilitar as
movimentações.movimentações.
• Fornecimento de blocos paletizados e com descarga mecânica.
• Em obras com gruas, o palete para cargas até 1 t é içado diretamente
do caminhão com o auxílio de um garfo e depositado em plataformas
metálicas entre os pavimentos. O garfo utilizado pela grua e a
plataforma são disponibilizados pelo fornecedor sem custo.
• Em obras que não dispõem de grua, os paletes de 1 t são
desmembrados em pequenos pacotes de 150 kg, uma rampa no
caminhão permite o acesso de carrinhos pneumáticos para descarga
dos pacotes.
Soluções
• Para otimizar o trabalho da grua, uma construtora costuma
prever, na laje do térreo, sempre que possível, uma abertura
provisória por onde os materiais possam ser içados,
estabelecendo um local próximo do suprimento no subsolo
exclusivo para carga e descarga.
• A utilização de armaduras prontas vem sendo usado como• A utilização de armaduras prontas vem sendo usado como
forma de minimizar armazenagem.
Deve ser elaborado um bom planejamento para receber o produto just
in time e aplicá-lo diretamente na obra.
São feitas visitas técnicas previstas em contrato pelo assessor técnico
do fornecedor e o consultor designado para a obra deve informar do
planejamento do transporte, estocagem e cronograma de entrega do
produto (parceria).
Instalações de Armazenagens e Acessos
• baias de agregados: as baias devem ter largura pouco maior que a
caçamba do caminhão com material, enquanto as outras dimensões
(altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do
volume correspondente à uma carga. No caso da areia e brita, por
exemplo, as dimensões usuais são aproximadamente 3,00m x 3,00m
x 0,80m (altura);
• estoques de cimento: a área deve ser estimada com base no
orçamento e na programação da obra. As seguintes dimensões
devem ser consideradas neste cálculo:
- dimensões do saco de cimento: 0,70m x 0,45m x 0,11m (altura);
- altura máxima da pilha: 10 sacos.
No caso de armazenagem inferior a 15 dias a NBR 12655 (ABNT,
1992) permite pilhas de até 15 sacos;
• estoque de blocos: a área deve ser estimada com base no orçamento
e na programação da obra. O estoque deve utilizar o espaço cúbico,
limitando, por questões de ergonomia e segurança do operário, a
altura máxima da pilha em aproximadamente 1,40 m;
• bancada de fôrmas: a bancada deve possuir dimensões em planta
que sejam pouco superiores às da maior viga ou pilar a ser
executado;
• portão de veículos: deve ter largura e altura suficiente para a
passagem do maior veículo de transporte de insumos. Normalmente
são suficientes a largura de 4,00m e a altura livre de 4,50m;
• caminhões de transporte de madeira: para verificar se estes
caminhões podem entrar no canteiro e acessar as baias deve-secaminhões podem entrar no canteiro e acessar as baias deve-se
conhecer o seu raio de curvatura e suas dimensões. Dimensões
usuais são as seguintes:
- raio de curvatura: 5,00m;
- largura e comprimento do veículo: 2,70m x 10,00m;
• caminhões betoneiras: dimensões usuais desses caminhões são as
seguintes:
- raio de curvatura: 5,00m;
- largura e comprimento do veículo: 2,70m x 8,00m.
Definição do layout das áreas de armazenamento
A grande maioria dos canteiros em áreas urbanas são classificados
como “Restritos”, sendo assim, deve-se tentar, na medida do
possível, armazenar todos os materiais no subsolo, liberando o
pavimento térreo para a locação exclusiva das instalações
provisórias.
Desta forma, é favorecida a manutenção da limpeza nas áreas de
vivência e nas áreas de circulação de clientes e visitantes.vivência e nas áreas de circulação de clientes e visitantes.
Além disto, o subsolo geralmente é uma área protegida das
intempéries e quase que totalmente desobstruída, facilitando o
estoque e circulação de materiais e trabalhadores.
Porém, como descarregar de modo racional materiais como
cimento, areia, brita ou argamassa pré-misturada no
subsolo?
• Pode-se deixar aberturas na laje do subsolo, através das quais
podem ser feitas as descargas de materiais como areia, brita e
argamassa;
• outra alternativa consiste em fazer aberturas na parede do
subsolo, criando-se um espaço vazio entre a viga e a parte
superior da parede, deixando-se para executar mais tarde estas
aberturas.
Nas duas opções citadas deve-se ter o cuidado, quando da
descarga de agregados, de colocar calhas, funis ou
dispositivo similar que evite a segregação dos materiais.
Este procedimento é recomendado pela NBR 6118
(ABNT, 2003) sempre que as alturas de queda forem
superiores à 2,0m.
Existem muitos materiais que devido à sua forma ou grande
volume, criam grandes dificuldades para o estabelecimento de
áreas de armazenagem.
Para a minimização do problema, recomenda-se o
planejamento de entregas em função do planejamento da
execução – Sistemas de Parcerias – fazendo com que os
materiais sejam entregues diretamente no local de uso,
através de unitizadores.através de unitizadores.
Evita-se o armazenamento intermediário do material entre
a operação de descarga na obra e o seu depósito na área
de armazenamento final.
A existência de duplos manuseios é ineficiente, já que as
operações de transporte não agregam valor e são fonte
de desperdícios de materiais, mão-de-obra e
equipamentos.
Posto de produção de argamassa e concreto
O layout desta área envolve a definição do local da betoneira e dos
estoques de areia, cimento, brita, cal e argamassa. A principal
exigência é que o posto se situe nas proximidades do elevador de
carga, tendo-se o cuidado de minimizar os cruzamentos de fluxo.
• A circulação de carrinhos e giricas na área do posto e entre esta
área e o elevador de carga deve ser explicitada no projeto deárea e o elevador de carga deve ser explicitada no projeto de
layout.
• É importante que o posto de produção e o trajeto betoneira-
elevador situem-se em áreas cobertas, sob a própria edificação
ou sob telheiro construído especialmente para este fim.
Para a racionalização do sistema de produção de
argamassa no canteiro, recomendam-se:
• utilização de sistema dosador de água constituído por um
mecanismo de descarga junto à estrutura da betoneira. As
vantagens são:
evita o uso de água contaminada;
diminui a mão-de-obra para dosagem;
reduz o tempo de execução do serviço e aumenta a homogeneidade dos
traços.
•• utilização de Quadros Indicadores de Traços (QIT), os quais
devem ser colocados em local de fácil visualização no posto de
produção de argamassa;
• os diferentes traços podem exigir a existência de equipamentos
dosadores de dimensões diferentes. Para evitar a troca de
equipamentos, os mesmos podem ser pintados com cores
diferentes, sendo identificados por estas mesmas cores no QIT;
• a substituição de padiolas por carrinhos dosadores diminui a
mão-de-obra, pois apenas um operário será necessário para o
serviço.
O uso de carrinhos é facilitado quando a betoneira é autocarregável, sendo
feita a descarga sem o auxílio de rampas. Caso a betoneira não seja
autocarregável é necessário fazer uma rampa para descarga.
• os traços devem ser especificados, se possível, em função do saco
de cimento inteiro, visando a diminuir as perdas deste material e
aumentar a precisão da dosagem.aumentar a precisão da dosagem.
Vias de circulação
• As vias de circulação de pessoas e equipamentos no canteiro devem
ser explicitadas no planejamento de layout através de linhas de
fluxo. Na obra devem ser delimitadas, de preferência por meio de
cones, fitas de segurança ou corrimãos.
• Antes da locação de qualquer instalação de armazenamento de
materiais deve ser executado o contrapiso na área correspondente
como as centrais de aço e fôrmas, área do posto de produção de
argamassa e das áreas de estoque de blocos, cimento e agregados.argamassa e das áreas de estoque de blocos, cimento e agregados.
• A área de circulação de materiais na qual não se faz contrapiso
favorece a incidência de perdas de materiais, redução de
produtividade e a ocorrência de acidentes de trabalho.
• A circulação de caminhões deve ser em solo estável, com drenagem
adequada, tratando, por exemplo, com uma camada de brita.
• A circulação de carrinhos e giricas devem ser constituídos por um
contrapiso, com superfície mais plana que a propiciada por uma
simples camada de brita.
Disposição do entulho
Embora o entulho possa ser minimizado ele sempre existe nas
obras, necessitando assim de procedimentos adequados para
transporte e armazenamento.
• Transporte: o ideal é a descarga através de tubos coletores,
evitando desperdício com mão-de-obra e equipamentos para sua
movimentação.movimentação.
De acordo com a NR-18, os tubos coletores devem ser de material
resistente, com inclinação máxima de 45o e fixadas à edificação
em todos os pavimentos. Na extremidade de descarga os tubos
coletores devem estar providos com dispositivos de fechamento.
Disposição do entulhoDisposição do entulho
Em relação ao depósito do entulho, deve existir um local específico
para tal fim, seja uma caçamba basculante ou uma baia
semelhante às baias de armazenamento de agregados.
O depósito deve situar-se próximo ao local de descarga do entulho,
ou seja, junto à saída do tubo coletor ou próximo ao elevador de
carga, e em local que permita o acesso do caminhão de coleta.
Devem ser construídos depósitos separados para o entulho de
materiais aproveitáveis e não aproveitáveis e para o lixo
orgânico, tendo em vista a coleta de lixo seletivo e seu possível
reaproveitamento.
Neste sentido, recomenda-se também a disposição separada para o
entulho reaproveitável e o não reaproveitável.
Armazenamento de cimento e agregados
Recomendações para o armazenamento de cimento:
• deve ser colocado um estrado sob o estoque para evitar a
ascensão de umidade do piso;
• o estrado deve estar localizado em área com piso ou contrapiso
nivelado, podendo este ser constituído por uma chapa de
compensado apoiada sobre pontaletes de madeira para isolar docompensado apoiada sobre pontaletes de madeira para isolar do
contrapiso;
• as pilhas devem estar a uma distância mínima de 0,30 m das
paredes e 0,50 m do teto do depósito para evitar o contato com a
umidade e permitir a circulação do ar;
• no caso de absoluta impossibilidade de dispor de locais
abrigados, manter os sacos cobertos com lona impermeável e
sobre estrado de madeira;
• evitar o uso de lona plástica de cor preta em regiões ou
estações de clima muito quente;
• as pilhas devem ter no máximo 10 sacos, uma boa prática é
efetuar uma marcação nas paredes do depósito, definindo a
altura correspondente a 10 sacos empilhados. No caso de
armazenagem inferior a 15 dias, a NBR 12655 (ABNT, 1992)
permite pilhas de até 15 sacos;
• é recomendável que em frente ao depósito seja colocado um• é recomendável que em frente ao depósito seja colocado um
cartaz indicando a altura máxima da pilha (em sacos) e a
distância mínima da pilha em relação as paredes e ao teto;
• quando da ocorrência de grandes estoques deve-se adotar a
estocagem do tipo PEPS (primeiro saco a entrar é o primeiro a
sair), de forma a possibilitar o consumo na ordem cronológica de
recebimento. *Uma forma de viabilizar este tipo de estocagem é pintar
em cada saca a data da entrega na obra.
Recomendações para o armazenamento de agregados:
• devem ser construídas baias com contenções no mínimo em 3
lados, com cerca de 1,20m de altura, sendo a largura das baias de
no mínimo de 3m (caçamba caminhão);•
• as pilhas de agregados devem ter altura de até 1,5m, a fim de
reduzir o gradiente de umidade das mesmas;
• em locais sujeito a chuva ou queda de materiais, deve ser colocado
um telheiro de zinco ou uma lona plástica sobre as mesmas;•
• caso as baias não se localizem sobre uma laje, deve ser construído• caso as baias não se localizem sobre uma laje, deve ser construído
um fundo cimentado para evitar a contaminação do estoque pelo
solo;•
• é importante efetuar uma drenagem das baias para minimizar o
problema de variação de umidade do agregado. A drenagem pode
ser feita inclinando-se o fundo cimentado da baia em sentido
contrário ao da retirada do material;
• uma outra opção, caso não se deseje fazer o fundo cimentado,
pode ser desprezar os últimos 15 cm das pilhas, sendo estes
depositados em solo previamente inclinado.
Armazenamento de blocos e tijolos
Recomendações para armazenagem de blocos e tijolos:
• o local do estoque deve estar limpo e nivelado de modo a garantir
a estabilidade das pilhas;
• os blocos e tijolos devem ser separados por tipo;
• as pilhas devem possuir no máximo 1,40 m de altura; essa altura• as pilhas devem possuir no máximo 1,40 m de altura; essa altura
é proposta considerando a ergonomia e evitando desgaste físico e
doenças ocupacionais;
• o estoque deve estar situado em local coberto ou então possuir
cobertura com lona plástica, a fim de diminuir as variações
dimensionais dos materiais pela umidade;
• uma boa prática a ser adotada é demarcar a área do estoque
com pintura no piso. A altura máxima da pilha também pode ser
demarcada em paredes ou pilares adjacentes;
• no estudo de layout do canteiro deve-se procurar que os
materiais sejam descarregados/estocados o mais próximo
possível do local de uso, ou sejam descarregados/estocados o
mais próximo possível do equipamento de transporte vertical;
• a boa logística recomenda que os materiais devem ser
paletizados, sendo transportados através de carrinhos porta-
pallets associados com grua ou elevador de carga para
transporte vertical;
• caso não se disponha de paletização, a utilização de carrinhos
porta-blocos é recomendada para reduzir o tempo e o esforço
gasto em transporte.
Armazenamento de aço e armaduras
O tempo adequado de armazenamento do aço depende do nível de
agressividade do ambiente em que este se encontra:
• Em meios fortemente agressivos o aço deve ser armazenado
pelo menor tempo possível, procurando-se receber lotes de aço
com mais freqüência e em menor quantidade. * Nestes meios o aço
deve estar em galpões e coberto com lona plástica, recomenda-se pintardeve estar em galpões e coberto com lona plástica, recomenda-se pintar
lotes de barras sem previsão de uso imediato com nata de cimento de
baixa resistência ou cal.
• Em meios medianamente agressivos, como as regiões de
umidade relativa do ar média ou alta, as barras de aço devem
ser cobertas por lona plástica e situarem-se sobre travessas de
madeira, distando 30cm do solo. Este deve estar isento de
vegetação e coberto por uma camada de pedra britada.
• Nos meios fracamente agressivos, como as regiões de baixa
umidade relativa do ar, as condições de armazenamento são as
mesmas da situação anterior.
Entretanto, seja qual for a agressividade do meio, os seguintes
cuidados adicionais devem ser tomados:
as barras devem ser separadas em compartimentos conforme o
diâmetro, com a respectiva identificação do diâmetro estocado
em cada compartimento;em cada compartimento;
o aço já cortado e/ou dobrado requer maior rigor quanto às
medidas de proteção, devido ao rompimento da película
protetora do mesmo;
em canteiros com restrições de espaço, recomenda-se estocar as
barras em ganchos fixados nas paredes.
Um cuidado importante relaciona-se à proteção de pontas horizontais e
verticais de vergalhões de forma a evitar acidentes.
Conferência:Verificar se o carregamento condiz com a especificação e se
atende aos requisitos estabelecidos nas NBRs 7480/96 e 7841/90.atende aos requisitos estabelecidos nas NBRs 7480/96 e 7841/90.
Recomenda-se pesar o veículo antes e após o descarregamento, sendo a
diferença igual ao peso da carga indicado em nota fiscal, e checar as
etiquetas de identificação dos feixes, conferindo diâmetro, formato,
dimensões e quantidades.
Estocagem: O terreno deve ser plano e a base onde serão depositadas as
barras deve impedir o contato do aço com o solo e com impurezas. É
interessante, ainda, prever dispositivos que permitam organizar as barras
de acordo com o diâmetro. A separação deve se dar em função dos
elementos estruturais ou pavimentos de destino.
Sistema Flexfer, vantagens:
• facilidade de montagem, ainda que o armador não tenha experiência;• facilidade de montagem, ainda que o armador não tenha experiência;
• enorme economia de tempo de armação de pilares, vigas, blocos e
sapatas, podendo chegar até 65% de economia de mão de obra;
• sensível economia no consumo de aço, podendo chegar até 22%;
• menor espaço e maior organização para armazenamento no canteiro
de obra;
• redução do custo final na produção de estribos em até 30% (material e
mão de obra).
Armazenamento de tubos de PVC
Recomendações para o armazenamento de tubos:
• os tubos devem preferencialmente ser armazenados no
almoxarifado em armários que permitam separação das
diferentes bitolas. O dimensionamento do almoxarifado deverá
prever que os tubos de PVC podem ter comprimento máximo de
6,0 m;
• cada compartimento do armário deve possuir etiqueta com
identificação da respectiva bitola;identificação da respectiva bitola;
• caso o armário esteja fora do almoxarifado, o mesmo deve
situar-se em local livre da ação direta do sol ou prever cobertura
com lona;
• todas as ligações da estrutura do armário devem ser
aparafusadas, com o objetivo de facilitar o desmonte e o
reaproveitamento;
• os tubos também podem ser acomodados em ganchos fixados
nas paredes, de forma similar a utilizada para barras de aço.
Elevador de carga
Localização
A localização do elevador de carga deve ser uma das
primeiras e mais criteriosas decisões a serem tomadas na
definição do arranjo físico, devido a influência deste
equipamento sobre a locação de outras instalações do
canteiro.canteiro.
Recomendações de diretrizes para orientar a definição deste local:
• para a localização do guincho deve-se focar o arranjo físico geral
do posto de produção de argamassa, ou seja, a posição da
betoneira e dos estoques de materiais.
* Muitas vezes pode-se ter um local perfeito em relação as outras diretrizes,
porém, não permite o estabelecimento de um layout viável para as
instalações do posto de argamassa.
• a posição da torre do guincho deve interferir na menor
quantidade de serviços possível;
• a posição recomendada será em frente a paredes cegas;
• ocorrerão marcas no reboco dessa fachada e para evitar este
problema recomenda-se que o reboco desta fachada seja
executado de uma só vez, após a retirada da torre;
• o guincho deve estar o mais próximo possível do centro
geométrico do pavimento tipo, de modo que sejam minimizadasgeométrico do pavimento tipo, de modo que sejam minimizadas
as distâncias percorridas, reduzindo tempo gasto com o
transportes;
• nos pavimentos tipo a peça de acesso deve ser ampla, facilitando
operações de carga e descarga e o estoque temporário de
materiais na mesma;
• a torre deve estar afastada o máximo possível de redes elétricas
energizadas, ou efetuado o isolamento destas conforme normas
específicas da concessionária local;
• a torre deve ficar afastada o mínimo possível da fachada da
edificação, observando para que não haja coincidência com
platibandas ou outro elemento arquitetônico ou estrutural.
• quando o afastamento é inevitável, devem ser construídas
passarelas unindo a torre à edificação em cada pavimento.
* Como recomendações da NR-18, estas passarelas devem ser dotadas
de guarda-corpo e rodapé, serem planas ou ascendentes (no
máximo 30o) no sentido de entrada da torre.
• o local da torre deve permitir que o operador do guincho seja
instalado, se possível, em área coberta por laje, caso contrário,
deve ser construído um abrigo coberto para o mesmo (NR18).
Principais instalações de segurança do elevador
Os requisitos de segurança que serão listados são decorrentes da
NR-18 e de boas práticas de empresas construtoras. A torre do
elevador e sua plataforma devem atender aos seguintes
requisitos:
• a torre do guincho deve ser revestida com tela de arame
galvanizado (malha inferior a 30mm). No caso da plataforma do
elevador ser fechada por painéis fixos de, no mínimo, 2 m deelevador ser fechada por painéis fixos de, no mínimo, 2 m de
altura e dotada de acesso único, entelamento é dispensável;
• devem existir mecanismos para amortecimento da plataforma
do elevador quando da chegada no térreo;
• a plataforma do elevador deve ser dotada de contenções laterais
com cerca de 1,0 m de altura nos lados que não seja do acesso.
No lado do acesso deve existir porta ou painel removível de
mesma altura que as contenções;
• no térreo, o acesso a plataforma do elevador deve ser plano, não
exigindo que os operários despendam esforço adicional para
empurrar os carrinhos e giricas;
• na concretagem de todos os pavimentos devem ser deixados
ganchos (esperas de ferro) nas vigas de periferia para fixação da
torre na edificação;
• os montantes anteriores junto à fachada devem ser atirantados
em todos os pavimentos da edificação;
• os montantes posteriores da torre devem ser estaiados na• os montantes posteriores da torre devem ser estaiados na
estrutura a cada 6,00 m, ou a cada duas lajes (ângulo aproximado
de 45°), usando-se para isso cabos de aço de diâmetro mínimo 9,5
mm com esticador (NR-18);
• a torre e o guincho do elevador devem ser aterrados
eletricamente (NR-18);
• o trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado
pelos montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre
no sentido contrário à edificação (NR-18);
• a distância entre a roldana e o tambor do guincho deve estar
compreendida entre 2,50 m e 3,00 m;
• o trecho do cabo de aço entre o tambor do guincho e a roldana
deve ser isolado com uma cobertura, de madeira ou tela de
pequena abertura; a vantagem do uso da tela é a facilidade para
inspeção visual do estado de conservação do cabo;
• a torre pode ser aproveitada para marketing, colocando-se no•
seu topo uma placa com a logomarca da empresa.
O posto de trabalho do operador deve atender aos
requisitos:
• caso o posto do operador se situe em área sujeita a queda de
materiais e intempéries, o mesmo deve possuir uma cobertura;
• deve existir assento ergonômico para o operador (NR-17), um
assento ergonômico deve possuir entre as características:
altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função
exercida;
encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da
região lombar.
• o posto de trabalho deve ser isolado com uma barreira física, a
fim de permitir maior concentração do operador na sua
atividade e evitar que pessoas não autorizadas acionem o
guincho.guincho.
• a chave de acionamento do guincho deve estar protegida por
uma caixa fechada com cadeado.
* De acordo com a NR-18, em todos os acessos de entrada à torre do
elevador deve ser instalada uma barreira com, no mínimo, 1,80m de
altura para impedir o acesso acidental dos trabalhadores à torre,
funcionando por intermédio de um dispositivo de segurança (elétrico
ou mecânico) que permite sua abertura somente quando a mesma
estiver no nível do pavimento.

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  • 2. Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT - É um Programa de Segurança do Trabalho que tem por finalidade a prevenção de acidentes de trabalho e as suas conseqüências negativas sobre a saúde do trabalhador e da própria evolução das atividades operacionais da empresa.empresa. O PCMAT deve ser planejado em função das principais etapas de desenvolvimento da obra desde os projetos até os serviços finais, considerando o risco de acidentes e doenças e a categoria profissional atuante em cada etapa. Para que seja mais bem entendido o PCMAT pode ser definido como um conjunto de ações que visam basicamente à segurança e saúde no desenvolvimento do trabalho e que inclui os trabalhadores do canteiro de obras, terceiros e o meio ambiente.
  • 3. É obrigatória a elaboração e o cumprimento do PCMAT, nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos constantes na Norma e outros dispositivos complementares de segurança. • A implantação do PCMAT nos canteiros é de responsabilidade exclusiva do empregador ou condomínio • O PCMAT é um elenco de providências a serem executadas em função do cronograma da obra
  • 4. De acordo com a Norma Regulamentadora 18, a elaboração e implantação do PCMAT compreendem os seguintes DOCUMENTOS: 1. Memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas. 2. Projeto de execução das Proteções Coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra. 3. Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas. 4. Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT. 5. Layout inicial do canteiro de obras, contemplando a previsão do dimensionamento das áreas de vivência. 6. Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária.
  • 5.
  • 6.
  • 7. QUAL O ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO EFETIVA DO PCMAT? A elaboração do Memorial PCMAT é realizada 5 etapas: • Análise de projetos É a verificação dos projetos que serão utilizados para a construção, com o intuito de conhecer quais serão os métodos construtivos, instalações e equipamentos que farão parte da execução da obra.execução da obra. • Vistoria do local A vistoria no local da futura construção serve para complementar a análise de projetos. Esta visita fornecerá informações sobre as condições de trabalho que efetivamente serão encontradas na execução da obra. Por exemplo: verificar o quanto e em que local haverá escavação, se há demolições a serem feitas, quais as condições de acesso do empreendimento, quais as características do terreno, etc.
  • 8. • Reconhecimento e avaliação dos riscos Nesta etapa é feito o diagnóstico das condições de trabalho encontradas no local da obra, uma vez definido o local da obra, as técnicas construtivas e as diversas etapas de desenvolvimento. Surge, então, a avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos, para melhor adoção das medidas de controle – ainda na fase de elaboração dos projetos. • Elaboração do documento base É a elaboração do PCMAT propriamente dito. É o momento onde todo o levantamento anterior é formalizado e são especificadas astodo o levantamento anterior é formalizado e são especificadas as fases do processo de produção com medidas preventivas dos riscos em cada uma delas. Na etapa do desenvolvimento do programa têm de ser demonstradas quais serão as técnicas e instalações para a eliminação e controle dos riscos. • Implantação do programa É a transformação de todo o material escrito e detalhado no programa para as situações de campo. Vale salientar que, de nada adianta possuir um PCMAT se este servir apenas para ficar “na gaveta”.
  • 9. O processo de implantação do programa deve contemplar: • Desenvolvimento/aprimoramento dos projetos das diversas disciplinas e a implementação de medidas de controle respectivas; • Adoção de programas rotineiros de conscientização e treinamento de pessoal envolvido na obra, para manter a “chama” da segurança sempre acesa; • Especificação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);• Especificação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI); • Avaliação constante dos riscos, com o objetivo de atualizar e aprimorar sistematicamente o PCMAT; • Estabelecimento de métodos para servir como indicadores de desempenho positivo do que vem sendo implantado; • Aplicação de auditorias no escritório e em campo, de modo a verificar a eficiência do gerenciamento do sistema de Segurança do Trabalho.
  • 10. Quais elementos que devem constar no Documento Base? 1. Comunicação prévia à DRT - Informar: • Endereço correto da obra; • Endereço correto e qualificação do empregador ou condomínio; • Tipo de obra; • Datas previstas de início e conclusão da obra; • Número máximo previsto de trabalhadores na obra. Obs.: Em duas vias, protocolar na DRT ou encaminhar via correio com AR (Aviso de Recebimento).
  • 11. 2. O local Entorno da obra • Moradias adjacentes; • Trânsito de veículos e pedestres; • Se há escolas, feiras, hospitais, etc. A obraA obra • Memorial descritivo da obra, contendo basicamente: número de pavimentos; área total construída; área do terreno sistema de escavação; fundações; estrutura; alvenaria e acabamentos; cobertura
  • 12. 3. Áreas de vivência • Instalações sanitárias; Vestiário; Local de refeições; Cozinha; Lavanderia; Alojamento; Área de lazer; Ambulatório. 4. Máquinas e equipamentos • Relacionar as máquinas e equipamentos utilizados na• obra, definindo seus sistemas de operação e controle de segurança. 5. Sinalização • Vertical e horizontal (definindo os locais de colocação e demarcação)
  • 13. 6. Riscos por fase da obra • Atividade x Risco x Controle • Fases da obra: Limpeza do terreno; Escavações; Fundações; Estrutura; Alvenaria, acabamentos e instalações; Cobertura. 7. Procedimentos de emergência • Para acidentes: Registrar todos os acidentes e incidentes• Para acidentes: Registrar todos os acidentes e incidentes passíveis de ocorrer na obra, criando indicadores de desempenho compatíveis. • Anexar mapa para hospital mais próximo; • Disponibilizar telefones de emergência.
  • 14. 8. Treinamentos • Listar os assuntos que serão abordados considerando os riscos da obra (preferencialmente a cada mudança de fase de obra); • Emitir Ordens de Serviço por função; • CIPA: Constituir se houver enquadramento. Caso contrário indicar pessoa responsável. 9. Procedimentos de saúde9. Procedimentos de saúde • Referenciar a responsabilidade da execução do PCMSO*; • Encaminhar ao médico coordenador os riscos na execução da obra. * É um programa que tem como objetivo avaliar e controlar a saúde dos trabalhadores, de acordo com os riscos a que estão expostos, identificando-os e definindo as condutas a serem adotadas no que diz respeito à prevenção, monitoramento e controle sobre os possíveis danos à saúde destes.
  • 15. 10. Cronograma • Cronograma físico/executivo; • Estimativa de quantidade de trabalhadores por fase ou etapa da obra; • Cronograma de execução de Proteções Coletivas (PC); • Cronograma de uso de EPI's; • Cronograma das principais máquinas e equipamentos. 11. Croquis/ilustrações (colocados em anexos) • Layout do canteiro de obras; • Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC; • Equipamentos de Proteção Individual – EPI; • Proteções especiais; • Detalhes construtivos; • Materiais; etc. * Ex: Ver Procedimento CECONCI, HABRA, UFRGS
  • 16. PRINCIPAIS DIFICULDADES APONTADAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DEPARA IMPLEMENTAÇÃO DE ALGUMAS EXIGÊNCIAS DA NORMA R-18
  • 17. No que se refere implantação das exigências da Norma, as dificuldades mais citadas pelos empresários e seus motivos foram em relação aos seguintes elementos: • elevador de passageiros (custo elevado); • treinamento (custo e rotatividade da mão-de-obra); • proteções periféricas (dificuldade de execução); • cancelas (custo, dificuldade de manutenção, vandalismo e falta de conscientização dos operários em mantê-la fechada, além dede conscientização dos operários em mantê-la fechada, além de dificuldade de encontrá-la no mercado); • plataformas de proteção (tempo necessário para sua colocação e dificuldade de amarração); • tela de proteção (dificuldade de execução e trocas com freqüência, elevando o custo); • EPI (necessidade de constante controle do uso pelos operários e pelos empreiteiros); • andaimes suspensos (pela dificuldade de execução).
  • 18. Pesquisa NORIE: para muitos profissionais da construção a implantação da NR-18 representa: • principalmente um custo (52%); • alguns, no entanto, mencionam estar conscientes dos benefícios do investimento (31%) como maior produtividade, maior conscientização do operário, redução dos riscos. No entanto, estes profissionais afirmam desconhecer os custos de implantação da NR-18 e os custos dos acidentes, apesar de considerar que o levantamento destes dados pode ser uma forma de convencimento e conscientização.
  • 19. Um fator que contribui para o não cumprimento da Norma é a falta de uma maior orientação e informação dos profissionais (gerentes, mestres, operários) não somente quanto ao conteúdo da NR-18, mas também quanto aos riscos e importância da prevenção de acidentes e doenças do trabalho. *Tal situação pode estar ligada a atuação deficitária dos órgãos governamentais responsáveis, dos sindicatos e mesmo a falta de interesse dos profissionais em buscar estas informações.
  • 20. Em pesquisa realizada (NORIE/UFRGS), com relação a aplicação nos canteiros das exigências da Lista de Verificação da NR-18, a nota média nacional dos canteiros analisados foi de 5,5 em uma escala de dez pontos, o que indica que, na média, apenas 55% das mesmas estão sendo aplicadas. **A nota 5,5 pode ser considerada extremamente baixa, uma vez que as empresas incluídas na pesquisa foram selecionadas entre aquelas de melhor nível gerencial em cada região.
  • 21. TIPOLOGIA INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS Segundo a NR-18 as instalações provisórias: Áreas de Vivência (refeitório, vestiário, área de lazer, alojamentos e banheiros): são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais. A norma exige que estas áreas não sejamáreas laborais. A norma exige que estas áreas não sejam localizadas em subsolos ou porões de edificações (NR-18). Áreas de apoio (almoxarifado, escritório, guarita ou portaria e plantão de vendas): são as instalações que desempenham funções de apoio à produção, abrigando funcionários durante quase toda jornada diária de trabalho, ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência, as quais só são ocupadas em horários específicos.
  • 22. Em grande parte dos canteiros de obras predominam os barracos constituídos por chapas de compensado. Porém, entende-se que hoje existem muitas opções de instalações provisórias, cada uma com suas vantagens e desvantagens. O fundamental para escolha do sistema utilizado são os critérios de custos de aquisição, custos de implantação e, principalmente, o reaproveitamento, durabilidade, facilidade de montagem e desmontagem.desmontagem. • Opções de sistemas de instalações como o Contêiner é uma medida bastante interessante, porém a utilização de Sistema Racionalizados em Chapas de Compensado também podem ser interessantes. • Além das opções apontadas, outra alternativa são as instalações em alvenaria, mais interessantes quando as instalações provisórias podem tornar-se permanentes após o final da obra.
  • 23. Sistema Tradicional Chapas de Compensado Racionalizado Neste sistema, amplamente utilizado, a racionalização consiste num aperfeiçoamento para maior reaproveitamento e facilidade de montagem e desmontagem dos barracos em chapa de compensado. • O sistema racionalizado irá constituir-se de módulos de chapa de compensado resinado, com espessura mínima de 14 mm, ligados entre si por qualquer dispositivo que facilite a montagem e a desmontagem, tais como parafusos,dispositivo que facilite a montagem e a desmontagem, tais como parafusos, dobradiças ou encaixes. • Revestir as faces das chapas com pintura impermeável, especialmente a dos banheiros. O piso dos banheiros deve ser feito com contrapiso cimentado, e não em madeira (requisitos da NR-18). • Prever módulos especiais para portas e janelas, onde as janelas devem ser basculantes preferencialmente, garantindo iluminação natural e a facilidade de montagem/desmontagem à instalação. • Efetuar a cobertura dos barracos com telhas de zinco, as quais são mais leves, facilitando o manuseio, e mais resistentes ao impacto de materiais, se comparadas às telhas de fibrocimento.
  • 24. Contêineres A utilização de contêineres no setor de edificações é uma alternativa que já vem sendo adotada há algum tempo em grandes empreendimentos. Porém, essa opção ainda pode ser considerada minoritária se comparada aos barracos em madeira.
  • 25. Instalações móveis, como contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo (NR 18 – 18.4): a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna; b) garanta condições de conforto térmico; c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); d) garantir demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidosd) garantir demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos na NR 18.4; e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico. Em que pese o relativo alto custo de aquisição e as dificuldades para manter um bom nível de conforto térmico, os contêineres apresentam diversas vantagens, tais como a rapidez no processo de montagem e desmontagem, reaproveitamento total da estrutura e a possibilidade de diversos arranjos internos.
  • 26. Equipamento deve seguir as normas da ABNT - NR 18. É o produto ideal para obras rápidas e práticas. O Contêiner pode ser transportado montado ou empilhado em módulos, tornando o transporte mais econômico e viabilizando sua montagem em locais de difícil acesso. O contêiner metálico é fabricado em modelos simples, com banheiro individual ou somente coletivo. Dimensões disponíveis: 12, 6, 4 e 2 metros, largura 2,40m e pé direito 2,50. Existem diversos fornecedores no mercado (aluguel e venda), havendo opções de entrega do contêiner já montado ou somente com entrega de seus componentes para montagem na obra. Seu uso é indicado para canteiros de obras como: - escritórios para engenheiros - almoxarifados e depósitos - ambulatórios médicos - refeitórios, vestiários, instalações sanitárias, alojamento
  • 27. Simulando a implantação das instalações provisórias Serão comparados os custos de três opções de implantação das instalações provisórias, tendo sido adotados os seguintes parâmetros de referência (HABITARE, 2006): • obra com duração de doze meses;• • pico máximo será de vinte e cinco operários; • vida útil das chapas de compensado pintadas é igual a 3 anos; • barracos são de dois pavimentos, executados conforme recomendações NR 18;18; • considera-se que todos os materiais foram adquiridos novos para esta obra; • não será considerada a depreciação dos equipamentos; • será considerada a existência de banheiros, vestiário, escritório, almoxarifado e refeitório; • o custo de entrega ou retirada do contêiner de 12 x 2,40 m na obra é de R$ 250,00; • o custo da chapa de compensado de 14 mm é de R$ 16,00 e o custo de aquisição do contêiner é de R$ 3.000,00.
  • 28. Serão consideradas as seguintes opções: Opção A: considera a aquisição de dois contêineres de dimensões 12 x 2,40 m os (área de 57,6 m2)quais substituirão totalmente os barracos em chapas de compensado, abrigando todas as instalações durante todo o período de execução da obra. O custo desta opção, incluindo a entrega e retirada dos contêineres do canteiro, fica em torno de R$ 6.500,00. Opção B: esta opção considera a utilização do sistema racionalizado em chapas de compensado, em área equivalente aos dois contêineres dachapas de compensado, em área equivalente aos dois contêineres da opção A, abrigando todo o pessoal da obra durante o período de execução. O custo da opção B, incluindo custos com mão-de-obra para montagem e desmontagem dos barracos, ficaria em torno de R$ 3.700,00. Opção C: esta opção considera que será alugado um contêiner de dimensões 12 x 2,40 m nas fases inicial e final da obra (3 meses de aluguel, a R$ 500,00/mês), locando as instalações em áreas construídas do prédio no restante do período. Aproximando os valores, o custo da opção C fica em torno de R$ 3.200,00.
  • 29. Conclusão: Levando-se em consideração que a empresa construtora terá següenciamento de obras com o reaproveitamento dos equipamentos e materiais mencionados, serão considerados os incrementos de custos de cada opção ao longo de 4 anos, admitindo que neste período a construtora executou 4 obras semelhantes à utilizada no exemplo. Efetuando o estudo com base nestas considerações, chega-se a conclusão que na segunda e na terceira obra, ou seja, noconclusão que na segunda e na terceira obra, ou seja, no segundo e no terceiro ano a Opção B teria o custo mais baixo, enquanto que a partir da quarta obra a Opção A assumiria esta posição, ou seja, o capital inicial investido nos equipamentos “contêineres” irão sendo compensados. Ainda que a análise seja bastante simplificada, desconsiderando custos financeiros, a tendência observada é que a opção de uso exclusivo dos contêineres revela-se a mais economicamente vantajosa no médio e longo prazo.
  • 30. Refeitório Para o dimensionamento do refeitório sugere-se o uso do parâmetro 0,8 m2/pessoa. Este valor tem por base a experiência de diferentes empresas. Existem duas exigências básicas para definir a localização do refeitório (NR-18): • proibição de sua localização em subsolos ou porões • inexistência de ligação direta com as instalações sanitárias, ou seja, não possuir portas ou janelas em comum com taisseja, não possuir portas ou janelas em comum com tais instalações. Considerando que o refeitório é uma instalação que abriga muitas pessoas simultaneamente, além de conter aquecedores de refeições, é indispensável que o mesmo possua uma boa ventilação. Dentre os vários modos de ventilar naturalmente a instalação, alguns dos mais utilizados têm sido a execução de uma das paredes somente até meia-altura.
  • 31. Muitas empresas não colocam refeitório nos canteiros alegando a pouca utilização por parte dos funcionários. Porém, cabe à empresa dotar o canteiro de boas condições ambientais, além de incentivar e cobrar o uso e manutenção das instalações. Alguns exemplos de ações que podem ser realizadas para facilitar a assimilação do refeitório por parte dos operários são listadas abaixo: • colocação de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo) de• colocação de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo) de modo a favorecer que os trabalhadores agrupem-se segundo suas afinidades pessoais; • fornecimento de refeições prontas; • colocação de televisão; • atendimento aos requisitos da NR-18 como, por exemplo, lixeira com tampa, fornecimento de água potável por meio de bebedouro ou dispositivo semelhante, mesas com tampos lisos e laváveis e aquecedor de refeições.
  • 32. Área de Lazer A característica do canteiro é que irá ditar a área de lazer a ser implementada, mas é recomendável uma consulta prévia aos trabalhadores (aplicável para canteiros com trabalhadores alojados). Em canteiros restritos a opção mais viável é a utilização do próprio refeitório como área de lazer, colocando TV, mesas de ping-pong,refeitório como área de lazer, colocando TV, mesas de ping-pong, jogos de damas, etc. Embora a NR-18 só exija a existência de área de lazer para canteiros com trabalhadores alojados, a implantação de tais áreas em outras situações tem se revelado em uma iniciativa com bons resultados, uma vez que contribui com a satisfação dos trabalhadores.
  • 33. Vestiário A NR-18 apresenta requisitos referentes as condições e o estabelecimento de parâmetros para o dimensionamento de vestiários. Porém, alguns requisitos podem ser apontados: • o vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais próximo possível do portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro; • uma prática comum, orientada por problemas de furto, é a colocação de acessos independentes para vestiários e banheiros, nesse sentido,de acessos independentes para vestiários e banheiros, nesse sentido, algumas empresas optam pela colocação somente de chuveiros no mesmo ambiente dos vestiários; • colocação de telhas translúcidas como cobertura, melhorando assim a iluminação interna da instalação; • utilizar armários individuais, de preferência metálicos, apesar do preço relativo alto, o reaproveitamento e a melhor higiene tornam os armários metálicos vantajosos em comparação com armários de compensado.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Banheiros A NR-18 apresenta requisitos referentes às condições e ao dimensionamento das instalações hidrossanitárias. Alguns requisitos são destacados: • para os chuveiros deve-se prever o menor número de trabalhadores por aparelho. Tal recomendação decorre do fato de que os chuveiros geralmente representam um ponto crítico dos banheiros no horário de fim do expediente, e, ao mesmo tempo, aquela em que os usuáriosde fim do expediente, e, ao mesmo tempo, aquela em que os usuários consomem mais tempo, o que origina a formação de filas; • deve-se observar na localização dos banheiros a possibilidade de aproveitamento de uma eventual rede de esgoto pré-existente no canteiro; • Em obras com grande desenvolvimento horizontal podem ser colocados banheiros volantes em locais próximos aos postos de trabalho, objetivando diminuir deslocamentos improdutivos no horário de trabalho.
  • 37.
  • 38. Almoxarifado Fatores a considerar no dimensionamento do almoxarifado: • porte da obra; • nível de estoques da mesma, o qual determina o volume de materiais e equipamentos que necessitam ser estocados; • tipo de material a ser estocado, caso da estocagem de tubos de PVC, por exemplo, é necessário que ao menos uma dasPVC, por exemplo, é necessário que ao menos uma das dimensões da instalação tenha, no mínimo, 6,0 m de comprimento. Deve-se observar que o volume estocado é variável ao longo da execução da obra, de modo que, em relação à fase inicial da obra, pode haver necessidade de ampliar a área disponível nas fases seguintes em duas ou mais vezes.
  • 39. O almoxarifado abriga as funções de armazenamento e controle de materiais e ferramentas, devendo situar-se idealmente, próximo a três outros locais do canteiro, de acordo com a seguinte ordem de prioridades: • ponto de descarga de caminhões, elevador de carga e escritório*. *A proximidade com o escritório é desejável devido aos freqüentes contatos entre a administração da obra e o almoxarife, facilitando-contatos entre a administração da obra e o almoxarife, facilitando- se, assim, a comunicação entre ambos. A configuração interna do almoxarifado deve ser tal que a instalação seja dividida em dois ambientes: • um para armazenamento de materiais e ferramentas; • outro para sala do almoxarife, com janela de expediente, através da qual são feitas as requisições e entregas.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Com relação ao controle de retirada e entrega de ferramentas é importante que se implante uma sistemática formal de registro e cobrança diária das ferramentas entregues aos trabalhadores. A operacionalização desta prática pode ser feita por meio de quadros. • cada funcionário da obra é identificado por um número e cada• cada funcionário da obra é identificado por um número e cada ferramenta é representada por uma ficha de cartolina. • sempre que um funcionário retirar uma ferramenta, a ficha correspondente é pendurada sobre o seu número no quadro. O controle de entrada e saída de materiais, a técnica mais simples é a utilização de planilhas de controle de estoque, as quais devem conter campos como fornecedor, especificação do material, local de uso, saldo, datas de entrega e retirada e responsável pela retirada.
  • 43. Escritório da obra O dimensionamento do escritório é função do número de pessoas que trabalham no local e das dimensões dos equipamentos utilizados, variáveis estas que são dependentes dos padrões de cada empresa. Dimensões usuais de escritórios são 3,0 m x 3,0 m. É importante que tenha uma visão global do canteiro. O escritório deve proporcionar um espaço de trabalho isolado para o mestre-de-obras e o engenheiro (somando-se a técnicos emestre-de-obras e o engenheiro (somando-se a técnicos e estagiários, eventualmente). Além disso, tem a função complementar de servir como local de arquivo da documentação técnica da obra que deve estar disponível no canteiro. Sua localização requer uma proximidade com o almoxarifado e também nas imediações do portão de entrada de pessoas, a qual torne o escritório ponto de passagem obrigatória no caminho percorrido por clientes e visitantes ao entrar no canteiro.
  • 44. No que diz respeito à organização do escritório, a principal preocupação deve ser quanto ao arquivamento dos documentos da obra. É normalmente feito de duas formas: • através da utilização de arquivos metálicos, no qual os diversos documentos são separados por pastas, todas identificadas por etiquetas;• • através da utilização de caixas tipo arquivo morto, também identificadas por etiquetas. É importante que seja feita uma listagem de todos os documentos a serem armazenados com numeração para cada caixa ou pasta e com folha mostrando esta listagem, fixada na parede do escritório. Colocação de um mural para a fixação de plantas, cronogramas e avisos, e um chaveiro o qual contenha todas as chaves das instalações da obra e dos apartamentos identificadas por etiquetas.
  • 45. Guarita do vigia e portaria A existência de portaria com funcionário trabalhando exclusivamente como porteiro, só se justifica em obras de grande porte. Nestas a portaria geralmente é aproveitada para abrigar também o vigia, já que este trabalhará somente no turno da noite. A guarita-portaria deve observar dois requisitos de localização:A guarita-portaria deve observar dois requisitos de localização: • o primeiro requisito decorre da função de controle de entrada e saída de pessoas e caminhões, exigindo uma localização junto ao portão de entrada de pessoas e, se possível, também próxima ao portão de entrada de caminhões. • o segundo requisito decorre das atividades do vigia, exigindo que da instalação se tenha a melhor visão global possível do canteiro, especialmente das divisas e do almoxarifado.
  • 46. Movimentação e Armazenamento de Materiais Dimensionamento das instalações Serão apresentadas algumas dimensões normalmenteSerão apresentadas algumas dimensões normalmente utilizadas no dimensionamento de instalações de movimentação e armazenamento de materiais
  • 47. Equipamentos de Movimentação Elevadores de Cargas com cabo e cremalheira O local de instalação do elevador auxilia na produtividade da obra. O projeto de movimentação de carga tem de ser feito na implantação do canteiro, levando-se em conta:conta: • os materiais que serão movimentados verticalmente; • cronograma de execução da fachada; • proximidade dos estoques e do local de recebimento de materiais; • boa centralização para a distribuição nos andares servidos. A vantagem do a cabo é o custo, porém em termos de facilidade de montagem, tamanho da cabina, capacidade, produtividade e
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  • 49. Instalação • Instalar os elevadores no poço do elevador social é uma opção para não atrapalhar a conclusão da fachada. • Quando chegar a hora de instalar o definitivo, monta-se primeiro o de serviço, que será usado no fim da obra como transporte temporário, enquanto o elevador social é montado. • A opção usual é instalar o equipamento nas varandas, quando possível, para que permaneçam por mais tempo na fachada com menor interferência. Depois de terminada a obra, o único trabalho é a instalação de guarda-corpos. • O que não se deve fazer é abrir buracos na alvenaria.
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  • 52. Elevador de Carga (cabo): as dimensões em planta de 2,30mx1,80m (cabina com 1,90x2,40m) são as mais usuais para torres metálicas de elevadores de carga; A distância entre roldana e tambor do guincho deve estar compreendida entre 2,5m e 3,0m (NR-18), devendo ser considerada para estimar a posição do guincheiro;
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  • 57. Elevador de Carga (cremalheira): podem atingir 110m de altura de montagem com 2t de capacidade de carga. A cabina com 1,45x3,00m, altura interna de 2,40m e altura de porta de 1,40x2m. O elevador de cremalheira é uma tendência de mercado porque apresenta várias vantagens, como maior segurança, facilidade de montagem e desmontagem e possibilidades de cabinas maiores.
  • 58. Gruas Evolução tecnológica da construção permitiu o crescimento do mercado de gruas, equipamentos que aumentam a velocidade da obra e permitem o transporte de peças com mais de 2 t, como pré-moldados. A pouca utilização deste equipamento se deve ao custo. Ocorre que, quando vai se verificar a viabilidade da utilização do equipamento, a comparação dos custos é feita de forma tangível com os da mão-de-obra ou de um elevador. • É necessário analisar todos os benefícios que os equipamentos levam ao canteiro, o quanto se pode economizar de mão-de-obra, de tempo e até de material ao fazer um bom transporte. • É preciso analisar os custos de uma maneira correta, ou seja, o que cada equipamento é capaz de transportar e o prazo da obra.
  • 59. A solução é montar um cálculo comparativo de produtividade, que considere: • os produtos que a grua vai movimentar; • a perda de materiais; • velocidade de execução. Escolher a posição da grua envolve uma avaliação criteriosa. É necessário ter em mãos o plano logístico do canteiro:necessário ter em mãos o plano logístico do canteiro: • verificar onde estará o portão de materiais; • o que vai direto ao subsolo; • onde estará cada estoque; • o acesso de trabalhadores; e, • qual deve ser o raio de ação da grua para que cubra todo o canteiro
  • 60. Tipos de Gruas Escolhe-se a grua de acordo com o material que irá transportar, diretamente ligado ao método construtivo da obra. Além da capacidade de carga, as gruas se diferenciam em função do tipo de torre. São classificadas como: • ascensional; • torre móvel; • torre fixa com lança de giro horizontal; e, • torre fixa com lança de giro horizontal e vertical.
  • 61. Ascensional Características Instalada no interior do prédio em construção, a grua passa por orifícios abertos nas lajes ou pelo poço do elevador e acompanha o avanço vertical do edifício, sendo remanejada para andares superiores de acordo com a evolução da obra. Utiliza a própria fundação do prédio. Vantagens Pode ser colocada em local centralizado e, por estar no próprio lugarPode ser colocada em local centralizado e, por estar no próprio lugar em que a carga tem de ser levada, consegue servir, facilmente, vários pontos. A torre é menor e se torna mais barata - principalmente para a construção de prédios altos. Desvantagens É preciso parar a obra diversas vezes para fazer a ascensão da grua. Também há problemas na desmontagem, pois como fica em cima do prédio, o trabalho de tirá-la é maior. Além disso, nos casos em que é instalada no poço do elevador, pode atrasar a montagem do equipamento.
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  • 68. Torre fixa Características Fixada no chão do canteiro de obras, deve ser estaiada ou presa ao corpo do edifício. Para desmontar, deve haver espaço no canteiro para que toda a lança fique no chão após a retirada das peças da estrutura. Vantagens Se comparada às ascensionais, tem a vantagem de não interferir no andamento da obra, pois não atrapalha o processono andamento da obra, pois não atrapalha o processo construtivo. Pode ser usada, ainda, para servir à construção simultânea de duas torres, instalada entre elas. Desvantagens Por girar fora do prédio, o cálculo do raio de giro deve ser bem- feito, pois a lança tem mais chances de interceptar o prédio vizinho ou de encontrar um obstáculo. Além disso, deve ter fundação própria, para sustentar os esforços advindos do peso próprio e o das cargas transportadas. Por possuir mais peças, o custo médio é maior do que a ascensional.
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  • 71. Torre móvel Características A torre desloca-se por um trilho, que deve ser ancorado no solo. Vantagens Cobre uma área maior do que a lança tem capacidade deCobre uma área maior do que a lança tem capacidade de cobrir. Por isso é usada, principalmente, em obras horizontais como conjuntos habitacionais ou condomínios com muitas torres. Desvantagens Altura limitada.
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  • 73. Torre fixa com lança de giro vertical e horizontal Características Difere da lança fixa pela versatilidade: pode realizar movimentos verticais com a lança móvel. Vantagens A altura máxima é maior do que a grua com lança fixa. Além disso, por causa dos movimentos verticais, são indicadas para locais estreitos, pois evitam choque com edificações vizinhas.locais estreitos, pois evitam choque com edificações vizinhas. Com a lança levantada, leva uma pequena vantagem estrutural (redução do momento) em comparação com as gruas de lança fixa. Desvantagens Possui as mesmas desvantagens da grua de torre e lança fixas. Além disso, tem pouca resistência ao vento - a lança erguida alcança alturas maiores, com maior força do vento, o que aumentam os esforços horizontais.
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  • 76. Estudo de Caso Grandes empresas do setor construtivo fazem acordos “logísticos” com fornecedores: • Fornecimento de painéis gesso acartonado desmembrado em pacotes, para que se adequassem aos paletes utilizados nas obras e ao transporte vertical. • Fabricante de elevadores fornecer plataformas com duas entradas ou abertura lateral, para evitar danos aos materiais e facilitar as movimentações.movimentações. • Fornecimento de blocos paletizados e com descarga mecânica. • Em obras com gruas, o palete para cargas até 1 t é içado diretamente do caminhão com o auxílio de um garfo e depositado em plataformas metálicas entre os pavimentos. O garfo utilizado pela grua e a plataforma são disponibilizados pelo fornecedor sem custo. • Em obras que não dispõem de grua, os paletes de 1 t são desmembrados em pequenos pacotes de 150 kg, uma rampa no caminhão permite o acesso de carrinhos pneumáticos para descarga dos pacotes.
  • 77. Soluções • Para otimizar o trabalho da grua, uma construtora costuma prever, na laje do térreo, sempre que possível, uma abertura provisória por onde os materiais possam ser içados, estabelecendo um local próximo do suprimento no subsolo exclusivo para carga e descarga. • A utilização de armaduras prontas vem sendo usado como• A utilização de armaduras prontas vem sendo usado como forma de minimizar armazenagem. Deve ser elaborado um bom planejamento para receber o produto just in time e aplicá-lo diretamente na obra. São feitas visitas técnicas previstas em contrato pelo assessor técnico do fornecedor e o consultor designado para a obra deve informar do planejamento do transporte, estocagem e cronograma de entrega do produto (parceria).
  • 79. • baias de agregados: as baias devem ter largura pouco maior que a caçamba do caminhão com material, enquanto as outras dimensões (altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do volume correspondente à uma carga. No caso da areia e brita, por exemplo, as dimensões usuais são aproximadamente 3,00m x 3,00m x 0,80m (altura); • estoques de cimento: a área deve ser estimada com base no orçamento e na programação da obra. As seguintes dimensões devem ser consideradas neste cálculo: - dimensões do saco de cimento: 0,70m x 0,45m x 0,11m (altura); - altura máxima da pilha: 10 sacos. No caso de armazenagem inferior a 15 dias a NBR 12655 (ABNT, 1992) permite pilhas de até 15 sacos; • estoque de blocos: a área deve ser estimada com base no orçamento e na programação da obra. O estoque deve utilizar o espaço cúbico, limitando, por questões de ergonomia e segurança do operário, a altura máxima da pilha em aproximadamente 1,40 m;
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  • 83. • bancada de fôrmas: a bancada deve possuir dimensões em planta que sejam pouco superiores às da maior viga ou pilar a ser executado; • portão de veículos: deve ter largura e altura suficiente para a passagem do maior veículo de transporte de insumos. Normalmente são suficientes a largura de 4,00m e a altura livre de 4,50m; • caminhões de transporte de madeira: para verificar se estes caminhões podem entrar no canteiro e acessar as baias deve-secaminhões podem entrar no canteiro e acessar as baias deve-se conhecer o seu raio de curvatura e suas dimensões. Dimensões usuais são as seguintes: - raio de curvatura: 5,00m; - largura e comprimento do veículo: 2,70m x 10,00m; • caminhões betoneiras: dimensões usuais desses caminhões são as seguintes: - raio de curvatura: 5,00m; - largura e comprimento do veículo: 2,70m x 8,00m.
  • 84. Definição do layout das áreas de armazenamento A grande maioria dos canteiros em áreas urbanas são classificados como “Restritos”, sendo assim, deve-se tentar, na medida do possível, armazenar todos os materiais no subsolo, liberando o pavimento térreo para a locação exclusiva das instalações provisórias. Desta forma, é favorecida a manutenção da limpeza nas áreas de vivência e nas áreas de circulação de clientes e visitantes.vivência e nas áreas de circulação de clientes e visitantes. Além disto, o subsolo geralmente é uma área protegida das intempéries e quase que totalmente desobstruída, facilitando o estoque e circulação de materiais e trabalhadores. Porém, como descarregar de modo racional materiais como cimento, areia, brita ou argamassa pré-misturada no subsolo?
  • 85. • Pode-se deixar aberturas na laje do subsolo, através das quais podem ser feitas as descargas de materiais como areia, brita e argamassa; • outra alternativa consiste em fazer aberturas na parede do subsolo, criando-se um espaço vazio entre a viga e a parte superior da parede, deixando-se para executar mais tarde estas aberturas. Nas duas opções citadas deve-se ter o cuidado, quando da descarga de agregados, de colocar calhas, funis ou dispositivo similar que evite a segregação dos materiais. Este procedimento é recomendado pela NBR 6118 (ABNT, 2003) sempre que as alturas de queda forem superiores à 2,0m.
  • 86. Existem muitos materiais que devido à sua forma ou grande volume, criam grandes dificuldades para o estabelecimento de áreas de armazenagem. Para a minimização do problema, recomenda-se o planejamento de entregas em função do planejamento da execução – Sistemas de Parcerias – fazendo com que os materiais sejam entregues diretamente no local de uso, através de unitizadores.através de unitizadores. Evita-se o armazenamento intermediário do material entre a operação de descarga na obra e o seu depósito na área de armazenamento final. A existência de duplos manuseios é ineficiente, já que as operações de transporte não agregam valor e são fonte de desperdícios de materiais, mão-de-obra e equipamentos.
  • 87. Posto de produção de argamassa e concreto O layout desta área envolve a definição do local da betoneira e dos estoques de areia, cimento, brita, cal e argamassa. A principal exigência é que o posto se situe nas proximidades do elevador de carga, tendo-se o cuidado de minimizar os cruzamentos de fluxo. • A circulação de carrinhos e giricas na área do posto e entre esta área e o elevador de carga deve ser explicitada no projeto deárea e o elevador de carga deve ser explicitada no projeto de layout. • É importante que o posto de produção e o trajeto betoneira- elevador situem-se em áreas cobertas, sob a própria edificação ou sob telheiro construído especialmente para este fim. Para a racionalização do sistema de produção de argamassa no canteiro, recomendam-se:
  • 88. • utilização de sistema dosador de água constituído por um mecanismo de descarga junto à estrutura da betoneira. As vantagens são: evita o uso de água contaminada; diminui a mão-de-obra para dosagem; reduz o tempo de execução do serviço e aumenta a homogeneidade dos traços. •• utilização de Quadros Indicadores de Traços (QIT), os quais devem ser colocados em local de fácil visualização no posto de produção de argamassa; • os diferentes traços podem exigir a existência de equipamentos dosadores de dimensões diferentes. Para evitar a troca de equipamentos, os mesmos podem ser pintados com cores diferentes, sendo identificados por estas mesmas cores no QIT;
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  • 90. • a substituição de padiolas por carrinhos dosadores diminui a mão-de-obra, pois apenas um operário será necessário para o serviço. O uso de carrinhos é facilitado quando a betoneira é autocarregável, sendo feita a descarga sem o auxílio de rampas. Caso a betoneira não seja autocarregável é necessário fazer uma rampa para descarga. • os traços devem ser especificados, se possível, em função do saco de cimento inteiro, visando a diminuir as perdas deste material e aumentar a precisão da dosagem.aumentar a precisão da dosagem.
  • 91. Vias de circulação • As vias de circulação de pessoas e equipamentos no canteiro devem ser explicitadas no planejamento de layout através de linhas de fluxo. Na obra devem ser delimitadas, de preferência por meio de cones, fitas de segurança ou corrimãos. • Antes da locação de qualquer instalação de armazenamento de materiais deve ser executado o contrapiso na área correspondente como as centrais de aço e fôrmas, área do posto de produção de argamassa e das áreas de estoque de blocos, cimento e agregados.argamassa e das áreas de estoque de blocos, cimento e agregados. • A área de circulação de materiais na qual não se faz contrapiso favorece a incidência de perdas de materiais, redução de produtividade e a ocorrência de acidentes de trabalho. • A circulação de caminhões deve ser em solo estável, com drenagem adequada, tratando, por exemplo, com uma camada de brita. • A circulação de carrinhos e giricas devem ser constituídos por um contrapiso, com superfície mais plana que a propiciada por uma simples camada de brita.
  • 92. Disposição do entulho Embora o entulho possa ser minimizado ele sempre existe nas obras, necessitando assim de procedimentos adequados para transporte e armazenamento. • Transporte: o ideal é a descarga através de tubos coletores, evitando desperdício com mão-de-obra e equipamentos para sua movimentação.movimentação. De acordo com a NR-18, os tubos coletores devem ser de material resistente, com inclinação máxima de 45o e fixadas à edificação em todos os pavimentos. Na extremidade de descarga os tubos coletores devem estar providos com dispositivos de fechamento.
  • 94. Em relação ao depósito do entulho, deve existir um local específico para tal fim, seja uma caçamba basculante ou uma baia semelhante às baias de armazenamento de agregados. O depósito deve situar-se próximo ao local de descarga do entulho, ou seja, junto à saída do tubo coletor ou próximo ao elevador de carga, e em local que permita o acesso do caminhão de coleta. Devem ser construídos depósitos separados para o entulho de materiais aproveitáveis e não aproveitáveis e para o lixo orgânico, tendo em vista a coleta de lixo seletivo e seu possível reaproveitamento. Neste sentido, recomenda-se também a disposição separada para o entulho reaproveitável e o não reaproveitável.
  • 95. Armazenamento de cimento e agregados Recomendações para o armazenamento de cimento: • deve ser colocado um estrado sob o estoque para evitar a ascensão de umidade do piso; • o estrado deve estar localizado em área com piso ou contrapiso nivelado, podendo este ser constituído por uma chapa de compensado apoiada sobre pontaletes de madeira para isolar docompensado apoiada sobre pontaletes de madeira para isolar do contrapiso; • as pilhas devem estar a uma distância mínima de 0,30 m das paredes e 0,50 m do teto do depósito para evitar o contato com a umidade e permitir a circulação do ar; • no caso de absoluta impossibilidade de dispor de locais abrigados, manter os sacos cobertos com lona impermeável e sobre estrado de madeira;
  • 96. • evitar o uso de lona plástica de cor preta em regiões ou estações de clima muito quente; • as pilhas devem ter no máximo 10 sacos, uma boa prática é efetuar uma marcação nas paredes do depósito, definindo a altura correspondente a 10 sacos empilhados. No caso de armazenagem inferior a 15 dias, a NBR 12655 (ABNT, 1992) permite pilhas de até 15 sacos; • é recomendável que em frente ao depósito seja colocado um• é recomendável que em frente ao depósito seja colocado um cartaz indicando a altura máxima da pilha (em sacos) e a distância mínima da pilha em relação as paredes e ao teto; • quando da ocorrência de grandes estoques deve-se adotar a estocagem do tipo PEPS (primeiro saco a entrar é o primeiro a sair), de forma a possibilitar o consumo na ordem cronológica de recebimento. *Uma forma de viabilizar este tipo de estocagem é pintar em cada saca a data da entrega na obra.
  • 97. Recomendações para o armazenamento de agregados: • devem ser construídas baias com contenções no mínimo em 3 lados, com cerca de 1,20m de altura, sendo a largura das baias de no mínimo de 3m (caçamba caminhão);• • as pilhas de agregados devem ter altura de até 1,5m, a fim de reduzir o gradiente de umidade das mesmas; • em locais sujeito a chuva ou queda de materiais, deve ser colocado um telheiro de zinco ou uma lona plástica sobre as mesmas;• • caso as baias não se localizem sobre uma laje, deve ser construído• caso as baias não se localizem sobre uma laje, deve ser construído um fundo cimentado para evitar a contaminação do estoque pelo solo;• • é importante efetuar uma drenagem das baias para minimizar o problema de variação de umidade do agregado. A drenagem pode ser feita inclinando-se o fundo cimentado da baia em sentido contrário ao da retirada do material; • uma outra opção, caso não se deseje fazer o fundo cimentado, pode ser desprezar os últimos 15 cm das pilhas, sendo estes depositados em solo previamente inclinado.
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  • 99. Armazenamento de blocos e tijolos Recomendações para armazenagem de blocos e tijolos: • o local do estoque deve estar limpo e nivelado de modo a garantir a estabilidade das pilhas; • os blocos e tijolos devem ser separados por tipo; • as pilhas devem possuir no máximo 1,40 m de altura; essa altura• as pilhas devem possuir no máximo 1,40 m de altura; essa altura é proposta considerando a ergonomia e evitando desgaste físico e doenças ocupacionais; • o estoque deve estar situado em local coberto ou então possuir cobertura com lona plástica, a fim de diminuir as variações dimensionais dos materiais pela umidade;
  • 100. • uma boa prática a ser adotada é demarcar a área do estoque com pintura no piso. A altura máxima da pilha também pode ser demarcada em paredes ou pilares adjacentes; • no estudo de layout do canteiro deve-se procurar que os materiais sejam descarregados/estocados o mais próximo possível do local de uso, ou sejam descarregados/estocados o mais próximo possível do equipamento de transporte vertical; • a boa logística recomenda que os materiais devem ser paletizados, sendo transportados através de carrinhos porta- pallets associados com grua ou elevador de carga para transporte vertical; • caso não se disponha de paletização, a utilização de carrinhos porta-blocos é recomendada para reduzir o tempo e o esforço gasto em transporte.
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  • 107. Armazenamento de aço e armaduras O tempo adequado de armazenamento do aço depende do nível de agressividade do ambiente em que este se encontra: • Em meios fortemente agressivos o aço deve ser armazenado pelo menor tempo possível, procurando-se receber lotes de aço com mais freqüência e em menor quantidade. * Nestes meios o aço deve estar em galpões e coberto com lona plástica, recomenda-se pintardeve estar em galpões e coberto com lona plástica, recomenda-se pintar lotes de barras sem previsão de uso imediato com nata de cimento de baixa resistência ou cal. • Em meios medianamente agressivos, como as regiões de umidade relativa do ar média ou alta, as barras de aço devem ser cobertas por lona plástica e situarem-se sobre travessas de madeira, distando 30cm do solo. Este deve estar isento de vegetação e coberto por uma camada de pedra britada.
  • 108. • Nos meios fracamente agressivos, como as regiões de baixa umidade relativa do ar, as condições de armazenamento são as mesmas da situação anterior. Entretanto, seja qual for a agressividade do meio, os seguintes cuidados adicionais devem ser tomados: as barras devem ser separadas em compartimentos conforme o diâmetro, com a respectiva identificação do diâmetro estocado em cada compartimento;em cada compartimento; o aço já cortado e/ou dobrado requer maior rigor quanto às medidas de proteção, devido ao rompimento da película protetora do mesmo; em canteiros com restrições de espaço, recomenda-se estocar as barras em ganchos fixados nas paredes. Um cuidado importante relaciona-se à proteção de pontas horizontais e verticais de vergalhões de forma a evitar acidentes.
  • 109. Conferência:Verificar se o carregamento condiz com a especificação e se atende aos requisitos estabelecidos nas NBRs 7480/96 e 7841/90.atende aos requisitos estabelecidos nas NBRs 7480/96 e 7841/90. Recomenda-se pesar o veículo antes e após o descarregamento, sendo a diferença igual ao peso da carga indicado em nota fiscal, e checar as etiquetas de identificação dos feixes, conferindo diâmetro, formato, dimensões e quantidades. Estocagem: O terreno deve ser plano e a base onde serão depositadas as barras deve impedir o contato do aço com o solo e com impurezas. É interessante, ainda, prever dispositivos que permitam organizar as barras de acordo com o diâmetro. A separação deve se dar em função dos elementos estruturais ou pavimentos de destino.
  • 110. Sistema Flexfer, vantagens: • facilidade de montagem, ainda que o armador não tenha experiência;• facilidade de montagem, ainda que o armador não tenha experiência; • enorme economia de tempo de armação de pilares, vigas, blocos e sapatas, podendo chegar até 65% de economia de mão de obra; • sensível economia no consumo de aço, podendo chegar até 22%; • menor espaço e maior organização para armazenamento no canteiro de obra; • redução do custo final na produção de estribos em até 30% (material e mão de obra).
  • 111. Armazenamento de tubos de PVC Recomendações para o armazenamento de tubos: • os tubos devem preferencialmente ser armazenados no almoxarifado em armários que permitam separação das diferentes bitolas. O dimensionamento do almoxarifado deverá prever que os tubos de PVC podem ter comprimento máximo de 6,0 m; • cada compartimento do armário deve possuir etiqueta com identificação da respectiva bitola;identificação da respectiva bitola; • caso o armário esteja fora do almoxarifado, o mesmo deve situar-se em local livre da ação direta do sol ou prever cobertura com lona; • todas as ligações da estrutura do armário devem ser aparafusadas, com o objetivo de facilitar o desmonte e o reaproveitamento; • os tubos também podem ser acomodados em ganchos fixados nas paredes, de forma similar a utilizada para barras de aço.
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  • 113. Elevador de carga Localização A localização do elevador de carga deve ser uma das primeiras e mais criteriosas decisões a serem tomadas na definição do arranjo físico, devido a influência deste equipamento sobre a locação de outras instalações do canteiro.canteiro. Recomendações de diretrizes para orientar a definição deste local: • para a localização do guincho deve-se focar o arranjo físico geral do posto de produção de argamassa, ou seja, a posição da betoneira e dos estoques de materiais. * Muitas vezes pode-se ter um local perfeito em relação as outras diretrizes, porém, não permite o estabelecimento de um layout viável para as instalações do posto de argamassa.
  • 114. • a posição da torre do guincho deve interferir na menor quantidade de serviços possível; • a posição recomendada será em frente a paredes cegas; • ocorrerão marcas no reboco dessa fachada e para evitar este problema recomenda-se que o reboco desta fachada seja executado de uma só vez, após a retirada da torre; • o guincho deve estar o mais próximo possível do centro geométrico do pavimento tipo, de modo que sejam minimizadasgeométrico do pavimento tipo, de modo que sejam minimizadas as distâncias percorridas, reduzindo tempo gasto com o transportes; • nos pavimentos tipo a peça de acesso deve ser ampla, facilitando operações de carga e descarga e o estoque temporário de materiais na mesma; • a torre deve estar afastada o máximo possível de redes elétricas energizadas, ou efetuado o isolamento destas conforme normas específicas da concessionária local;
  • 115. • a torre deve ficar afastada o mínimo possível da fachada da edificação, observando para que não haja coincidência com platibandas ou outro elemento arquitetônico ou estrutural. • quando o afastamento é inevitável, devem ser construídas passarelas unindo a torre à edificação em cada pavimento. * Como recomendações da NR-18, estas passarelas devem ser dotadas de guarda-corpo e rodapé, serem planas ou ascendentes (no máximo 30o) no sentido de entrada da torre. • o local da torre deve permitir que o operador do guincho seja instalado, se possível, em área coberta por laje, caso contrário, deve ser construído um abrigo coberto para o mesmo (NR18).
  • 116. Principais instalações de segurança do elevador Os requisitos de segurança que serão listados são decorrentes da NR-18 e de boas práticas de empresas construtoras. A torre do elevador e sua plataforma devem atender aos seguintes requisitos: • a torre do guincho deve ser revestida com tela de arame galvanizado (malha inferior a 30mm). No caso da plataforma do elevador ser fechada por painéis fixos de, no mínimo, 2 m deelevador ser fechada por painéis fixos de, no mínimo, 2 m de altura e dotada de acesso único, entelamento é dispensável; • devem existir mecanismos para amortecimento da plataforma do elevador quando da chegada no térreo; • a plataforma do elevador deve ser dotada de contenções laterais com cerca de 1,0 m de altura nos lados que não seja do acesso. No lado do acesso deve existir porta ou painel removível de mesma altura que as contenções;
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  • 118. • no térreo, o acesso a plataforma do elevador deve ser plano, não exigindo que os operários despendam esforço adicional para empurrar os carrinhos e giricas; • na concretagem de todos os pavimentos devem ser deixados ganchos (esperas de ferro) nas vigas de periferia para fixação da torre na edificação; • os montantes anteriores junto à fachada devem ser atirantados em todos os pavimentos da edificação; • os montantes posteriores da torre devem ser estaiados na• os montantes posteriores da torre devem ser estaiados na estrutura a cada 6,00 m, ou a cada duas lajes (ângulo aproximado de 45°), usando-se para isso cabos de aço de diâmetro mínimo 9,5 mm com esticador (NR-18); • a torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente (NR-18); • o trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado pelos montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre no sentido contrário à edificação (NR-18);
  • 119. • a distância entre a roldana e o tambor do guincho deve estar compreendida entre 2,50 m e 3,00 m; • o trecho do cabo de aço entre o tambor do guincho e a roldana deve ser isolado com uma cobertura, de madeira ou tela de pequena abertura; a vantagem do uso da tela é a facilidade para inspeção visual do estado de conservação do cabo; • a torre pode ser aproveitada para marketing, colocando-se no• seu topo uma placa com a logomarca da empresa. O posto de trabalho do operador deve atender aos requisitos: • caso o posto do operador se situe em área sujeita a queda de materiais e intempéries, o mesmo deve possuir uma cobertura;
  • 120. • deve existir assento ergonômico para o operador (NR-17), um assento ergonômico deve possuir entre as características: altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. • o posto de trabalho deve ser isolado com uma barreira física, a fim de permitir maior concentração do operador na sua atividade e evitar que pessoas não autorizadas acionem o guincho.guincho. • a chave de acionamento do guincho deve estar protegida por uma caixa fechada com cadeado. * De acordo com a NR-18, em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser instalada uma barreira com, no mínimo, 1,80m de altura para impedir o acesso acidental dos trabalhadores à torre, funcionando por intermédio de um dispositivo de segurança (elétrico ou mecânico) que permite sua abertura somente quando a mesma estiver no nível do pavimento.