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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
CURSO DE LETRAS – PORTUGUÊS INGLÊS E SUAS
LITERATURAS
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM II
PROFESSORA FERNANDA MARIA SIQUEIRA TAVARES
GRADUANDOS: GUSTAVO DUARTE DE OLIVEIRA
SARA SOUZA NUNES
PRISCILA HILÁRIA DE SOUZA
Autismo
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• O autismo é considerado um transtorno do
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social, comunicação e comportamento.
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SEGUNDO O DR. DRÁUZIO VARELLA
• Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado
por três características fundamentais:
* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou
lidar com jogos simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
• O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai
desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na
qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até
formas graves em que o paciente se mostra incapaz de
manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de
comportamento agressivo e retardo mental.
SINTOMAS
• O autismo acomete pessoas de todas as
classes sociais e etnias, mais os meninos do
que as meninas. Os sintomas podem aparecer
nos primeiros meses de vida, mas dificilmente
são identificados precocemente. O mais
comum é os sinais ficarem evidentes antes de
a criança completar três anos. De acordo com
o quadro clínico, eles podem ser divididos em
3 grupos:
• 1) ausência completa de qualquer contato
interpessoal, incapacidade de aprender a falar,
incidência de movimentos estereotipados e
repetitivos, deficiência mental;
• 2) o portador é voltado para si mesmo, não
estabelece contato visual com as pessoas nem
com o ambiente; consegue falar, mas não usa a
fala como ferramenta de comunicação (chega a
repetir frases inteiras fora do contexto) e tem
comprometimento da compreensão;
• 3) domínio da linguagem, inteligência normal ou
até superior, menor dificuldade de interação
social que permite aos portadores levar vida
próxima do normal.
• Na adolescência e vida adulta, as
manifestações do autismo dependem de
como as pessoas conseguiram aprender as
regras sociais e desenvolver comportamentos
que favoreceram sua adaptação e auto-
suficiência.
AUSÊNCIA DE CONTATO VISUAL
INTERAÇÃO
Diagnóstico
• O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva
em conta o comprometimento e o histórico do
paciente e norteia-se pelos critérios
estabelecidos por DSM–IV (Manual de
Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-
Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10
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OMS).
Tratamento
• Até o momento, autismo é um distúrbio crônico,
mas que conta com esquemas de tratamento que
devem ser introduzidos tão logo seja feito o
diagnóstico e aplicados por equipe
multidisciplinar.
• Não existe tratamento padrão que possa ser
utilizado. Cada paciente exige acompanhamento
individual, de acordo com suas necessidades e
deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o
uso de medicamentos, especialmente quando
existem co-morbidades associadas.
Comportamentos repetitivos
• Indivíduos autistas exibem muitas formas de comportamento
repetitivo ou restrito, que o Repetitive Behavior Scale-Revised
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• Estereotipia é o movimento repetitivo, como agitar as mãos, virar a
cabeça de um lado para o outro ou balançar o corpo.
• Comportamento compulsivo destina-se e parece seguir regras,
como organizar objetos em pilhas ou linhas.
• Uniformidade é a resistência à mudanças; por exemplo, insistir que
os móveis não sejam movidos ou recusando-se a ser interrompido.
• Comportamento ritualista envolve um padrão invariável de suas
atividades diárias, como um menu imutável ou um ritual de vestir.
Isto está intimamente associado com a uniformidade e uma
validação independente sugeriu a combinação dos dois fatores.
• Comportamento restrito é o foco limitado em um só
interesse ou atividade, como a preocupação com um
programa de televisão, brinquedo ou jogo.
• Automutilação inclui movimentos que ferem ou
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cabeça ou morder as mãos.
• Nenhum comportamento repetitivo ou autodestrutivo
parece ser específico para o autismo, mas só o autismo
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Exemplo cinematográfico: “Código
para o inferno”
Comunicação
• Cerca de um terço da metade dos indivíduos com
autismo não se desenvolvem o suficiente para ter uma
fala natural e que satisfaça suas necessidades diárias
de comunicação. As diferenças na comunicações
podem estar presentes desde o primeiro ano de vida e
podem incluir o início tardio do balbucio, gestos
incomuns, capacidade de resposta diminuída e padrões
vocais que não estão sincronizados com o cuidador. No
segundo e terceiro anos, as crianças com autismo têm
menos balbucios freqüentes e consoantes, palavras e
combinações de palavras menos diversificadas; seus
gestos são menos frequentemente integrados às
palavras.
• As crianças com autismo são menos propensas a fazer
pedidos ou compartilhar experiências e são mais
propensas a simplesmente repetir as palavras dos
outros ou reverter pronomes. A atenção conjunta
parece ser necessária para o discurso funcional e
déficits de atenção conjuntos parecem distinguir
crianças com autismo, por exemplo, elas podem olhar
para a mão apontando em vez do objeto apontado e
elas sempre deixam de apontar para objetos, a fim de
comentar ou compartilhar uma experiência.As crianças
com autismo podem ter dificuldade em jogos
imaginativos e com o desenvolvimento de símbolos em
linguagem.
• Em um par de estudos, as crianças autistas
altamente funcionais entre 8 e 15 anos de
idade concluíram igualmente bem ou melhor
individualmente do que os adultos pareados,
em tarefas de linguagem básica que envolvem
vocabulário e ortografia. Ambos os grupos
autistas desempenharam pior do que os
controles nas tarefas complexas da linguagem
como a linguagem figurativa, compreensão e
inferência.
Causas
• Presume que há uma causa comum genética, cognitiva e de níveis
neurais para a tríade de sintomas característica do autismo. No
entanto, há a suspeita crescente de que o autismo é um distúrbio
mais complexo cujos aspectos centrais têm causas distintas que
muitas vezes co-ocorrem. O autismo tem fortes bases ambientais,
sofrendo interferências de pisos de vinil e Glifosato.
• O autismo tem uma forte base genética, embora a genética do
autismo é complexa e não está claro se a ASD é explicada por
mutações mais raras, com grandes efeitos, ou por interações
multigênicas raras de variantes genéticas comuns. A complexidade
surge devido a interações entre múltiplos genes, o meio ambiente e
fatores epigenéticos que não alteram o DNA, mas que são
hereditários e influenciam a expressão do gene. Estudos de
gêmeos sugerem que a hereditariedade é de 0,7 para o autismo e
tão alto quanto 0,9 para ASD, e irmãos de pessoas com autismo
são cerca de 25 vezes mais suscetíveis de ser autista do que a
população em geral.
Critérios Diagnósticos
CID-10 (1994)
• Transtornos do desenvolvimento psicológico
– T. específico do desenvolvimento da fala e da linguagem
– T. específicos do desenvolvimento das habilidades escolares
– T. específico do desenvolvimento motor
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– Transtornos globais do desenvolvimento
– Outros T. do desenvolvimento psicológico
– T. do desenvolvimento psicológico não especificado
Critérios Diagnósticos
CID-10 DSM-4R
Autismo Infantil
Autismo Atípico
(psicose infantil atípica, retardo mental com características autísticas)
Síndrome de Rett
Outro Transtorno Desintegrativo da Infância
Transtorno de Hiperatividade associado a retardo
mental e movimentos estereotipados
Síndrome de Asperger
Outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não
Especificado.
Transtorno Autista
Transtorno de Rett
Transtorno Desintegrativo da Infância
(síndrome de Heller, demência infantil ou psicose desintegrativa)
Transtorno de Asperger
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Sem Outra Especificação.
SEGUNDO A REVISTA AUTISMO
(revistaautismo.com)
• O que é Autismo?
• É uma síndrome que afeta o desenvolvimento em três importantes áreas:
comunicação, socialização e comportamento.
(saiba mais na ed. setembro/2010)
• Quantos autistas temos?
No mundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que tenhamos
70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões
de autistas.
(saiba mais)
• Então é mais comum do que se pensa?
Sim, o autismo é mais comum em crianças, por exemplo, do que se
somarmos os casos infantis de câncer, diabetes e AIDS, juntos!
• (veja texto sobre números atuais)
REFERÊNCIAS
ABRA – Associação Brasileira de Autistas
CARTILHA: DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISMO. Disponível em
<http://www.revistaautismo.com.br/CartilhaDireitos.pdf > Acessado em 25/10/2015.
Revista Autismo – Publicações sobre autismo. Disponível em
<http://www.revistaautismo.com.br/diamundial> Acessado em 25/10/2015

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Autismo

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CÂMPUS DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS CURSO DE LETRAS – PORTUGUÊS INGLÊS E SUAS LITERATURAS PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM II PROFESSORA FERNANDA MARIA SIQUEIRA TAVARES GRADUANDOS: GUSTAVO DUARTE DE OLIVEIRA SARA SOUZA NUNES PRISCILA HILÁRIA DE SOUZA
  • 2. Autismo • Pode ser considerado distúrbio do desenvolvimento caracterizado por quadro comportamental peculiar e que envolve sempre as áreas da interação social, da comunicação e do comportamento em graus variáveis de severidade; estes quadros são, possivelmente, inespecíficos e representariam formas particulares de reação do sistema nervoso central frente a uma grande variedade de insultos que podem afetar, de forma similar, determinadas estruturas do sistema nervoso central em períodos precoces do seu desenvolvimento. José Salomão Schwartzman
  • 3. Transtorno do Espectro Autista • O autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento de causas neurobiológicas. • As características básicas são anormalidades qualitativas e quantitativas que afetam de forma mais evidente as áreas da interação social, comunicação e comportamento.
  • 5. SEGUNDO O DR. DRÁUZIO VARELLA • Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais: * Inabilidade para interagir socialmente; * Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; * Padrão de comportamento restritivo e repetitivo. • O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
  • 6. SINTOMAS • O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
  • 7. • 1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental; • 2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão; • 3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
  • 8. • Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto- suficiência.
  • 11. Diagnóstico • O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte- Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
  • 12. Tratamento • Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. • Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.
  • 13. Comportamentos repetitivos • Indivíduos autistas exibem muitas formas de comportamento repetitivo ou restrito, que o Repetitive Behavior Scale-Revised (RBS-R) categoriza como se segue. • Estereotipia é o movimento repetitivo, como agitar as mãos, virar a cabeça de um lado para o outro ou balançar o corpo. • Comportamento compulsivo destina-se e parece seguir regras, como organizar objetos em pilhas ou linhas. • Uniformidade é a resistência à mudanças; por exemplo, insistir que os móveis não sejam movidos ou recusando-se a ser interrompido. • Comportamento ritualista envolve um padrão invariável de suas atividades diárias, como um menu imutável ou um ritual de vestir. Isto está intimamente associado com a uniformidade e uma validação independente sugeriu a combinação dos dois fatores.
  • 14. • Comportamento restrito é o foco limitado em um só interesse ou atividade, como a preocupação com um programa de televisão, brinquedo ou jogo. • Automutilação inclui movimentos que ferem ou podem ferir a pessoa, como o dedo nos olhos, bater a cabeça ou morder as mãos. • Nenhum comportamento repetitivo ou autodestrutivo parece ser específico para o autismo, mas só o autismo parece ter um padrão elevado de ocorrência e gravidade destes comportamentos.
  • 16. Comunicação • Cerca de um terço da metade dos indivíduos com autismo não se desenvolvem o suficiente para ter uma fala natural e que satisfaça suas necessidades diárias de comunicação. As diferenças na comunicações podem estar presentes desde o primeiro ano de vida e podem incluir o início tardio do balbucio, gestos incomuns, capacidade de resposta diminuída e padrões vocais que não estão sincronizados com o cuidador. No segundo e terceiro anos, as crianças com autismo têm menos balbucios freqüentes e consoantes, palavras e combinações de palavras menos diversificadas; seus gestos são menos frequentemente integrados às palavras.
  • 17. • As crianças com autismo são menos propensas a fazer pedidos ou compartilhar experiências e são mais propensas a simplesmente repetir as palavras dos outros ou reverter pronomes. A atenção conjunta parece ser necessária para o discurso funcional e déficits de atenção conjuntos parecem distinguir crianças com autismo, por exemplo, elas podem olhar para a mão apontando em vez do objeto apontado e elas sempre deixam de apontar para objetos, a fim de comentar ou compartilhar uma experiência.As crianças com autismo podem ter dificuldade em jogos imaginativos e com o desenvolvimento de símbolos em linguagem.
  • 18. • Em um par de estudos, as crianças autistas altamente funcionais entre 8 e 15 anos de idade concluíram igualmente bem ou melhor individualmente do que os adultos pareados, em tarefas de linguagem básica que envolvem vocabulário e ortografia. Ambos os grupos autistas desempenharam pior do que os controles nas tarefas complexas da linguagem como a linguagem figurativa, compreensão e inferência.
  • 19. Causas • Presume que há uma causa comum genética, cognitiva e de níveis neurais para a tríade de sintomas característica do autismo. No entanto, há a suspeita crescente de que o autismo é um distúrbio mais complexo cujos aspectos centrais têm causas distintas que muitas vezes co-ocorrem. O autismo tem fortes bases ambientais, sofrendo interferências de pisos de vinil e Glifosato. • O autismo tem uma forte base genética, embora a genética do autismo é complexa e não está claro se a ASD é explicada por mutações mais raras, com grandes efeitos, ou por interações multigênicas raras de variantes genéticas comuns. A complexidade surge devido a interações entre múltiplos genes, o meio ambiente e fatores epigenéticos que não alteram o DNA, mas que são hereditários e influenciam a expressão do gene. Estudos de gêmeos sugerem que a hereditariedade é de 0,7 para o autismo e tão alto quanto 0,9 para ASD, e irmãos de pessoas com autismo são cerca de 25 vezes mais suscetíveis de ser autista do que a população em geral.
  • 20. Critérios Diagnósticos CID-10 (1994) • Transtornos do desenvolvimento psicológico – T. específico do desenvolvimento da fala e da linguagem – T. específicos do desenvolvimento das habilidades escolares – T. específico do desenvolvimento motor – T. específicos mistos do desenvolvimento – Transtornos globais do desenvolvimento – Outros T. do desenvolvimento psicológico – T. do desenvolvimento psicológico não especificado
  • 21. Critérios Diagnósticos CID-10 DSM-4R Autismo Infantil Autismo Atípico (psicose infantil atípica, retardo mental com características autísticas) Síndrome de Rett Outro Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno de Hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados Síndrome de Asperger Outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado. Transtorno Autista Transtorno de Rett Transtorno Desintegrativo da Infância (síndrome de Heller, demência infantil ou psicose desintegrativa) Transtorno de Asperger Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
  • 22. SEGUNDO A REVISTA AUTISMO (revistaautismo.com) • O que é Autismo? • É uma síndrome que afeta o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento. (saiba mais na ed. setembro/2010) • Quantos autistas temos? No mundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que tenhamos 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas. (saiba mais) • Então é mais comum do que se pensa? Sim, o autismo é mais comum em crianças, por exemplo, do que se somarmos os casos infantis de câncer, diabetes e AIDS, juntos! • (veja texto sobre números atuais)
  • 23. REFERÊNCIAS ABRA – Associação Brasileira de Autistas CARTILHA: DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISMO. Disponível em <http://www.revistaautismo.com.br/CartilhaDireitos.pdf > Acessado em 25/10/2015. Revista Autismo – Publicações sobre autismo. Disponível em <http://www.revistaautismo.com.br/diamundial> Acessado em 25/10/2015