PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
2 ano medio 2 bimestre modulo 38 a 40 2013
1. o Início das aulas do Segundo Bimestre
oMódulos 38 ao 48
ProgramaçãoProgramação
29/04...29/04...
2. Módulos 38 e 39Módulos 38 e 39
• Hidrografia e o ciclo da água
• Bacias hidrográficas I
3. Hidrografia é uma parte da geografia físicaHidrografia é uma parte da geografia física
que classifica e estuda as águas do planeta.que classifica e estuda as águas do planeta.
O objeto de estudo da hidrografia é a água daO objeto de estudo da hidrografia é a água da
Terra, abrange portanto oceanos, mares,Terra, abrange portanto oceanos, mares,
geleiras, água do subsolo, lagos, água dageleiras, água do subsolo, lagos, água da
atmosfera e rios. A maior parte da água estáatmosfera e rios. A maior parte da água está
concentrada em oceanos e mares –concentrada em oceanos e mares –
1.380.000.000 km³ –, correspondendo a1.380.000.000 km³ –, correspondendo a
97,3% da reserva hídrica do mundo. As águas97,3% da reserva hídrica do mundo. As águas
continentais possuem um volume total decontinentais possuem um volume total de
HidrografiaHidrografia
4. Estudo de RiosEstudo de Rios
Rio é um curso de água que corre naturalmenteRio é um curso de água que corre naturalmente
de uma área mais alta para uma mais baixa dode uma área mais alta para uma mais baixa do
relevo, geralmente deságua em outro rio, lago ourelevo, geralmente deságua em outro rio, lago ou
no mar.no mar.
Esses cursos de água se formam a partir daEsses cursos de água se formam a partir da
chuva, que é absorvida pelo solo até atingirchuva, que é absorvida pelo solo até atingir
áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula,áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula,
constituindo o que chamamos de lençol freático.constituindo o que chamamos de lençol freático.
Quando o lençol freático aflora na superfície dáQuando o lençol freático aflora na superfície dá
origem à nascente de um rio. Apesar dessaorigem à nascente de um rio. Apesar dessa
definição, há rios que se formam de outrasdefinição, há rios que se formam de outras
maneiras, como por exemplo, a partir do degelomaneiras, como por exemplo, a partir do degelo
5. NascenteNascente
Local onde nasce o rio. Pode ser:Local onde nasce o rio. Pode ser:
PluvialPluvial - Formada pelo acúmulo de água- Formada pelo acúmulo de água
da chuva.da chuva.
NivalNival - Formada pelo derretimento do- Formada pelo derretimento do
gelo ou da neve.gelo ou da neve.
MistaMista -- Formada pela água da chuva eFormada pela água da chuva e
pelo derretimento da neve e do gelo.pelo derretimento da neve e do gelo.
Partes de um RioPartes de um Rio
6. LeitoLeito
Canal escavado pelo próprio rio e que serveCanal escavado pelo próprio rio e que serve
de escoadouro para sua águasde escoadouro para sua águas
7. FozFoz
Local onde o rio despeja suas águas no mar,Local onde o rio despeja suas águas no mar,
em um lago ou em outro rio. Pode ser:em um lago ou em outro rio. Pode ser:
1.1.EstuárioEstuário – Completamente aberta, sem– Completamente aberta, sem
nenhum obstáculo. Típica de rios jovens.nenhum obstáculo. Típica de rios jovens.
2.2.DeltaDelta – Constituída por ilhas– Constituída por ilhas
sedimentares separada por canais. Típica desedimentares separada por canais. Típica de
rios velhos.rios velhos.
EstuárioDelta
8. LimiteLimite
entre aentre a
água do rioágua do rio
ParteParte
maismais
profundaprofunda
do leitodo leito
EncostaEncosta
montanhosa amontanhosa a
margem do riomargem do rio
TambémTambém
chamado dechamado de
Divisor d’águasDivisor d’águas
é ima elevaçãoé ima elevação
do terreno quedo terreno que
separa dois ousepara dois ou
mais riosmais rios
9. Trajeto do de um rio entre a sua nascente e a foz ouTrajeto do de um rio entre a sua nascente e a foz ou
desembocaduradesembocadura
Pode ser compartimentada em :Pode ser compartimentada em :
A.A.Alto CursoAlto Curso – Região próximo a Nascente– Região próximo a Nascente
B.B.Baixo CursoBaixo Curso – Região próximo a Foz– Região próximo a Foz
C.C.Curso MédioCurso Médio – Região intermediária entre a Nascente e– Região intermediária entre a Nascente e
a Foza Foz
OBS:OBS:
JusanteJusante parte do rio a partir de um determinado ponto emparte do rio a partir de um determinado ponto em
direção a Foz.direção a Foz.
Ponto
Montante
Jusante
Curso de um RioCurso de um Rio
10. Tipos de DrenagensTipos de Drenagens
1. Exorréica – Rios cujas águas desembocam
diretamente no mar.
2. Endorréica – Rios que despejam suas água
em outro rio (afluentes) ou em lagos.Exorréico
Endorréico
3. Criptorréica – Rios subterrâneos4. Arréico – Rios temporários ou que secam
durante o período de estiagem
11. Tipos de RiosTipos de Rios
1.1. De Acordo com o Tipo de RegimeDe Acordo com o Tipo de Regime
Rio perene - Aquele em que há sempre água correndo
nunca seca
Rio Temporário - Rio cujas fontes (chuvas,Rio Temporário - Rio cujas fontes (chuvas,
afluentes de outros rios, neve) secam totalmenteafluentes de outros rios, neve) secam totalmente
ou parcialmente em determinada época do ano,ou parcialmente em determinada época do ano,
provocando uma seca parcial.provocando uma seca parcial.
2. De Acordo com o Tipo de Relevo por onde corre2. De Acordo com o Tipo de Relevo por onde corre
suas águassuas águas
Rio de Planície – Apresenta o Escoamento de
suas águas sobre Superfícies Planas e com pouca
Declividade (São propícios para a navegação)
Rios de Planalto – Apresenta escoamento de
suas águas sobre áreas montanhosas e inclinadas
(são excelentes para geração de energia)
12. Bacia Hidrográfica
Conjunto espacial constituído por um rio principal,Conjunto espacial constituído por um rio principal,
seus afluentes e subafluentesseus afluentes e subafluentes
Principais Bacias Hidrográficas MundiaisPrincipais Bacias Hidrográficas Mundiais
13.
14. Principais CaracterísticasPrincipais Características
1.1. Predominam rios extensos e comPredominam rios extensos e com
grandes caudais.grandes caudais.
2.2. Predominam rios PerenesPredominam rios Perenes
3.3. Predominam Nascentes PluviaisPredominam Nascentes Pluviais
4.4. Predominam Fozes em EstuárioPredominam Fozes em Estuário
5.5. Apresenta predomínio de rios deApresenta predomínio de rios de
PlanaltoPlanalto
6.6. A maior parte dos rios principaisA maior parte dos rios principais
apresenta drenagem Exorréicaapresenta drenagem Exorréica
16. A bacia do rio Amazonas envolve todo o conjunto de
recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas.
Abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo
terras de vários países da América do Sul (Peru,
Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e
Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo. De sua área
total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no
Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas,
Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.
Seus afluentes. estão situados nos dois hemisférios (no
hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse
fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois
O Rio principal nasce na cordilheira dos Andes, no
Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em
território brasileiro. Sua vazão média é da ordem de
109.000 m³/s e 290.000 m³/s na estação de chuvas. É
um rio típico de planície, ele e muitos de seus afluentes
são navegáveis, o que é muito importante para a
população da Amazônia, que se serve do rio como meio
de locomoção.
A largura média do rio Amazonas é de aproximadamente
5 quilômetros. Em alguns lugares, de uma margem é
impossível ver a margem oposta, por causa da curvatura
da superfície terrestre. No ponto onde o rio mais se
contrai – o chamado "Estreito de Óbidos” – a largura
Bacia AmazônicaBacia Amazônica
17. Bacia do São FranciscoBacia do São Francisco
Principais CaracterísticasPrincipais Características
Abrange área de drenagem em torno de 640.000 km²,
correspondendo cerca de 8% do território nacional
O Rio São Francisco nasce na serra da Canastra e
percorre aproximadamente 2.700 km do território
brasileiro, passando pelos estados de Minas Gerais,
Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, além de parte do
Estado de Goiás e do Distrito Federal.
Sua foz em processo de transformação Estuário Delta
está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe,
próximo ao municipio de Piaçabuçu (AL).
18. Transposição do São FranciscoTransposição do São Francisco
ObjetivosObjetivos
Transformar rios temporários do Semi – Árido nordestinos em
Perenes
Garantir água às populações dessa do Nordeste Sertanejo, bem como,
o desenvolvimento agrícola, comercial e industrial.
HistóricoHistórico
Imaginado pelo imperador D. Pedro II no final do século XIX e
estruturado na virada do século XX para o XXI
OperacionalidadeOperacionalidade
O projeto prevê retirar água das represas de Sobradinho e Itaparica
represas e levá-la para duas outras bacias de rios menores, mas também
importantes: a do rio Paraíba (a leste) e a dos rios Jaguaribe, Apodi e
Piranhas-Açu (ao norte).
19. Abrange uma área de 879.860 km², distribuídos em sete
Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato
Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o
Distrito Federal.
Banha a região mais industrializada e urbanizada do
país, destacando-se como principais aglomerados
urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo,
Campinas e de Curitiba.
Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade
instalada de energia elétrica do país e também a de
Bacia do ParanáBacia do Paraná
Principais CaracterísticasPrincipais Características
20. O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da
Bacia do Paraná, O rio Paraná ('parecido com o mar', do
tupi Para (mar) e Na (se parece com) nasce entre os
estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do
Sul, no Brasil, na confluência de dois importantes rios
brasileiros: o Grande e Paranaíba. Apresenta uma
extensão total de 3.998 km, tornando-o o nono rio mais
extenso do mundo, caso fosse contado o trecho do rio
Paranaíba.
O rio Paraná demarca a fronteira entre Brasil e
Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do rio
Iguaçu quando muda de direção para oeste e passa a ser
o limite natural entre Argentina e Paraguai.
Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente
em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul,
21. Bacia do ParnaíbaBacia do Parnaíba
Abrange quase totalmente o estado do Piauí,Abrange quase totalmente o estado do Piauí,
parte do Maranhão e uma pequena área doparte do Maranhão e uma pequena área do
Ceará, totalizando 344.112 km².Ceará, totalizando 344.112 km².
O Rio Parnaíba é o principal da região, comO Rio Parnaíba é o principal da região, com
aproximadamente 1.400 km de extensão.aproximadamente 1.400 km de extensão.
O maior adensamento urbano da região é aO maior adensamento urbano da região é a
capital piauiense de Teresina.capital piauiense de Teresina.
Compõe junto com a bacia do Paraná e a doCompõe junto com a bacia do Paraná e a do
Amazonas, as três maiores bacias sedimentaresAmazonas, as três maiores bacias sedimentares
brasileiras.brasileiras.
Usina de Boa Esperança
22. Bacia Araguaia - TocantinsBacia Araguaia - Tocantins
A bacia do Tocantins-Araguaia está situada na Amazônia
Oriental. Possui uma área de 967.059 km², abrangendo os
estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão,
Pará e também o Distrito Federal.
Os principais rios da bacia são o Tocantins e seu afluente
Araguaia. A vazão média conjunta da bacia é de 15.432
m³/s.
Nela tem destaque a paisagem natural da ilha do Bananal
(Estado do Tocantins), maior ilha fluvial do mundo, no
curso do rio Araguaia.
Nessa bacia foi construída a usina de Tucuruí, no rio
Tocantins, Estado do Pará. Tucuruí forma uma gigantesca
represa com mais 2.800 km2, a maior hidrelétrica
Rio Araguaia
Tucuruí – Rio Tocantins
23. Bacias Hidrográficas do NordesteBacias Hidrográficas do Nordeste
Bacia NE Oriental
Bacia NE Ocidental
A Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
contempla, basicamente, o Estado do Maranhão e uma
pequena porção oriental do Estado do Pará, abrangendo
as bacias hidrográficas dos rios Gurupi, Turiaçu,
Pericumã, Mearim, Itapecuru, Munim e a região do
litoral do Maranhão.
Nela estão inseridos, parciais ou integralmente, 223
municípios. A Região tem uma área de 254.100 km2,
sendo que 9% dessa área pertencem ao estado do Pará e
os 91% restantes ao estado do Maranhão.
A Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
apresenta uma vazão média de 2.514 m3/s, cerca de 1%
da vazão média observada no País.
A Região Hidrográfica do Nordeste Oriental possui uma área de
287.348 km², abrangendo em seu território 5 estados: Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Esta região sofreu, ao longo da história brasileira, grandes
pressões antrópicas, responsáveis não só pelo desmatamento da
Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar,
como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona
costeira decorrente do avanço da urbanização e pela devastação
da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no
sertão brasileiro.
A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental caracteriza-se pela
ausência de grandes rios, configurando um cenário de baixa
disponibilidade hídrica com relação às demandas, principalmente
em períodos de estiagem.
Rio Jaguaribe
Rio Itapecuru (MA)
Rio Capibaribe
24. Bacias do Atlântico
A Bacia do Atlântico Sudeste Possui uma área de 229.972
km², distribuída por terras dos estados do Espírito Santo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do
Paraná.
As principais bacias hidrográficas desta região são as dos
rios Doce, Itapemirim e Paraíba do Sul. Outras bacias
inseridas na região do Atlântico Sudeste são as dos rios
São Mateus, Itapemirim, Itabapoana e Ribeira de Iguape.
A região do Atlântico Sudeste é caracterizada por seu
expressivo contingente populacional, localizando-se numa
das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil.
A bacia do Atlântico Leste Possui uma área de 374.677
km², englobando 526 municípios dos estados de Sergipe,
leste da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do
Espírito Santo. Dentro de seus limites encontram-se a
Região Metropolitana de Salvador e a capital sergipana de
Aracaju, além de outros centros regionais importantes.
Sua vazão média conjunta é de 1.400 m³/s, englobando as
bacias hidrográficas dos rios Paraguaçu, de Contas,
Salinas, Pardo, Jequitinhonha, Mucuri dentre outros.
A bacia do Atlântico Sul inicia-se próxima à divisa dos
estados de São Paulo e do Paraná, estendendo-se até o
Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. A área total da região
é de 185.856 km², abrangendo terras de 451 municípios,
dos quais se destacam Paranaguá, Joinville, Florianópolis,
Caxias do Sul, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto
Alegre.
Na região hidrográfica Atlântico Sul predominam rios de
pequeno porte que correm diretamente para o Oceano
Atlântico. As principais exceções são os rios Itajaí e
Capivari, em Santa Catarina, que apresentam maior
volume de água. Na região do Rio Grande do Sul ocorrem
rios de grande porte como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí
Atlântico Leste
Atlântico Sudeste
Bacia do Atlântico Sul
Rio Paraíba do Sul
Rio DoceRio Jequintinhonha
Rio Jacuí
25. Possui uma área de 1,1 milhão de km², abrangendo não
apenas os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do
Sul como também outros países vizinhos do Brasil, como a
Argentina, o Paraguai e a Bolívia. O principal rio da
bacia é o Paraguai, que nasce em território brasileiro na
Chapada dos Parecis no estado do Mato Grosso. A vazão
média conjunta da bacia é de 363.445 m³/s.
A bacia do Paraguai pode ser dividida em duas regiões
distintas: o Planalto, com terras acima de 200 m de
altitude, e o Pantanal, de terras com menos de 200 m de
altitude e sujeitas a inundações periódicas, que mantém o
ciclo de vida deste bioma complexo.
O Rio Paraguai apresenta duas margens brasileiras,
fazendo fronteira apenas entre o Brasil e a Bolívia em
um trecho ao sul d deste último país.
Em seu percurso inicial tem o nome de rio Paraguaisinho,
mas logo passa a ser conhecido como rio Paraguai,
percorrendo um trajeto de cerca de 2.621 Km até sua foz,
no rio Paraná. Dentro do território brasileiro, o rio
Paraguai percorre cerca de 1693 Km.
A navegabilidade do rio em terras do Brasil dá-se com
satisfatoriedade a partir de Cáceres (passando por
Corumbá) até a foz do rio Apa. Seu trajeto tem extensão
total de cerca de 1.323 Km.
Seu trajeto em meio ao Pantanal é tão sinuoso e,
Possui uma área de 385.000 km², dos quais 174.612 km²
situam-se dentro do Brasil, abrangendo 384 municípios
dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As
principais cidades brasileiras localizadas na bacia são
Lages e Chapecó (SC), Uruguaiana, São Borja, Bagé e
Santana do Livramento(RS).
A região hidrográfica do Uruguai apresenta um grande
potencial hidrelétrico, com uma capacidade total de
produção de 40,5 KW/km², considerando os lados
brasileiro e argentino, uma das maiores relações de
energia/km² do mundo.
A bacia é formada pelo rio Uruguai e por seus afluentes
(Apuaê-Inhandava, Passo Fundo-Várzea, Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo, Butuí-
Usina Hidrelétrica de Itá
Nascente do Tocantins (GO)
Nascente
do
Araguaia (GO-MT)
26. Lagos
Lago é uma depressão natural na superfície da Terra que
contém permanentemente uma quantidade variável de
água. Essa água pode ser proveniente da chuva, duma
nascente local, ou de curso de água, como rios e glaciares
geleiras que deságuem nessa depressão.
A quantidade de água que um lago contém depende do
clima regional. As dimensões dos lagos são muito
variáveis, desde alguns metros até várias centenas de
quilômetros, como são os Grandes Lagos da América do
Norte ou os Grandes lagos Africanos. A sua profundidade
também varia desde alguns centímetros até várias centenas
de metros - o Lago Baikal, na Sibéria, é o mais profundo
do mundo, com 1743 metros.
Lago Ness - Escócia
Origens dos Lagos
A origem dos lagos é variável e depende da geomorfologia
do terreno.
Há um número de processos naturais que formam os lagos.
Um levantamento tectônico recente de uma cordilheira
pode criar depressões que acumulam água e formam os
lagos. O avanço e recuo dos glaciares pode também formar
depressões na superfície.
Os lagos podem também ser formados por meio de
deslizamento de terras ou por bloqueios glaciares.
Os lagos salgados formam-se onde não existe escoamento
natural ou onde a água se evapora rapidamente.
Alguns lagos, estão em zonas de rift continental, e são
Tipos de Lagos
1. Lagos
tectônicosSão formados pela acumulação das águas nas deformações
da crosta terrestre provocadas por epirogênese.
2. Lagos vulcânicos
São os lagos formados pela acumulação de água em antigas
crateras de vulcões. Esses lagos não possuem rios
afluentes, e, como dependem de água das chuvas são, em
geral, de curta duração.
3. Lagos residuais
Correspondem a antigos mares (água salgada).
Mar de Aral
4. Lagos de Erosão
São os que ocupam cavidades feitas pela erosão. Também
podem resultar da acumulação de água em depressões do
terreno após o transbordamento do rio durante as cheias.
Em terrenos calcários, formam-se lagos de erosão pela
tenta dissolução do calcário, formando, inicialmente,
dolinas (pequenas depressões de forma circular) e
evoluindo, depois, para lagoas e lagos.
Outros, mais comuns, são os lagos formados por meandros
abandonados.
5. Lagos de Geleiras ou Subglaciares
Formados pela erosão resultante do avanço e recuo dos
glaciares que gera depressões superficiais
6.Lagos Artificiais
São Construídos pela humanidade com diversos objetivos
27. Lençóis Freáticos
Lençol freático (do grego phréar + atos, significa
"reservatório de água", "cisterna") é o nome dado a
superfície que delimita a zona de saturação da zona de
aeração, abaixo da qual a água subterrânea preenche todos
os espaços porosos e permeáveis das rochas ou dos solos ou
ainda de ambos ao mesmo tempo.
O solo é composto por rochas, por diversas partículas que
não preenchem todo o seu volume, resultando em espaços
vazios que podem ser preenchidos pela água.
Parte da água, de superfície, infiltra-se no solo ocupando,
juntamente com o ar, o espaço entre os fragmentos que o
compõe. Esta água constitui o chamado lençol freático. O
lençol mais profundo de água é denominado lençol
artesiano.
Normalmente, o lençol freático vai penetrando no solo até
se deparar com um maciço rochoso ou com um solo quase
impermeável, como um solo argiloso, onde pode se
depositar ou servir de leito para a assim chamada água
subterrânea, que é um fluxo de água sob o solo, que ocupa
todos os seus espaços vazios.
28. Geleiras
São as massas de gelo que ocorrem onde a queda de neve é
superior ao degelo. Podem-se acumular nas regiões altas
dos continentes e nas regiões polares.
Movem-se lentamente, provocando, à sua passagem,
destruição e construção.
As geleiras podem ser:
1. Geleiras Continentais, também conhecidas como
Inlandsis
2. Geleiras de latitude. Trata-se de grossas camadas de
gelo cobrindo todo o terreno, como ocorre atualmente na
Groenlândia e na Antártida.
3. Geleiras de Montanhas Conhecidas, ainda, como
Banquisas
São placas de gelo que circundam as águas oceânicas das
regiões polares e originam-se do congelamento da água do
mar durante o inverno. Sendo assim, as banquisas são
formadas por água salgada; enquanto os icebergs,
provenientes das geleiras, por água doce.
29. Oceanografia
Oceano
Grande massa de água salgada que contorna os continentes
Dos 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície da
Terra, os oceanos ocupam 70%, o que corresponde a 361
milhões de quilômetros quadrados.
Localização dos Oceanos
Atlântico
Banha o oeste da Europa e da África e o leste das
Américas. É considerado o oceanos mais importante, do
ponto de vista econômico, pois estabelece contato com as
regiões mais desenvolvidas da América do Norte e da
Europa Ocidental.
Pacífico
Banha o leste da Ásia e da Oceania e o oeste das Américas.
É o maior dos oceanos, representando, sozinho, metade das
águas oceânicas.
O fluxo comercial através do oceano pacífico vem
Índico
Banha o sul da Ásia, o leste da África e o oeste da
Oceania. Cortado pelo Trópico de Câncer e o Equador, o
oceanos Índico é quase totalmente tropical. É o oceano
que banha totalmente o litoral indiano, no sul da Ásia,
por isso recebe tal denominação.
Glacial Ártico
Ocupa o Pólo Norte, banhando as terras ao seu redor,
que correspondem ao Norte da América, da Europa e da
Ásia. Parte de suas águas encontra-se congelado a,
formando banquisas, além de nele flutuarem icebergs. O
oceano Ártico comunica-se amplamente com o Atlântico.
Glacial Antártico e Austral
Banha a Antártida e é considerado o prolongamento dos 3
grandes oceanos. Recentemente, alguns oceanógrafos
passaram a considera-lo um oceano pela constatação de
que as águas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico não
se separam, águas em torna das terras do Pólo Sul,
individualizando-as como um oceano.
30. Mares
Os mares são porções dos oceanos que situam-se próximo
aos continentes e, por isso, são influenciados pelas
características ecológicas das massas continentais.
Tipos de Mares
Mares Abertos ou Costeiros - São aqueles que se
comunicam diretamente com o oceano. Ex: O mar das
Antilhas, o mar da China, o mar do Norte.
Mares Interiores ou Mediterrâneos - Localizam-se,
como o nome diz, no interior dos continentes, mantendo
contato com as águas do oceano por meio de estreitos. Ex:
Mas Mediterrâneo, mar Vermelho, mar negro.
Mares Fechados ou Isolados - Localizam-se no
interior dos continentes, porém não se comunicam com o
oceano. Ex: O mar de Aral, o mar Cáspio, o mar Morto.
31. Movimentos da água do mar
1.Ondas
São provocadas pelo vento que cria forças de pressão e
fricção que perturbam o equilíbrio da superfície dos
oceanos.
2. Correntes Marinhas
São fluxos da águas dos oceanos, ordenadas ou não,
decorrentes da inércia da rotação do planeta, dos ventos e
da diferença de densidade. Suas movimentações não são
bem definidas por haver continentes e ilhas ao longo da
sua movimentação, portanto, correm com grande
variabilidade. Influenciam na pesca, na vida marinha e no
clima.
Podemos dividi-las em:
• Correntes quentes: formam-se na zona intertropical,
próxima à Linha do Equador, e movimentam-se em
direção às zonas polares.
32. USINA CASTRO ALVES, em
construção no Rio das Antas,
próximo à Nova Roma do Sul/RS
33.
34.
35. Em sala
– Exercícios Aulas 43 e 44 – Apostila Caderno
– Exercícios Aulas 45 e 46 – Apostila Caderno
36. Conteúdo do Simulado
• Domínios morfoclimáticos do Brasil- Geral, com
destaque para:
• Amazônico
• Caatinga
• Cerrado
• Pradarias
• Campos
• Mares de Morros