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Linguagem, língua e fala
Por que ler?
“A informação está cada vez mais ao nosso
alcance. Mas, a sabedoria, que é o tipo mais
precioso de conhecimento, essa só pode ser
encontrada nos grandes autores da
literatura.”
Harold Bloom
Segundo motivo:
“O segundo motivo é que todo bom
pensamento, como já diziam os filósofos e os
psicólogos, depende da memória. Não é
possível pensar sem lembrar – e são os livros
que ainda preservam a maior parte da nossa
herança cultural.”
Harold Bloom
Terceiro motivo:
“Finalmente, e este motivo está relacionado ao
anterior, eu diria que uma democracia
depende de pessoas capazes de pensar por si
próprias. E ninguém faz isso sem ler.”
Harold Bloom (Crítico literário norte-americano)
O que é literatura?
• Manifestação artística;
• Arte da palavra;
• Recria a realidade a partir da visão de
determinado autor (o artista), com base em
seus sentimentos, seus pontos de vista e suas
técnicas narrativas.
Importante!!
Não se pode pensar ingenuamente que literatura é
um “texto” publicado em um “livro”, porque
sabemos que nem todo texto e nem todo livro
publicado são de caráter literário.
Segundo José de Nicola (autor do livro Literatura
Brasileira: das origens aos nossos dias), o que
torna um texto literário é a função poética da
linguagem.
Texto Literário:
• as palavras são carregadas de significado;
• aspecto formal;
• o seu conteúdo.
• O que diferencia a literatura dos demais textos
do “dia a dia” é o seu caráter ficcional.
Exemplos de textos literários:
• Contos;
• Poemas;
• Romances;
• Peças de teatro;
• Novelas;
• Crônicas e etc.
Textos não literários:
• Notícias;
• cartas comerciais;
• Receitas culinárias;
• Manuais de instrução;
• Bula de remédio.
Texto I
“Duas mulheres e três crianças que moram
debaixo de um viaduto na zona sudoeste de
SP vão conhecer o Iguatemi”
(Folha de São Paulo, 25/12/1998. Cotidiano.)
COTIDIANO IMAGINÁRIO
Roteiro turístico
MOACYR SCLIAR
"Apresentamos a seguir o roteiro de nossa excursão "Viagem a
um mundo encantado', um excitante mergulho no maravilhoso
universo do consumo.
9h - Início da excursão. Saída dos participantes do viaduto em
que residem. O embarque será feito em ônibus comum, de linha. Não
usaremos helicóptero e nem mesmo ônibus especial. Não se trata de
economia; queremos evidenciar o contraste entre um velho e
barulhento veículo e a moderna e elegante construção que é o objeto
de nossa visita.
10h - Chegada ao shopping. Depois do deslumbramento inicial,
o grupo adentrará o recinto, o que deverá ser feito de forma
organizada, sem tumulto, de maneira a não chamar a atenção. Isto
poderia resultar em incidentes desagradáveis.
10-12h - Visita às lojas. Este é o ponto alto de nossa tour, e para ele
chamamos a atenção de todos os participantes. Poderão observar os últimos
lançamentos da moda primavera-verão, os computadores mais avançados, os
eletrodomésticos mais modernos. Numa das vitrines será visualizado um relógio de
pulso Bulgari custando aproximadamente US$ 10 mil. Os nossos guias, sempre bem
informados, farão uma análise desta quantia. Mostrarão que ela equivale a cem
salários mínimos e que portanto seriam necessários quase dez anos para adquirir tal
relógio. Tais condições oportunizarão uma reflexão sobre a dimensão filosófica do
tempo, muito necessária, a nosso ver -já que é objetivo da agência não apenas o
turismo banal, mas sim um alargamento do horizonte cultural de nossos clientes.
12-14h - Normalmente, este horário será reservado ao almoço.
Considerando, contudo, que o tempo é breve e custa caro (ver acima) propomos
aos participantes um passeio pela área de alimentação, onde teremos uma visão
abrangente do mundo do fast food. Lembramos que é proibido consumir os restos
porventura deixados sobre a mesa ou mesmo caídos no chão.
14-16h - Continuação de nossa visita. Serão mostrados agora os locais de
diversão. Os participantes poderão ver todos -repetimos, todos- os cartazes dos filmes
em exibição.
16h - Embarque em ônibus de linha com destino ao ponto de partida, isto é,
o viaduto.
17h - Nenhum acidente acontecendo, chegada ao viaduto e fim de nossos
serviços."
O texto I foi publicado no caderno Cotidiano de um
jornal paulista e é título de uma notícia sobre assuntos
referentes a cidade. Levante hipóteses:
a) O que as duas mulheres e as três crianças
foram fazer no shopping?
b) Por que esse fato teria virado notícia de
jornal?
O escritor Moacyr Scliar se inspirou nessa notícia para
criar sua crônica, o texto II. O texto, contudo, apresenta
características diferentes das de uma crônica típica.
a) Com que tipo de texto a crônica de Scliar se
assemelha?
b) Quem fala no texto e quem supostamente são
os seus interlocutores?
c) Que tipo de situação o cronista inventa a partir
da notícia?
d) O texto de Moacyr Scliar retrata uma situação
real ou uma realidade ficcional? Por quê?
• Quem fala no texto II faz referência à excursão
desta forma: “’Viagem a um mundo
encantado’, um excitante mergulho no
maravilhoso universo do consumo”.
Considerando-se a condição dos visitantes,
qual é, então, a principal contradição existente
no texto?
Releia estes trechos do trecho II:
• “. Numa das vitrines será visualizado um relógio
de pulso Bulgari custando aproximadamente US$
10 mil. [...] Tais condições oportunizarão uma
reflexão sobre a dimensão filosófica do tempo”;
• “Considerando, contudo, que o tempo é breve e
custa caro (ver acima) propomos
aos participantes um passeio pela área de
alimentação”;
• “Os participantes poderão ver todos -repetimos,
todos- os cartazes dos filmes em exibição.”
Que tipo de procedimento do escritor
os trechos revelam?
a) Analítico e crítico;
b) Irônico e crítico;
c) Argumentativo e poético;
d) Descritivo e crítico.
Os dois textos abordam o mesmo tema, mas são bastante
diferentes entre si. Essas diferenças se devem à finalidade e
ao gênero de cada um dos textos.
a) Qual dos dois textos apresenta uma linguagem objetiva,
utilitária e informativa?
b) Em qual deles a linguagem é propositalmente
organizada com o fim de criar duplo sentido?
c) Qual dos textos tem a finalidade de informar? Qual tem
a finalidade de entreter, divertir ou sensibilizar o leitor a
partir de um tema relacionado a uma situação real?
d) Considerando as reflexões que você fez sobre a
linguagem dos textos em estudo, responda: Qual deles
é um texto literário? Por quê?
Linguagem:
• A linguagem é todo sistema verbal e não verbal pré-
estabelecido que nos permite a realização da
comunicação.
Características do sistema verbal e não verbal:
a) Verbal: o destaque na comunicação são as
palavras. (A língua)
b) Não verbal: não considera as palavras, mas outros
sinais. Como exemplo de linguagem não verbal são os
sinais de trânsito, gestos faciais, gestos corporais, etc.
Exemplos de linguagem não verbal:
Linguagem Digital:
• Com o aparecimento da informática, surgiu
esta nova linguagem, que consiste na
combinação de números.
• Permite armazenas e transmitir informações
em meios eletrônicos.
Língua:
• “É um sistema gramatical pertencente a um
grupo de indivíduos” Celso Cunha
• “Expressão da consciência de coletividade”
Celso Cunha
• É uma forma de linguagem. A língua é
baseada em palavras, ou seja, signos, por
meio do qual as pessoas se comunicam e
interagem entre si.
• Como exemplo, duas falas estrangeiras são
línguas diferentes.
Para dominar uma língua não precisamos
apenas conhecer o seu vocabulário, mas
também ter domínio de suas leis
combinatórias.
• Exemplo:
• Aumento segunda-feira na tem novo próxima
gasolina.
• Gasolina tem novo aumento na próxima
segunda-feira.
Logo:
• A língua é um código formado por signos
(palavras) e leis combinatórias por meio do
qual as pessoas se comunicam e interagem
entre si.
Discurso
• É a língua no ato, na execução individual.
• A realização verbal do processo da
comunicação.
• É onde se manifesta a língua.
(Celso Cunha)
Fala:
• É a utilização oral da língua pelo indivíduo.
• É um ato individual, pois cada indivíduo, para
a manifestação da fala, pode escolher os
elementos da língua que lhe convém,
conforme seu gosto e sua necessidade, de
acordo com a situação, o contexto, sua
personalidade, o ambiente sociocultural em
que vive, etc.
Níveis da fala:
• Nível coloquial-popular: é uma fala mais utilizada
na rotina das pessoas, constantes nas situações
informais. É mais usada na fala espontânea, a
maioria dos indivíduos não se preocupam com a
forma culta da língua ao falar em um ambiente
não formal.
Exemplo: “Xaxado, já imaginô se nois dois fosse
astrornata?”.
Chico Bento e a Turma do Xaxado.
• Nível formal-culto: existe nesse nível
preocupação com a forma correta das regras
gramaticais da nossa língua. Geralmente utilizada
em situações formais. Há cautela com o
vocabulário e obediência com a norma culta da
língua.
Exemplo: “A busca para compreender o cérebro
humano acaba de dar um passo importante. Um
estudo publicado na revista americana "Science"
apresentou o primeiro modelo computacional do
cérebro capaz de simular comportamentos
humanos complexos, como realizar somas e
completar séries de números”.
Folha de São Paulo, 16 de dezembro de 2012, Ciência.
Língua Falada e Língua Escrita
• A língua falada é mais espontânea, abrange a
comunicação linguística em toda sua totalidade.
Além disso, é acompanhada pelo tom de voz,
algumas vezes por mímicas, incluindo-se
fisionomias.
• A língua escrita não é apenas a representação da
língua falada, mas sim um sistema mais
disciplinado e rígido, uma vez que não conta com
o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do
falante.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua
portuguesa, mas existem usos diferentes da língua
devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:
• Fatores regionais: é possível notar a diferença
do português falado por um habitante da
região nordeste e outro da região sudeste do
Brasil. Dentro de uma mesma região, também
há variações no uso da língua. No estado do
Bahia, por exemplo, há diferenças entre a
língua utilizada por um cidadão que vive na
capital e aquela utilizada por um cidadão do
interior do estado.
• Fatores culturais: o grau de escolarização e a
formação cultural de um indivíduo também
são fatores que colaboram para os diferentes
usos da língua. Uma pessoa escolarizada
utiliza a língua de uma maneira diferente da
pessoa que não teve acesso à escola.
• Fatores contextuais: nosso modo de falar
varia de acordo com a situação em que nos
encontramos: quando conversamos com
nossos amigos, não usamos os termos que
usaríamos se estivéssemos discursando em
uma solenidade de formatura.
• Fatores profissionais: o exercício de algumas
atividades requer o domínio de certas formas
de língua chamadas línguas técnicas.
Abundantes em termos específicos, essas
formas têm uso praticamente restrito ao
intercâmbio técnico de engenheiros, químicos,
profissionais da área de direito e da
informática, biólogos, médicos, linguistas e
outros especialistas.
• Fatores naturais: o uso da língua pelos
falantes sofre influência de fatores naturais,
como idade e sexo. Uma criança não utiliza a
língua da mesma maneira que um adulto, daí
falar-se em linguagem infantil e linguagem
adulta.
Signo:
• elemento representativo que possui duas
partes indissolúveis: significado e
significante.
• Significado - é o conceito, a ideia transmitida
pelo signo, a parte abstrata do signo.
• Significante - é a imagem sonora, a forma, a
parte concreta do signo, suas letras e seus
fonemas.
Significação das Palavras
• Referências Bibliográficas:
AZEVEDO, Benedita. Site: www.recantodasletras.com.br
CEREJA, William R. e MAGALHÃES, Thereza C. Gramática Reflexiva
–texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 1999.
Chico Bento e a Turma do Xaxado.
Site: www.historiaequadrinhos.com.br.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português
Contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 6ª ed..2013.
Jornal Folha de São Paulo. Ciência. 16/12/12.
SÓ PORTUGUÊS. Site: http://www.soportugues.com.br

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Linguagens, línguas e fala: entendendo as diferenças

  • 2. Por que ler? “A informação está cada vez mais ao nosso alcance. Mas, a sabedoria, que é o tipo mais precioso de conhecimento, essa só pode ser encontrada nos grandes autores da literatura.” Harold Bloom
  • 3. Segundo motivo: “O segundo motivo é que todo bom pensamento, como já diziam os filósofos e os psicólogos, depende da memória. Não é possível pensar sem lembrar – e são os livros que ainda preservam a maior parte da nossa herança cultural.” Harold Bloom
  • 4. Terceiro motivo: “Finalmente, e este motivo está relacionado ao anterior, eu diria que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem ler.” Harold Bloom (Crítico literário norte-americano)
  • 5. O que é literatura? • Manifestação artística; • Arte da palavra; • Recria a realidade a partir da visão de determinado autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas.
  • 6. Importante!! Não se pode pensar ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um “livro”, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário. Segundo José de Nicola (autor do livro Literatura Brasileira: das origens aos nossos dias), o que torna um texto literário é a função poética da linguagem.
  • 7. Texto Literário: • as palavras são carregadas de significado; • aspecto formal; • o seu conteúdo. • O que diferencia a literatura dos demais textos do “dia a dia” é o seu caráter ficcional.
  • 8. Exemplos de textos literários: • Contos; • Poemas; • Romances; • Peças de teatro; • Novelas; • Crônicas e etc.
  • 9. Textos não literários: • Notícias; • cartas comerciais; • Receitas culinárias; • Manuais de instrução; • Bula de remédio.
  • 10. Texto I “Duas mulheres e três crianças que moram debaixo de um viaduto na zona sudoeste de SP vão conhecer o Iguatemi” (Folha de São Paulo, 25/12/1998. Cotidiano.)
  • 11. COTIDIANO IMAGINÁRIO Roteiro turístico MOACYR SCLIAR "Apresentamos a seguir o roteiro de nossa excursão "Viagem a um mundo encantado', um excitante mergulho no maravilhoso universo do consumo. 9h - Início da excursão. Saída dos participantes do viaduto em que residem. O embarque será feito em ônibus comum, de linha. Não usaremos helicóptero e nem mesmo ônibus especial. Não se trata de economia; queremos evidenciar o contraste entre um velho e barulhento veículo e a moderna e elegante construção que é o objeto de nossa visita. 10h - Chegada ao shopping. Depois do deslumbramento inicial, o grupo adentrará o recinto, o que deverá ser feito de forma organizada, sem tumulto, de maneira a não chamar a atenção. Isto poderia resultar em incidentes desagradáveis.
  • 12. 10-12h - Visita às lojas. Este é o ponto alto de nossa tour, e para ele chamamos a atenção de todos os participantes. Poderão observar os últimos lançamentos da moda primavera-verão, os computadores mais avançados, os eletrodomésticos mais modernos. Numa das vitrines será visualizado um relógio de pulso Bulgari custando aproximadamente US$ 10 mil. Os nossos guias, sempre bem informados, farão uma análise desta quantia. Mostrarão que ela equivale a cem salários mínimos e que portanto seriam necessários quase dez anos para adquirir tal relógio. Tais condições oportunizarão uma reflexão sobre a dimensão filosófica do tempo, muito necessária, a nosso ver -já que é objetivo da agência não apenas o turismo banal, mas sim um alargamento do horizonte cultural de nossos clientes. 12-14h - Normalmente, este horário será reservado ao almoço. Considerando, contudo, que o tempo é breve e custa caro (ver acima) propomos aos participantes um passeio pela área de alimentação, onde teremos uma visão abrangente do mundo do fast food. Lembramos que é proibido consumir os restos porventura deixados sobre a mesa ou mesmo caídos no chão. 14-16h - Continuação de nossa visita. Serão mostrados agora os locais de diversão. Os participantes poderão ver todos -repetimos, todos- os cartazes dos filmes em exibição. 16h - Embarque em ônibus de linha com destino ao ponto de partida, isto é, o viaduto. 17h - Nenhum acidente acontecendo, chegada ao viaduto e fim de nossos serviços."
  • 13. O texto I foi publicado no caderno Cotidiano de um jornal paulista e é título de uma notícia sobre assuntos referentes a cidade. Levante hipóteses: a) O que as duas mulheres e as três crianças foram fazer no shopping? b) Por que esse fato teria virado notícia de jornal?
  • 14. O escritor Moacyr Scliar se inspirou nessa notícia para criar sua crônica, o texto II. O texto, contudo, apresenta características diferentes das de uma crônica típica. a) Com que tipo de texto a crônica de Scliar se assemelha? b) Quem fala no texto e quem supostamente são os seus interlocutores? c) Que tipo de situação o cronista inventa a partir da notícia? d) O texto de Moacyr Scliar retrata uma situação real ou uma realidade ficcional? Por quê?
  • 15. • Quem fala no texto II faz referência à excursão desta forma: “’Viagem a um mundo encantado’, um excitante mergulho no maravilhoso universo do consumo”. Considerando-se a condição dos visitantes, qual é, então, a principal contradição existente no texto?
  • 16. Releia estes trechos do trecho II: • “. Numa das vitrines será visualizado um relógio de pulso Bulgari custando aproximadamente US$ 10 mil. [...] Tais condições oportunizarão uma reflexão sobre a dimensão filosófica do tempo”; • “Considerando, contudo, que o tempo é breve e custa caro (ver acima) propomos aos participantes um passeio pela área de alimentação”; • “Os participantes poderão ver todos -repetimos, todos- os cartazes dos filmes em exibição.”
  • 17. Que tipo de procedimento do escritor os trechos revelam? a) Analítico e crítico; b) Irônico e crítico; c) Argumentativo e poético; d) Descritivo e crítico.
  • 18. Os dois textos abordam o mesmo tema, mas são bastante diferentes entre si. Essas diferenças se devem à finalidade e ao gênero de cada um dos textos. a) Qual dos dois textos apresenta uma linguagem objetiva, utilitária e informativa? b) Em qual deles a linguagem é propositalmente organizada com o fim de criar duplo sentido? c) Qual dos textos tem a finalidade de informar? Qual tem a finalidade de entreter, divertir ou sensibilizar o leitor a partir de um tema relacionado a uma situação real? d) Considerando as reflexões que você fez sobre a linguagem dos textos em estudo, responda: Qual deles é um texto literário? Por quê?
  • 19. Linguagem: • A linguagem é todo sistema verbal e não verbal pré- estabelecido que nos permite a realização da comunicação. Características do sistema verbal e não verbal: a) Verbal: o destaque na comunicação são as palavras. (A língua) b) Não verbal: não considera as palavras, mas outros sinais. Como exemplo de linguagem não verbal são os sinais de trânsito, gestos faciais, gestos corporais, etc.
  • 20. Exemplos de linguagem não verbal:
  • 21. Linguagem Digital: • Com o aparecimento da informática, surgiu esta nova linguagem, que consiste na combinação de números. • Permite armazenas e transmitir informações em meios eletrônicos.
  • 22. Língua: • “É um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos” Celso Cunha • “Expressão da consciência de coletividade” Celso Cunha • É uma forma de linguagem. A língua é baseada em palavras, ou seja, signos, por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si. • Como exemplo, duas falas estrangeiras são línguas diferentes.
  • 23. Para dominar uma língua não precisamos apenas conhecer o seu vocabulário, mas também ter domínio de suas leis combinatórias. • Exemplo: • Aumento segunda-feira na tem novo próxima gasolina. • Gasolina tem novo aumento na próxima segunda-feira.
  • 24. Logo: • A língua é um código formado por signos (palavras) e leis combinatórias por meio do qual as pessoas se comunicam e interagem entre si.
  • 25. Discurso • É a língua no ato, na execução individual. • A realização verbal do processo da comunicação. • É onde se manifesta a língua. (Celso Cunha)
  • 26. Fala: • É a utilização oral da língua pelo indivíduo. • É um ato individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala, pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que vive, etc.
  • 27. Níveis da fala: • Nível coloquial-popular: é uma fala mais utilizada na rotina das pessoas, constantes nas situações informais. É mais usada na fala espontânea, a maioria dos indivíduos não se preocupam com a forma culta da língua ao falar em um ambiente não formal. Exemplo: “Xaxado, já imaginô se nois dois fosse astrornata?”. Chico Bento e a Turma do Xaxado.
  • 28. • Nível formal-culto: existe nesse nível preocupação com a forma correta das regras gramaticais da nossa língua. Geralmente utilizada em situações formais. Há cautela com o vocabulário e obediência com a norma culta da língua. Exemplo: “A busca para compreender o cérebro humano acaba de dar um passo importante. Um estudo publicado na revista americana "Science" apresentou o primeiro modelo computacional do cérebro capaz de simular comportamentos humanos complexos, como realizar somas e completar séries de números”. Folha de São Paulo, 16 de dezembro de 2012, Ciência.
  • 29. Língua Falada e Língua Escrita • A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. • A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
  • 30. No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se: • Fatores regionais: é possível notar a diferença do português falado por um habitante da região nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, também há variações no uso da língua. No estado do Bahia, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão do interior do estado.
  • 31. • Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
  • 32. • Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situação em que nos encontramos: quando conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.
  • 33. • Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
  • 34. • Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta.
  • 35. Signo: • elemento representativo que possui duas partes indissolúveis: significado e significante.
  • 36. • Significado - é o conceito, a ideia transmitida pelo signo, a parte abstrata do signo. • Significante - é a imagem sonora, a forma, a parte concreta do signo, suas letras e seus fonemas.
  • 38. • Referências Bibliográficas: AZEVEDO, Benedita. Site: www.recantodasletras.com.br CEREJA, William R. e MAGALHÃES, Thereza C. Gramática Reflexiva –texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 1999. Chico Bento e a Turma do Xaxado. Site: www.historiaequadrinhos.com.br. CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 6ª ed..2013. Jornal Folha de São Paulo. Ciência. 16/12/12. SÓ PORTUGUÊS. Site: http://www.soportugues.com.br