4. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
SEGUNDA – Sl 7.8
Deus julga-nos conforme nossa integridade
TERÇA – Jó 1.1; 2.3
Jó era homem íntegro
QUARTA – 1Rs 9.4
Integridade é símbolo de inteireza
QUINTA – Mt 6.19-24
Jesus ensinou sobre a integridade
SEXTA – 2Cr 25.2; 1Rs 9.4
Integridade em tudo
SÁBADO – 1Jo 2.15-17
Integridade é não dividir o coração
5. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
- Então o mesmo Daniel se distinguiu destes príncipes e presidentes, porque nele havia um
espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
- Então os príncipes e os presidentes procuraram achar ocasião contra Daniel a respeito do
reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele
nenhum vício nem culpa.
- Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a
procurarmos contra ele na lei do seu Deus.
- Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia
no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e
orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
- Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu
Deus.
- Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos
medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar.
- Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o
rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
- E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e, falando o rei, disse a Daniel:
Daniel, servo do Deus vivo! dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves,
tenha podido livrar-te dos leões?
6. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Daniel viveu em uma sociedade pagã, porém ele manteve-se fiel e temente ao
Senhor. Foi um importante profeta e estadista que fez a diferença diante dos reis a quem
serviu. A vida deste servo de Deus não foi nada fácil. Ele experimentou terríveis provas,
como a cova com leões famintos, mas em todas elas agiu como um vencedor. Embora
exercendo importantes funções no reino, Daniel não descuidava da sua vida de oração e
não permitiu que um edito real o tirasse da presença de Deus. Tem você, professor,
também uma vida devocional como Daniel? Não permita que dificuldade alguma o
impeça de se achegar a presença de Deus em oração. Jamais espere que uma situação
difícil chegue para lhe ensinar a respeito da oração
8. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O capítulo seis do livro de Daniel, objeto de estudo desta lição, destaca o
valor da integridade moral e espiritual de Daniel e seus amigos durante o reinado de
Dario. Daniel agora era um homem idoso, todavia, sua fé em Deus e sua fidelidade
permaneceram inabaláveis, mesmo diante das falsas acusações e da condenação que
fizeram com que ele enfrentasse a cova dos leões.
Integridade: Caráter, qualidade de uma pessoa íntegra, honesta, incorruptível, cujos atos e atitudes
são irrepreensíveis.
“A integridade refere-se a higidez (saúde) moral, a condição daqueles que são possuidores de um
autêntico caráter moral, em contraste com aqueles cuja natureza inclui o engodo, a astúcia e a malícia.
9. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Depois da conquista medo-persa, Dario, era um tipo de vice-rei de Ciro, da
Pérsia. Entretanto, foi Dario, um rei sobre o reino, especialmente, sobre os caldeus. O
poder de mando era maior com Ciro, da Pérsia que era rei sobre todo o império, e vários
textos bíblicos comprovam esse fato (Is 44.21—45.5; 2 Cr 36.22,23; Ed 1.1-4).
Independente da discussão sobre quem reinava, de fato, é o nome de Dario que aparece
no início do capítulo 6. Mais de 60 anos já se haviam passado desde que Daniel e seus
companheiros foram levados para o Palácio da Babilônia. Eram jovens que, naquela
época, demonstraram integridade na sua crença no Deus Vivo e não se corromperam
com as ofertas palacianas. Agora, com 80 anos, aproximadamente, já era um ancião
experimentado que tinha ganhado a confiança dos reis que passaram por aquele reino.
Estava agora, no início do segundo Império, o medo-persa, sob o comando desses dois
reis, Dario, o medo e Ciro, da Pérsia. Daniel, por alguma razão especial continuou a gozar
da confiança do novo rei, especialmente, na Babilônia. Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O
Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 90.
11. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO
EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO
(Dn 6.1-6)
Pareceu bem ao rei nomear 120 príncipes para presidirem sobre todo o reino.
Dentre estes, três seriam os principais. Os outros teriam que prestar contas a esses.
Daniel estava entre os três e, dentre eles, logo se destacou e chamou a atenção do rei
Dario, pois tinha “um espírito excelente” (v.3). Assim, não demorou muito para que o rei,
devido à aptidão de Daniel, o constituísse sobre todo o reino (v.3). Tal decisão despertou
ciúme e inveja nos outros líderes, os quais logo se tornaram inimigos de Daniel (vv.4,5).
12. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Dn 6.1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino. O autor sacro recupera aqui o fio de Dn 5.31, e agora
nos diz como Dario, o medo, perpetrou um ato abominável contra o profeta Daniel, instigado pelas classes governantes
invejosas do “cativo de Judá" que tinha subido tão alto no favor divino. Foi Dario I quem estabeleceu satrapias (isto é,
províncias), cada qual com seu governador. Mas Dario aqui é o medo referido em 5.31. Em Dn 5.31 existem os
problemas históricos que circundam o Dario deste texto. A divisão do pais em satrapias foi descrita por Heródoto [Hist.
III.89-94), que afirmou que Dario I dividiu o reino em vinte divisões. Essa mesma informação figura em inscrições da
época. As tradições judaicas, no entanto, aumentam esse número para 127 divisões (ver Est. 1.1; 8.9). Josefo então
aumentou o número das satrapias para 1201 (Antiq. X.11.4). É provável que os judeus usassem o termo “satrapias” em
um sentido mais amplo do que faziam os persas. Note o leitor que o vs. 1 deste capítulo dá o número judaico de 120
satrapias. Dn 6.2,3 E sobre eles três presidentes. “Uma das primeiras responsabilidades de Dario foi reorganizar o reino
da Babilônia recentemente conquistado. Ele nomeou 120 sátrapas (cf. Dan. 3.2) para governar o reino e colocou-os sob
as ordens de três administradores, um dos quais era Daniel. Os sátrapas eram responsáveis diante dos três presidentes
ou administradores, talvez 40 sátrapas para cada presidente. Daniel foi um administrador extraordinário, em parte por
causa de sua experiência de 39 anos sob Nabucodonosor (ver Dan. 2.48). Assim sendo, Dario planejava torná-lo
responsável pela administração do reino inteiro. Isso, naturalmente, criou atrito entre Daniel e os outros
administradores e os 120 sátrapas" (J. Dwight Pentecost, in loc.). Daniel tinha um “espírito excelente”, provável alusão
a como o espírito dos deuses (segundo a terminologia pagã) estava com ele (ver Dan. 4.8,9,18). Cf. Dan. 5.12, que nos
transmite a mesma mensagem. Daniel era "preferido acima de outros administradores, ou, literalmente, brilhava mais
do que eles”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3397-3398.
13. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO
EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO
(Dn 6.1-6)
A inveja e o ciúme fizeram com que homens malignos, sedentos de poder,
tentassem derrubar Daniel. O problema era que por mais que os inimigos de Daniel
procurassem um motivo, político ou moral, para acusá-lo, nada encontravam que
pudesse manchar sua reputação. A integridade e a lealdade de Daniel eram tão
imbatíveis que seus inimigos resolveram armar uma situação ardilosa contra ele,
utilizando a própria fidelidade de Daniel a Deus (v.5).
14. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Os presidentes e os Sátrapas não queriam apenas diminuir o ritmo de Daniel.
Queriam vê-lo morto. E buscaram encontrar alguma talha (no hebraico, shehithah, “ação
incorreta”) ou erro (no hebraico, shalu, algum “deslize” ou “remissão”), mas Daniel e seu
trabalho mostravam-se imaculados. Cf. Ed 4.22 e 6.9, onde temos as ideias de negligência ou
relaxamento na execução das ordens oficiais. Daniel, porém, estava acima dessas pequenas
falhas humanas. Dn 6.5 Disseram, pois, estes homens. Daniel era conhecido pelos frutos que
produzia tanto em sua vida profissional como em sua vida pessoal. Seus oponentes haveriam
de distorcer as coisas, colocando-o em uma situação perigosa. Tentariam desacreditá-lo e
livrar-se dele, o que é o abc da política. Eles diriam a “grande mentira', o instrumento mais
usado pelos políticos. Por outra parte, “a vida correta é mais importante que o rótulo
correto. O público, entretanto, por muitas vezes anela escolher o rótulo acima da realidade”
(Gerald Kennedy, in loc.).CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos.
pag. 3398].
15. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO
EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO
(Dn 6.1-6)
A intenção do rei, de promover Daniel ao posto de maior destaque no governo,
suscitou raiva nos outros príncipes, pois um estrangeiro teria poder sobre eles. Os príncipes se
utilizaram da vaidade e do ego do próprio monarca para estabelecer uma trama que
prejudicasse Daniel. Invejosos se uniram e foram até o rei e propuseram que fosse feito um
edito real determinando que, durante o período de trinta dias, ninguém fizesse oração a outro
deus, ou homem, que não fosse ao rei Dario. Tal edito agradou o vaidoso monarca que
desejava ser adorado como um deus (vv.6-9). Daniel não fora consultado sobre tal decreto,
mas certamente sabia que o objetivo era atingir a sua vida devocional e prejudicar sua
comunhão com Deus. Depois que o rei aprovou o edito, os inimigos de Daniel ficaram na
espreita, esperando o momento em que ele estaria orando ao Senhor. Daniel seria apanhado
em flagrante. Entretanto, Daniel não ficou abalado ou preocupado com tal edito (v.10). Ele
não permitiria que nada viesse atrapalhar sua comunhão com Deus e suas orações.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Mesmo vivendo em uma sociedade pagã, corrompida pelo pecado, Daniel se manteve
íntegro.
16. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A vida de Daniel nos ensina que a mesma pessoa que bajula é aquela que
também maquina o mal contra os justos (Dn 6.5-9). Sabiam que Daniel era um homem de
oração, bajularam o rei Dario, elevando-o ao posto de divindade por um mês. O projeto
trazia como isca a exaltação e a lealdade ao rei. Mas a intenção era outra. O rei tornou-se
refém de seu próprio orgulho e, por conseguinte, de seu próprio decreto. E assim,
sentenciaram à morte o homem de confiança do rei. Além da bajulação, usaram a mentira
(v. 7). Atingiram Daniel com essa manobra em que ele era o alvo e a vítima. A vida de
Daniel prova que um homem pode ser íntegro tanto na adversidade como na prosperidade.
Muitos fraquejam quando passam pelo teste da adversidade. Daniel foi integro quando
chegou a Babilônia como escravo. Ele resolveu firmemente não se contaminar. Agora ele
passa pelo teste da prosperidade. Foi o primeiro ministro da Babilônia e agora é um
governador do reino medo-persa. Sua integridade é a mesma. Ele não se deixa seduzir pela
fama nem pela riqueza. Ele é um homem absolutamente confiável.
18. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO
QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ
EM DEUS (Dn 6.10-16)
A palavra integridade pode ser definida como“solidez, ou estado de ser inteiro,
isto é, completo”. Ainda muito jovem Daniel entendera que sua vida dependia de sua
relação com Deus. A oração era a maneira de ele ser orientado em suas decisões
pessoais e políticas. Da mesma forma, Deus nos orienta e revela a sua vontade por
intermédio das nossas orações.
19. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
As câmaras eram edificadas no eirado plano das casas, provendo um lugar fresco e
recluso para que ali o proprietário se ocupasse da adoração, oração e meditação. Cf. Is 2.1; Sl
102.7; IRs 17.19; IIRs 1.2; Jz 8.5; At 1.13; 9.36,39. Daniel gostava de orar diante da janela aberta,
enviando suas orações na direção de onde estivera o templo de Jerusalém; Berakhoth 4.1
menciona os três períodos de oração, e o costume se generalizou no judaísmo posterior. O trecho
de Ez 8.16 menciona o costume de orar na direção do Oriente. ...se punha de joelhos. Esta é uma
das posturas comuns na oração, embora orar de pé parecesse ser a mais comum. Quando alguém
ora de pé, tem mais energia para orar e não dorme. Mas ajoelhar em oração indica humildade e
súplica intensa. Cf. IRs 8.54; IICr 6.13; Ed 9.5; Lc 22.41; At 9.40; 20.36; 21.5. Quanto à posição de pé
na oração, ver Mt 6.5 e Mc 11.25. Diante do seu Deus. É precisamente neste ponto que
encontramos o “crime” de Daniel. Ele tinha desobedecido à ímpia regra dos 30 dias, e logo estaria
à mercê dos leões sem misericórdia. Vemos pois o idoso homem Daniel, agora com mais de 80
anos, perseverando até o fim em suas práticas piedosas, a despeito das perseguições que lhe
ameaçavam a vida. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3398-3399.
20. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO
QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ
EM DEUS (Dn 6.10-16)
Daniel soube do edito real, mas não abriria mão da sua fé, mesmo que tal
resistência lhe custasse a vida (v.10). Cientes da integridade de Daniel, os inimigos
apenas esperaram o horário costumeiro para fazer o flagrante do “infrator” (v.11). De
posse das provas, foram ao rei e reivindicaram que a lei dos medos e dos persas fosse
cumprida (vv.12,13). Só então Dario percebeu que havia sido usado para que os inimigos
de Daniel conseguissem o seu intento (vv.13-15)
21. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Daniel não foi poupado dos problemas, mas nos problemas (Dn 6.11-17). Seus
inimigos agiram com maldade, orquestrando e tramando nos bastidores. Nesse processo,
quatro coisas acontecem: em primeiro lugar, a descoberta (Dn 6.11). Os orquestradores
contra Daniel encontraram-no orando. Era tudo que eles precisavam para levar adiante o
plano de matá-lo. Em segundo lugar, a informação (Dn 6.12-15). A informação estava cheia
de veneno: 1) acentuava o preconceito, falando de Daniel como um exilado, mesmo depois
de setenta anos de integridade como o homem mais importante do governo; 2)
acrescentava uma informação falsa, afirmando que Daniel não fazia caso do rei; e 3)
ressaltava que tanto Daniel como o rei foram vítimas de uma trama. LOPES. Hernandes Dias. DANIEL
Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 86.
22. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO
QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ
EM DEUS (Dn 6.10-16)
Daniel nos deixou o exemplo de que é possível permanecer íntegro mesmo
vivendo em meio a corrupção. Os servos de Deus são chamados para que sejam luz em
meio às trevas. Uma pessoa íntegra não é dividida, não age com duplicidade, não finge,
não faz de conta e, mesmo diante do perigo, não nega a sua fé. Daniel nunca escondeu
sua fé e o fato de que orava a Deus, pois segundo o texto bíblico, ele orava em seu
quarto com as janelas abertas (v.10). As pessoas íntegras não escondem nada de
ninguém. Suas vidas são transparentes.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A fé de Daniel contribuiu para que ele tivesse uma vida devocional bem-sucedida.
23. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A integridade é uma virtude, e diz respeito à inteireza de caráter. Dizemos que
alguém é integro quando é coerente, não se mostra dividido. Há menção na Bíblia de um
homem chamado Jó, que era íntegro e reto, e que se desviava do mal (Jó. 1.1,2). Viver em
integridade é um desafio porque podemos ser moldados pela cultura na qual nos
encontramos. Por isso Paulo escreve aos Romanos, advertindo-os para que não se
coadunem à forma do mundo (Rm. 12.1,2). O desafio está posto, ou nos moldamos ao
mundo, conforme seu modo de pensar e agir, ou experimentamos a vontade de Deus, que é
perfeita, boa e agradável. O mundo jaz no Maligno, e é inimigo de Deus, ninguém pode
agradar a Deus e ao mundo ao mesmo tempo (I Jo. 2.14; Tg. 4.4). Como cidadãos da terra,
devemos agir com moderação, em respeito as autoridades, com direitos e obrigações (Rm.
13.1). As autoridades são dignas de respeito, mas não são soberanas, suas posições estão
abaixo das determinações divinas (At. 5.25-29). Quando os governantes impuserem valores
anticristãos à sociedade, devemos optar pela Palavra, isso porque estamos debaixo do
senhorio de Cristo (Mt. 28.18). Uma vida de integridade é manifesta em submissão, na
obediência Àquele que é verdadeiramente o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.16).
25. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES
(Dn 6.16-24)
Daniel não discutiu nem questionou com o rei o seu edito. Quando soube da lei
real, foi para o seu quarto e, como de costume, orou a Deus (v.10). Na verdade, Daniel
tinha certeza de que Deus poderia livrá-lo se assim o quisesse. A grande lição é que sua
integridade não o livrou da maldade e da inveja dos seus inimigos, pois foi denunciado,
preso e lançado na cova dos leões (vv.16,17).
26. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A cova dos leões era uma espécie de abismo, conforme a palavra usada dá a
entender. Ao que tudo indica, só havia uma saída, pelo que uma pedra tampou a cova,
impedindo que Daniel fugisse. Naturalmente, o idoso profeta não correria muito, mesmo
que os leões viessem em sua perseguição! A pedra foi selada com argila, e o pobre rei
“assinou” sobre ela com seu sinete, talvez fazendo uma impressão no barro com seu anel
real. Isso dizia às pessoas que se mantivessem afastadas sob pena de morte. Ninguém
ousaria tentar salvar Daniel, pois, se violasse a marca do anel do rei, essa pessoa seria a
próxima a descer à cova. Heródoto (Hist. 1.195) mencionou o costume babilônico de
fechar covas e selar a tampa, e esse costume continuou com os persas (Et 3.12; 8.8,10).
Dario afixou seu selo a documentos oficiais, conforme informou Heródoto (ver Hist.
111.128). Cf. IRs 21.8 e Mt 27.66. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo.
Editora Hagnos. pag. 3399.
27. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES
(Dn 6.16-24)
A firmeza de Daniel estava acima de qualquer trama diabólica. Com essa
confiança, resignadamente aceitou a sua arbitrária condenação (vv.16,17). Porém, na
cova, Daniel constatou o livramento do Senhor, que enviou o seu anjo e fechou a boca
dos leões, os quais não puderam devorá-lo (v.22). O rei Dario ficou temeroso e triste ao
ver que não poderia livrar seu fiel súdito daquela situação (v.14). Porém, no seu íntimo, o
rei sabia que o Deus de Daniel poderia operar um milagre. Por isso, foi à cova para
constatar o livramento (vv.18-20). Ali, o monarca foi surpreendido pelos feitos do Todo-
Poderoso. Daniel foi retirado da cova sem nenhum ferimento (vv.22,23). Então, o rei
ordenou que todos aqueles que haviam tramado contra Daniel fossem lançados na cova
(v.24). Os inimigos experimentaram o castigo que eles mesmos haviam preparado.
28. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
A história de Daniel na cova dos leões ilustra um dos atos de fé, conforme
registra Hb 11. Ver o vs. 33. Daniel era inocente e leal a Deus, pelo que Deus usou Sua
graça para conceder aquele grande milagre. Dn 6.23 - Então o rei se alegrou sobremaneira.
Daniel nunca mais foi sujeitado a abusos. O rei ordenou que tirassem o profeta daquele
buraco miserável. Ele não tinha sofrido nenhum dano físico, porquanto havia confiado em
seu Deus, na hora de provação. Antes disso, porém, havia demonstrado extraordinário
grau de lealdade, pelo que era o tipo de pessoa da qual se podia esperar um milagre. O
paralelo, naturalmente, é a história dos três amigos de Daniel que foram libertados da
fornalha ardente, e as mesmas qualidades morais governaram os dois incidentes. Cf. Sl
57.4-6 e 91.11,15. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag.
3400.
29. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES
(Dn 6.16-24)
Daniel não saiu da cova esbravejando e amaldiçoando os conspiradores. Ao
contrário, ele reafirmou sua inocência e disse que Deus havia enviado o seu anjo para
livrá-lo (v.22). Mediante a fidelidade de Daniel, o rei Dario aprendeu uma importante
lição e, por isso, decidiu honrar o Deus de Daniel com um edito. Este decretava que todos
os habitantes do império babilônico temessem ao Deus de Daniel “porque ele é o Deus
vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até
ao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel
do poder dos leões” (vv.26,27). Portanto, não há e nem houve um Deus como o da Igreja.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Daniel não se dobrou diante de um edito maligno. Ele foi fiel e o Senhor o livrou dos
leões.
30. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
O rei tentara libertar Daniel, mas fora impotente para isso (vs. 14). Deus é quem
salva tanto o corpo como a alma (cf. com o vs. 16 e Dn 3.28,29). Ele emprega sinais e
maravilhas (ver Dn 4.2). “Que excelente elogio ao grande Deus e ao Seu servo fiel!” (Adam
Clarke, in loc.). Dn 6.28 - Daniel, que por essa altura estava com aproximadamente 80 anos
de idade, recebeu certo número de anos a mais, a fim de terminar seu trabalho, prosperar
e continuar a buscar e a servir o seu Deus. Oh, Senhor, concede-nos tal graça! Ele
continuava vivo no começo do reinado de Ciro. Essa informação já fora dada em Dn 1,21.
Dn 10.3 mostra-nos que Daniel continuava vivo no terceiro ano do reinado de Ciro. Daniel
tinha prosperado e continuava a prosperar, porque o Espírito de Deus estava com ele.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 3400
31. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
Daniel foi próspero e abençoado durante todo o reinado de Dario e no reinado
de Ciro, o persa (v.28). Deus honrou a fé do seu servo. Ele também vai honrar a sua fé e o
livrará de todo o mal. Confie! Atualmente, os inimigos dos servos de Deus também
procuram, mediante articulações ardilosas, caluniar e mentir contra aqueles que servem
ao Senhor fielmente e se destacam no cenário político e eclesiástico. Estes lançam
calúnias a fim de denegrir a integridade daqueles que legislam e realizam seu trabalho
com excelência. Muitas vezes os íntegros também padecem diante de leis injustas. A fé do
profeta fez com que ele mantivesse sua comunhão com Deus mesmo em tempo de crise. A
fé em Deus nos dá paz e convicção interior para enfrentar as situações adversas da vida.
Como crentes, estaríamos dispostos a sacrificar nossa vida e até morrer pelo nome de
Jesus? O Mestre declarou que no final dos tempos os verdadeiros discípulos seriam
odiados, atormentados e levados à morte. Temos pessoas como Daniel? Oremos a Deus
para que sejamos como este profeta.
32. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
"Os males da inveja (6.4)
Os companheiros de cargo de Daniel, movidos por amarga inveja, tinham más intenções
contra o servo de Deus. Todos têm de vigiar contra este mostro destruidor: a inveja.
Ainda neste versículo vemos outra virtude de Daniel: integridade de caráter 'nenhum
erro nem culpa'. O plano diabólico de matar Daniel seria executado através dos
dirigentes do povo, e da vaidade do rei. Em Daniel 2.12, o Diabo, em seu plano anterior
de matar Daniel, agiu através da ira do rei Nabucodonosor. Agora ele usou outro rei e
outras armas: a presunção, a vaidade, o orgulho, a vanglória pessoal.
O Diabo percebeu que Daniel seria o homem que intercederia junto a Deus, com oração
e jejum, para que os cativos de Israel retornassem à sua terra.
O rei seria um deus por trinta dias (v. 7). Assim, movido por orgulho e vaidade, assinaria
o decreto de morte (v. 9). Ainda hoje, muitos decretos, leis, estatutos, resoluções,
decisões, votações e reuniões são feitas para prejudicar os outros" (GILBERTO, Antonio.
Daniel & Apocalipse: Como entender o plano de Deus para os últimos dias. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.38).
33. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
"Avanço Político de Daniel (6.1-3)
Na reorganização do governo, Dario seguiu a política liberal de Ciro e logo dividiu a responsabilidade da
administração. A nomeação de 120 presidentes, sobre os quais foram colocados três príncipes, pode ter
sido um arranjo temporário para assegurar a coleta regular dos impostos e manter um sistema de
arrecadação e contabilidade. A breve explicação do versículo 2 parece indicar isso: aos quais esses
presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Dos três presidentes, Daniel se distinguiu. E
Dario encontrou nele um espírito excelente e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino. Daniel
devia ter em torno de 85 anos ou talvez se aproximasse dos 90 anos. Ele tinha passado diversas crises
políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto chegara ao conhecimento dos novos
governantes. Talvez informantes tenham aconselhado os novos governantes acerca da posição de Daniel
na noite fatal da queda de Belsazar. Quaisquer que fossem as circunstâncias, o homem de Deus estava
pronto para servir onde fosse necessário. Um homem de fidelidade e honestidade é desconcertante para
maquinadores desonestos. Ver Daniel prestes a receber uma promoção que o colocaria acima deles era
mais do que os príncipes e os presidentes podiam tolerar. Eles precisavam destruir Daniel a qualquer custo.
O fracasso em encontrar falhas na administração de Daniel os fez buscar uma maneira de atacá-lo no seu
ponto mais forte sua religião e a lei do seu Deus. O rei foi ingênuo no que tange à sugestão dos inimigos
de Daniel. Era bastante comum para os governantes dos medos e persas colocar-se no lugar de um dos
seus deuses e requerer a adoração do povo. Dario sentiu-se lisonjeado em ser o centro da devoção
religiosa por um mês, assim, assinou esta escritura e edito" (PRICE, Ross E.; GRAY, Paul C. (Eds.). Comentário Bíblico
Beacon. Vol. 4. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.518-9).
34. Assembléia de Deus
Ministério Shekinah
1. Segundo a lição, o que destaca o capítulo seis de Daniel?
R.O capítulo seis do livro de Daniel destaca o valor da integridade moral e espiritual de
Daniel e seus amigos durante o reinado de Dario.
2. O que fez com que Daniel se destacasse entre os demais presidentes?
R.Ele tinha “um espírito excelente”.
3. Os inimigos de Daniel confabularam contra ele buscando que tipo de falha?
R.Falhas políticas ou morais.
4. Defina a palavra integridade.
R.A palavra integridade pode ser definida como“solidez, ou estado de ser inteiro, isto é,
completo”
5. Quem Deus enviou para fechar a boca dos leões?
R.Deus enviou seu anjo.