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Pr. Andre Luiz
No preludio do primeiro mandamento Deus se revela. O
segundo mandamento está muito próximo do primeiro por ser também
de ordem espiritual e afirmar, como aquele, a existência de um Deus
vivo, o único que deve ser adorado. Aqui, YHWH terminantemente
proíbe a adoração aos ídolos e o culto a qualquer imagem de escultura
ou de pintura que possa ser tomado como objeto de adoração. É nesse
sentido que Matthew Henry afirma que “o segundo mandamento diz
respeito às ordenanças da adoração, ou à maneira segundo a qual Deus
deverá ser adorado, o que é adequado que Ele mesmo indique. Aqui
temos: A proibição. Aqui somos proibidos de adorar até mesmo o Deus
verdadeiro, em imagens, w. 4,5. [1] Os judeus (pelo menos, depois do
cativeiro) se julgaram proibidos, por este mandamento, de fazer
qualquer imagem ou pintura. Consequentemente as imagens que os
exércitos romanos tinham em suas insígnias são chamadas de
abominações por eles (Mt 24.15), especialmente quando são colocadas
no lugar santo.”
Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de
que o Senhor dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em
Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para
sempre;
2 Reis 21:7
Aserá (‫ה‬ ָ‫ר‬ ֵׁ‫ש‬ֲ‫א‬ )é, na mitologia semítica, uma deusa mãe canaanita da
fertilidade, do amor e da guerra, que aparece em várias fontes acadianas
escritas pelo nome de Ashratum/Ashratu e entre os hititas Asherdu, Ashertu,
Aserdu ou Asertu. Aserá é geralmente considerada idêntica à deusa ugarita
Athirat ou Atirat. O livro de Jeremias refere-se a Aserá quando menciona a
"rainha dos céus" nos capítulos 7,18 e 44,18 na qual Jeremias condena o culto à
"rainha dos céus". Jeremias, assim como Isaías, descreve o fútil processo de
manufatura de ídolo (Jr 10.3-9), mas, depois, apresenta a importante conclusão
do ponto de vista teológico de que esses “deuses, que não fizeram nem os céus
nem a terra, desaparecerão da terra e de debaixo dos céus” (Jr 10.11). Os
produtores deles, continua ele, são“estúpidos e ignorantes; cada ourives é
envergonhado pela imagem que esculpiu”(v. 14a). Quanto aos ídolos, eles “são
uma fraude, eles não têm fôlego de vida. São inúteis, são objetos de zombaria.
Quando vier o julgamento delas, perecerão” (w. 14b, 15). Em contrapartida,
Jeremias declara: “Aquele que é a porção de Jacó nem se compara a essas
imagens, pois ele é quem forma todas as coisas, e Israel é a tribo de sua
propriedade” (v. 16). Esse é exatamente o ponto dos dois primeiros
mandamentos. Não havia nenhum Deus além do Senhor de Israel, e os ídolos e
as imagens que representavam outras deidades eram criações do homem e,
portanto, não representavam nada.
Guardai-vos e não vos esqueçais da aliança do Senhor vosso Deus, que tem
feito convosco, e não façais para vós escultura alguma, imagem de alguma
coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu.
Porque o Senhor teu Deus é um fogo que consome, um Deus zeloso.
Quando, pois, gerardes filhos, e filhos de filhos, e vos envelhecerdes na terra, e
vos corromperdes, e fizerdes alguma escultura, semelhança de alguma coisa, e
fizerdes o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, para o provocar à ira;
Deuteronômio 4:23-25
De forma bem sucinta, Charles F. Pfeiffer esclarece que o
termo idolatria (latim idolatria, -ae, do grego eidolatreía, -as) é uma
transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser "a
adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas". Esse
vocábulo gr. é uma composição de dois termos: O primeiro é eido (cf. o latim
video), significando "ver" e "saber"; assim ele traz em si o conceito básico de
"saber por ver". Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon,
"imagem", que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como
um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal
objeto. O segundo termo é latreia, significando "culto" ou, mais
especificamente, "culto ou adoração aos deuses". Idolatria, então, é prestar
honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes
divinos a operações puramente naturais. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora
CPAD. pag. 944.
Reproduzir imagens humanas, de animais ou qualquer outra coisa, com a
finalidade de adorar, foi proibido ao povo de Deus.
Note que muito das advertências feitas por YHWH ao povo tem a
finalidade de evitar práticas da cultura Egípcia. Os egípcios adoravam toda
espécie de objetos, como aves, répteis e figuras celestes imaginárias. E não
hesitavam em representar tais supostas divindades por meio de imagens. Assim,
encontramos este mandamento proibindo esta prática aos filhos de Israel. A
tripla designação, “em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra”, para os antigos, apontavam para a criação inteira. Esta
condenação de imagens claramente inclui imagens do Deus verdadeiro, pois é
bem certo que algum tipo de imagem estivera em uso entre os ancestrais de
Israel. Os ídolos do lar (terafim) de Labão poderiam, é verdade, ter mais valor
legal do que significado religioso, mas os que Jacó escondeu debaixo do carvalho
no “santuário” em Siquém eram com toda certeza objetos religiosos (Gn 35.2-4).
Isto aconteceu antes da doação da lei: mesmo depois disso, imagens não eram
algo estranho em Israel (ver Jz 8:27, Gideão; Jz 17:4, Mica; 1 Sm 19:13, Davi).
Todavia, a existência de imagens mais tarde em Israel não prova a inexistência
de leis contra seu uso.
"Porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a
maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os
meus mandamentos" (Êx 20.5b-6; Dt 5.9b-10). O adjetivo hebraico qannã’,
"zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt
4.24; 5.9; 6.15), associado ao nome divino e/, "DEUS". As formulações nas cinco
passagens diferem em detalhes. Nos dois textos do Decálogo e em Êxodo 34.14,
as palavras ’êl qannã ’ são atributos de Javé. A menção dos deuses não acontece
em Deuteronômio 4.24; 6.15. O zelo de Javé consiste no fato de ser ele o único
para Israel e não compartilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade
das nações. Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na
história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação
a outros deuses. O termo "zeloso" contém noções de paixão e intolerância;
exprime a disposição de Javé abençoar Israel e fazê-lo prosperar, não aceitando
um coração dividido. Essa linguagem é representada no relacionamento entre
marido e esposa no casamento, na fidelidade (Ct 8.6) e na infidelidade (Os
1.2)”. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora
CPAD. pag. 46.
“As ameaças sobre as gerações daqueles que aborrecem Javé são
para os descendentes que continuam envolvidos no pecado dos pais, as
sucessivas gerações que aprenderam os pecados dos seus ancestrais e vivem
ainda neles. Este princípio aparece outras vezes no Antigo Testamento além das
duas passagens do Decálogo (ÊX 34.7; Nm 14.18; Jr 32.18). Deus não permite
que filhos inocentes sejam responsabilizados pela maldade dos pais (Dt 24.16; 2
Rs 14.6; Ez 18.2, 3, 20). O verbo "visitar",pãqad, em hebraico, indica uma visita,
no sentido de cuidar e também de castigar. O profeta Jeremias emprega esse
verbo em ambos os sentidos (Jr 23.2). A expressão "terceira e quarta geração"
indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à
numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica
(Am 1.3, 6, 11, 13; 2.1, 4, 6; Pv 30.15., 18, 21, 29). O objetivo aqui é contrastar o
castigo para a "terceira e quarta geração" com o propósito de Deus de
abençoar a milhares de gerações. Outras máximas aparecem no Antigo
Testamento com números diferentes: "dois e três” (Jó 33.29); "seis e sete" (Jó
5.19; Pv 6.16); "sete e oito" (Ec 11.2; Mq 6.5), para expressar que a medida da
iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina ou a plenitude de
algo positivo.
Deus é um Deus zeloso e não divide a sua glória com ninguém.
Ezequiel 18.20 mostra o princípio da justiça. Os justos recebem
misericórdia e bênção da parte de Deus. Mas a misericórdia estende-se a mil
gerações, o que mostra que a misericórdia é um princípio muito mais poderoso
do que o da aplicação da justiça. Seja como for, não há qualquer contradição,
visto que a ira de Deus é uma medida de disciplina que promove a causa do
amor. Julgamento Temporal. No Pentateuco não há qualquer ensino sobre um
juízo divino pós-túmulo, um inferno para os ímpios e um céu para os piedosos. A
noção da existência da alma não entrou claramente no pensamento dos hebreus
senão já nos Salmos e nos Profetas. Assim sendo, a lei de Moisés nunca ameaça
os homens com o julgamento da alma, e nem jamais promete a bem-
aventurança celestial para os obedientes. A teologia dos hebreus mostrava-se
deficiente quanto a esse particular, deficiência essa que foi corrigida pela
doutrina cristã. Para os antigos hebreus, observar os mandamentos era uma
medida doadora de vida (Ver Dt 5.33). Mas não é prometida qualquer vida
além-túmulo. Contudo, mais tarde, o judaísmo acrescentou essa ideia. O
cristianismo mostrou a falência total da lei como medida salvatícia (Ver Gl 3.21).
É precisamente aí que temos a grande e fundamental diferença entre o judaísmo
e o cristianismo. Qual era o intuito da lei, afinal?CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 391
Adoração: Prestar culto a; Ter amor a. Estas imagens pagãs eram
feitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagens
não deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas. Os
versículos 4 e 5 devem ser considerados juntos. Não há condenação para a
confecção de imagens, contanto que não se tornem objetos de veneração. No
Tabernáculo 25.31-34) e no primeiro Templo (1 Rs 6.18,29) havia obras
esculpidas. A idolatria consiste em transformar uma imagem em objeto de
adoração e atribuir a ela poderes do deus que representa. Se considerarmos
que gravuras ou imagens de pessoas possuam poderes divinos e que sejam
adorados, então elas se tornam ídolos.
Deus não pode ser adorado sob a forma de qualquer representação
material, quer fosse produto da arte plástica, quer da pictórica. Tais coisas não
apenas desviam a mente do conhecimento da espiritualidade pura de Deus,
mas inevitavelmente são transformadas em objetos de veneração, e também
provocam o aparecimento de muitas práticas sensuais. O mandamento do
versículo 4 não proíbe qualquer escultura ou pintura. Matthew Henry escreve
que “É certo que este mandamento proíbe a confecção de qualquer imagem de
DEUS (pois a quem o faríamos semelhante?, Isaías 40.18,15), ou a imagem de
qualquer criatura para uso religioso. Isto é mudar a verdade de DEUS em
mentira (Rm 1.25), pois uma imagem é um professor de mentiras. A imagem
insinua, para nós, que DEUS tem um corpo, ao passo que Ele é um espírito
infinito, Habacuque 2.18. Ele também nos proíbe de criar imagens de DEUS,
segundo nossas próprias fantasias, como se Ele fosse um homem como nós. A
nossa adoração religiosa deve ser governada pelo poder da fé, não pelo poder
da imaginação. Eles não devem confeccionar tais imagens ou pinturas como as
que os pagãos adoravam, para que não sejam também tentados a adorá-las.
Aqueles que desejam ser guardados do pecado devem evitar as oportunidades
para ele.”HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora
CPAD. pag. 292-293.
Deus é Espírito e importa que o adoremos em espírito e em verdade.
Imanência vem do latim, Immanere, habitar. dois atributos
incomunicáveis de Deus que são: Sua transcendência e sua imanência.
Transcendência significa que Deus está acima da criação. Ele é supra-mundo e
extra- mundo. Imanência nos faz lembrar que Deus se manifesta na criação.
Deus está acima do mundo e independe dele. Fundamentado no conceito que
Deus é transcendente, é importante observar que:
a) Deus não deve ser confundido com o universo, como faz o Panteísmo e a
Ciência Cristã.
b) Não deve ser considerado como uma totalidade da qual o universo é uma
parte, isto é, uma espécie de unidade de dupla face.
c) Não se relaciona com o universo como a alma com o corpo.
d) A causa e o seu efeito não podem ser uma e a mesma coisa; logo afirmamos
a transcendência de Deus. Sujeito e objeto implicam uma distinção, logo, não
podemos confundir Deus com o mundo que Ele fez e que é objeto de sua
providência e cuidado.
O homem é maior que a sua obra; assim também o é Deus.
e) O amor de Deus para com os homens, o perdão de pecados que Ele concede e
o senso de responsabilidade do homem, tudo isto se baseia na transcendência
de Deus.
No tabernáculo havia a representação de querubins. Mas a figura
jamais foi adorada ou venerada pelos filhos de Israel. Se o tivesse sido, sem
dúvida teria sido destruída (Ver Êx 25.18,19). YAHWEH, por sua vez, jamais foi
representado entre os israelitas por meio de qualquer imagem de escultura. Tal
representação teria sido um sacrilégio de primeira grandeza. E nem outros
deuses foram jamais representados por meio de imagens pelos israelitas, a não
ser pelos idólatras entre eles. Mas tais imagens detratavam do caráter úrico de
YAHWEH. Alguns eruditos supõem que itens como os querubins (Êx 25.18,19), a
arca (Nm 10.35,36), os terafins (Jz 18.14); a estola sacerdotal (Jz 8.26,27) e a
serpente de metal (Nm 21.8,9) na verdade constituíam ídolos e imagens em
Israel, pois Israel estava mais próxima dos pagãos que a maioria dos estudiosos
gostam de admitir. Mas outros negam que os israelitas adorassem a esses
objetos. Serviam apenas a propósitos ilustrativos no culto, não se tomando
nunca objetos de adoração. O argumento do primeiro grupo de eruditos tem por
objetivo dar apoio à ideia de que o segundo mandamento era de origem
posterior, e que acabou acrescentado à lista dos mandamentos. Por outro lado,
se os objetos acima mencionados não eram objetos de adoração, então tal
argumento rui por terra. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 391.
O uso de querubins sobre a arca justifica a visão católica de que as
imagens podem ser veneradas? A Má interpretação: De acordo com esse
versículo, Moisés recebeu de Deus a seguinte ordem: “Farás dois querubins de
ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório”. E óbvio
que se trata de uma imagem sagrada. Os estudiosos católicos argumentam
que esse verso justifica a veneração deles por imagens sagradas. Corrigindo A
Má Interpretação: Esse ver só não justifica a veneração por imagens sagradas.
Por um detalhe, o contexto deixa claro que a imagem dos querubins não deve
ser venerada ou adorada de maneira alguma. Na verdade, a posição dos
querubins no lugar mais santo, onde apenas o sumo sacerdote poderia entrar,
uma vez por ano no Dia da Expiação (Lv 16), tornou-os inacessíveis e, portanto,
impossíveis de serem adorados ou venerados pelo povo. Note também que
esses querubins não foram dados a Israel como imagens de Deus; eles são
representações de anjos. Não foram dados com o propósito de adoração ou
veneração; foram dados por motivos de decoração — como arte religiosa. Os
católicos romanos estão lendo algo nesse versículo que na verdade não está
lá. Norman L. Geisler; Ron Rohdes. Resposta as Seitas. Edtora CPAD. pag. 57-58. Russell Norman
Champlin comentando acerca da reforma religiosa feita por Ezequias (I Reis
18.4), diz: “Nenhum ídolo escapou à ira destruidora de Ezequias. Os lugares
altos foram destruídos e queimados, e os ídolos foram destruídos. Além disso,
havia um ídolo especial, a serpente de metal, que Moisés havia feito, por
ordem do Senhor, para cura do povo (ver Números 21.5-9), e que foi quebrado
e anulado. O povo vinha usando aquele objeto em sua idolatria, chegando a
queimar incenso defronte dele. Neustã. Esse vocábulo, no hebraico, é parecido
(quanto ao som) com as palavras hebraicas que significam “bronze" e
“imundo". O rei estava ansioso por remover todos os vestígios da idolatria, e
qualquer coisa que pudesse provocar práticas idólatras, pelo que despedaçou a
serpente de metal. As tradições judaicas dizem que Ezequias despedaçou a
serpente de metal, moeu-a até virar pó e então espalhou as partículas ao
vento (Talmude Bab. Avodah, Zarah, foi 44.1)”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1538.
A Nulidade da Idolatria (Sl 115.4-8): Essas palavras penetrantes que se
referem à idolatria de foram satírica são repetidas em Salmos 135.15-18. Os ídolos deles
são prata e ouro (4). Barnes observa: “A zombaria pretendida com essas palavras é
apresentada nos termos que vêm a seguir: obra das mãos de homens. Um ídolo de pedra
pode ser meteórico e não formado por mãos humanas; pode ser considerado como caído
do céu (At 19.35); um ídolo de madeira pode ser um poste não muito bem esculpido, que
pessimamente pode ser distinguido do objeto natural, mas quando eram usados prata e
ouro, a mão do artífice se tornava visível na figura do deus representado (Jr 10,8,9)”.24
Quando moldados na forma de um homem ou animal, os ídolos têm boca, olhos,
ouvidos, nariz, mãos, pés, garganta — e, no entanto, são mudos, cegos, surdos,
incapazes de cheirar e de apalpar, imóveis, sem pronunciar nenhum tipo de som (5-7).
Alguns comentaristas acreditam que houve uma interpolação da primeira ou da última
caracterização, visto que ambas descrevem o aspecto da fala. Mas essa repetição é mais
bem-vista como parte da ênfase do poeta: do começo ao fim, esses são ídolos mudos que
não têm palavra alguma para anunciar aos homens. O contraste com o Deus vivo e que
fala é absoluto. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem (8). A coisa
impressionante é que aqueles que os fazem e aqueles que adoram esse tipo de deuses se
tornam como os próprios ídolos. Os pagãos fazem seus deuses à sua própria imagem, e
então se tornam como eles! Esse é o efeito sobre nós em relação a quem adoramos.
Nossos ídolos hoje podem ser dinheiro, poder, prazer ou qualquer outra coisa para a qual
inclinamos o nosso coração. Mas se adoramos qualquer outra coisa que não seja Deus,
tornamo-nos interesseiros e duros ou levianos e superficiais. W. T. Purkiser, M. A,. Comentário Bíblico
Beacon Salmos. Editora CPAD. Vol. 3. pag. 288.
Não há base bíblica para praticar o que a teologia romana ensina à igreja.
Mariolatria: Culto à Virgem Maria, levado ao exagero. Alfonso
Liguori escreve no livro "As Glórias de Maria": “Nossa salvação será mais
rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus . . . A Santa
Igreja ordena um culto peculiar à Maria”. A ICR exalta Maria como tendo sido a
mãe ideal e perfeita em toda a sua vida. Contudo, a Bíblia mostra que, em
certa ocasião ela tentou atrapalhar o ministério de Jesus. Maria e os irmãos de
Jesus tentaram fazê-Lo parar o Seu ministério. Esta passagem pode ser
encontrada em Marcos 3:20-35 e vejam o que diz o verso 21: “E, quando os
seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si”.
Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi
concedido ser a mãe de Jesus. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum
que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos
especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da
nossa adoração. (1) Maria foi escolhida por Deus porque ela achou graça
diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a Deus, que
Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21). (2) A bênção de Maria, por
ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e
sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta
vida, a chamada de Deus sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e
tristeza, sucesso e desilusão. O clero romano nega terminantemente que os
católicos adoram a Maria, o que é oficialmente confirmado pelo Vaticano.
Dizem que Veneram-na: Conferindo com o marianismo dos católicos romanos,
prova de maneira irrefutável que se trata de adoração. Se ajoelham diante de
sua imagem, beijam a imagem, carregam em procissões sua imagem, ficaram
cheios de fúria quando chutaram sua imagem, etc.... O sentido não tem como
fugir da verdade. A ICR jamais admitirá que prega a divindade de Maria, da
mesma forma que nega a adoração a ela. Maria é chamada , na reza Salve-
rainha de “Rainha do Céu”, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria
(Jr 7.18; 44.17-25). Mãe de Deus? A palavra grega usada para “mãe de Deus”
originalmente significa “portadora de Deus”. É impossível que Deus tenha mãe
porque: A Bíblia diz que Deus é eterno (Sl 90.2, Is 40.28). Não tem começo, nem
meio e nem fim de dias. Ele existe por si mesmo (Êx 3.14). A Bíblia esclarece
que Maria é mãe do Jesus homem e nunca mãe de Deus (At 1.14). O teólogo
católico romano Ludwig Ott, defendendo a doutrina espúria da veneração a
Maria, mãe de Jesus, em sua obra Fundamentals of Catholic Dogma
(Fundamentos do Dogma Católico), afirma: ‘À Maria, a mãe de Deus, confere-
se o direito de receber o culto de hiperdulia’. Em outras palavras, segundo o
catolicismo romano, ‘Maria deve ser venerada e honrada em um nível muito
mais alto do que o de outras criaturas, sejam anjos ou santos. Contudo, essa
veneração a Maria é substancialmente menor do que a cultus latriae
(adoração) que é devida somente a Deus, no entanto, maior do que a cultus
diliae (veneração) devida a anjos e aos outros santos’. Essa doutrina católica
romana é uma das mais frágeis em argumentação, uma vez que cria uma
confusão terminológica em torno dos termos adoração e veneração, além de
defender pontos sem respaldo bíblico. Veneração significa ‘render culto’,
‘adoração’, sendo condenada pela Bíblia, seja em relação a anjos ou a santos
(Ap 22.9), exceto a Deus. Além disso, em nenhum momento a Bíblia fala que
Maria é superior a qualquer outra criatura e que deva receber orações ou
mesmo veneração. Outra amostra do subterfúgio sem nexo do catolicismo
romano está no fato de que a adoração a Maria (que por si só já é absurda)
não está acima da adoração a Deus. Todavia, em suas orações, como na
Novena de orações em honra a Nossa Mãe do Perpétuo Auxílio, declara-se,
sem censura, que Maria é superior a Jesus: ‘Porque se me protegeres, querida
Mãe, nada temerei daquilo que me possa sobrevir: nem mesmo dos meus
pecados, pois obterás para mim o perdão dos mesmos [a Bíblia diz que só há
perdão através de Jesus – At 4.12; 1 Tm 2.5; 1 Jo 1.7]; nem mesmo da parte dos
demônios, porque és mais poderosa do que o inferno junto [a Bíblia diz que
somente Jesus despojou os principados e potestades e só podemos expulsar
demônios por Jesus – Cl 2.15; Mc 16.17]; nem mesmo de Jesus, o meu juiz, pois
através de uma oração tua Ele será apaziguado [Maria seria a advogada e
Jesus, o juiz, mas a Bíblia diz que hoje Jesus é o nosso advogado – 1 Jo
2.1].” MARIOLATRIA. Revista Resposta Fiel, Rio de Janeiro, Ano 4, nº 12, p. 6, jun.-ago.2004.
A prática da idolatria é antiga, desde os tempos mais remotos da
história da humanidade. Pelo fato do homem ser essencialmente espiritual e
religioso, a busca pela proximidade com o divino não deixa de ser uma
necessidade de explicação para tudo que existe no campo material. O mundo, os
seres vivos e a própria existência são frutos de uma fonte inteligente com
capacidade de criar e manter tudo o que existe no universo.
Em vista disso, o homem cria a imagem do divino, das mais diferentes formas e
tamanhos possíveis, e isso, de acordo com as suas necessidades e, conforme o
tipo de sociedade que está inserido. O Dicionário Bíblico Wycliffe comenta esta
fase épica e cita os diversos tipos de adoração que existiram ao longo da história
humana.
a) Aminismo. Era a adoração ou reverência aos objetos inanimados, tais como
pedra, árvores, rios, fontes e outros objetos naturais. Também havia a adoração
a coisas animadas, tais como aos animais: touros ou bezerros sagrados,
símbolos do princípio da reprodução e da procriação; a serpente, como símbolo
de renovação anual, uma vez que ela troca sua pele velha por uma nova; e
pássaros, tais como o gavião, a águia e o falcão, como símbolos de sabedoria e
conhecimento interior. Estas formas animais eram às vezes combinadas com
formas humanas como objetos de adoração - o teriomorfismo.
b) Divindades astrais. Era a adoração aos corpos celestes, tais como o sol, a lua,
e as estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados
e adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Consequentemente, os deuses
da vegetação e o genii loci (‘espírito do lugar’) recebiam uma posição
importante.
O princípio da fertilidade era frequentemente divinizado como uma
deusa-mãe como as imagens de Éfeso indicam. Isso envolvia a adoração ao sexo
e a glorificação da prostituição.
Havia a tendência comum da adoração aos heróis, que também incluía os
ancestrais mortos da tribo ou do clã.
c) Totemismo. Representava não apenas a atividade em artes e ofícios, mas a
adoração ao deus ou à deusa que eram patronos do clã, qualquer que fosse a
imagem sob a qual a divindade tivesse sido concebida. Geralmente este era um
animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a combinação de uma das formas
animais com a humana.
d) Idealismo. Envolvia a adoração a conceitos abstratos tais como a sabedoria e
a justiça. A adoração ao imperador deve ser incluída. Os reis, por terem o poder
da vida e da morte sobre seus súditos, passaram a ser divinizados. ‘Ave César’
significava mais que um desejo de ‘vida longa ao rei’, assim como Heil Hitler’
(Salve Hitler); estes eram atos de adoração” (CPAD, 2010, p.945).
A respeito da Idolatria:
É correto afirmar que a idolatria se caracteriza apenas por imagens de esculturas?
Não. A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da
pessoa.
Com a máxima semítica “terceira e quarta geração”, o autor bíblico quer se referir ao
número exato de vezes que Deus castigará a geração?
Não. O objetivo é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de
Deus de abençoar a milhares de gerações.
Por que não podemos ter uma atitude de adoração ou devoção a Maria?
Em primeiro lugar, Maria, apesar de ser a mãe de Jesus, era uma mulher igual às outras,
mas achada graciosa pelo Senhor. E ela jamais aceitaria ser cultuada, pois a glória deve ser
dada somente a Deus.
Ter objetos decorativos em casa é idolatria?
Não. Não há nada na Bíblia que condene ter objetos decorativos em casa.
A Bíblia proíbe as artes?
Não. Temos de ter discernimento para não proibirmos o que a Bíblia não proíbe. Temos de
distinguir os ídolos dos objetos meramente decorativos e das artes e esculturas artísticas.
Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35).

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Lição 04 - Não farás imagens de esculturas

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. No preludio do primeiro mandamento Deus se revela. O segundo mandamento está muito próximo do primeiro por ser também de ordem espiritual e afirmar, como aquele, a existência de um Deus vivo, o único que deve ser adorado. Aqui, YHWH terminantemente proíbe a adoração aos ídolos e o culto a qualquer imagem de escultura ou de pintura que possa ser tomado como objeto de adoração. É nesse sentido que Matthew Henry afirma que “o segundo mandamento diz respeito às ordenanças da adoração, ou à maneira segundo a qual Deus deverá ser adorado, o que é adequado que Ele mesmo indique. Aqui temos: A proibição. Aqui somos proibidos de adorar até mesmo o Deus verdadeiro, em imagens, w. 4,5. [1] Os judeus (pelo menos, depois do cativeiro) se julgaram proibidos, por este mandamento, de fazer qualquer imagem ou pintura. Consequentemente as imagens que os exércitos romanos tinham em suas insígnias são chamadas de abominações por eles (Mt 24.15), especialmente quando são colocadas no lugar santo.”
  • 11.
  • 12. Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o Senhor dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre; 2 Reis 21:7
  • 13. Aserá (‫ה‬ ָ‫ר‬ ֵׁ‫ש‬ֲ‫א‬ )é, na mitologia semítica, uma deusa mãe canaanita da fertilidade, do amor e da guerra, que aparece em várias fontes acadianas escritas pelo nome de Ashratum/Ashratu e entre os hititas Asherdu, Ashertu, Aserdu ou Asertu. Aserá é geralmente considerada idêntica à deusa ugarita Athirat ou Atirat. O livro de Jeremias refere-se a Aserá quando menciona a "rainha dos céus" nos capítulos 7,18 e 44,18 na qual Jeremias condena o culto à "rainha dos céus". Jeremias, assim como Isaías, descreve o fútil processo de manufatura de ídolo (Jr 10.3-9), mas, depois, apresenta a importante conclusão do ponto de vista teológico de que esses “deuses, que não fizeram nem os céus nem a terra, desaparecerão da terra e de debaixo dos céus” (Jr 10.11). Os produtores deles, continua ele, são“estúpidos e ignorantes; cada ourives é envergonhado pela imagem que esculpiu”(v. 14a). Quanto aos ídolos, eles “são uma fraude, eles não têm fôlego de vida. São inúteis, são objetos de zombaria. Quando vier o julgamento delas, perecerão” (w. 14b, 15). Em contrapartida, Jeremias declara: “Aquele que é a porção de Jacó nem se compara a essas imagens, pois ele é quem forma todas as coisas, e Israel é a tribo de sua propriedade” (v. 16). Esse é exatamente o ponto dos dois primeiros mandamentos. Não havia nenhum Deus além do Senhor de Israel, e os ídolos e as imagens que representavam outras deidades eram criações do homem e, portanto, não representavam nada.
  • 14. Guardai-vos e não vos esqueçais da aliança do Senhor vosso Deus, que tem feito convosco, e não façais para vós escultura alguma, imagem de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu. Porque o Senhor teu Deus é um fogo que consome, um Deus zeloso. Quando, pois, gerardes filhos, e filhos de filhos, e vos envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, e fizerdes alguma escultura, semelhança de alguma coisa, e fizerdes o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, para o provocar à ira; Deuteronômio 4:23-25
  • 15. De forma bem sucinta, Charles F. Pfeiffer esclarece que o termo idolatria (latim idolatria, -ae, do grego eidolatreía, -as) é uma transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser "a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas". Esse vocábulo gr. é uma composição de dois termos: O primeiro é eido (cf. o latim video), significando "ver" e "saber"; assim ele traz em si o conceito básico de "saber por ver". Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, "imagem", que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto. O segundo termo é latreia, significando "culto" ou, mais especificamente, "culto ou adoração aos deuses". Idolatria, então, é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 944.
  • 16. Reproduzir imagens humanas, de animais ou qualquer outra coisa, com a finalidade de adorar, foi proibido ao povo de Deus.
  • 17. Note que muito das advertências feitas por YHWH ao povo tem a finalidade de evitar práticas da cultura Egípcia. Os egípcios adoravam toda espécie de objetos, como aves, répteis e figuras celestes imaginárias. E não hesitavam em representar tais supostas divindades por meio de imagens. Assim, encontramos este mandamento proibindo esta prática aos filhos de Israel. A tripla designação, “em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”, para os antigos, apontavam para a criação inteira. Esta condenação de imagens claramente inclui imagens do Deus verdadeiro, pois é bem certo que algum tipo de imagem estivera em uso entre os ancestrais de Israel. Os ídolos do lar (terafim) de Labão poderiam, é verdade, ter mais valor legal do que significado religioso, mas os que Jacó escondeu debaixo do carvalho no “santuário” em Siquém eram com toda certeza objetos religiosos (Gn 35.2-4). Isto aconteceu antes da doação da lei: mesmo depois disso, imagens não eram algo estranho em Israel (ver Jz 8:27, Gideão; Jz 17:4, Mica; 1 Sm 19:13, Davi). Todavia, a existência de imagens mais tarde em Israel não prova a inexistência de leis contra seu uso.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. "Porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos" (Êx 20.5b-6; Dt 5.9b-10). O adjetivo hebraico qannã’, "zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15), associado ao nome divino e/, "DEUS". As formulações nas cinco passagens diferem em detalhes. Nos dois textos do Decálogo e em Êxodo 34.14, as palavras ’êl qannã ’ são atributos de Javé. A menção dos deuses não acontece em Deuteronômio 4.24; 6.15. O zelo de Javé consiste no fato de ser ele o único para Israel e não compartilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações. Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros deuses. O termo "zeloso" contém noções de paixão e intolerância; exprime a disposição de Javé abençoar Israel e fazê-lo prosperar, não aceitando um coração dividido. Essa linguagem é representada no relacionamento entre marido e esposa no casamento, na fidelidade (Ct 8.6) e na infidelidade (Os 1.2)”. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 46.
  • 22.
  • 23. “As ameaças sobre as gerações daqueles que aborrecem Javé são para os descendentes que continuam envolvidos no pecado dos pais, as sucessivas gerações que aprenderam os pecados dos seus ancestrais e vivem ainda neles. Este princípio aparece outras vezes no Antigo Testamento além das duas passagens do Decálogo (ÊX 34.7; Nm 14.18; Jr 32.18). Deus não permite que filhos inocentes sejam responsabilizados pela maldade dos pais (Dt 24.16; 2 Rs 14.6; Ez 18.2, 3, 20). O verbo "visitar",pãqad, em hebraico, indica uma visita, no sentido de cuidar e também de castigar. O profeta Jeremias emprega esse verbo em ambos os sentidos (Jr 23.2). A expressão "terceira e quarta geração" indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica (Am 1.3, 6, 11, 13; 2.1, 4, 6; Pv 30.15., 18, 21, 29). O objetivo aqui é contrastar o castigo para a "terceira e quarta geração" com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações. Outras máximas aparecem no Antigo Testamento com números diferentes: "dois e três” (Jó 33.29); "seis e sete" (Jó 5.19; Pv 6.16); "sete e oito" (Ec 11.2; Mq 6.5), para expressar que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina ou a plenitude de algo positivo.
  • 24. Deus é um Deus zeloso e não divide a sua glória com ninguém.
  • 25. Ezequiel 18.20 mostra o princípio da justiça. Os justos recebem misericórdia e bênção da parte de Deus. Mas a misericórdia estende-se a mil gerações, o que mostra que a misericórdia é um princípio muito mais poderoso do que o da aplicação da justiça. Seja como for, não há qualquer contradição, visto que a ira de Deus é uma medida de disciplina que promove a causa do amor. Julgamento Temporal. No Pentateuco não há qualquer ensino sobre um juízo divino pós-túmulo, um inferno para os ímpios e um céu para os piedosos. A noção da existência da alma não entrou claramente no pensamento dos hebreus senão já nos Salmos e nos Profetas. Assim sendo, a lei de Moisés nunca ameaça os homens com o julgamento da alma, e nem jamais promete a bem- aventurança celestial para os obedientes. A teologia dos hebreus mostrava-se deficiente quanto a esse particular, deficiência essa que foi corrigida pela doutrina cristã. Para os antigos hebreus, observar os mandamentos era uma medida doadora de vida (Ver Dt 5.33). Mas não é prometida qualquer vida além-túmulo. Contudo, mais tarde, o judaísmo acrescentou essa ideia. O cristianismo mostrou a falência total da lei como medida salvatícia (Ver Gl 3.21). É precisamente aí que temos a grande e fundamental diferença entre o judaísmo e o cristianismo. Qual era o intuito da lei, afinal?CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 391
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Adoração: Prestar culto a; Ter amor a. Estas imagens pagãs eram feitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagens não deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas. Os versículos 4 e 5 devem ser considerados juntos. Não há condenação para a confecção de imagens, contanto que não se tornem objetos de veneração. No Tabernáculo 25.31-34) e no primeiro Templo (1 Rs 6.18,29) havia obras esculpidas. A idolatria consiste em transformar uma imagem em objeto de adoração e atribuir a ela poderes do deus que representa. Se considerarmos que gravuras ou imagens de pessoas possuam poderes divinos e que sejam adorados, então elas se tornam ídolos.
  • 30.
  • 31. Deus não pode ser adorado sob a forma de qualquer representação material, quer fosse produto da arte plástica, quer da pictórica. Tais coisas não apenas desviam a mente do conhecimento da espiritualidade pura de Deus, mas inevitavelmente são transformadas em objetos de veneração, e também provocam o aparecimento de muitas práticas sensuais. O mandamento do versículo 4 não proíbe qualquer escultura ou pintura. Matthew Henry escreve que “É certo que este mandamento proíbe a confecção de qualquer imagem de DEUS (pois a quem o faríamos semelhante?, Isaías 40.18,15), ou a imagem de qualquer criatura para uso religioso. Isto é mudar a verdade de DEUS em mentira (Rm 1.25), pois uma imagem é um professor de mentiras. A imagem insinua, para nós, que DEUS tem um corpo, ao passo que Ele é um espírito infinito, Habacuque 2.18. Ele também nos proíbe de criar imagens de DEUS, segundo nossas próprias fantasias, como se Ele fosse um homem como nós. A nossa adoração religiosa deve ser governada pelo poder da fé, não pelo poder da imaginação. Eles não devem confeccionar tais imagens ou pinturas como as que os pagãos adoravam, para que não sejam também tentados a adorá-las. Aqueles que desejam ser guardados do pecado devem evitar as oportunidades para ele.”HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 292-293.
  • 32. Deus é Espírito e importa que o adoremos em espírito e em verdade.
  • 33. Imanência vem do latim, Immanere, habitar. dois atributos incomunicáveis de Deus que são: Sua transcendência e sua imanência. Transcendência significa que Deus está acima da criação. Ele é supra-mundo e extra- mundo. Imanência nos faz lembrar que Deus se manifesta na criação. Deus está acima do mundo e independe dele. Fundamentado no conceito que Deus é transcendente, é importante observar que: a) Deus não deve ser confundido com o universo, como faz o Panteísmo e a Ciência Cristã. b) Não deve ser considerado como uma totalidade da qual o universo é uma parte, isto é, uma espécie de unidade de dupla face. c) Não se relaciona com o universo como a alma com o corpo. d) A causa e o seu efeito não podem ser uma e a mesma coisa; logo afirmamos a transcendência de Deus. Sujeito e objeto implicam uma distinção, logo, não podemos confundir Deus com o mundo que Ele fez e que é objeto de sua providência e cuidado. O homem é maior que a sua obra; assim também o é Deus. e) O amor de Deus para com os homens, o perdão de pecados que Ele concede e o senso de responsabilidade do homem, tudo isto se baseia na transcendência de Deus.
  • 34.
  • 35.
  • 36. No tabernáculo havia a representação de querubins. Mas a figura jamais foi adorada ou venerada pelos filhos de Israel. Se o tivesse sido, sem dúvida teria sido destruída (Ver Êx 25.18,19). YAHWEH, por sua vez, jamais foi representado entre os israelitas por meio de qualquer imagem de escultura. Tal representação teria sido um sacrilégio de primeira grandeza. E nem outros deuses foram jamais representados por meio de imagens pelos israelitas, a não ser pelos idólatras entre eles. Mas tais imagens detratavam do caráter úrico de YAHWEH. Alguns eruditos supõem que itens como os querubins (Êx 25.18,19), a arca (Nm 10.35,36), os terafins (Jz 18.14); a estola sacerdotal (Jz 8.26,27) e a serpente de metal (Nm 21.8,9) na verdade constituíam ídolos e imagens em Israel, pois Israel estava mais próxima dos pagãos que a maioria dos estudiosos gostam de admitir. Mas outros negam que os israelitas adorassem a esses objetos. Serviam apenas a propósitos ilustrativos no culto, não se tomando nunca objetos de adoração. O argumento do primeiro grupo de eruditos tem por objetivo dar apoio à ideia de que o segundo mandamento era de origem posterior, e que acabou acrescentado à lista dos mandamentos. Por outro lado, se os objetos acima mencionados não eram objetos de adoração, então tal argumento rui por terra. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 391.
  • 37.
  • 38. O uso de querubins sobre a arca justifica a visão católica de que as imagens podem ser veneradas? A Má interpretação: De acordo com esse versículo, Moisés recebeu de Deus a seguinte ordem: “Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório”. E óbvio que se trata de uma imagem sagrada. Os estudiosos católicos argumentam que esse verso justifica a veneração deles por imagens sagradas. Corrigindo A Má Interpretação: Esse ver só não justifica a veneração por imagens sagradas. Por um detalhe, o contexto deixa claro que a imagem dos querubins não deve ser venerada ou adorada de maneira alguma. Na verdade, a posição dos querubins no lugar mais santo, onde apenas o sumo sacerdote poderia entrar, uma vez por ano no Dia da Expiação (Lv 16), tornou-os inacessíveis e, portanto, impossíveis de serem adorados ou venerados pelo povo. Note também que esses querubins não foram dados a Israel como imagens de Deus; eles são representações de anjos. Não foram dados com o propósito de adoração ou veneração; foram dados por motivos de decoração — como arte religiosa. Os católicos romanos estão lendo algo nesse versículo que na verdade não está lá. Norman L. Geisler; Ron Rohdes. Resposta as Seitas. Edtora CPAD. pag. 57-58. Russell Norman Champlin comentando acerca da reforma religiosa feita por Ezequias (I Reis 18.4), diz: “Nenhum ídolo escapou à ira destruidora de Ezequias. Os lugares altos foram destruídos e queimados, e os ídolos foram destruídos. Além disso,
  • 39. havia um ídolo especial, a serpente de metal, que Moisés havia feito, por ordem do Senhor, para cura do povo (ver Números 21.5-9), e que foi quebrado e anulado. O povo vinha usando aquele objeto em sua idolatria, chegando a queimar incenso defronte dele. Neustã. Esse vocábulo, no hebraico, é parecido (quanto ao som) com as palavras hebraicas que significam “bronze" e “imundo". O rei estava ansioso por remover todos os vestígios da idolatria, e qualquer coisa que pudesse provocar práticas idólatras, pelo que despedaçou a serpente de metal. As tradições judaicas dizem que Ezequias despedaçou a serpente de metal, moeu-a até virar pó e então espalhou as partículas ao vento (Talmude Bab. Avodah, Zarah, foi 44.1)”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1538.
  • 40.
  • 41. A Nulidade da Idolatria (Sl 115.4-8): Essas palavras penetrantes que se referem à idolatria de foram satírica são repetidas em Salmos 135.15-18. Os ídolos deles são prata e ouro (4). Barnes observa: “A zombaria pretendida com essas palavras é apresentada nos termos que vêm a seguir: obra das mãos de homens. Um ídolo de pedra pode ser meteórico e não formado por mãos humanas; pode ser considerado como caído do céu (At 19.35); um ídolo de madeira pode ser um poste não muito bem esculpido, que pessimamente pode ser distinguido do objeto natural, mas quando eram usados prata e ouro, a mão do artífice se tornava visível na figura do deus representado (Jr 10,8,9)”.24 Quando moldados na forma de um homem ou animal, os ídolos têm boca, olhos, ouvidos, nariz, mãos, pés, garganta — e, no entanto, são mudos, cegos, surdos, incapazes de cheirar e de apalpar, imóveis, sem pronunciar nenhum tipo de som (5-7). Alguns comentaristas acreditam que houve uma interpolação da primeira ou da última caracterização, visto que ambas descrevem o aspecto da fala. Mas essa repetição é mais bem-vista como parte da ênfase do poeta: do começo ao fim, esses são ídolos mudos que não têm palavra alguma para anunciar aos homens. O contraste com o Deus vivo e que fala é absoluto. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem (8). A coisa impressionante é que aqueles que os fazem e aqueles que adoram esse tipo de deuses se tornam como os próprios ídolos. Os pagãos fazem seus deuses à sua própria imagem, e então se tornam como eles! Esse é o efeito sobre nós em relação a quem adoramos. Nossos ídolos hoje podem ser dinheiro, poder, prazer ou qualquer outra coisa para a qual inclinamos o nosso coração. Mas se adoramos qualquer outra coisa que não seja Deus, tornamo-nos interesseiros e duros ou levianos e superficiais. W. T. Purkiser, M. A,. Comentário Bíblico Beacon Salmos. Editora CPAD. Vol. 3. pag. 288.
  • 42. Não há base bíblica para praticar o que a teologia romana ensina à igreja.
  • 43. Mariolatria: Culto à Virgem Maria, levado ao exagero. Alfonso Liguori escreve no livro "As Glórias de Maria": “Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus . . . A Santa Igreja ordena um culto peculiar à Maria”. A ICR exalta Maria como tendo sido a mãe ideal e perfeita em toda a sua vida. Contudo, a Bíblia mostra que, em certa ocasião ela tentou atrapalhar o ministério de Jesus. Maria e os irmãos de Jesus tentaram fazê-Lo parar o Seu ministério. Esta passagem pode ser encontrada em Marcos 3:20-35 e vejam o que diz o verso 21: “E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si”. Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de Jesus. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração. (1) Maria foi escolhida por Deus porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a Deus, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21). (2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de Deus sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão. O clero romano nega terminantemente que os católicos adoram a Maria, o que é oficialmente confirmado pelo Vaticano.
  • 44. Dizem que Veneram-na: Conferindo com o marianismo dos católicos romanos, prova de maneira irrefutável que se trata de adoração. Se ajoelham diante de sua imagem, beijam a imagem, carregam em procissões sua imagem, ficaram cheios de fúria quando chutaram sua imagem, etc.... O sentido não tem como fugir da verdade. A ICR jamais admitirá que prega a divindade de Maria, da mesma forma que nega a adoração a ela. Maria é chamada , na reza Salve- rainha de “Rainha do Céu”, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria (Jr 7.18; 44.17-25). Mãe de Deus? A palavra grega usada para “mãe de Deus” originalmente significa “portadora de Deus”. É impossível que Deus tenha mãe porque: A Bíblia diz que Deus é eterno (Sl 90.2, Is 40.28). Não tem começo, nem meio e nem fim de dias. Ele existe por si mesmo (Êx 3.14). A Bíblia esclarece que Maria é mãe do Jesus homem e nunca mãe de Deus (At 1.14). O teólogo católico romano Ludwig Ott, defendendo a doutrina espúria da veneração a Maria, mãe de Jesus, em sua obra Fundamentals of Catholic Dogma (Fundamentos do Dogma Católico), afirma: ‘À Maria, a mãe de Deus, confere- se o direito de receber o culto de hiperdulia’. Em outras palavras, segundo o catolicismo romano, ‘Maria deve ser venerada e honrada em um nível muito mais alto do que o de outras criaturas, sejam anjos ou santos. Contudo, essa veneração a Maria é substancialmente menor do que a cultus latriae (adoração) que é devida somente a Deus, no entanto, maior do que a cultus diliae (veneração) devida a anjos e aos outros santos’. Essa doutrina católica romana é uma das mais frágeis em argumentação, uma vez que cria uma confusão terminológica em torno dos termos adoração e veneração, além de
  • 45. defender pontos sem respaldo bíblico. Veneração significa ‘render culto’, ‘adoração’, sendo condenada pela Bíblia, seja em relação a anjos ou a santos (Ap 22.9), exceto a Deus. Além disso, em nenhum momento a Bíblia fala que Maria é superior a qualquer outra criatura e que deva receber orações ou mesmo veneração. Outra amostra do subterfúgio sem nexo do catolicismo romano está no fato de que a adoração a Maria (que por si só já é absurda) não está acima da adoração a Deus. Todavia, em suas orações, como na Novena de orações em honra a Nossa Mãe do Perpétuo Auxílio, declara-se, sem censura, que Maria é superior a Jesus: ‘Porque se me protegeres, querida Mãe, nada temerei daquilo que me possa sobrevir: nem mesmo dos meus pecados, pois obterás para mim o perdão dos mesmos [a Bíblia diz que só há perdão através de Jesus – At 4.12; 1 Tm 2.5; 1 Jo 1.7]; nem mesmo da parte dos demônios, porque és mais poderosa do que o inferno junto [a Bíblia diz que somente Jesus despojou os principados e potestades e só podemos expulsar demônios por Jesus – Cl 2.15; Mc 16.17]; nem mesmo de Jesus, o meu juiz, pois através de uma oração tua Ele será apaziguado [Maria seria a advogada e Jesus, o juiz, mas a Bíblia diz que hoje Jesus é o nosso advogado – 1 Jo 2.1].” MARIOLATRIA. Revista Resposta Fiel, Rio de Janeiro, Ano 4, nº 12, p. 6, jun.-ago.2004.
  • 46. A prática da idolatria é antiga, desde os tempos mais remotos da história da humanidade. Pelo fato do homem ser essencialmente espiritual e religioso, a busca pela proximidade com o divino não deixa de ser uma necessidade de explicação para tudo que existe no campo material. O mundo, os seres vivos e a própria existência são frutos de uma fonte inteligente com capacidade de criar e manter tudo o que existe no universo. Em vista disso, o homem cria a imagem do divino, das mais diferentes formas e tamanhos possíveis, e isso, de acordo com as suas necessidades e, conforme o tipo de sociedade que está inserido. O Dicionário Bíblico Wycliffe comenta esta fase épica e cita os diversos tipos de adoração que existiram ao longo da história humana. a) Aminismo. Era a adoração ou reverência aos objetos inanimados, tais como pedra, árvores, rios, fontes e outros objetos naturais. Também havia a adoração a coisas animadas, tais como aos animais: touros ou bezerros sagrados, símbolos do princípio da reprodução e da procriação; a serpente, como símbolo de renovação anual, uma vez que ela troca sua pele velha por uma nova; e pássaros, tais como o gavião, a águia e o falcão, como símbolos de sabedoria e conhecimento interior. Estas formas animais eram às vezes combinadas com formas humanas como objetos de adoração - o teriomorfismo. b) Divindades astrais. Era a adoração aos corpos celestes, tais como o sol, a lua, e as estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados
  • 47. e adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Consequentemente, os deuses da vegetação e o genii loci (‘espírito do lugar’) recebiam uma posição importante. O princípio da fertilidade era frequentemente divinizado como uma deusa-mãe como as imagens de Éfeso indicam. Isso envolvia a adoração ao sexo e a glorificação da prostituição. Havia a tendência comum da adoração aos heróis, que também incluía os ancestrais mortos da tribo ou do clã. c) Totemismo. Representava não apenas a atividade em artes e ofícios, mas a adoração ao deus ou à deusa que eram patronos do clã, qualquer que fosse a imagem sob a qual a divindade tivesse sido concebida. Geralmente este era um animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a combinação de uma das formas animais com a humana. d) Idealismo. Envolvia a adoração a conceitos abstratos tais como a sabedoria e a justiça. A adoração ao imperador deve ser incluída. Os reis, por terem o poder da vida e da morte sobre seus súditos, passaram a ser divinizados. ‘Ave César’ significava mais que um desejo de ‘vida longa ao rei’, assim como Heil Hitler’ (Salve Hitler); estes eram atos de adoração” (CPAD, 2010, p.945).
  • 48.
  • 49. A respeito da Idolatria: É correto afirmar que a idolatria se caracteriza apenas por imagens de esculturas? Não. A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da pessoa. Com a máxima semítica “terceira e quarta geração”, o autor bíblico quer se referir ao número exato de vezes que Deus castigará a geração? Não. O objetivo é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações. Por que não podemos ter uma atitude de adoração ou devoção a Maria? Em primeiro lugar, Maria, apesar de ser a mãe de Jesus, era uma mulher igual às outras, mas achada graciosa pelo Senhor. E ela jamais aceitaria ser cultuada, pois a glória deve ser dada somente a Deus. Ter objetos decorativos em casa é idolatria? Não. Não há nada na Bíblia que condene ter objetos decorativos em casa. A Bíblia proíbe as artes? Não. Temos de ter discernimento para não proibirmos o que a Bíblia não proíbe. Temos de distinguir os ídolos dos objetos meramente decorativos e das artes e esculturas artísticas. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35).