O documento discute vários tipos de catástrofes naturais, incluindo suas causas, efeitos e medidas de prevenção. Aborda fenômenos relacionados à dinâmica interna da Terra como erupções vulcânicas e terremotos, e condições meteorológicas como furacões, enchentes e secas. Explica como essas catástrofes podem ser previstas e como os humanos podem se proteger, por exemplo, não construindo em zonas de risco e preservando a vegetação.
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Riscos e catástrofes
1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SERRA DA GARDUNHA
ESCOLA BÁSICA SERRA DA GARDUNHA - FUNDÃO
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Área Curricular Disciplinar: Geografia
8º Ano 2010/2011
2. Catástrofes Naturais
- fenómenos naturais
- provocam elevada destruição
material
vida (seres vivos)
- podem alterar a superfície da Terra
Estão associadas:
Alterações climáticas
Dinâmica interna da Terra
Condições atmosféricas/meteorológicas
3. CATÁSTROFES
NATURAIS
Origens/Causas
As dimensões das catástrofes dependem:
• da intensidade dos fenómenos
• da preparação do Homem para as enfrentar
Dinâmica interna da Terra Condições meteorológicas
Não actuam de forma
contínua e uniforme.
Têm picos de actividade
com grande impacto
na superfície da Terra
e nas actividades do
Homem.
São muito frequentes à
superfície da Terra.
As dimensões das catástrofes
são muito variáveis.
4. Dinâmica interna da Terra - Erupções vulcânicas
- Sismos
- Tsunamis (maremotos)
Condições meteorológicas
de curta duração de longa duração
- Tornado/
Tromba de Água
- Cheias/Inundações
- Furacão/Ciclone/Tufão
- Avalanches- Movimentos de Vertente
Desabamentos/Derrocadas
/Desmoronamentos/
Deslizamentos de Terra/Avalanchas
- Vaga de Frio
- Vaga de calor
- Seca
Dependem da
dinâmica da Terra e
condições meteorológicas
5. Dinâmica interna da Terra
Vulcões: fendas na superfície terrestre por onde
se libertam gases, cinzas e lava.
- Erupções vulcânicas
Sinais de Alerta/previsão:
- Libertação de fumo
- Abertura de pequenas fendas nas vertentes
- Comportamento de alguns animais
6.
7. Dinâmica interna da Terra
- Sismos
Movimentos da crosta terrestre, rápidos e
mais ou menos intensos.
Sinais de alerta/previsão:
- Abalos promontórios
- Comportamento dos animais
-Variação do nível da água
nos poços
8.
9. Dinâmica interna da Terra
- Tsunamis (maremotos)
Sismo com epicentro submarino provocando
frequentemente ondas gigantes.
Como se forma a onda mortal
1. A ruptura causada pelo tremor no leito
do mar empurra a água para cima, dando
início à onda.
2. A onda gigante move-se nas profundezas
do oceano a velocidade altíssima.
3. Ao se aproximar da terra, a onda
perde velocidade, mas fica mais alta.
4. Então a onda avança por terra,
destruindo tudo o que se encontra
seu caminho.
10.
11.
12. Condições meteorológicas (de curta duração)
- Tornado/Tromba de Água
Coluna de vento (água) que gira rapidamente
sobre si própria.
13. É um fenómeno meteorológico.
Caracteriza-se por um turbilhão
violento de ar que gira sobre si
mesmo e que se estende desde as
nuvens até à superfície terrestre.
Origem:
Junção de uma massa de ar
quente com uma massa de ar
frio e uma corrente ascendente
14. Grau de destruição muito elevado
- danificação ou desmoronamento de edifícios
e muros
- projecção de objectos (viaturas e coberturas)
- ameaça significativa para as vidas humanas
15. Grau
Designaçã
o
Velocidad
e
do vento
(km/h)
Tipo de danos
F0
Fraco
64-117
Danos em antenas e chaminés. Raízes de árvores abaladas,
ramos partidos e derrube das mais expostas. Danos nas
sinalizações públicas.
F1
Moderado
118-180
Vidros de janelas partidos; desprendimento ou descasque da
superfície de coberturas. Casas pré-fabricadas arrancadas
das fundações ou tombadas; anexos podem ser destruídos.
Árvores arrancadas pela raiz ou partidas. Veículos
deslocados para fora da rota.
F2
Significativ
o
181-253
Telhados projectados; casas de madeira ou pré-fabricadas e
anexos destruídos. Árvores de grande porte rachadas ou
arrancadas pela raiz. Objectos pequenos actuam como
projécteis.
F3
Severo
254-332
Colapso de telhados e paredes de casas de boa construção;
construções com estruturas metálicas arrancadas do solo.
Comboios saem dos carris. Grande parte das árvores mais
expostas ao vento arrancadas do solo e projectadas.
F4
Devastado
r
333-418
Colapso de casas de boa construção; estruturas com
fundações fracas projectadas a alguma distância. Veículos
arrastados. Objectos grandes actuam como projécteis.
F5
Incrível
419-512
Casas com estruturas sólidas arrancadas das fundações e
transportadas para distâncias consideráveis. Objectos do
tamanho de um automóvel projectados a distâncias
superiores a 100 metros. Estruturas de betão reforçado com
aço fortemente danificadas.
F6
Inconcebív
el
513-610
Se acontecer, os seus efeitos não são muito diferentes dos
associados a F4 e F5 mas aplicados a novos materiais de
construção.
Atingem sobretudo as
regiões temperadas
16. Condições meteorológicas (de curta duração)
- Cheias/Inundações
Provocadas por: precipitações moderadas e permanentes
ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade.
Faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando
o extravase do leito normal e a inundação das margens
Excesso de precipitação em relação às quantidades habituais
17. Riscos de cheia são agravados por acções do Homem:
- Destruição do coberto vegetal
- Assoreamento dos rios
- Ocupação das margens dos rios/
Construção em leito de cheia/
Impermeabilização do solo
- Descargas de barragens
- Regularização dos rios
19. A prevenção das cheias é de extrema importância.
Quanto tempo dura uma Cheia?
Depende das características da bacia hidrográfica do rio.
Bacias de pequenas dimensões: as cheias formam-se
rapidamente, por vezes (em escassas horas)
Bacias de grandes dimensões: demora mais tempo a instalar-se,
permitindo um aviso mais atempado às populações.
Demoram também mais tempo a desaparecer, podendo
demorar mesmo vários dias.
20. Podemos prever uma Cheia?
- observações meteorológicas
Avisar atempadamente as populações através dos meios de comunicação
social (jornais, rádio, televisão), ou de comunicados no site do SNPC,
e recomendar medidas de auto - protecção adequadas.
- conhecimento das descargas das barragens
Prevenção:
- Regularização do caudal dos rios
- Preservação do coberto vegetal
- Não construir em leito de cheia
- Não construir em áreas baixas
- Limpeza regular das sarjetas e colectores de água
- Limpeza das vias de comunicação e canais de escoamento
21. Condições meteorológicas (de curta duração)
- Furacão/Ciclone/Tufão
Enormes sistemas de baixas pressões em que o ar ascende
violentamente e em espiral, em torno de um centro mais calmo.
Formam-se:
Sobre os oceanos (latitude
8°-15° N e Sul)
Onde a temperatura da
água do mar é elevada
(27°)
23. - Movimentos de vertente
Condições meteorológicas
- Avalanchas
- Desabamentos/Derrocadas/Desmoronamentos/
Deslizamentos de Terra
São frequentes:
Grau de destruição:
regiões de montanha e regiões húmidas
relacionado com a inclinação das vertentes
24. Associados a:
- Fenómenos atmosféricos
(precipitação intensa)
- Erosão
(devido à destruição da vegetação)
- Força da gravidade
(os corpos têm tendência a descer
pelas vertentes)
Movimentos de vertente
- Construções e escavações
(edifícios/estradas/…)
- Actividade sísmica
- Actividade vulcânica
27. Previsão:
meteorológica (previsão de precipitação intensa)
Prevenção:
- Não destruir a vegetação das vertentes
- Não construir em declives acentuados
- Evitar a prática de ski em áreas instáveis
- Retenção de encostas para evitar
deslizamentos de terra
29. Condições meteorológicas (de longa duração)
- Vaga de Frio
Sucessão de dias com valores de temperatura muito baixos.
As vagas de frio podem estar associadas a outros
fenómenos meteorológicos, como:
- queda de neve
- ventos fortes
- formação de gelo
31. Condições meteorológicas (de longa duração)
- Vaga de calor
Sucessão de dias com temperaturas muito mais elevadas
do que o habitual e humidade relativa baixa.
Consequências:
Saúde humana
(devido ao aumento da poluição)
Previsão: meteorológica
Fogos florestais
32. Condições meteorológicas (de longa duração)
- Seca
Sempre que ocorre carência de água.
Origem:
- valores de precipitação anormalmente
baixos, durante um período mais ou
menos longo
Pode prolongar-se durante anos.
33. Consequências da seca:
- Destruição de culturas
- Morte de animais
- Escassez de alimentos/Fome
- Incêndios
- Erosão/desertificação
- Desenvolvimento de pragas de insectos
- Degradação da água
(devido à concentração de poluentes
34. Previsão de uma seca
A previsão de secas é essencialmente climatológica.
Os recursos hídricos fornecem dados importantes.
35. MEDIDA + IMPORTANTE PARA MINIMIZAR
OS EFEITOS DAS SECAS
- alteração do comportamento individual de cada
pessoa no que respeita ao consumo de água antes e durante
a evolução de uma seca
Prevenção dos efeitos das secas