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Roteiro de viagem para Portugal e França com foco na Rota dos Vinhos Verdes e Galícia
1.
2. Cliente: Angela e Douglas
Viagem: Lisboa, Portugal e França
Data: outubro/14
3. [consultoria de roteiro // como funciona]
Com base no pré-roteiro apresentado e no feedback que recebemos de vocês, vamos agora detalhar cada destino, apresentando
sugestões de como chegar nos destinos, o que fazer em cada um deles (e como), onde comer e onde se hospedar. Tudo isso de
acordo com o perfil de quem viaja e considerando as melhores opções, dentro do tempo disponível.
Esperamos acertar e proporcionar uma viagem inesquecível!
Vamos lá?
4. [relembrando o briefing]
[quando?]
De 30 de outubro a 12 de novembro.
[onde?]
Na Europa, chegando e saindo por Paris, mas com a
necessidade de passar 7 dias em Portugal, a partir do dia
31/10.
[quanto?]
O budget da viagem é de € X por dia, totalizando € X,
que não precisa contemplar passagens aéreas de ida e
volta.
[por quê?]
Para resolver assuntos burocráticos em Portugal
e também por diversão (não necessariamente
nessa ordem).
7. [rota dos vinhos verdes 01 a 06/11]
Sugestão para o roteiro completo:
Opção 01
02 noites no Douro
01 noite em Guimarães
01 noite em Braga
01 noite em Viana do Castelo
01 noite em Melgaço
Opção 02
01 noite no Douro
02 noites em Guimarães
01 noite em Braga
01 noite em Viana do Castelo
01 noite em Melgaço
8. [rota dos vinhos verdes 01 a 06/11]
Ponto de atenção sobre o roteiro completo:
A rota dos vinhos verdes se concentra na extremidade norte de Portugal, onde a lista de possíveis destinos e atrações é
bastante extensa. As cidades que abrigam as vinícolas produtoras dos principais rótulos portugueses, assim como
construções seculares recheadas de história também convidam seus visitantes a relaxar e apreciar, com um bom vinho,
claro, suas belas paisagens e o clima tranquilo tão característico da região.
Por conta disso e para que o roteiro não fique apertado, com mais tempo para conhecer cada destino, sugerimos algumas
possibilidades de variação do roteiro:
[A] Deixar a visita ao Douro para uma próxima viagem a
Portugal (que, como sabemos, acontecerá em breve e
repetidamente ao longo dos próximos anos), pois a região é
tão grande que os 6 dias de viagem poderiam ser aí.
[B] Deixar a costa noroeste (Viana do Castelo, Caminha e
Monção) para uma outra oportunidade, preferencialmente no
verão ou na primavera, para que as praias também possam
ser aproveitadas.
9. [rota dos vinhos verdes 01 a 06/11]
Sugestão para o roteiro simplificado A:
Dia a dia
02 noites em Guimarães
01 noite em Braga
01 noite em Viana do Castelo
01 noite em Ponte de Lima
01 noite em Melgaço
10. [rota dos vinhos verdes 01 a 06/11]
Sugestão para o roteiro simplificado B:
Dia a dia
02 noites no Douro
02 noites em Guimarães
01 noite em Braga
01 noite em Melgaço
11. [rota dos vinhos verdes 01 a 06/11]
Nossa opinião sobre as opções:
Dentre as duas opções, nossa recomendação é pela versão simplificada A, isso porque:
• Vale a pena reservar mais tempo, em outra viagem, para o Douro.
• Apesar do outono, vale a pena visitar os destinos de praia no norte, pois não se limitam a isso.
• As praias do norte são bonitas, sim, mas a do sul são mais atrativas, fazendo delas um melhor destino para
quem quer aproveitar o sol e o mar.
• Seguir para o norte trará fluidez e deslocamentos mais curtos para o roteiro, que continua para a Galícia, na
Espanha.
A boa notícia é que vocês não precisam decidir ainda: deem uma olhada no que separamos em cada um
dos destinos citados e, com certeza, ficará mais fácil decidir!
13. [por que parar lá?]
O Alto Douro Vinhateiro foi declarado patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO em 2001 em função de suas belas
paisagens e atividades tradicionais de produção de vinho. E por esses e outros motivos, o destino se torna uma parada obrigatória
para quem viaja pelo norte português. Como a passagem pelo lugar será de poucos dias, nossa sugestão é de que os destinos
contemplados se concentrem na região oeste e central (e o restante fica pra uma próxima viagem).
16. [o que tem para fazer // vinhos e quintas]
Em 2013, o Alto Douro Vinhateiro foi escolhido pela Wine
Enthusiast Magazine, de NY, como um dos 10 melhores destinos
vínicos do mundo. Também, não é pra menos. Há séculos a
produção de vinhos é a principal tradição da região.
Ir para o Douro sem visitar uma quinta e degustar alguns dos
rótulos produzidos localmente está fora de cogitação. Mas, por
outro lado, são muitas opções e tem muito mais coisa para fazer
por lá, então vale escolher um ou dois produtores do(s) tipo(s)
favorito(s) do casal (ex.: um produtor de vinho do Porto e outro de
algum rótulo branco).
Vale analisar: apesar de mais caro, hospedar-se em uma quinta é
uma forma de otimizar/enriquecer o roteiro.
17. [o que tem para fazer // patrimônios culturais-monumentais-barrocos]
Dentre os diversos fatores que fazem do Douro um patrimônio da
humanidade, destacam-se as seguintes obras barrocas. Qual
vocês escolhem?
Igreja Nossa Senhora dos Remédios // Lamego
Quase 700 degraus levam a essa enigmática torre medieval, que assistiu às
intensas disputas territoriais entre mouros e cristãos. É um dos principais
clássicos do barroco português e oferece uma belíssima vista da cidade/região.
Casa da Mateus // Vila Real
Outra impressionante herança barroca, o palácio localizado a 3km de Vila Real é
uma obra assinada pelo italiano Nicolau Nasoni rodeada por belos jardins
inseridos em uma quinta.. De tão bonita, a paisagem já ilustrou um rótulo local.
Mosteiro de São João de Tarouca // Tarouca
Construído em um grande vale, que tem ao fundo o Rio Varosa, o mosteiro data
de 1.144 e tem sua arquitetura muito bem conservada, além de túmulos de nobres
e monarcas do passado português.
18. [o que tem para fazer // outras ideias no oeste e centro do Douro]
Parque Nacional do Alvão // Vila Real
Integrante de um grupo com diversos destinos naturais
incríveis, esse parque abriga uma série de animais em
extinção que podem ser vistos pelos visitantes. Um ponto que
se destaca visualmente no local é a queda d’água das Fisgas
do Ermelo.
Artesanato // Vila Real & Lamego
A técnica de artesanato atravessou os séculos, desde quando
foi iniciada com foco na criação de utensílios domésticos e
para o campo, e ainda se mantém muito forte na região. Em
Vila Real, o barro negro é o principal destaque, enquanto em
Lanzarim, na cidade de Lamego, as máscaras de madeira e
os produtos de lã chamam a atenção.
20. [onde comer]
Restaurantes e adegas não faltam por toda a extensão do Douro, o que
significa que comer e beber bem é uma garantia de quem viaja para lá. O
restaurante a seguir é um dos que se destacam nas críticas e avaliações
de viajantes, portanto merece uma visita. Aproveitem!
DOC
Com um cardápio assinado pelo chef Rui Paula, o restaurante foi eleito
Best of Wine Tourism Awards em 2011. Vale a pena escolher um dos
deliciosos pratos do local e seguir as recomendações de harmonização do
staff.
Próximo de Peso da Régua e Lamego.
Endereço: Estrad Nacional 222, Armamar 5110-204, Portugal
Vale lembrar: os restaurantes das quintas são muito bem avaliados, com
destaque para o da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo (uma das
sugestões para hospedagem).
21. [onde comer]
Outras opções de restaurantes pelo caminho:
Castas e Pratos // Peso da Régua
Rua Jose Vasques Osorio, S/N, Peso Da Regua 5050-280, Portugal
http://www.castasepratos.com/
Muito bem avaliado pelo ambiente, com mesas internas e externas, localizado em uma estação de
trem desativada. Os vinhos oferecidos são outro fator que conquista elogios. O lugar é, também, um
empório, onde especiarias culinárias e rótulos podem ser adquiridos.
Restaurante Vindouro // Lamego
Rua Macario de Castro, Lamego 5100-179, Portugal
http://www.restaurantevindouro.com/
Com diversas avaliações relacionadas à qualidade dos pratos oferecidos e ao ótimo serviço, o restaurante,
inaugurado há pouco mais de três anos, procura preservar os sabores portugueses tradicionais com
modernidade e inovação.
22. [onde comer]
Outras opções de restaurantes pelo caminho:
Restaurante Vindouro // Lamego
Rua Macario de Castro, Lamego 5100-179, Portugal
http://www.restaurantevindouro.com/
Com diversas avaliações relacionadas à qualidade dos pratos oferecidos e ao ótimo serviço, o
restaurante, inaugurado há pouco mais de três anos, procura preservar os sabores portugueses
tradicionais com modernidade e inovação.
24. [onde ficar]
Existem opções de hospedagem no próprio Douro, sendo que,
algumas delas, são quintas produtoras, o que pode proporcionar
ao viajante a experiência de vivenciar a cultura do vinho.
A região abrange uma série de pequenas cidades que podem ser
percorridas facilmente de carro, por pequenas estradas à margem
do Rio Douro. Se a ideia for ficar em uma quinta tradicional, mas
com custo mais alto, Sabrosa e Pinhão são os destinos
recomendados. Porém, se a decisão for por um hotel convencional,
com boa relação custo x benefício, Peso de Régua e Lamego são
ótimas opções.
Para esta etapa da viagem, sugerimos reserva antecipada da
hospedagem, já que o destino é um dos mais procurados no
território português.
25. [onde ficar // sabrosa]
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
★★★★
Indicada por diversos veículo, inclusive portugueses, como melhor destino no Douro,
esta quinta produz vinhos há mais de 250 anos, em mais de 100 hectares. No local, uma
estrutura completa é oferecida ao hóspede, inclusive com área de lazer, restaurante e
bar, além de passeios pelas vinícolas da região.
Site do hotel: http://www.quintanova.com/
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X e Y)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
Quinta de Fiães
Hotel Rural
Esta quinta se dedica principalmente à produção de vinhos brancos e, na recepção da
propriedade, podem ser contratados passeios para conhecer e participar do processo.
No local, uma estrutura completa é oferecida ao hóspede, com área de lazer externa e
restaurante no local.
Site do hotel: http://www.quintadefiaes.pt/index.php#!/quinta_de_fiaes
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
26. [onde ficar // pinhão]
Quinta de La Rosa
★★★★
Localizada à margem do Rio Douro, esta quinta oferece visitas às suas vinícolas ou
degustações de seus rótulo mediante agendamento prévio. O viajante ainda pode optar
por caminhar aleatoriamente pelas vinhas e desfrutar da paisagem. A infraestrutura do
local conta com restaurante e área de lazer externo.
Site do hotel: http://www.quintadelarosa.com/
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X e X)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
27. [onde ficar // peso da régua e lamego]
Hotel Régua Douro (Peso de Régua)
★★★★
Com ótima localização na cidade de Peso da Régua é a opção que oferece melhor
relação custo x benefício. O hotel oferece vista tanto para o Rio Douro quanto para as
montanhas que o cercam, além de restaurante com diversos pratos típicos da região.
Site do hotel: http://www.hotelreguadouro.pt/
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no Booking)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
Casa Relógio de Sol
Não classificado
Muitíssimo bem avaliada pelos hóspedes que já passaram por esta propriedade, a Casa
Relógio de Sol se destaca pelo ambiente acolhedor e muito bem decorado, além de
todo o conforto que oferece. O hotel é, ainda, cercado por vinhedos, que garentem uma
vista incrível e diversas opções de passeios.
Site do hotel: Não disponível / Clique aqui para acessar o perfil no Trip Advisor
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X e X)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
29. [por que parar lá?]
Outro Patrimônio Cultural da Humanidade, segundo a UNESCO, bem próximo do Douro, o centro histórico de
Guimarães, apelidado por muitos de “Roma Portuguesa”, faz jus ao título por sua arquitetura. História e cultura são
outros temas bastante presentes na visita à cidade: berço do nascimento do 1o Rei da Portugal, Afonso Henriques, em
1109, foi também escolhida Capital Europeia da Cultura, recentemente, em 2012.
32. [o que tem para fazer // centro histórico]
Castelo de Guimarães
Há uma lenda de que aí foi onde nasceu o 1o Rei de Portugal, Afonso Henriques.
E mesmo sem saber se isso é verdade ou não, a história é suficiente para que
uma caminhada ao redor de suas muralhas se transforme em uma viagem no
tempo de tão bem preservada a construção do século 11 – o que não é a toa, pois
o castelo foi construído como um escudo, para proteger a cidade de invasores.
Um ponto imperdível do passeio é a Fortaleza da Condessa Mumadona Dias,
viúva do Conde Hermenegildo (ou Mendo) Gonçalves, que foi quem mandou
construir a propriedade.
Todos os dias, das 10h às 18h
Paço dos Duques de Bragança
Construído em 1401 pelo Duque de Bragança e depois de muitos anos restaurado
para residência presidencial de Antônio Oliveira Salazar (1932 – 1968), uma figura
importante na história política de Portugal. No local, um museu* abriga diversos
objetos preservados, que contam histórias de guerra e conquista do norte
africano, tanto por meio de armas, quanto por uma capela que se destaca por
suas janelas de vitrais que ilustram episódios desse período.
Todos os dias, das 10h às 18h / Preço: € 5,00
Com ruas que lembram um labirinto e praças charmosas que
abrigam edifícios do século 14, o centro histórico é um lugar onde
vale reservar um tempo para se perder por entre a história da
cidade. O percurso da acesso a duas relíquias portuguesas:,
apresentadas ao lado.
33. Também construída sob ordens da Condessa Mumadona
Oliveira, no século 12, a imponente construção ocupa quase
todo o agradável Largo da Oliveira, como acontecia
antigamente, embora não preserve seu estilo românico
original, já que foi restaurada por D. João I, dessa vez
inspirada com influências góticas.
A imensa propriedade ainda abriga o Museu Alberto Sampaio,
que exibe uma vasta coleção de obras históricas – como a
túnica usada por João I na Batalha de Aljubarrota, em 1935 –
e religiosas.
[o que tem para fazer // igreja e mosteiro de nossa senhora da oliveira]
Igreja Nossa Senhora da
Oliveira
34. [o que tem para fazer // cultura]
Considerando que Guimarães foi escolhida Capital Europeia da
Cultura (2012), conhecer esse lado da cidade é imperdível. Seja
pela existência de universidades, que ajudam a rejuvenescer a
população local, ou pelos investimentos do governo em iniciativas
nesse segmento, uma coisa é fato: há alguns anos, as paredes
medievais da cidade parecem mais vivas e agitadas.
Centro Cultural Vila Flor (CCVF)
Percursor do movimento cultural de Guimarães, em 2005, instalou-
se em um antigo palácio do século 18 em cujas paredes, hoje,
revezam-se exposições e intervenções que misturam música,
cinema, fotografia, teatro, dança...
15a Festa do Cinema Francês: acontecerá de 31 de outubro a 04
de novembro – período em que vocês estarão por lá (acesse a
programação aqui: http://www.ccvf.pt/).Café do Centro Cultural Vila Flor
35. [o que tem para fazer // cultura]
Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura
Organização sem fins lucrativos alocada em uma fábrica têxtil desativada,
o CAAA intermedia relações entre artistas e criadores de diversos
campos, que vão da performance ao cinema, passando pela mídia, a
literatura, e chegando à arquitetura. Promove frequentemente eventos
abertos, mas a programação de novembro ainda não foi divulgada.
Vale ficar por dentro da programação, na página deles no Facebook, para
o caso de algo imperdível ser marcado por lá! Olha o link aqui:
https://www.facebook.com/pages/CAAA-Centro-para-os-Assuntos-da-Arte-e-
Arquitectura/224702240922062
Plataforma das Artes e Criatividade
Projeto de transformação do antigo mercado local em espaço
multifuncional voltado para arte, cultura e o aspecto econômico-social.
Abriga, permanentemente, a Coleção José de Guimarães, além de outras
áreas com exposições rotativas – ainda não foram divulgados eventos
para o período da viagem.
36. [o que tem para fazer // penha]
O jeito mais fácil de chegar ao Parque da Penha, localizado no
monte homônimo, é de teleférico, o que já faz do trajeto uma prévia
dos cenários que o passeio pode proporcionar. Devido à sua altura
– a maior em quilômetros e quilômetros de distância –, vale a pena
caminhar pelo parque, decorado pela preservada e abundante
vegetação, e apreciar as belas construções medievais do alto.
A cerca de 1,5 km do centro de Penha, está o Mosteiro de Santa
Marinha da Costa, construído em 1154, sob encomenda de Dona
Mafalda, mãe de Afonso Henriques, como pagamento de uma
promessa, feita à santa padroeira das mulheres grávidas. A
propriedade foi reconstruída no século 18 e, hoje, abriga uma
pousada.
O teleférico para chegar até lá parte do Parque das Hortas,
localizado a cerca de 600 metros do centro histórico de Guimarães.Fachada da Igreja da Penha
38. [onde comer]
Restaurante Florêncio
Madre-de-Deus, Azurém, 4800 Guimarães
http://www.restauranteflorencio.pt/
Premiado em concursos nacionais e internacionais de gastronomia, o restaurante Florência
se dedica à culinária minhota (originária da região do Minho, no norte de Portugal). Seus
carros-chefes são o arroz de coelho a cabidela e o arroz de frango “pica no chão”, mas
muitas outras opções estão disponíveis no cardápio.
Papaboa
Largo da Misericórdia, Oliveira do Castelo, 4800-476 Guimarães
http://www.papaboa.pt/
Restaurante muito aclamado pela crítica, que segue uma linha mais gourmet e aposta bastante em
misturas exóticas, como é o caso de um dos pratos de maior destaque da casa, a Concha de Porco
Preto com Gambá e Molho de Mostarda – parece estranho, mas, dizem, que é imperdível. Para os
menos arrojados, pratos tradicionais também são servidos com grande garantia de qualidade.
39. [onde comer]
Art&Gula
Largo Cónego José Maria Gomes, Nº 39, 4800-419 Guimarães
http://www.artegula.com/
Bem no meio do centro histórico de Guimarães (o que faz dele uma ótima opção para o dia de
passeio por ali), no antigo Palácio do Conde do Arco. Conhecido – e reconhecido – pelo bom
atendimento e pelo sabor dos pratos do cardápio, cujas opções são extensas. O local oferece,
como uma de suas principais especiarias, o Camarão Tigre Grelhado, mas apenas sob
encomenda.
Manifestis Probatum
Rua Egas Moniz, 57-63, Centro Histórico, 4800-411 Guimarães
http://manifestisprobatum.com/
Para variar um pouco o menu e conhecer um típico bar de petiscos portugueses (que, de quebra,
ainda traz opções de tapas espanholas no cardápio), esse bar de vinhos e cervejas artesanais pode
ser uma ótima opção (principalmente por sua ótima localização, também no centro histórico de
Guimarães). Em todos os sites sobre a gastronomia da cidade, o estabelecimento é extremamente
bem avaliado.
40. [onde comer]
Pensão Penha
Monte Penha
O estabelecimento não tem site
Há quem diga que, mais do que o melhor restaurante da Penha, a Pensão é também um
dos melhores de Guimarães. Apesar de tradicionais, os pratos são frescos e muito bem
preparados. Isso, somado ao atendimento, muito elogiado, e às vistas que o local
proporcionam, transformam o estabelecimento em uma excelente opção para que visita a
região.
42. [onde ficar]
Hotel da Oliveira
★★★★
Localizada no centro histórico de Guimarães, apesar de não ser a opção de hospedagem
mais barata na cidade, é unanimidade no que diz respeito a qualidade e serviço. Sua
localização é um dos pontos que mais contam, devido à possibilidade de se deslocar a pé
para os principais pontos turísticos. Conforto é outro aspecto bastante cidade.
Site do hotel: http://www.hoteldaoliveira.com/
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X e Y)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
Villa Hotel Guimarães
★★★★
Igualmente bem localizado (a 5 minutos a pé do centro histórico de Guimarães), esta opção
para hospedagem é a que apresenta melhor relação de custo e benefício. O hotel oferece
estacionamento para que chegar de carro e é bastante elogiado pelo conforto de seus
quartos, embora haja algumas reclamações sobre as refeições servidas.
Site do hotel: http://www.villa-hotel.net/
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X e Y)
Valor: € X com café da manhã incluso / diária para o casal
44. [por que parar lá?]
Terceira maior cidade portuguesa, que mistura história e arquitetura, com modernidade. Embora tenha sido a primeira
registrada no País, fundada pelos romanos há mais de 2 mil anos (seu nome, nessa época, era Bracara Augusta, e
carregar um grande legado religioso, Braga também é um reduto de jovens, principalmente em função da intensa vida
universitária no local – prova disso é que, em 2012, foi escolhida Capital Europeia da Juventude.
47. [o que tem para fazer // marcos religiosos]
Bom Jesus do Monte
Além de um imenso templo religioso, com uma imensa escadaria comumente
ocupada por peregrinos, às vezes de joelhos, especialmente em feriados
religiosos (destaque para a Semana Santa), Bom Jesus do Monte também é uma
importante obra barroca, que serviu de inspiração para diversas outras
construções ao redor do mundo. Do pé da montanha ao seu cume, existem duas
formas para se chegar: a pé, percorrendo os inúmeros degraus ou de teleférico
(valor de € 1,20).
Todos os dias, das 8h30 às 18h / Entrada gratuita
Catedral da Sé
O termo “mais velho que a Sé de Braga” é bastante utilizado em Portugal, já que
esta é a catedral mais antiga do País – o que faz com que seja, também, a mais
interessante do ponto de vista histórico. Os principais atrativos do monumento
religioso ficam por conta das torres do sino, o teto manuelino, os órgãos
incrivelmente preservados e o altar esculpido. Para quem é fã de um turismo um
pouco mais mórbido, a Capela dos Reis ainda conta com alguns túmulos, dentre
os quais o dos pais do primeiro Rei de Portugal, Afonso Henriques.
Todos os dias, das 8h às 18h / Entrada gratuita
Classificada como um dos principais centros religiosos de Portugal, Braga
não poderia deixar de ter uma categoria desse tema em sua lista de coisas
para se fazer. Dentro do tema, os destinos que mais se destacam, ambos
com parte da construção inspirada no barroco.
48. [o que tem para fazer // turismo a céu aberto]
Antigo Paço Episcopal e Arredores
Em frente à Catedral da Sé, com construção iniciada no século 14, pelos arcebispos de
Braga, e finalizada entre os séculos 17 e 18, o local mantém preservada sua arquitetura,
que hoje tem outros fins, como escritórios da universidade e a biblioteca municipal. Uma
caminhada pela região deve arrepiar os amantes de arquitetura clássica e barroca.
Ali, bem perto do Paço, outras duas localidades chamam atenção: o jardim de Santa
Bárbara, com pequenas ruelas acessíveis apenas a pé, cercado por muros imensos do
prédio mais antigo da região; e a Praça do Município, onde a Câmara Municipal ocupa um
prédio cuja fachada é uma das mais finas construções barrocas de Portugal, projetada por
André Soares da Silva, que também é responsável pela Casa do Raio e sua fachada de
estilo rococó, coberta de azulejos – ambos são fechados ao público, mas podem ser vistos
de fora, o que já vale bastante a pena.
Praça da República
Repleta de cafés e restaurantes, esse é um excelente destino para se terminar o dia e
observar as luzes coloridas tomando conta da região, na medida em que pessoas de todas
as idades chegam para aproveitar a noite ao ar livre. Também na Praça da República, vale
a pena observar a Torre de Menagem, que é o que restou de um antigo palácio medieval.
Jardim do Paço Episcopal de
Braga
49. [o que tem para fazer // turismo a céu aberto]
Fonte do Ídolo
Diz a história que foi construída no século I, pelos romanos que antes
ocupam o território de Braga, em homenagem ao Deus associado à
movimentação das águas. É o único monumento desse período ainda
preservado, o que faz a visita bastante válida e interessante.
Terça a sexta, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30; sábado e domingo,
das 11h às 17h30 / Entrada: € 2,00.
Arco da Porta Nova
Também bem próximo do centro histórico de Braga, está este elegante
arco, que foi construído e utilizado no século 18 como porta principal de
entrada na cidade. Ainda hoje é possível ver no monumento o brasão do
arcebispo que financiou o arco, Dom José de Bragança.
Fonte do Ídolo
50. [o que tem para fazer // cultura]
Museu da Imagem
Contrapondo passado e presente, o museu apresenta exposições de
fotografia contemporânea, em suas salas e corredores instalados em dois
prédios históricos, um do século 19 e uma torre do século 14, que
originalmente compunha a muralha da cidade.
Livraria Centésima Página
Considerada um centro artístico e cultural, essa popular livraria que “se
esconde” atrás de uma fachada do século 18 faz bem mais do que vender
livros: exibições, workshops e galerias itinerantes costumam ser
promovidas. E, acredite, não é só isso. Além de um café, relativamente
comum em estabelecimentos desse tipo, também há um empório no loca,
onde, dentre outras coisas, podem ser comprados vinhos, geleias,
especiarias...
52. [onde comer]
De Bouro
Rua Santo António das Travessas, 30-32, 4700 - 040 Braga
http://www.debouro.pt
O Chef Miguel Silva, um dos mais aclamados em Portugal, diz que trabalha “com o que o mar nos dá”.
Só isso já é suficiente para ter uma ideia do quão frescos são os peixes comprados no mercado de
Matosinhos e servidos no De Bouro. O mesmo vale para os legumes, totalmente orgânicos. No
restaurante, opções para todos os gostos são oferecidas: pratos executivos, menu degustação,
cardápios sazonais por estação e, claro, os pratos mais tradicionais da região.
Taberna do Félix
Largo da Praça Velha, 17 (Junto ao Arco da Porta Nova), 4700-439 Braga
Estabelecimento não tem site
Aberto apenas para o jantar, esse restaurante com decoração vintage e administrado pelo casal de
proprietários, que faz questão de oferecer um bom atendimento, é referencia em qualidade. Bacalhau
com broa, magret de pato com arroz de setas ou o tradicional arroz de pato são alguns dos deliciosos
pratos do local.
53. [onde comer]
Boa Boca
Rua Fundação Gulbenkian,76, São Victor, 4710-394 Braga
Estabelecimento não tem site
Descrito em muitas avaliações como “uma segunda casa”, de tão aconchegante que o local parece
ser. Outra dica: vá quando estiver com fome, pois as porções são descritas como grandes e, fazendo
trocadilho nome, ideais para quem tem uma “boa boca”. Não deixe de experimentar o queijo de cabra
gratinado, que se destaca no cardápio da casa.
Dona Julia
Falperra, 4730 Braga
http://www.donajulia.com.pt
Está à procura dos tradicionais sabores do Minho? Considere conhecer esse restaurante. Com três
salas temáticas e um decoração moderna que contrasta com a culinária típica portuguesa, em que se
destacam o arroz de feijão encarnado com pataniscas de polvo, o cabritinho assado com batatas e,
claro, o bom e velho bacalhau.
55. [onde ficar]
Melia Braga Hotel & Spa
★★★★★
Classificado com 5 estrelas e com uma história recente em Braga, esse moderno hotel é
a opção para quem, além de conhecer o norte português, também busca relaxar em
piscinas climatizadas e um spa. Há cerca de 2 km do centro histórico da cidade, também
é oferecido estacionamento gratuito para hóspedes.
Site do hotel: http://www.meliabraga.com/en
Avaliações de hóspedes: X% (média entre avaliações no X e Y)
Valor: € X com café da manhã não incluso / diária para o casal
57. [por que parar lá?]
Essa pequena cidade é a primeira de Portugal e preserva uma das principais – e mais bonitas – construções medievais
do País: a Ponte de Roma. Outras relíquias desse período podem ser vistas no centro histórico que, além de
construções, abriga restaurantes e jardins à beira-rio, que fazem a parada entre Braga e Viana do Castelo valer a pena.
60. [o que tem para fazer // beira-rio]
Ponte Romana
Impossível passar por Ponte de Lima e não perceber essa imponente construção
medieval (século 14) que, a contrário de antigamente, hoje recebe apenas
pedestres. Se tiverem oportunidade, vale a pena assistir ao pôr-do-sol de lá.
Largo de Camões
No fim de uma das extremidades da Ponte Romana, o Largo de Camões é um
amplo espaço, com diversos restaurantes e cafeterias, em que os lampiões de rua
oferecem aos pedestres música clássica e jazz.
Torres Medievais
Duas torres do século 14, na Rua Cardeal Saraiva, que também dá para o Rio
Lima, ligam as ruínas da muralha que existia em Ponte de Lima: a da Cadeia
Velha, antiga prisão que hoje abriga exposições de arte, e a de São Paulo, que
tem em sua frente um azulejo intitulado “Cabras são, Senhor!” em alusão a uma
história local, em que o Rei Afonso Henrique passou perto de atacar um rebanho,
por confundi-lo com um exército mouro.
Nas imediações do Rio Lima, que cruza a cidade, fica o centro
histórico, onde estão concentradas algumas das principais atrações
de Ponte de Lima, o que pode garantir uma passada rápida, porém
bastante rica pela cidade.
61. [o que tem para fazer // legado religioso]
Igualmente próximas do Rio Lima e praticamente coladas, duas igrejas
são as responsáveis por preservar a história da religião na cidade de
Ponte de Lima:
Igreja Matriz
Também na rua Cardeal Saraiva, bem perto das Torres Medievais, essa
igreja do século 15 tem como principal atrativo a parte externa, que mixa o
estilo medieval de suas paredes com um belo pórtico de entrada,
trabalhado sob referência rococó.
Igreja da Misericórdia
Ao contrário de sua vizinha, a Matriz, a Igreja da Misericórdia tem em seu
interior, decorado sob forte influência barroca, seus maiores ativos. Dentre
eles, destaca-se o frontal do altar com a cena do Milagre da Multiplicação
dos Pães, pintura setecentista.
62. [o que tem para fazer // vinicultura]
Quinta do Ameal
Em uma propriedade construída em 1710, cercada por uma abundante
vegetação, são produzidos vinhos brancos de qualidade altamente
reconhecida, a partir de uma uva portuguesa chamada Loureiro.
No local, é possível provar o rótulo, que faz parte de diversas cartas de
vinho ao redor do mundo, além de saber mais sobre sua produção.
Endereço:
Refóios do Lima, 4990 – 707, Ponte do Lima
Coordenadas GPS – 41.787473,-8.521657
64. [onde comer]
Independentemente do local escolhido, temos algo importante a dizer: o arroz de sarrabulho – feito com carne de vaca, porco e frango, além de sangue de porco e
especiarias – é a “sensação” da cidade, por isso tomamos o cuidado de selecionar opções que ofereçam o prato, caso de vocês queiramprová-lo.
O Brasão
Rua Formosa, 1, Ponte de Lima
O estabelecimento não tem site
As diversas avaliações positivas sobre esse estabelecimento se dividem, principalmente, entre a qualidade do
serviço – capitaneado pelo próprio dono, o Sr. Antônio – e dos pratos servidos. Destacam-se, no segundo item, o
arroz sarrabulho (feito com carne de vaca, porco e frango, além de sangue de porco
A Muralha
Largo da Picota, 4990, Ponte de Lima
O estabelecimento não tem site
Localizado em um beco, atrás da Torre da Cadeia Velha, é um típico restaurante português, com ambiente
familiar e serviço de qualidade. Ao olhar o cardápio, pode ser difícil escolher o que comer, devido à quantidade
de opções. Para ajudar, vale dizer que o polvo e o cabrito estão entre os mais aclamados da casa.
66. [por que parar lá?]
A cidade é conhecida como jóia da Costa Verde e não há melhor explicação para o apelido do que a própria paisagem:
praia, rio, verde e edificações do século 19, que misturam o estilo rococó ao medieval. Vale uma visita, para conferir e
tirar as próprias conclusões. Como a viagem acontecerá no outono, nossa sugestão é de que o roteiro se concentre na
parte urbana, deixando as praias para uma próxima viagem, no verão ou na primavera.
69. [o que tem para fazer // monte de santa luzia]
O principal cartão postal de Viana do Castelo é, também, sua principal
atração turística: do topo, é possível ver a cidade e todas as suas
fronteiras, sejam elas no oceano Atlântico ou no Rio Lima – então vale
reservar um tempo para apreciar a vista. Além disso, a principal
construção do local, conhecido como Templo do Sagrado Coração de
Jesus fica lá no alto.
Para chegar lá vocês podem pegar o Funicular, um elevador da época de
sua construção, que foi restaurado e sai a cada 15 minutos da estação de
trem, no pé da montanha. Vale a pena se encarado como parte do
passeio, já que também é possível chegar lá de carro, por uma estrada de
3,5 km.
Funicular que leva ao topo do Monte de Santa
Luzia
70. [o que tem para fazer // monte de santa luzia]
O Templo do Sagrado Coração de Jesus foi iniciado em 1904 e teve sua
construção interrompida, em 1910, com a implantação da República e decorrente
separação da igreja e do estado. Foi retomada em 1926, com uma alteração
significativa no projeto: sua pequena capela foi destruída e deu lugar a outra bem
maior, a edificação foi sagrada e aberta para culto. Sua obras, por sua vez,
estenderam-se na parte externa até 1943 e na interna até 1959.
A arquitetura do templo é outro destaque. Com uma planta em formato de cruz-
grega, que mistura romântico, gótico e bizantino, é impossível não se
impressionar com a construção que abriga diversos vitrais e esculturas assinadas
por diferentes artistas portugueses, dentre elas, a estátua do Sagrado Coração de
Jesus, feita de bronze e localizada na fachada principal é uma das que mais
chama a atenção – não é toa que também funcione aí um museu.
Também é possível subir a um ponto mais alto da construção, bem próximo do
teto coberto de grafite. Para isso, um elevador e uma escada rolante estão à
disposição e podem ser adquiridos no próprio museu.
71. [o que tem para fazer // monte de santa luzia]
Também no monte, ficam as Ruínas da Cidade Velha, que são
resquícios de uma civilização ibero-celta que viveu no local por volta do
século 4. São ruínas de pedras enormes, instaladas em meio ao vento e a
savana. Tudo pode ser acessado a pé.
72. [o que tem para fazer // com os pés no chão]
Se a principal atração de Viana do Castelo fica nas alturas, a “cidade
baixa” também tem seu encanto: começando pela avenida dos
Combatentes da Grande Guerra, uma espécie de artéria do centro
histórico, deixe-se perder pelas ruas estreitas da região e diversa casas
senhoriais aparecerão pelo caminho, com sua imponência barroca e belos
janelões, muitos dos quais ainda exibem brasões familiares.
Uma caminhada pelo centro dificilmente não levará à Praça da
República, que consiste no coração da região, acessada por sete
diferente ruelas. Lá, vale uma parada para observar os três monumentos
com mais de 500 anos: um chafariz renascentista, a Casa da Câmara e a
Casa da Misericórdia.
74. [onde comer]
Devido à localização de Viana do Castelo, com água por todos os lados, frutos do mar frescos não faltam – e vale a pena aproveitar. A Lampreia do Minho é uma
excelente opção, bastante típica, e muitos dos restaurantes típicos também oferecem diversas versões de bacalhau.
Taberna do Valentim
Avenida Do Campo Do Castelo 45, 4900, Viana Do Castelo
O estabelecimento não tem site
Citado por muitos portais como a melhor tasca (restaurante, no português da “terrinha”) de Viana do Castelo, esse é um
restaurante especializado, na essência da palavra, em frutos do mar: em dias tempestuosos, em que não se possa sair para o
mar, o restaurante provavelmente não abrirá, afinal não haverá itens frescos para serem servidos. Esse também é o motivo
pelo qual o cardápio pode variar de acordo com a pesca do dia.
Margarida da Praça
Largo 5 de Outubro 58, 4900-515, Viana do Castelo
http://www.margaridadapraca.com/inicio.html
Funcionando no mesmo espaço de hotel há mais de 100 anos, até onde se sabe o Margarida da Praça é o restaurante mais
antigo de Viana do Castelo. A escolha recomendada é o Bacalhau à Margarida da Praça, um prato contemplado em diversos
livros de culinária portuguesa, que foi criado aí. Outras opções bastante comentadas são o Cabrito Assado à Senhora do
Minho e o Camarão com Guacamole.
76. [por que parar lá?]
Todas integrantes do distrito de Viana do Castelo, essas três pequenas cidades são quase uma só, de tão comum que é sair de Caminha
rumo a um dos últimos pontos da fronteira com a Espanha, Melgaço, passando por Monção. Nesse trajeto, muitas belas paisagens podem
ser encontradas, como de praxe no norte português, mas o grande atrativo é mesmo o Alvarinho, rótulo de vinho verde mais apreciado no
País – e para aproveitar bem a especiaria, pode até valer a pena excluir Caminha ou Monção do roteiro (nossa sugestão seria pela
segunda).
81. [o que tem para fazer // caminha]
A cidade é localizada na foz do Rio Minho e apresenta uma vegetação
bastante abundante, o que lhe garante belas paisagens naturais que
contrastam com as construções do século 12, que vivenciaram diversas
batalhas entre Espanha e Portugal. Considerando que a visita acontecerá
no outono, o que faz com que uma ida a praia não seja a melhor das
ideias, nossa sugestão é de uma caminhada no centro histórico da cidade,
onde estão:
• Ruínas do Castelo de Caminha e das muralhas que um dia
defenderam a cidade em batalhas, principalmente contra espanhóis.
• Igreja Matriz, construída no século 15, e Igreja da Misericórdia,
erguida um século mais tarde.
• As “Oito Casas” localizadas na Rua Direita, que se destacam por
seu estilo renascentista.
• Torre do Relógio que cumpriu uma função de proteção à cidade
durante as batalhas e que um dia já foi o portão principal da cidade
e está de frente para o Chafariz do Terreiro, uma bonita fonte com
mais de 500 anos.
Igreja matriz de Caminha
82. [o que tem para fazer // monção]
Também com uma grande importância histórica para Portugal, durante as
batalhas contra a Espanha, Monção preserva um pequeno centro
histórico, bem próximo do Rio Minho, com construções que datam o
século 14. A passagem pela cidade também pode se resumir a um
passeio pela região, onde se destacam as igrejas Matriz, da Misericórdia e
de Santo Antonio dos Capuchos, além das ruínas das fortalezas antigas –
em algumas das quais é possível subir para ter uma vista panorâmica da
cidade.
Há a possibilidade de visita ao Palácio da Brejoeira, onde é produzido o
Alvarinho, embora Melgaço tenha uma opção mais tradicional para
conhecer seu principal rótulo.
83. [o que tem para fazer // melgaço]
Berço da produção do Alvarinho, vinho verde mais aclamado em Portugal,
esse sem dúvida é o principal atrativo de Melgaço – e, para conhecê-lo,
vale a visita ao Solar do Alvarinho, um espaço dedicado à promoção do
rótulo, que conta com uma Sala de Prova, onde estão expostas – e podem
ser provadas – todas as marcas produzidas no concelho da cidade, além
de uma loja (com garrafas, claro, mas também artesanato e outras
especiarias) e um bar, que além de especiarias da gastronomia local
também apresenta exposições temporárias de pintura e escultura.
Outra boa notícia é que o Solar fica no Edifício dos Três Arcos, bem no
meio do centro histórico, então, para chegar lá, necessariamente será
preciso caminhar por entre as ruelas com construções medievais e
bastante associadas às batalhas contra a Espanha. O horários de
funcionamento são:
• Sala de Prova e Loja – 10h às 12h30 / 14h30 às 19h
• Bar – Domingo a 5a, das 10h às 19h / 6a e sábado, das 10h às 2h
Fica na Rua Direita.
Uvas Alvarinho
85. [onde comer // caminha]
Amandio
Rua Direita 129, 4910-155, Caminha
http://amandiorestaurante.vivercaminha.com/
Localizado no centro histórico de Caminha, foi escolhido pelo Congresso de Gastronomia do
Alto Minho como um dos melhores na região. Além dos pratos típicos e uma extensa carta
de vinhos, o restaurante ainda traz, em sua decoração, um pouco da história medieval, por
meio de artigos de artesanato, cultura e arte que se misturam com algumas peças de
etnografia. Vale a visita!
Duque de Caminha
Rua Direita 111, 4910, Caminha
Estabelecimento não tem site
Também no centro histórico da cidade, junto à Igreja Matriz, é referência em gastronomia da
cidade tanto pela gastronomia tradicional, quanto por sua adega: com opções de rótulos de
todas as regiões demarcadas, não deixe de pedir ao garçom sugestões harmônicas aos
pratos escolhidos.
86. [onde comer // monção]
Sabores
Estrada Nacional 403, Lodeira, 4950, Monção
Estabelecimento não tem site
Reconhecido por sua qualificada carta de vinhos Alvarinho, pelo cuidado com a
apresentação dos pratos e o excelente atendimento, há quem diga que a relação de custo e
benefício no lugar também é algo que chama a atenção. Da cozinha, saem os pratos típicos
da região, inclusive a Lampreia do Minho, um dos destaques da “terrinha”.
87. [onde comer // melgaço]
Adega do Sossego
Lugar do Peso, 4960, Paderne, Melgaço
http://www.adegadosossego.com/
Bem perto da entrada da cidade, perto das termas do Peso, o restaurante já foi residência
dos avós do atual proprietário e o principal legado desse fato é a preservação das antigas
tradições culinárias de Portugal. Prepare-se aqui, para sabores pratos típicos, feitos “à moda
antiga”.
Panorama
Rua Carvalhiças, Mercado Municipal Melgaco, 4960-535, Melgaço
http://www.restaurantepanorama.net/
Se vocês ainda não experimentaram a Lampreia do Minho, essa pode ser a última
oportunidade nesta viagem e não recomendamos perdê-la. Por isso, sugerimos o
Panorama, que conta com diversos pratos com este tipo de peixe. Seu nome se deve à vista
da paisagem minhoca e galega, além da fronteira.
88. [o que vocês acharam?]
Esperamos que tenham gostado, pois tudo foi feito pra que essa viagem seja mais uma história feliz, dentro da história de
vocês! :) Lembre-se que nosso objetivo aqui era mostrar opções incríve nos destinos escolhidos, alinhados aos objetivos
de vocês e financeiramente viáveis.
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