3. AVIÕES, FOGUETES E SATÉLITES
• Avião: Aparelho voador que possui asas fixas para
sustentação no ar e necessita de um motor para impulsioná-
lo. Tem função de transportar cargas ou pessoas que não
podem ser levadas por transporte terrestre.
4. AVIÕES, FOGUETES E SATÉLITES
• Satélite artificial: Instrumento colocado por meio de
foguetes em uma órbita, que tem como foco algum astro. A
principal função dos satélites artificiais é receber e enviar
informações para a Terra.
5. • Foguete: Máquina de propulsão acionada pela queima de
um combustível. Utilizado em bombas, aviões e, mais
recentemente, para colocar em órbita naves espaciais e
satélites artificiais.
AVIÕES, FOGUETES E SATÉLITES
6. FOGUETES BRASILEIROS
O Brasil possui projetos de foguetes desde 1965, quando o foguete Sonda I fez o voo
inaugural. Foguetes de sondagem, como o próprio nome diz, são foguetes enviados
ao espaço com sondas para estudo e exploração do Sistema Solar.
Em 2014, foi lançado o primeiro foguete movido à etanol, o primeiro a substituir o
combustível sólido pelo líquido. Desde 1983 foguetes brasileiros vem realizando
missões estrangeiras fora do território nacional. Alguns exemplos são:
• Operação Ionosfera 1 - Sonda III XV-17 - Wallops Island (EUA) - Lançado em
31/10/1983
• Operação RONALD 1 - VS-30 XV-02 - Andoya (NOR) - Lançado em 12/10/1997
• Operação HIFIRE 3 - VS-30/Orion VO7 - Andoya (NOR) - Lançado em 13/09/2012
7. FOGUETES BRASILEIROS
O Veículo Lançador de Satélites (VLS) é um modelo de foguete desenvolvido no Brasil com
a finalidade de colocar satélites na órbita da Terra. Tem capacidade de transportar satélites
de até 350kg.
Ocorreram 3 lançamentos do VLS, dos quais dois tiveram que ser destruídos logo depois do
lançamento por problemas técnicos, em 1997 e em 1999; já em 2003, ocorreu o acidente
que matou 21 técnicos e engenheiros do projeto, dias antes de seu lançamento na Base de
Alcântara (MA).
8. TIPOS DE SATÉLITES
Meteorológico é usado para monitorar o tempo e o
clima da Terra, embora monitorem também efeitos da
atividade humana, como luzes das cidades,
queimadas, níveis de poluição, além de auroras
polares, tempestades de raios e poeira, superfícies
cobertas por neve e gelo, desmatamento e correntes
oceânicas, entre outros.
Sensoriamento Remoto é o conjunto de técnicas que
possibilita a obtenção de informações sobre alvos na
superfície terrestre (objetos, áreas, fenômenos), através do
registro de imagens, realizadas por sensores distantes, ou
remotos.
CBERS (Brasil/China)
KALPANA (ÍNDIA)
9. SATÉLITES BRASILEIROS
• SCD-1: O Satélite de Coleta de Dados 1 foi lançado do
Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com o foguete
Pegasus, em 9 de fevereiro de 1993. Apesar de ainda
estar em funcionamento, ele foi projetado para durar um
ano e coletar dados ambientais.
• SCD-2: em 22 de outubro de 1998, foi lançado o Satélite
de Coleta de Dados 2, também do Cabo Canaveral, na
Flórida. Assim como o antecessor, ele teve a função de
coletar dados ambientais. Com isso foi possível conhecer
o nível e a quantidade de água em rios e represas, o
volume pluviométrico, a pressão atmosférica, a
intensidade da radiação solar, a temperatura do ar, entre
outros.
10. SATÉLITES BRASILEIROS
Em 1988, o Brasil assinou um acordo de cooperação para o
desenvolvimento de satélites com os chineses, os CBERS (Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). Esses satélites também
tiveram a missão de coletar dados e foram fundamentais para
monitorar o desmatamento, as áreas agrícolas e o desenvolvimento
urbano.
• CBERS-1: foi lançado em 14 de Outubro de 1999, em Taiyuan, na
China.
• CBERS-2: lançado em 21 de Outubro de 2003.
• CBERS-2B: lançado em 19 de Setembro de 2007.
• CBERS-3: lançado em 09 de Dezembro de 2013, o qual fracassou
no lançamento.
• CBERS-4: lançado em 07 de Dezembro de 2014, teve seu
lançamento antecipado por causa do fracasso do anterior.
11. SONDAS ESPACIAIS
• O que são as sondas
espaciais?
São naves que carregam
equipamentos de laboratório e
câmeras para lugares ainda
inacessíveis ao homem. Ela
carrega poderosos instrumentos
capazes de analisar a
composição química da
atmosfera, a velocidade dos
ventos e o relevo do solo, além
da radiação e do campo
magnético dos astros.
Luna 2
Pioneer 10
Voyager 1
Mars Reconnaissance Orbiter
12. SONDAS ESPACIAIS
Linha do Tempo das Principais Sondas:
1959: Luna 1, 2 e 3 foram as primeiras sondas mandadas para a Lua, pelos soviéticos.
1964: Mariner 4 mandou as primeiras imagens de Marte.
1965: Venera 3 foi a primeira a pousar em outro planeta: Vênus.
1972: a Pioneer 10 foi a primeira sonda a atravessar o Cinturão de Asteroides e chegar
em Júpiter. Atualmente já está nos limites do Sistema Solar.
1973: Mariner 10, a primeira a sobrevoar Mercúrio.
1975: Viking 1 e 2, foram as primeiras a pousarem em Marte.
1977: Voyager 1 e 2 são enviadas para Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
1985: Sonda Giotto (ESA), primeira a coletar informações de um cometa.
1995: Sonda Soho (NASA/ESA), com objetivo de estudar o Sol.
1996: Pathfinder , primeiras imagens coloridas (Marte).
2003: Spirit e Opportunity, para analisar Marte (NASA) e Mars Express (ESA). Além da
sonda Hayabusa (Jaxa, Japão), para analisar o asteroide Itokawa.
2005: Mars Reconnaissance Orbiter.
2006: New Horizons, chegou em Plutão em 2015.
2012: Curiosity (Marte).
2013: Maven (NASA) e Mangalyaan (Índia) para Marte, e Chang'e 3 (China) para a Lua.
13. TELESCÓPIO HUBBLE
O Hubble é um telescópio refletor, ou seja, em vez
de lentes, funciona com espelhos convexos para
captar e ampliar a luz que chega até ele. Ele levou 8
anos para ser construído e foi lançado em 1990, e
está a 612 km da Terra, a uma velocidade
aproximada de 28 000 km/h e dá uma volta na Terra
a cada 97 min. O Hubble ganhou esse nome em
homenagem ao cientista americano Edwin P. Hubble
(1889-1953), considerado o fundador da astronomia
moderna.
Logo após o lançamento, foi detectado um
problema, ele não era capaz de focar os objetos,
principalmente os mais fracos, com a precisão
planejada e desejada. Era uma distorção óptica
(aberração esférica) causada por uma forma
incorreta de seu espelho principal, a solução foi
projetar uma óptica corretiva a qual foi instalada em
1993.
14. ISS
A Estação Internacional Espacial (ISS) é um laboratório
espacial, atualmente em construção, cuja montagem em órbita
começou em 1998. A estação encontra-se em órbita baixa (entre
340km e 353km), que possibilita ser vista da Terra a olho nu, e viaja a
uma velocidade média de 27.700 km/h, completando 15,77 órbitas
por dia. Uma volta completa na Terra ocorre em aproximadamente 90
min.
Participam do projeto da construção da ISS 15 países :
Estados Unidos, Rússia, Canadá, Japão, e através da Agência Espacial
Europeia (ESA): Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Países
Baixos, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e o Reino Unido.
15. MISSÃO CENTENÁRIO
A missão recebeu o nome graças ao vôo do 14 BIS, que ocorreu em 23
de Outubro de 1906. Ela aconteceu dia 30 de Março de 2006 no
Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão), sendo feito na nave
Soyuz. Na missão viajaram o russo Pavel Vinogradov, o norte-
americano Jeffrey Williams e o brasileiro Marcos Pontes.
16. MISSÃO CENTENÁRIO
A nave russa Soyuz demora cerca de dois dias para chegar à ISS e
pouco mais de três horas para voltar à Terra.
A missão durou 10 dias, dos quais 8 foram passados na ISS
(Estação Internacional Espacial). Dos quais, Marcos realizou 8
experimentos financiados por instituições e universidades:
1. Efeito da microgravidade na cinética das enzimas (FEI);
2. Danos e reparos do DNA na microgravidade (UERJ e INPE);
3. Teste de evaporadores capilares em ambiente de
microgravidade (UFSC);
4. Minitubos de calor (UFSC);
5. Germinação de sementes em microgravidade (Embrapa);
6. Nuvens de interação proteica (CenPRA/MCT);
7. Germinação de sementes de feijão (Secretaria Municipal de
Educação de São José dos Campos-SP);
8. Cromatografia da clorofila (Secretaria Municipal de Educação
de São José dos Campos-SP);
O retorno de Marcos Pontes e os colegas astronautas ocorreu dia
08 de Abril de 2006.
17. INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
• AEB (Agência Espacial Brasileira): é
responsável por formular e coordenar a
política espacial brasileira. Autarquia
federal vinculada ao Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI), a AEB tem
dado continuidade aos esforços
empreendidos pelo governo brasileiro,
desde 1961, para promover a autonomia
do setor espacial.
• Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial (DCTA): é um setor da Força Aérea do
Brasil que coordena esforços nas áreas de
tecnologia, ensino e atividades aeroespaciais.
Comanda o ITA e o IAE.
18. INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
• Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA): é uma instituição de educação e ensino
superior ligada ao Comando da Aeronáutica. Está localizado no Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na cidade paulista de São José dos Campos.
O ITA oferece os seguintes cursos de graduação:
1. Engenharia Aeronáutica
2. Engenharia Mecânica (antiga Engenharia Mecânica-Aeronáutica)
3. Engenharia Civil (antiga Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica ou Civil-
Aeronáutica)
4. Engenharia Eletrônica
5. Engenharia de Computação
6. Engenharia Aeroespacial
19. INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
• Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE): é uma
Organização Militar do Comando da Aeronáutica,
subordinado ao Ministério da Defesa. Cabe ao IAE o
desenvolvimento dos foguetes e lançadores, como o
Veículo Lançador de Satélites (VLS).
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):
promove e executa estudos, pesquisas científicas,
desenvolvimento tecnológico e capacitação de
recursos humanos, nos campos da Ciência
Espacial e da Atmosfera, das Aplicações Espaciais,
da Meteorologia e da Engenharia e Tecnologia
Espacial. Desenvolve os satélites.
20. ATMOSFERA
Se não existisse a atmosfera, não haveria animais nem plantas.
Todas as características do mundo, tal como o percebemos, e o
próprio ambiente terrestre, dependem essencialmente dela.
Algumas de suas funções são :
• Proteger o planeta da alta incidência de radiação
ultravioleta,
• Proteção contra fragmentos rochosos provenientes do
espaço,
• Regulação da temperatura,
• Manutenção da vida dos seres vivos,
• Propagação do som,
• Entre outros...