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PARASITOLOGIA
ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS
POR MARIA DA PENHA MORAES ANDRADE E MARIA DE FATIMA MORAES DE ANDRADE
ENDOPARASITAS
• COMO O NOME INDICA, ENDOPARASITAS SÃO AQUELES PARASITAS
QUE SOBREVIVEM APENAS DENTRO DO ORGANISMO DO
HOSPEDEIRO, SE BENEFICIANDO DA PROTEÇÃO E NUTRIÇÃO
OFERECIDA PELO HOSPEDEIRO. COMO EXEMPLO DE
ENDOPARASITAS, PODEMOS CITAR OS VÍRUS.
ECTOPARASITAS
• JÁ OS ECTOPARASITAS, SÃO ORGANISMOS QUE SE ALOJAM NO
EXTERIOR DO HOSPEDEIRO, COMO, POR EXEMPLO, PIOLHOS E
CARRAPATOS, SE ALIMENTANDO DO SANGUE OU DE CÉLULAS
MORTAS DO HOSPEDEIRO.
PARASITOSES DE CÃES E GATOS
1- CONTROLE DE ENDOPARASITAS
DANOS CAUSADOS À SAÚDE:
• Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos
• Menor aproveitamento dos nutrientes
• Falta de apetite
• Perda de peso
• Fraqueza
• Pêlos eriçados e sem brilho
• Aumento de volume e dor abdominal
• Vômitos e diarréia (obstrução)
• Anemia
COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ?
• Ingestão de ovos (maioria)
• Ingestão de água ou alimento contaminados e/ou larvas de terceiro estagio no ambiente
contaminados por fezes
• Penetração ativa de larvas através da pele do animal (Ancylostoma, Dirofilaria,
Strongyloides)
• Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores) contendo larvas dos
vermes encistadas nos tecidos.
• Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma, Toxocara, Strongyloides)
• Transplacentária
• Leite
2- CONTROLE DE ECTOPARASITAS
• Controle Ambiental de Pulgas e Carrapatos é tão importante quanto o combate desses parasitas
no seu Pet.
• Pulgas e carrapatos são extremamente resistentes, inclusive quando instaladas no ambiente. Eles
podem estar escondidos em frestas de pisos, madeiras, gramas, tapetes, carpetes e até na
própria caminha dos Pets. Devido à resistência desses ectoparasitas no ambiente, o tratamento
unicamente dos cães não é eficaz para o combate e controle. Como parte de seu ciclo de vida
ocorre no ambiente, este também deve ser tratado para interromper o desenvolvimento desses
intrusos indesejáveis.
• Pulgas e carrapatos trazem incômodo, irritação, além de muitas doenças ao seu Pet.
• As populações de pulgas e carrapatos adultos que se encontram nos animais representam
apenas 5% do total da população, os demais 95% estão no ambiente em forma de ovos ou larvas
de pulgas; ou ovos, larvas ou ninfas de carrapato.
PULGAS
• As pulgas são pequenos parasitas conhecidos por sua excepcional capacidade
em pular. Elas podem pular acima de 1.000 vezes seu próprio peso, 75 vezes sua
própria altura e 25 vezes seu próprio comprimento. A pulga do gato,
Ctenocephalides felis, é a espécie de pulga mais comum em cães e gatos na
maioria dos lugares do mundo. As pulgas adultas vivem permanentemente na
pele e se alimentam de sangue de seus hospedeiros. Infestações severas podem
causar anemia, principalmente em filhotes. Cada alimentação da pulga dura em
torno de 15 minutos, podendo uma pulga sugar cerca de 15 vezes seu peso
corporal em sangue.
• Após se alimentar, a pulga acasala várias vezes por até 36 horas e passa a pôr
ovos – uma pulga adulta põe em torno de 2 mil ovos durante sua vida adulta.
CICLO DA PULGA
• As fêmeas depositam em torno de 50 ovos por dia, durante um período de 21 dias. Esses ovos são lisos e
escorregadios e caem do corpo dos cães, principalmente quando estes se coçam. Os ovos no ambiente
eclodem num período de até 10 dias em dependência da temperatura e umidade ambientais. Estes se
aprofundam nos carpetes, cobertores e frestas de pisos, onde se alimentam de restos orgânicos e fezes de
pulgas adultas.
• Em 5 a 11 dias formam um casulo dentro do qual ocorre a formação da pupa. A 27°C e 80% de umidade
ambiental as pupas podem se transformar em pulgas adultas em apenas 5 dias. Porém, tal fato só ocorre se
houver animais ou pessoas no ambiente; caso contrário, as pulgas podem permanecer no casulo por até 140
dias.
• Normalmente, o ciclo de vida se completa em 3 a 4 semanas e as pulgas vivem no animal por mais de 100
dias. A partir do quarto dia se alimentando de sangue do animal, começa a colocar seus ovos. Se não
interrompermos o ciclo, a infestação no animal torna-se extremamente incômoda e maléfica a sua saúde.
ÁCAROS MACROSCÓPICOS EM
CACHORROS
• Dentro dos ácaros macroscópicos, na península ibérica podem-se os seguintes:
• O carrapato típico do cachorro é o Rhipicephalus sanguineus, que se adapta muito bem a climas secos.
Costuma ter um tamanho considerável e é mole, devido à grande quantidade de sangue que pode armazenar.
• O outro tipo de carrapato que pode afetar o cachorro (e a outras espécies, incluindo répteis e aves), é
o Ixodes ricinus. É de tamanho menor, costuma ser duro e ter cor preta.
• Existem outros tipos de carrapatos, como o Demacentor reticulatus, mas costuma afetar principalmente
ovelhas.
• Em contrapartida, na América Central e do Sul seriam os seguintes:
• Dermacentor variabilis. É o mais comum e afeta tanto cachorros como homens.
• Ixodes Scapularis. Concentra-se mais em zonas úmidas, afetando todos os animais domésticos.
• Rhipicepahlus sanguíneus. Pode-se encontrar em qualquer lugar do mundo.
CARRAPATOS
• Os carrapatos, além de causarem grande irritação e desconforto nos animais,
são carreadores de alguns parasitas que vivem no sangue do Pet
(hemoparasitas).
• Seu controle no ambiente é difícil devido à facilidade que possuem para
reproduzir e se espalharem além da resistência a alguns produtos utilizados
no seu combate. Estes ectoparasitas habitam frestas de piso e parede, forro
dos canis, debaixo de móveis e outros locais. Eles desprendem-se dos cães,
em qualquer fase do desenvolvimento.
CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO
CARRAPATO:
• O conhecimento do ciclo de desenvolvimento do carrapato é extremamente
importante para uma melhor eficácia do tratamento no ambiente. As fêmeas
adultas podem atingir até 11 mm de comprimento, possuem coloração marrom-
avermelhada e os machos medem cerca de 3,5 mm e são mais escuros. É uma
espécie que parasita três hospedeiros diferentes. A larva tem seis patas e após o
período curto de ecdise, perde a pele e se transforma em uma ninfa com oito
patas, que busca outros hospedeiros, e após fixar-se, alimenta-se por uma
semana deixando-se cair novamente no chão. Caso não encontre hospedeiros, as
larvas podem sobreviver até 568 dias sem se alimentar, sendo, portanto, muito
resistentes. As ninfas também suportam longos períodos sem alimento, podendo
sobreviver até 180 dias.
CICLO DESENVOLVIMENTO CARRAPATO
TRATAR ÁCAROS EM CACHORROS
• No geral, todos os ácaros em cachorros se tratam com inseticidas. Para cães adultos
recomendam-se banhos de Amitraz, com a frequência que o veterinário indicar (costuma ser a cada
2 semanas). Outro tratamento que costuma ser recomendado é a Ivermectina (insecticida
sistêmico).
• No caso de filhotes, por a sarna mais frequente ser a cheyleteliosis, recomenda-se a escovação do
animal para eliminar a caspa, aplicar um inseticida para cachorros e aplicar também inseticida nos
lugares que o animal frequentar em casa, assim como lavar com um programa de água quente a
cama e outros lugares de repouso.
• No caso do ácaro de ouvido recomendam-se umas gotas óticas com insecticida incorporado e
realizar um tratamento com spray inseticida no animal afetado.
• Antes de tentar aliviar os sintomas dos ácaros no seu cachorro, tenha em conta que o tratamento
deve ser realizado sob supervisão veterinária. Em especial se o cão afetado por ácaros for um
filhote, é imprescindível seguir as indicações do especialista, visto que poderia proporcional ao
animal um tratamento que poderia ser ainda mais prejudicial para ele.
UM COMBATE EFICAZ AO CARRAPATO
INCLUI:
• Aplicações mensais de ectoparasiticidas, concomitantemente a aplicações de
produtos carrapaticidas no ambiente. Animais de pêlos longos devem ser
tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a
incidência de carrapatos aumente muito.
NO AMBIENTE:
• Uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e
canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. Repetir o
tratamento a cada 15 dias no caso de infestações muito severas ou 21 dias;
devendo ser, no mínimo, três aplicações para interferir no ciclo reprodutivo e de
desenvolvimento do parasita de forma eficiente.
• Em canis de alvenaria, o uso da vassoura de fogo é muito eficaz. O calor irá
destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias; se
possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais,
assim como no piso; a rotação de ativos a cada 2 ou 3 aplicações é muito
importante para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe
a ser ineficaz.
TRATAMENTO PARA OS ANIMAIS
• A Bayer possui uma linha de produtos carrapaticidas para tratar os nossos
amigos, como o Advantage® Max3, que além de carrapatos elimina pulgas e
repele mosquitos, de uso mensal. Outra solução é Kiltix®, uma coleira
carrapaticida com ação por até 7 meses. Também possui a
coleira Seresto® que elimina pulgas, carrapatos, piolhos e previne doenças
como a Leishmaniose, por até 8 meses.
ÁCAROS MICROSCÓPICOS MAIS FREQUENTES NOS CACHORROS
OS ÁCAROS MICROSCÓPICOS MAIS COMUNS NOS CACHORROS SÃO AQUELES QUE CAUSAM AS SARNAS. OS TIPOS DE
SARNAS MAIS COMUNS EM CÃES SÃO AS SEGUINTES:
• Sarna demodécica ou demodicose canina. É uma doença causada pelo ácaro Demodex canis. Encontra-se de forma
habitual nos folículos pilosos dos cachorros, mas apenas gera doença perante uma descida das defesas do animal. Causa
zonas com uma vermelhidão intensa, sobretudo inicialmente na zona do focinha e na cabeça. Outro sintoma deste ácaro
pode ser coceira ou não, dependendo do cachorro. Se for uma lesão localizada, pode ser curada de forma espontânea,
mas se se tratar de sarna demodécica generalizada, o diagnóstico é mais complicado, uma vez que, também dá lugar a
infecções secundárias na pele, agravando a doença.
• Sarna sarcóptica. Causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Costuma provocar zonas de grande irritação e de intensa
coceira, sobretudo de forma súbita. O cachorro infetado por este ácaro pode contagiar outros animais e o homem.
• Sarna Cheyletiella. É uma sarna relativamente benigna que aparece em cachorros devido ao ácaro Cheyletiella yasguri e
muito frequente em cachorros. Os ácaros vivem nas camadas de queratina e alimenta-se de detritos da pele. Ao se
moverem arrastam com eles a descamação que geram, daí o nome da condição. Outro dos sintomas deste ácaro em
cachorro é que deixam a pele avermelhada (eritema) e causam coceira. Os parasitas podem ser vistos a olho nu. Contagia-
se por contato direto ou através das superfícies onde o animal dorme ou repousa.
• Sarna de ouvido. O ácaro Otodectes cynotis causa a chamada sarna otodécica canina e felina. É muito frequente tanto no
cachorro como no gato. O seu habitat é o conduto auditivo externo e provoca uma reação inflamatória neste lugar que gera
cera escura e muita coceira no animal. Costuma afetar ambas as orelhas.
CONHEÇA OS TIPOS DE PARASITA INTERNO MAIS
COMUNS EM CÃES E GATOS
• Vermes: diversos tipos de vermes podem invadir o trato intestinal do seu pet e
causar vômitos, diarreias e perda de peso, mas alguns também podem ficar no
organismo sem demonstrarem sintoma algum. Vermes que se instalam no
coração, por exemplo, podem afetar muitos órgãos, mas serem assintomáticos em
um primeiro momento.
• O diagnóstico de vermes em cachorros e gatos se dá através de exames de
sangue e fezes e o tratamento deve ser feito com medicamentos prescritos pelo
seu veterinário de confiança. A prevenção é feita com doses de vermífugos,
geralmente administradas em conjunto com as primeiras vacinas dos pets.
COCCÍDEOS: UMA ESPÉCIE RARA DE COCCÍDEO AFETA O
FÍGADO E CAUSA PERDA DE APETITE, DIARREIA,
DISFUNÇÕES NO FÍGADO E, EM CASOS GRAVES, LEVA À
MORTE. JÁ O TIPO MAIS COMUM AFETA OS INTESTINOS E
PODE SER ASSINTOMÁTICA OU CAUSAR DESIDRATAÇÃO,
PERDA DE PESO E FEZES MAIS LÍQUIDAS.
Cryptosporidium: faz parte do grupo de parasitas intestinais e é
geralmente adquirido através de comida, água ou fezes contaminadas.
Os sintomas incluem febre, diarreia e possível letargia.
Giárdia: cachorros, gatos e até pessoas podem ser contaminadas pela
giárdia quando entram em contato com água ou fezes contaminadas.
Os sintomas da giárdia em cachorros e gatos incluem diarreia, gases,
náusea, vômito e dores abdominais, mas este parasita também pode
ser assintomático.
PRINCIPAIS TIPOS DE VERMES DE CÃES, SINTOMAS E COMO TRATAR
• A verminose é uma patologia comum e conhecer os tipos e sintomas dos vermes de cães é essencial para encaminhar seu pet para
o tratamento antes que a condição se agrave. Essa patologia é bastante comum e séria, e pode comprometer a vida do cão
dependendo da idade e estado de saúde dele e da intensidade da verminose. Por isso, além do tratamento preventivo e
constante, os donos de cães devem ficar atentos aos primeiros sinais da doença e procurar um médico veterinário o mais rápido
possível, ou sempre que suspeitar de qualquer condição.
• quais os tipos de vermes mais comuns em cães?
• Os cães podem ser infectados por diversos tipos de parasitas internos, comumente conhecidos como vermes, e estes parasitas
internos normalmente são classificados como redondos (nematóides) e chatos (cestóides). Os tipos mais comuns de vermes de
cachorro são:
• Lombriga;
• Verme chicote;
• Tênia;
• Ancilostomo.
• Destes 4 tipos de vermes, apenas a lombriga (nematóide) e a tênia (cestóide) são possíveis de enxergar a olho nu. Os nematóides
possuem forma cilíndrica e sem segmentações em seu corpo. As espécies mais comuns de nematóides são o Ancylostoma spp e
o Toxocara spp. Os cestóides ou vermes chatos, como as tênias, possuem formato de fita com várias segmentações em seu corpo.
A espécie mais comum de cestóide é o Dipylidium caninum,
Culicídeos
As picadas dos culicídeos podem transmitir larvas do verme Dirofilaria immitis, o “verme do Coração”, comum em
regiões litorâneas. Estas larvas se deslocam pelo sangue até atingir o coração, onde se instalam, se desenvolvem em
adultos, podendo atingir até 30cm de comprimento, causando a Dirofilariose.
Sintomas e Risco
Os sintomas variam de acordo com o número de vermes presentes no coração. Eles ocorrem devido à obstrução de vasos
sanguíneos que cause insuficiência cardíaca. O animal pode apresentar inicialmente falta de disposição para exercícios e
brincadeiras. O pet apresenta tosse, emagrecimento e, em casos graves, febre, convulsões e atrofia cardíaca.
Transmissão
O mosquito transmissor costuma estar presente em áreas de risco como litorais, rios e lagos, porém não podemos
esquecer que o animal pode ser infectado em regiões como essas e voltar para casa normalmente. Por isso, o risco
verdadeiro não possui local definido. O mais seguro é tratar seu pet com Advocate todo mês, por mais que não vá
frequentar locais de contágio.
TRATAMENTO
Culicídeos
Aplique Advocate mensalmente para prevenção, mesmo que você não vá viajar com seu pet. O ideal é que seja durante
toda a vida do animal. Se o animal frequenta áreas de risco ou em caso de suspeita da doença, é importante procurar um
veterinário antes do inicio do tratamento com Advocate, pois ele serve somente para a prevenção, já que não elimina os
vermes adultos.
Advocate®
Previne contra o verme do coração (Dirofilaria Immitis), pois interrompe o ciclo de vida deste parasita. Pode ser
aplicado um mês antes da primeira exposição ao transmissor e deve continuar mensalmente.
Leishmaniose.
Os riscos destes pequenos insetos vão além do desconforto das picadas, eles podem transmitir doenças graves.
Flebotomíneos / "Mosquito-palha"
O mosquito-palha transmite a Leishmaniose para animais e homem.
O que é a LEISHMANIOSE VISCERAL?
A Leishmaniose visceral é uma doença infecciosa grave causada por um protozoário (Leishmania sp), que invade diversos
órgãos dos animais, provocando severas lesões e podendo levar à morte.
Quais os principais sinais observados?
Os principais sinais são:
* Perda de peso
* Falta de apetite
* Perda de pelo, principalmente ao redor dos olhos e ponta das orelhas
* Problemas renais
* Crescimento exagerado das unhas
* Feridas na pele
* Dificuldade de locomoção
* Lesões oculares
* Diarreia
* Hemorragias
Quais animais podem ser reservatório dessa doença?
O cão é considerado o principal reservatório, mas animais
selvagens e outros animais domésticos também são infectados,
dentre eles, os gatos, gambás e ratos.
Como ocorre a transmissão?
A transmissão ocorre quando o mosquito-palha (flebotomíneo)
pica animais infectados e posteriormente pica animais sadios.
A Leishmaniose é transmissível ao homem?
Sim. É uma zoonose, isto é, pode ser transmitida dos animais ao
homem quando o inseto transmissor o picar também.
A doença ocorre logo após a picada?
Não. O período entre a transmissão da doença e o aparecimento
dos primeiros sinais pode variar de dias a anos.
Onde vivem esses insetos transmissores?
Os mosquitos-palha (flebotomíneos) vivem e depositam seus
ovos preferencialmente em lugares úmidos, sombreados e na
presença de material orgânico (folhas, frutas, raízes e fezes).
Tratamento e prevenção
Embora o uso de inseticidas e repelentes nos animais seja a forma mais comprovada de
prevenção, outras medidas devem ser adotadas:
* Evitar passear com os animais após o entardecer, pois é o momento de maior atividade do
inseto que transmite a doença;
* Manter o abrigo dos animais, a casa e o quintal sempre limpos, livre de fezes, acúmulo de
alimentos e folhagens, ou seja, livre dos criatórios de insetos;
* Colocar telas de malha fina nas janelas e portas das casas;
* Evitar o acúmulo e embalar o lixo corretamente para evitar a proliferação dos mosquitos-palha;
* Podar as árvores e manter a grama podada para evitar a formação de matéria orgânica em
decomposição;
* No ambiente, utilizar spray repelente ou inseticida e cultivar plantas que tenham essa ação,
como o óleo de Neem;
* Vacinar seu cão anualmente com vacinas específicas para a doença.
Uma outra solução que a Bayer oferece para a prevenção da Leishamniose é a utilização de
Advantage Max3 a cada 3 semanas
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Parasitologia 3 pet

  • 1. PARASITOLOGIA ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS POR MARIA DA PENHA MORAES ANDRADE E MARIA DE FATIMA MORAES DE ANDRADE
  • 2. ENDOPARASITAS • COMO O NOME INDICA, ENDOPARASITAS SÃO AQUELES PARASITAS QUE SOBREVIVEM APENAS DENTRO DO ORGANISMO DO HOSPEDEIRO, SE BENEFICIANDO DA PROTEÇÃO E NUTRIÇÃO OFERECIDA PELO HOSPEDEIRO. COMO EXEMPLO DE ENDOPARASITAS, PODEMOS CITAR OS VÍRUS.
  • 3. ECTOPARASITAS • JÁ OS ECTOPARASITAS, SÃO ORGANISMOS QUE SE ALOJAM NO EXTERIOR DO HOSPEDEIRO, COMO, POR EXEMPLO, PIOLHOS E CARRAPATOS, SE ALIMENTANDO DO SANGUE OU DE CÉLULAS MORTAS DO HOSPEDEIRO.
  • 4. PARASITOSES DE CÃES E GATOS 1- CONTROLE DE ENDOPARASITAS DANOS CAUSADOS À SAÚDE: • Comprometimento na digestão e absorção dos alimentos • Menor aproveitamento dos nutrientes • Falta de apetite • Perda de peso • Fraqueza • Pêlos eriçados e sem brilho • Aumento de volume e dor abdominal • Vômitos e diarréia (obstrução) • Anemia
  • 5. COMO OS ANIMAIS PODEM SE INFECTAR ? • Ingestão de ovos (maioria) • Ingestão de água ou alimento contaminados e/ou larvas de terceiro estagio no ambiente contaminados por fezes • Penetração ativa de larvas através da pele do animal (Ancylostoma, Dirofilaria, Strongyloides) • Ingestão de hospedeiros intermediários (pulgas, piolhos, roedores) contendo larvas dos vermes encistadas nos tecidos. • Passagem de larvas da fêmea para os filhotes via: (Ancylostoma, Toxocara, Strongyloides) • Transplacentária • Leite
  • 6. 2- CONTROLE DE ECTOPARASITAS • Controle Ambiental de Pulgas e Carrapatos é tão importante quanto o combate desses parasitas no seu Pet. • Pulgas e carrapatos são extremamente resistentes, inclusive quando instaladas no ambiente. Eles podem estar escondidos em frestas de pisos, madeiras, gramas, tapetes, carpetes e até na própria caminha dos Pets. Devido à resistência desses ectoparasitas no ambiente, o tratamento unicamente dos cães não é eficaz para o combate e controle. Como parte de seu ciclo de vida ocorre no ambiente, este também deve ser tratado para interromper o desenvolvimento desses intrusos indesejáveis. • Pulgas e carrapatos trazem incômodo, irritação, além de muitas doenças ao seu Pet. • As populações de pulgas e carrapatos adultos que se encontram nos animais representam apenas 5% do total da população, os demais 95% estão no ambiente em forma de ovos ou larvas de pulgas; ou ovos, larvas ou ninfas de carrapato.
  • 7.
  • 8. PULGAS • As pulgas são pequenos parasitas conhecidos por sua excepcional capacidade em pular. Elas podem pular acima de 1.000 vezes seu próprio peso, 75 vezes sua própria altura e 25 vezes seu próprio comprimento. A pulga do gato, Ctenocephalides felis, é a espécie de pulga mais comum em cães e gatos na maioria dos lugares do mundo. As pulgas adultas vivem permanentemente na pele e se alimentam de sangue de seus hospedeiros. Infestações severas podem causar anemia, principalmente em filhotes. Cada alimentação da pulga dura em torno de 15 minutos, podendo uma pulga sugar cerca de 15 vezes seu peso corporal em sangue. • Após se alimentar, a pulga acasala várias vezes por até 36 horas e passa a pôr ovos – uma pulga adulta põe em torno de 2 mil ovos durante sua vida adulta.
  • 9.
  • 10. CICLO DA PULGA • As fêmeas depositam em torno de 50 ovos por dia, durante um período de 21 dias. Esses ovos são lisos e escorregadios e caem do corpo dos cães, principalmente quando estes se coçam. Os ovos no ambiente eclodem num período de até 10 dias em dependência da temperatura e umidade ambientais. Estes se aprofundam nos carpetes, cobertores e frestas de pisos, onde se alimentam de restos orgânicos e fezes de pulgas adultas. • Em 5 a 11 dias formam um casulo dentro do qual ocorre a formação da pupa. A 27°C e 80% de umidade ambiental as pupas podem se transformar em pulgas adultas em apenas 5 dias. Porém, tal fato só ocorre se houver animais ou pessoas no ambiente; caso contrário, as pulgas podem permanecer no casulo por até 140 dias. • Normalmente, o ciclo de vida se completa em 3 a 4 semanas e as pulgas vivem no animal por mais de 100 dias. A partir do quarto dia se alimentando de sangue do animal, começa a colocar seus ovos. Se não interrompermos o ciclo, a infestação no animal torna-se extremamente incômoda e maléfica a sua saúde.
  • 11.
  • 12. ÁCAROS MACROSCÓPICOS EM CACHORROS • Dentro dos ácaros macroscópicos, na península ibérica podem-se os seguintes: • O carrapato típico do cachorro é o Rhipicephalus sanguineus, que se adapta muito bem a climas secos. Costuma ter um tamanho considerável e é mole, devido à grande quantidade de sangue que pode armazenar. • O outro tipo de carrapato que pode afetar o cachorro (e a outras espécies, incluindo répteis e aves), é o Ixodes ricinus. É de tamanho menor, costuma ser duro e ter cor preta. • Existem outros tipos de carrapatos, como o Demacentor reticulatus, mas costuma afetar principalmente ovelhas. • Em contrapartida, na América Central e do Sul seriam os seguintes: • Dermacentor variabilis. É o mais comum e afeta tanto cachorros como homens. • Ixodes Scapularis. Concentra-se mais em zonas úmidas, afetando todos os animais domésticos. • Rhipicepahlus sanguíneus. Pode-se encontrar em qualquer lugar do mundo.
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  • 14. CARRAPATOS • Os carrapatos, além de causarem grande irritação e desconforto nos animais, são carreadores de alguns parasitas que vivem no sangue do Pet (hemoparasitas). • Seu controle no ambiente é difícil devido à facilidade que possuem para reproduzir e se espalharem além da resistência a alguns produtos utilizados no seu combate. Estes ectoparasitas habitam frestas de piso e parede, forro dos canis, debaixo de móveis e outros locais. Eles desprendem-se dos cães, em qualquer fase do desenvolvimento.
  • 15. CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO CARRAPATO: • O conhecimento do ciclo de desenvolvimento do carrapato é extremamente importante para uma melhor eficácia do tratamento no ambiente. As fêmeas adultas podem atingir até 11 mm de comprimento, possuem coloração marrom- avermelhada e os machos medem cerca de 3,5 mm e são mais escuros. É uma espécie que parasita três hospedeiros diferentes. A larva tem seis patas e após o período curto de ecdise, perde a pele e se transforma em uma ninfa com oito patas, que busca outros hospedeiros, e após fixar-se, alimenta-se por uma semana deixando-se cair novamente no chão. Caso não encontre hospedeiros, as larvas podem sobreviver até 568 dias sem se alimentar, sendo, portanto, muito resistentes. As ninfas também suportam longos períodos sem alimento, podendo sobreviver até 180 dias.
  • 17. TRATAR ÁCAROS EM CACHORROS • No geral, todos os ácaros em cachorros se tratam com inseticidas. Para cães adultos recomendam-se banhos de Amitraz, com a frequência que o veterinário indicar (costuma ser a cada 2 semanas). Outro tratamento que costuma ser recomendado é a Ivermectina (insecticida sistêmico). • No caso de filhotes, por a sarna mais frequente ser a cheyleteliosis, recomenda-se a escovação do animal para eliminar a caspa, aplicar um inseticida para cachorros e aplicar também inseticida nos lugares que o animal frequentar em casa, assim como lavar com um programa de água quente a cama e outros lugares de repouso. • No caso do ácaro de ouvido recomendam-se umas gotas óticas com insecticida incorporado e realizar um tratamento com spray inseticida no animal afetado. • Antes de tentar aliviar os sintomas dos ácaros no seu cachorro, tenha em conta que o tratamento deve ser realizado sob supervisão veterinária. Em especial se o cão afetado por ácaros for um filhote, é imprescindível seguir as indicações do especialista, visto que poderia proporcional ao animal um tratamento que poderia ser ainda mais prejudicial para ele.
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  • 21. UM COMBATE EFICAZ AO CARRAPATO INCLUI: • Aplicações mensais de ectoparasiticidas, concomitantemente a aplicações de produtos carrapaticidas no ambiente. Animais de pêlos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito.
  • 22. NO AMBIENTE: • Uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. Repetir o tratamento a cada 15 dias no caso de infestações muito severas ou 21 dias; devendo ser, no mínimo, três aplicações para interferir no ciclo reprodutivo e de desenvolvimento do parasita de forma eficiente. • Em canis de alvenaria, o uso da vassoura de fogo é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias; se possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais, assim como no piso; a rotação de ativos a cada 2 ou 3 aplicações é muito importante para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.
  • 23. TRATAMENTO PARA OS ANIMAIS • A Bayer possui uma linha de produtos carrapaticidas para tratar os nossos amigos, como o Advantage® Max3, que além de carrapatos elimina pulgas e repele mosquitos, de uso mensal. Outra solução é Kiltix®, uma coleira carrapaticida com ação por até 7 meses. Também possui a coleira Seresto® que elimina pulgas, carrapatos, piolhos e previne doenças como a Leishmaniose, por até 8 meses.
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  • 25. ÁCAROS MICROSCÓPICOS MAIS FREQUENTES NOS CACHORROS OS ÁCAROS MICROSCÓPICOS MAIS COMUNS NOS CACHORROS SÃO AQUELES QUE CAUSAM AS SARNAS. OS TIPOS DE SARNAS MAIS COMUNS EM CÃES SÃO AS SEGUINTES: • Sarna demodécica ou demodicose canina. É uma doença causada pelo ácaro Demodex canis. Encontra-se de forma habitual nos folículos pilosos dos cachorros, mas apenas gera doença perante uma descida das defesas do animal. Causa zonas com uma vermelhidão intensa, sobretudo inicialmente na zona do focinha e na cabeça. Outro sintoma deste ácaro pode ser coceira ou não, dependendo do cachorro. Se for uma lesão localizada, pode ser curada de forma espontânea, mas se se tratar de sarna demodécica generalizada, o diagnóstico é mais complicado, uma vez que, também dá lugar a infecções secundárias na pele, agravando a doença. • Sarna sarcóptica. Causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Costuma provocar zonas de grande irritação e de intensa coceira, sobretudo de forma súbita. O cachorro infetado por este ácaro pode contagiar outros animais e o homem. • Sarna Cheyletiella. É uma sarna relativamente benigna que aparece em cachorros devido ao ácaro Cheyletiella yasguri e muito frequente em cachorros. Os ácaros vivem nas camadas de queratina e alimenta-se de detritos da pele. Ao se moverem arrastam com eles a descamação que geram, daí o nome da condição. Outro dos sintomas deste ácaro em cachorro é que deixam a pele avermelhada (eritema) e causam coceira. Os parasitas podem ser vistos a olho nu. Contagia- se por contato direto ou através das superfícies onde o animal dorme ou repousa. • Sarna de ouvido. O ácaro Otodectes cynotis causa a chamada sarna otodécica canina e felina. É muito frequente tanto no cachorro como no gato. O seu habitat é o conduto auditivo externo e provoca uma reação inflamatória neste lugar que gera cera escura e muita coceira no animal. Costuma afetar ambas as orelhas.
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  • 29. CONHEÇA OS TIPOS DE PARASITA INTERNO MAIS COMUNS EM CÃES E GATOS • Vermes: diversos tipos de vermes podem invadir o trato intestinal do seu pet e causar vômitos, diarreias e perda de peso, mas alguns também podem ficar no organismo sem demonstrarem sintoma algum. Vermes que se instalam no coração, por exemplo, podem afetar muitos órgãos, mas serem assintomáticos em um primeiro momento. • O diagnóstico de vermes em cachorros e gatos se dá através de exames de sangue e fezes e o tratamento deve ser feito com medicamentos prescritos pelo seu veterinário de confiança. A prevenção é feita com doses de vermífugos, geralmente administradas em conjunto com as primeiras vacinas dos pets.
  • 30. COCCÍDEOS: UMA ESPÉCIE RARA DE COCCÍDEO AFETA O FÍGADO E CAUSA PERDA DE APETITE, DIARREIA, DISFUNÇÕES NO FÍGADO E, EM CASOS GRAVES, LEVA À MORTE. JÁ O TIPO MAIS COMUM AFETA OS INTESTINOS E PODE SER ASSINTOMÁTICA OU CAUSAR DESIDRATAÇÃO, PERDA DE PESO E FEZES MAIS LÍQUIDAS. Cryptosporidium: faz parte do grupo de parasitas intestinais e é geralmente adquirido através de comida, água ou fezes contaminadas. Os sintomas incluem febre, diarreia e possível letargia. Giárdia: cachorros, gatos e até pessoas podem ser contaminadas pela giárdia quando entram em contato com água ou fezes contaminadas. Os sintomas da giárdia em cachorros e gatos incluem diarreia, gases, náusea, vômito e dores abdominais, mas este parasita também pode ser assintomático.
  • 31. PRINCIPAIS TIPOS DE VERMES DE CÃES, SINTOMAS E COMO TRATAR • A verminose é uma patologia comum e conhecer os tipos e sintomas dos vermes de cães é essencial para encaminhar seu pet para o tratamento antes que a condição se agrave. Essa patologia é bastante comum e séria, e pode comprometer a vida do cão dependendo da idade e estado de saúde dele e da intensidade da verminose. Por isso, além do tratamento preventivo e constante, os donos de cães devem ficar atentos aos primeiros sinais da doença e procurar um médico veterinário o mais rápido possível, ou sempre que suspeitar de qualquer condição. • quais os tipos de vermes mais comuns em cães? • Os cães podem ser infectados por diversos tipos de parasitas internos, comumente conhecidos como vermes, e estes parasitas internos normalmente são classificados como redondos (nematóides) e chatos (cestóides). Os tipos mais comuns de vermes de cachorro são: • Lombriga; • Verme chicote; • Tênia; • Ancilostomo. • Destes 4 tipos de vermes, apenas a lombriga (nematóide) e a tênia (cestóide) são possíveis de enxergar a olho nu. Os nematóides possuem forma cilíndrica e sem segmentações em seu corpo. As espécies mais comuns de nematóides são o Ancylostoma spp e o Toxocara spp. Os cestóides ou vermes chatos, como as tênias, possuem formato de fita com várias segmentações em seu corpo. A espécie mais comum de cestóide é o Dipylidium caninum,
  • 32. Culicídeos As picadas dos culicídeos podem transmitir larvas do verme Dirofilaria immitis, o “verme do Coração”, comum em regiões litorâneas. Estas larvas se deslocam pelo sangue até atingir o coração, onde se instalam, se desenvolvem em adultos, podendo atingir até 30cm de comprimento, causando a Dirofilariose. Sintomas e Risco Os sintomas variam de acordo com o número de vermes presentes no coração. Eles ocorrem devido à obstrução de vasos sanguíneos que cause insuficiência cardíaca. O animal pode apresentar inicialmente falta de disposição para exercícios e brincadeiras. O pet apresenta tosse, emagrecimento e, em casos graves, febre, convulsões e atrofia cardíaca. Transmissão O mosquito transmissor costuma estar presente em áreas de risco como litorais, rios e lagos, porém não podemos esquecer que o animal pode ser infectado em regiões como essas e voltar para casa normalmente. Por isso, o risco verdadeiro não possui local definido. O mais seguro é tratar seu pet com Advocate todo mês, por mais que não vá frequentar locais de contágio. TRATAMENTO Culicídeos Aplique Advocate mensalmente para prevenção, mesmo que você não vá viajar com seu pet. O ideal é que seja durante toda a vida do animal. Se o animal frequenta áreas de risco ou em caso de suspeita da doença, é importante procurar um veterinário antes do inicio do tratamento com Advocate, pois ele serve somente para a prevenção, já que não elimina os vermes adultos. Advocate® Previne contra o verme do coração (Dirofilaria Immitis), pois interrompe o ciclo de vida deste parasita. Pode ser aplicado um mês antes da primeira exposição ao transmissor e deve continuar mensalmente.
  • 33. Leishmaniose. Os riscos destes pequenos insetos vão além do desconforto das picadas, eles podem transmitir doenças graves. Flebotomíneos / "Mosquito-palha" O mosquito-palha transmite a Leishmaniose para animais e homem. O que é a LEISHMANIOSE VISCERAL? A Leishmaniose visceral é uma doença infecciosa grave causada por um protozoário (Leishmania sp), que invade diversos órgãos dos animais, provocando severas lesões e podendo levar à morte. Quais os principais sinais observados? Os principais sinais são: * Perda de peso * Falta de apetite * Perda de pelo, principalmente ao redor dos olhos e ponta das orelhas * Problemas renais * Crescimento exagerado das unhas * Feridas na pele * Dificuldade de locomoção * Lesões oculares * Diarreia * Hemorragias
  • 34. Quais animais podem ser reservatório dessa doença? O cão é considerado o principal reservatório, mas animais selvagens e outros animais domésticos também são infectados, dentre eles, os gatos, gambás e ratos. Como ocorre a transmissão? A transmissão ocorre quando o mosquito-palha (flebotomíneo) pica animais infectados e posteriormente pica animais sadios. A Leishmaniose é transmissível ao homem? Sim. É uma zoonose, isto é, pode ser transmitida dos animais ao homem quando o inseto transmissor o picar também. A doença ocorre logo após a picada? Não. O período entre a transmissão da doença e o aparecimento dos primeiros sinais pode variar de dias a anos. Onde vivem esses insetos transmissores? Os mosquitos-palha (flebotomíneos) vivem e depositam seus ovos preferencialmente em lugares úmidos, sombreados e na presença de material orgânico (folhas, frutas, raízes e fezes).
  • 35. Tratamento e prevenção Embora o uso de inseticidas e repelentes nos animais seja a forma mais comprovada de prevenção, outras medidas devem ser adotadas: * Evitar passear com os animais após o entardecer, pois é o momento de maior atividade do inseto que transmite a doença; * Manter o abrigo dos animais, a casa e o quintal sempre limpos, livre de fezes, acúmulo de alimentos e folhagens, ou seja, livre dos criatórios de insetos; * Colocar telas de malha fina nas janelas e portas das casas; * Evitar o acúmulo e embalar o lixo corretamente para evitar a proliferação dos mosquitos-palha; * Podar as árvores e manter a grama podada para evitar a formação de matéria orgânica em decomposição; * No ambiente, utilizar spray repelente ou inseticida e cultivar plantas que tenham essa ação, como o óleo de Neem; * Vacinar seu cão anualmente com vacinas específicas para a doença. Uma outra solução que a Bayer oferece para a prevenção da Leishamniose é a utilização de Advantage Max3 a cada 3 semanas