10. TTrraattaammeennttoo
Depende da causa.
Tratamento médico
TTrraattaammeennttoo nnuuttrriicciioonnaall::
A dieta deve ser pobre em sódio e com
restrição de fluídos. As proteínas devem ser
ingeridas moderadamente, a não ser que o doente
apresente sinais de encefalopatia hepática.
11. Tratamento ffaarrmmaaccoollóóggiiccoo::
Os diuréticos, especialmente a Espirolactona
e a Furosemida, são úteis para reduzir a retenção
de fluídos. O médico pode ainda prescrever a
administração intravenosa de albumina.
Tratamento cirúrgico
IInnttrroodduuççããoo ddee uumm sshhuunntt ppeerriittoonneeoovveennoossoo::
Um shunt com funcionamento apropriado
desloca fluídos da cavidade peritoneal (abdominal)
para o sangue venoso da veia cava superior.
12. O tratamento pode ser feito eemm ccaassaa,, nnããoo sseennddoo
nneecceessssáárriioo iinntteerrnnaammeennttoo,, aa nnããoo sseerr::
- PPaarraa iinnvveessttiiggaaççããoo ddaa ccaauussaa ddee ddooeennççaass hheeppááttiiccaass;;
- EEdduuccaaççããoo ddoo ppaacciieennttee;;
- PPaarraa mmoonniittoorriizzaarr oo ssoorroo ee eelleeccttrróólliittooss,, uurreeiiaa ee ccrreettiinniizzaa
ddaa uurriinnaa..
NNoo iinntteerrnnaammeennttoo éé iimmppoorrttaannttee mmoonniittoorriizzaarr oo ppeessoo
ccoorrppoorraall ddoo ddooeennttee ee aa iinnggeessttããoo ee eelliimmiinnaaççããoo ddee
llííqquuiiddooss..
16. AAvvaalliiaaççããoo
• Fazer percussão no exame;
• Virar o doente lateralmente e percutir o abdómen,
verificando se há diferença de som;
• Golpear o abdómen para verificar se há produção
de uma onda líquida.
AAvvaalliiaarr oo ggrraauu ddee mmaall--eessttaarr,, aalltteerraaççõõeess ddoo
ssoonnoo,, aalliimmeennttaaççããoo ee rreessppiirraaççããoo ccaauussaaddaass ppeellaa
aasscciittee..
18. • PPrroobblleemmaa:: Excesso de volume líquido na cavidade
peritonial combinado com o défice de volume líquido
no espaço intravascular r/c desvio de fluídos
secundários a hipertensão portal, hipoalbuminémia e
hiperaldosteronismo.
• RReessuullttaaddooss EEssppeerraaddooss:: Manutenção de um
balanço normal de fluídos entre os espaços intra e
extra celulares:
- ausência de hipovolémia;
- albumina sérica normal;
- menor perímetro abdominal;
- pressão arterial normal.
19. • CCuuiiddaaddooss ddee eennffeerrmmaaggeemm::
– Explicar ao doente a importância de restrição
hídrica;
– Administrar a medicação com as refeições, se
possível;
– Avaliar o peso e perímetro abdominal
20. • PPrroobblleemmaa:: Padrão respiratório ineficaz r/c o
aumento de pressão intra-abdominal sobre o
diafragma.
• RReessuullttaaddooss EEssppeerraaddooss:: Padrão respiratório eficaz:
– Ausência de falta de ar;
– Presença de movimentos respiratórios
normais.
21. • CCuuiiddaaddooss ddee EEnnffeerrmmaaggeemm::
– Posicionar o doente na posição de Fowler alta
para facilitar a respiração;
– Monitorizar os sinais vitais (especialmente a
respiração);
22. • PPrroobblleemmaa:: Alteração da integridade da pele, com
alto risco para ruptura ou deterioração real r/c
imobilidade, edema e pressão do abdómen.
• RReessuullttaaddooss EEssppeerraaddooss:: Pele íntegra e intacta.
23. • CCuuiiddaaddooss ddee EEnnffeerrmmaaggeemm::
– Inspeccionar diariamente, com extremo cuidado;
– Promover hígiene cuidada da pele e hidratar;
– Alternar frequentemente de decúbito,
proporcionando apoio adequado ao abdómen;
– Se o doente estiver confinado à cama,
24. • PPrroobblleemmaa:: Déficit de conhecimento acerca da
ascite, tratamento e autocuidado após a alta.
• RReessuullttaaddooss EEssppeerraaddooss:: O doente compreende/
conhece a ascite, o seu tratamento e autocuidado
após a alta.
25. • CCuuiiddaaddooss ddee EEnnffeerrmmaaggeemm::
– Discutir com o doente as causas da ascite e certificar
que o doente compreende as maneiras de tornar mais
lenta a recidiva;
– Certificar que o doente compreende a necessidade de
modificações alimentares, das restrições de fluídos e das
necessidades de cuidados de saúde domiciliares;
– Ajudar a compreender que deve ser suspensa qualquer
ingestão de álcool.