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Sistema Imunitário II
Estes marcadores são codificadas por um conjunto de genes localizados no
cromossoma 6 - complexo principal de histocompatibilidade - MHC.
Como são reconhecidos os elementos estranhos ao
organismo?
Sistema imunitSistema imunitárioário
Cada indivíduo é único do ponto de vista bioquímico.
A individualidade biológica é definida pela presença na
superfície da membrana citoplasmática das células, de
macromoléculas (glicoproteínas) que funcionam como
marcadores celulares.
Os marcadores celulares, são diferentes em, indivíduos
de espécies diferentes, indivíduos da mesma espécie e
em células do mesmo indivíduo que sofreram mutações.
Como são reconhecidos os elementos estranhos ao
organismo?
Mecanismos de defesaMecanismos de defesa
Quando o sistema imunitário detecta marcadores que são
diferentes dos que são próprios do organismo, ou sinais
de perigo, desencadeia uma resposta imunitária.
Nos Vertebrados, considera-se a existência de 2 tipos de
resposta imunitária ou mecanismos de defesa.
Mecanismos de defesaMecanismos de defesa
• Defesas não específicas ou imunidade inata.
• Defesas específicas ou imunidade adquirida.
Impedem a entrada de agentes agressores ou destroem aqueles
que penetram ou se encontram no interior do organismo.
Actuam de igual forma qualquer que seja o agente agressor.
São desencadeadas alguns dias após o início da invasão de agentes
patogénicos.
São dirigidas de uma forma dirigida e eficaz contra um determinado
agente agressor.
Mecanismos de defesa não específicos
ou imunidade inata.
Defesa nDefesa não específicaão específica
Mecanismos de defesa específicos
Imunidade mediada
por células
Imunidade mediada
por anticorpos
Barreiras
físicas
Secrecções
Fagocitose Resposta
inflamatória
Interferão
Sistema de
complemento
Defesa nDefesa não específicaão específica
1º linha de defesa
Barreiras físicas
• A pele os pêlos das narinas impedem
a entrada de agentes patogénicos.
Células produtoras de muco
e células ciliadas da traqueia
• as mucosas que revestem as
cavidades do corpo que se
encontram em contacto com o
exterior segregam muco que
dificulta a fixação e a multiplicação
de microrganismos.
Defesa nDefesa não específicaão específica
1º linha de defesa
Secreções
. As secreções produzidas pelas
glândulas sebáceas, sudoríperas
e lacrimais segregam substâncias
tóxicas para muitas bactérias
impedindo a sua progressão no
organismo.
. A lisozima, enzima que se encontra
nas lágrimas, saliva e suor ataca a
parede celular de inúmeras bactérias.
Secreções e enzimas
. O ácido clorídrico produzido no
estômago, destrói os
microrganismos ingeridos com
os alimentos.
MECANISMOS
DE DEFESA
Defesa nDefesa não específicaão específica
2ª linha de defesa - Fagocitose
Quando os microrganismos conseguem ultrapassar
a 1ª linha de defesa, entram em acção os fagócitos, que
ingerem e destroem os agentes patogénicos.
MECANISMOS
DE DEFESA
Defesa nDefesa não específicaão específica
2ª linha de defesa - Fagocitose Fagócitos
• Neutrófilos - são os fagócitos mais abundantes e os
primeiros a chegar a um local de infecção, por quimiotaxia.
• Macrófagos - desenvolvem-se a partir dos monócitos.
Acumulam-se nos tecidos depois dos neutrófilos e são
responsáveis pela maior parte da actividade fagocítica em
estados mais avançados de infecção.
Capturam os agentes a fagocitar emitindo pseudópodes e
limpam os tecidos dos neutrófilos mortos e dos restos de células.
• Eosinófilos - São fracamente fagocitários, sendo a sua
principal função matar parasitas (ex. Vermes).
A fagocitose pode também ser realizada pelas células NK (linfócitos).
Estas actuam sobre células tumorais e células infectadas por
certos tipos de vírus.
Defesa nDefesa não específicaão específica
Fagocitose - 2ª linha de defesa
macrófagos
Defesa nDefesa não específicaão específica
Ocorre quando os agentes patogénicos conseguem ultrapassar as
barreiras de defesa primárias, o que acontece por ex. após um golpe
na pele.
Envolve mediadores químicos e fagócitos.
Reacção inflamatória
MECANISMOS
DE DEFESA
Defesa nDefesa não específicaão específica
1 - Os agentes patogénicos
e ou as células dos tecidos
lesados (mastócitos)
libertam substâncias
químicas, principalmente
histamina.
Reacção inflamatória
Defesa nDefesa não específicaão específica
2 - Estas substâncias causam a
vasodilatação e o aumento da
permeabilidade dos capilares.
Assim verifica-se:
Um aumento do fluxo sanguíneo para
essa zona provocando rubor e calor.
Um aumento da quantidade de fluido
intersticial nos tecidos envolventes
provocando edema.
A distensão dos tecidos provocada
pelo edema e a acção de substâncias
químicas sobre as terminações
nervosas provocam dor.
Reacção inflamatória
Defesa nDefesa não específicaão específica
3 - Os neutrófilos e os monócitos
são atraídos por quimiotaxia,
deixam os vasos sanguíneos por
diapedese e dirigem-se aos tecidos
infectados.
Os neutrófilos são os primeiros a
chegar e começam a fagocitar os
agentes patogénicos.
Chegam a seguir os monócitos que
se diferenciam em macrófagos.
Reacção inflamatória
Defesa nDefesa não específicaão específica
4 - Os macrófagos fagocitam os agentes
patogénicos e os seus produtos, os
neutrófilos destruídos e as células
danificadas.
Em algumas infecções forma-se um
abcesso que corresponde à acumulação
de pus que é formado por
microrganismos, fagócitos mortos e por
proteínas e fluido que saíram dos vasos
sanguíneos.
Normalmente o pus é absorvido ao fim de
alguns dias e inicia-se a cicatrização dos
tecidos.
Reacção inflamatória
Defesa nDefesa não específicaão específica
Resposta sistémica
Quando as infecções são mais graves, envolvendo áreas mais vastas do
organismo, produz-se uma resposta sistémica:
1 - Aumento do número de leucócitos em circulação
Resulta da estimulação da medula óssea por substâncias
químicas produzidas pelas células lesadas.
2 - Febre
Pode ser desencadeada por toxinas produzidas pelos
agentes patogénicos ou por pirógenos produzidos pelos
leucócitos. Estas substâncias actuam sobre o hipotálamo
fazendo aumentar a temperatura.
A febre moderada é benéfica dado que acelera as reacções do
organismo estimulando a fagocitose e a reparação dos tecidos
lesionados.
Inibe, também a multiplicação de alguns microrganismos.
Defesa nDefesa não específicaão específica
Resposta inflamatória
É um conjunto de proteínas antivirais segregadas por algumas células
infectadas por vírus.
Defesa nDefesa não específicaão específica
Interferão
O Interferão não protege a célula que o produz nem actua directamente
sobre o vírus.
Difunde-se para as células vizinhas, induzindo-as a produzir proteínas
antivirais.
Estas proteínas bloqueiam a replicação do vírus, limitando assim o seu
alastramento de célula para célula.
A defesa conferida por estas proteínas não é específica (o interferão
produzido em resposta ao ataque de um tipo de vírus pode conferir
protecção, a curto prazo, para outro tipo de vírus).
Interferão (interfere com a replicação dos vírus no interior das células).
MECANISMOS
DE DEFESA
Defesa nDefesa não específicaão específica
Actualmente produz se interferão através da tecnologia do DNA recombinante.
Têm sido realizados testes clínicos para avaliar a sua eficácia no tratamento de infecções virais e do
cancro.
Interferão
Defesa nDefesa não específicaão específica
Sistema de complemento
É um conjunto de cerca de 20 proteínas que são produzidas no fígado e
circulam no plasma na sua forma inactiva.
Estas proteínas, em diferentes combinações, fornecem 3 tipos de defesa:
• Aderem às membranas dos micróbios, dificultando a sua mobilidade,
auxiliando os fagócitos a destruí-los.
• Activam a resposta inflamatória e atraem os fagócitos para o local da
infecção - quimiotaxia, funcionando como sinalizadores químicos.
• Promovem a lise (rompimento) das células invasoras, por ex. bactérias.
As proteínas de complemento actuam numa sequência característica ou em
“efeito de cascata”, no qual cada proteína activa a seguinte .
MECANISMOS
DE DEFESA
Defesa nDefesa não específicaão específica
Sistema de complemento
Aderem às membranas dos
micróbios, dificultando a sua
mobilidade, Intensificando a
fagocitose.
Ligam-se a mastócitos
fazendo - os libertar
histamina que activa a
resposta inflamatória.
Fixam-se na membrana da
bactéria, abrindo poros,
provocando a saída do
conteúdo celular.
QuestionQuestionárioário
1. O sistema imunitário é constituído essencialmente por...
a. órgãos linfóides e células efectoras.
b. vasos linfáticos e células efectoras.
c. órgãos e tecidos linfóides.
d. vasos linfáticos e órgãos e tecidos linfóides.
e. vasos linfáticos, órgãos e tecidos linfóides e células efectoras.
2. Os leucócitos podem ser divididos em:
a. neutrófilos e eosinófilos
b. neutrófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
c. neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos.
d. neutrófilos, basófilos, plasmócitos, linfócitos e monócitos.
e. neutrófilos, basófilos, eosinófilos, plasmócitos, linfócitos e monócitos.
X
X
QuestionQuestionárioário
3. A imunidade inata é...
a. específica para infecções víricas.
b. específica para infecções bacterianas.
c. um conjunto de processos adquiridos que conferem protecção contra
muitos agentes patogénicos.
d. não específica e, portanto, inadequada para combater agentes
patogénicos.
e. não específica e corresponde a um conjunto de processos que conferem
protecção contra agentes patogénicos.
4. São exemplos de barreiras físicas...
a. a pele e as mucosas do tubo digestivo.
b. os pêlos e as lágrimas.
c. a saliva e os cabelos.
d. a pele e a saliva.
e. a saliva e as lágrimas.
X
X
QuestionQuestionárioário
5. Numa resposta inflamatória ocorrem, por esta ordem, os seguintes
fenómenos:
a. Invasão dos microrganismos no tecido; vasodilatação; aumento do
número de fagócitos na região; libertação de substâncias químicas;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
b. Invasão dos microrganismos no tecido; aumento do número de
fagócitos na região; vasodilatação; libertação de substâncias químicas;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
c. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias
químicas; vasodilatação; eliminação dos microrganismos patogénicos;
aumento do número de fagócitos na região.
d. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias
químicas; vasodilatação; aumento do número de fagócitos na região;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
e. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias
químicas; aumento do número de fagócitos na região; vasodilatação;
eliminação dos microrganismos patogénicos.
X
QuestionQuestionárioário
7. O sistema de complemento...
a. é um conjunto de células que auxiliam na resposta imunitária específica.
b. é um conjunto de células que auxiliam na resposta imunitária não
específica.
c. é um conjunto de proteínas que actuam de forma específica na presença
do seu antigénio.
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X

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  • 2. Estes marcadores são codificadas por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6 - complexo principal de histocompatibilidade - MHC. Como são reconhecidos os elementos estranhos ao organismo? Sistema imunitSistema imunitárioário Cada indivíduo é único do ponto de vista bioquímico. A individualidade biológica é definida pela presença na superfície da membrana citoplasmática das células, de macromoléculas (glicoproteínas) que funcionam como marcadores celulares. Os marcadores celulares, são diferentes em, indivíduos de espécies diferentes, indivíduos da mesma espécie e em células do mesmo indivíduo que sofreram mutações.
  • 3. Como são reconhecidos os elementos estranhos ao organismo? Mecanismos de defesaMecanismos de defesa Quando o sistema imunitário detecta marcadores que são diferentes dos que são próprios do organismo, ou sinais de perigo, desencadeia uma resposta imunitária. Nos Vertebrados, considera-se a existência de 2 tipos de resposta imunitária ou mecanismos de defesa.
  • 4. Mecanismos de defesaMecanismos de defesa • Defesas não específicas ou imunidade inata. • Defesas específicas ou imunidade adquirida. Impedem a entrada de agentes agressores ou destroem aqueles que penetram ou se encontram no interior do organismo. Actuam de igual forma qualquer que seja o agente agressor. São desencadeadas alguns dias após o início da invasão de agentes patogénicos. São dirigidas de uma forma dirigida e eficaz contra um determinado agente agressor.
  • 5. Mecanismos de defesa não específicos ou imunidade inata. Defesa nDefesa não específicaão específica Mecanismos de defesa específicos Imunidade mediada por células Imunidade mediada por anticorpos Barreiras físicas Secrecções Fagocitose Resposta inflamatória Interferão Sistema de complemento
  • 6. Defesa nDefesa não específicaão específica 1º linha de defesa Barreiras físicas • A pele os pêlos das narinas impedem a entrada de agentes patogénicos. Células produtoras de muco e células ciliadas da traqueia • as mucosas que revestem as cavidades do corpo que se encontram em contacto com o exterior segregam muco que dificulta a fixação e a multiplicação de microrganismos.
  • 7. Defesa nDefesa não específicaão específica 1º linha de defesa Secreções . As secreções produzidas pelas glândulas sebáceas, sudoríperas e lacrimais segregam substâncias tóxicas para muitas bactérias impedindo a sua progressão no organismo. . A lisozima, enzima que se encontra nas lágrimas, saliva e suor ataca a parede celular de inúmeras bactérias. Secreções e enzimas . O ácido clorídrico produzido no estômago, destrói os microrganismos ingeridos com os alimentos. MECANISMOS DE DEFESA
  • 8. Defesa nDefesa não específicaão específica 2ª linha de defesa - Fagocitose Quando os microrganismos conseguem ultrapassar a 1ª linha de defesa, entram em acção os fagócitos, que ingerem e destroem os agentes patogénicos. MECANISMOS DE DEFESA
  • 9. Defesa nDefesa não específicaão específica 2ª linha de defesa - Fagocitose Fagócitos • Neutrófilos - são os fagócitos mais abundantes e os primeiros a chegar a um local de infecção, por quimiotaxia. • Macrófagos - desenvolvem-se a partir dos monócitos. Acumulam-se nos tecidos depois dos neutrófilos e são responsáveis pela maior parte da actividade fagocítica em estados mais avançados de infecção. Capturam os agentes a fagocitar emitindo pseudópodes e limpam os tecidos dos neutrófilos mortos e dos restos de células. • Eosinófilos - São fracamente fagocitários, sendo a sua principal função matar parasitas (ex. Vermes). A fagocitose pode também ser realizada pelas células NK (linfócitos). Estas actuam sobre células tumorais e células infectadas por certos tipos de vírus.
  • 10. Defesa nDefesa não específicaão específica Fagocitose - 2ª linha de defesa macrófagos
  • 11. Defesa nDefesa não específicaão específica Ocorre quando os agentes patogénicos conseguem ultrapassar as barreiras de defesa primárias, o que acontece por ex. após um golpe na pele. Envolve mediadores químicos e fagócitos. Reacção inflamatória MECANISMOS DE DEFESA
  • 12. Defesa nDefesa não específicaão específica 1 - Os agentes patogénicos e ou as células dos tecidos lesados (mastócitos) libertam substâncias químicas, principalmente histamina. Reacção inflamatória
  • 13. Defesa nDefesa não específicaão específica 2 - Estas substâncias causam a vasodilatação e o aumento da permeabilidade dos capilares. Assim verifica-se: Um aumento do fluxo sanguíneo para essa zona provocando rubor e calor. Um aumento da quantidade de fluido intersticial nos tecidos envolventes provocando edema. A distensão dos tecidos provocada pelo edema e a acção de substâncias químicas sobre as terminações nervosas provocam dor. Reacção inflamatória
  • 14. Defesa nDefesa não específicaão específica 3 - Os neutrófilos e os monócitos são atraídos por quimiotaxia, deixam os vasos sanguíneos por diapedese e dirigem-se aos tecidos infectados. Os neutrófilos são os primeiros a chegar e começam a fagocitar os agentes patogénicos. Chegam a seguir os monócitos que se diferenciam em macrófagos. Reacção inflamatória
  • 15. Defesa nDefesa não específicaão específica 4 - Os macrófagos fagocitam os agentes patogénicos e os seus produtos, os neutrófilos destruídos e as células danificadas. Em algumas infecções forma-se um abcesso que corresponde à acumulação de pus que é formado por microrganismos, fagócitos mortos e por proteínas e fluido que saíram dos vasos sanguíneos. Normalmente o pus é absorvido ao fim de alguns dias e inicia-se a cicatrização dos tecidos. Reacção inflamatória
  • 16. Defesa nDefesa não específicaão específica Resposta sistémica Quando as infecções são mais graves, envolvendo áreas mais vastas do organismo, produz-se uma resposta sistémica: 1 - Aumento do número de leucócitos em circulação Resulta da estimulação da medula óssea por substâncias químicas produzidas pelas células lesadas. 2 - Febre Pode ser desencadeada por toxinas produzidas pelos agentes patogénicos ou por pirógenos produzidos pelos leucócitos. Estas substâncias actuam sobre o hipotálamo fazendo aumentar a temperatura. A febre moderada é benéfica dado que acelera as reacções do organismo estimulando a fagocitose e a reparação dos tecidos lesionados. Inibe, também a multiplicação de alguns microrganismos.
  • 17. Defesa nDefesa não específicaão específica Resposta inflamatória
  • 18. É um conjunto de proteínas antivirais segregadas por algumas células infectadas por vírus. Defesa nDefesa não específicaão específica Interferão O Interferão não protege a célula que o produz nem actua directamente sobre o vírus. Difunde-se para as células vizinhas, induzindo-as a produzir proteínas antivirais. Estas proteínas bloqueiam a replicação do vírus, limitando assim o seu alastramento de célula para célula. A defesa conferida por estas proteínas não é específica (o interferão produzido em resposta ao ataque de um tipo de vírus pode conferir protecção, a curto prazo, para outro tipo de vírus). Interferão (interfere com a replicação dos vírus no interior das células). MECANISMOS DE DEFESA
  • 19. Defesa nDefesa não específicaão específica Actualmente produz se interferão através da tecnologia do DNA recombinante. Têm sido realizados testes clínicos para avaliar a sua eficácia no tratamento de infecções virais e do cancro. Interferão
  • 20. Defesa nDefesa não específicaão específica Sistema de complemento É um conjunto de cerca de 20 proteínas que são produzidas no fígado e circulam no plasma na sua forma inactiva. Estas proteínas, em diferentes combinações, fornecem 3 tipos de defesa: • Aderem às membranas dos micróbios, dificultando a sua mobilidade, auxiliando os fagócitos a destruí-los. • Activam a resposta inflamatória e atraem os fagócitos para o local da infecção - quimiotaxia, funcionando como sinalizadores químicos. • Promovem a lise (rompimento) das células invasoras, por ex. bactérias. As proteínas de complemento actuam numa sequência característica ou em “efeito de cascata”, no qual cada proteína activa a seguinte . MECANISMOS DE DEFESA
  • 21. Defesa nDefesa não específicaão específica Sistema de complemento Aderem às membranas dos micróbios, dificultando a sua mobilidade, Intensificando a fagocitose. Ligam-se a mastócitos fazendo - os libertar histamina que activa a resposta inflamatória. Fixam-se na membrana da bactéria, abrindo poros, provocando a saída do conteúdo celular.
  • 22. QuestionQuestionárioário 1. O sistema imunitário é constituído essencialmente por... a. órgãos linfóides e células efectoras. b. vasos linfáticos e células efectoras. c. órgãos e tecidos linfóides. d. vasos linfáticos e órgãos e tecidos linfóides. e. vasos linfáticos, órgãos e tecidos linfóides e células efectoras. 2. Os leucócitos podem ser divididos em: a. neutrófilos e eosinófilos b. neutrófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. c. neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos. d. neutrófilos, basófilos, plasmócitos, linfócitos e monócitos. e. neutrófilos, basófilos, eosinófilos, plasmócitos, linfócitos e monócitos. X X
  • 23. QuestionQuestionárioário 3. A imunidade inata é... a. específica para infecções víricas. b. específica para infecções bacterianas. c. um conjunto de processos adquiridos que conferem protecção contra muitos agentes patogénicos. d. não específica e, portanto, inadequada para combater agentes patogénicos. e. não específica e corresponde a um conjunto de processos que conferem protecção contra agentes patogénicos. 4. São exemplos de barreiras físicas... a. a pele e as mucosas do tubo digestivo. b. os pêlos e as lágrimas. c. a saliva e os cabelos. d. a pele e a saliva. e. a saliva e as lágrimas. X X
  • 24. QuestionQuestionárioário 5. Numa resposta inflamatória ocorrem, por esta ordem, os seguintes fenómenos: a. Invasão dos microrganismos no tecido; vasodilatação; aumento do número de fagócitos na região; libertação de substâncias químicas; eliminação dos microrganismos patogénicos. b. Invasão dos microrganismos no tecido; aumento do número de fagócitos na região; vasodilatação; libertação de substâncias químicas; eliminação dos microrganismos patogénicos. c. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias químicas; vasodilatação; eliminação dos microrganismos patogénicos; aumento do número de fagócitos na região. d. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias químicas; vasodilatação; aumento do número de fagócitos na região; eliminação dos microrganismos patogénicos. e. Invasão dos microrganismos no tecido; libertação de substâncias químicas; aumento do número de fagócitos na região; vasodilatação; eliminação dos microrganismos patogénicos. X
  • 25. QuestionQuestionárioário 7. O sistema de complemento... a. é um conjunto de células que auxiliam na resposta imunitária específica. b. é um conjunto de células que auxiliam na resposta imunitária não específica. c. é um conjunto de proteínas que actuam de forma específica na presença do seu antigénio. d. é um conjunto de proteínas que podem provocar a lise bacteriana. e. é um conjunto de proteínas que são produzidas no baço. X