SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 6
Potencialidades do sector primário no
          Litoral Alentejano
O clima e o solo
 Quanto ao clima, mediterrâneo, este só se
  encontra em 1,7 % da superfície terrestre e
  apresenta características muito específicas -
  desencontro entre o período de temperaturas
  elevadas e a estação das chuvas -condicionando
  drasticamente as opções do sector primário no
  aproveitamento do seu recurso principal, o solo.

 Quanto ao tipo de solo existe predominância de
  solos litólicos e podzólicos, com uma reduzida
  aptidão para uma agricultura de sequeiro
A escolha de culturas
A escolha das culturas tem que respeitar o clima, o que significa:

a) a opção por culturas de Outono/Inverno, resistentes às
   temperaturas baixas e à eventual ocorrência de geadas, como
   p. ex. o trigo ou a ervilha;

b) a possibilidade de cultivar espécies exigentes em temperatura
  durante a estação quente quando existe o recurso ao
  regadio, como arroz ou milho;

c) o aproveitamento de espécies vegetais permanentes, capazes
   de suportar a secura e o calor estivais, como a vinha, o olival ou
   algumas espécies florestais.
Condições específicas
 O Alentejo litoral devido à proximidade do mar
 confere temperaturas mais amenas no Inverno e
 menos tórridas no Verão, possibilitando, na presença
 de água, uma panóplia de culturas, que vão desde as
 mais vulgares como o milho e o arroz, a batata doce e
 o amendoim, até às culturas hortícolas mais diversas
 produzidas em estufa durante o Inverno.

 O outro aspecto único desta região é o enorme
 património florestal, cuja composição, dominada pela
 presença do sobreiro, representa um valor
 incalculável, não apenas para o sector primário.
A exploração sustentada
 a exploração sustentada do Litoral alentejano deverá
  apostar no aproveitamento destas condições
  específicas, ou seja, em grande parte do seu
  território, no aproveitamento das suas zonas de
  montado por sistemas de exploração silvo-
  pastoris, que visam a obtenção de algumas mais-
  valias
 quer a nível do aproveitamento florestal quer
  pecuário, como seria a integração de várias espécies
  animais e a melhoria das condições do pastoreio. Uma
  gestão integrada do montado que visa a sua
  exploração económica por um lado, e a sua
  preservação e limpeza por outro
A disponibilidade de água para fins de regadio e as condições
térmicas, resultado do efeito termo-regulador do mar, oferecem a
esta região potencialidades únicas, que estão a ser exploradas de
uma forma muito deficiente.

 Dever-se-á postar na exploração de produtos horto-frutícolas
num quadro de elevados padrões de qualidade dos mesmos e
respeitador das exigências ambientais, em combinação com
estruturas adequadas de comercialização.

Esta postura traria uma nova dinâmica a esta região que tem
vindo a ser dominada pelas actividades do sector terciário.




                             FIM

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Mata dos cocais 2
Mata dos cocais 2Mata dos cocais 2
Mata dos cocais 2Kesia Guizi
 
Dominio Caatinga
Dominio Caatinga Dominio Caatinga
Dominio Caatinga Laguat
 
Manejo e conservação do solo - Terraceamento
Manejo e conservação do solo - Terraceamento Manejo e conservação do solo - Terraceamento
Manejo e conservação do solo - Terraceamento Ediney Dias
 
Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...
Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...
Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...Rural Pecuária
 
Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradada
Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradadaPráticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradada
Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradadaMaurício Coelho
 
Circular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagem
Circular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagemCircular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagem
Circular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagemDiana Cleide Silva
 
A AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental Brasileiro
A AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental BrasileiroA AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental Brasileiro
A AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental Brasileirojodelse
 
Conservação e recuperação de areas degradas
Conservação e recuperação de areas degradasConservação e recuperação de areas degradas
Conservação e recuperação de areas degradasUERGS
 

Was ist angesagt? (13)

Mata dos cocais 2
Mata dos cocais 2Mata dos cocais 2
Mata dos cocais 2
 
Mata dos cocais
Mata dos cocaisMata dos cocais
Mata dos cocais
 
Dominio Caatinga
Dominio Caatinga Dominio Caatinga
Dominio Caatinga
 
Manejo e conservação do solo - Terraceamento
Manejo e conservação do solo - Terraceamento Manejo e conservação do solo - Terraceamento
Manejo e conservação do solo - Terraceamento
 
Mata dos Cocais
Mata dos CocaisMata dos Cocais
Mata dos Cocais
 
Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...
Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...
Eficiência da adubação da cana-de-açúcar relacionada aos ambientes de produçã...
 
Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatinga
 
O solo e a agricultura
O solo e a agriculturaO solo e a agricultura
O solo e a agricultura
 
Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradada
Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradadaPráticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradada
Práticas de conservação do solo e recuperação de áreas degradada
 
Circular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagem
Circular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagemCircular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagem
Circular%2023%20 producao%20e%20uso%20de%20silagem
 
A AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental Brasileiro
A AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental BrasileiroA AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental Brasileiro
A AmazôNia E Sua PosiçãO No Problema Ambiental Brasileiro
 
Conservação e recuperação de areas degradas
Conservação e recuperação de areas degradasConservação e recuperação de areas degradas
Conservação e recuperação de areas degradas
 
Vegetação1
Vegetação1Vegetação1
Vegetação1
 

Andere mochten auch

Concelho De Oeiras Grupo 5
Concelho De Oeiras Grupo 5Concelho De Oeiras Grupo 5
Concelho De Oeiras Grupo 5Team5
 
Trabalho actividades económicas
Trabalho actividades económicasTrabalho actividades económicas
Trabalho actividades económicasRaquel Silva
 
África - aspectos econômicos
África - aspectos econômicosÁfrica - aspectos econômicos
África - aspectos econômicosRodrigo Baglini
 
Apresentação bx alentejo e alentejo litoral
Apresentação bx alentejo e alentejo litoralApresentação bx alentejo e alentejo litoral
Apresentação bx alentejo e alentejo litoralPlataforma Empreendedor
 
África Colonização e Descolonização
África  Colonização e DescolonizaçãoÁfrica  Colonização e Descolonização
África Colonização e DescolonizaçãoRodrigo Baglini
 
Actividades económicas
Actividades económicasActividades económicas
Actividades económicasMayjö .
 
Países de industrialialização tardia - Alemanha e Japão
Países de industrialialização tardia - Alemanha e JapãoPaíses de industrialialização tardia - Alemanha e Japão
Países de industrialialização tardia - Alemanha e JapãoOberlania Alves
 
O subdesenvolvimento
O subdesenvolvimentoO subdesenvolvimento
O subdesenvolvimentoVirgilio Nt
 
Produção agrícola nacional- Alentejo
Produção agrícola nacional- AlentejoProdução agrícola nacional- Alentejo
Produção agrícola nacional- AlentejoDavide Ferreira
 
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisCaps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisprofacacio
 
Industrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoIndustrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoPaulo Alexandre
 
A população portuguesa
A população portuguesaA população portuguesa
A população portuguesaSílvia Alves
 
Imperialismo e industrialização - 9º Ano
Imperialismo e industrialização - 9º AnoImperialismo e industrialização - 9º Ano
Imperialismo e industrialização - 9º AnoItalo Colares
 

Andere mochten auch (18)

Concelho De Oeiras Grupo 5
Concelho De Oeiras Grupo 5Concelho De Oeiras Grupo 5
Concelho De Oeiras Grupo 5
 
Trabalho actividades económicas
Trabalho actividades económicasTrabalho actividades económicas
Trabalho actividades económicas
 
Sector primário
Sector primárioSector primário
Sector primário
 
África - aspectos econômicos
África - aspectos econômicosÁfrica - aspectos econômicos
África - aspectos econômicos
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
Industrialização
 
Sector primario
Sector primarioSector primario
Sector primario
 
Apresentação bx alentejo e alentejo litoral
Apresentação bx alentejo e alentejo litoralApresentação bx alentejo e alentejo litoral
Apresentação bx alentejo e alentejo litoral
 
África Colonização e Descolonização
África  Colonização e DescolonizaçãoÁfrica  Colonização e Descolonização
África Colonização e Descolonização
 
Subdesenvolvimento
SubdesenvolvimentoSubdesenvolvimento
Subdesenvolvimento
 
Actividades económicas
Actividades económicasActividades económicas
Actividades económicas
 
Países de industrialialização tardia - Alemanha e Japão
Países de industrialialização tardia - Alemanha e JapãoPaíses de industrialialização tardia - Alemanha e Japão
Países de industrialialização tardia - Alemanha e Japão
 
O subdesenvolvimento
O subdesenvolvimentoO subdesenvolvimento
O subdesenvolvimento
 
Produção agrícola nacional- Alentejo
Produção agrícola nacional- AlentejoProdução agrícola nacional- Alentejo
Produção agrícola nacional- Alentejo
 
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociaisCaps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
Caps. 7 e 8 - ÁFrica: aspectos naturais, econômicos e sociais
 
Industrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoIndustrialização e Imperialismo
Industrialização e Imperialismo
 
A população portuguesa
A população portuguesaA população portuguesa
A população portuguesa
 
Geografia continente africano
Geografia   continente africanoGeografia   continente africano
Geografia continente africano
 
Imperialismo e industrialização - 9º Ano
Imperialismo e industrialização - 9º AnoImperialismo e industrialização - 9º Ano
Imperialismo e industrialização - 9º Ano
 

Ähnlich wie 6 potencialidades do sector primário no litoral alentejano

Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Maria Inês Jorge
 
Os DomíNios MorfoclimáTicos Do Brasil
Os DomíNios MorfoclimáTicos Do BrasilOs DomíNios MorfoclimáTicos Do Brasil
Os DomíNios MorfoclimáTicos Do Brasilceama
 
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosProf Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosDeto - Geografia
 
3 r agrária alentejo
3   r agrária alentejo3   r agrária alentejo
3 r agrária alentejoPelo Siro
 
VEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIO
VEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIOVEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIO
VEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIOMaria Lima
 
Bioma Semi-árido
Bioma Semi-áridoBioma Semi-árido
Bioma Semi-áridoJade
 
Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-eunamahcado
 
Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-Euna Machado
 
Solos no contexto florestal brasileiro
Solos no contexto florestal brasileiroSolos no contexto florestal brasileiro
Solos no contexto florestal brasileirobarretopab
 
Vegetação Brasileira
Vegetação BrasileiraVegetação Brasileira
Vegetação BrasileiraCleber Reis
 
Biomasdobrasil 1
Biomasdobrasil 1Biomasdobrasil 1
Biomasdobrasil 1Italo Alan
 
Biomas brasileiros o melhor
Biomas brasileiros o melhorBiomas brasileiros o melhor
Biomas brasileiros o melhorIara Caetano
 
A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)
A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)
A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)Joana Filipa Rodrigues
 
Biomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdj
Biomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdjBiomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdj
Biomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdjpotatolimadasilva
 

Ähnlich wie 6 potencialidades do sector primário no litoral alentejano (20)

Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)Agricultura 11º ano (exceto PAC)
Agricultura 11º ano (exceto PAC)
 
Os DomíNios MorfoclimáTicos Do Brasil
Os DomíNios MorfoclimáTicos Do BrasilOs DomíNios MorfoclimáTicos Do Brasil
Os DomíNios MorfoclimáTicos Do Brasil
 
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosProf Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
 
3 r agrária alentejo
3   r agrária alentejo3   r agrária alentejo
3 r agrária alentejo
 
VEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIO
VEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIOVEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIO
VEGETAÇÃO BRASILEIRA-TRABALHO REALIZADO PELO 3ºANO ENS.MÉDIO
 
Bioma Semi áRido
Bioma Semi áRidoBioma Semi áRido
Bioma Semi áRido
 
Bioma Semi-árido
Bioma Semi-áridoBioma Semi-árido
Bioma Semi-árido
 
Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-
 
Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-
 
Solos no contexto florestal brasileiro
Solos no contexto florestal brasileiroSolos no contexto florestal brasileiro
Solos no contexto florestal brasileiro
 
Vegetação Brasileira
Vegetação BrasileiraVegetação Brasileira
Vegetação Brasileira
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Biomasdobrasil 1
Biomasdobrasil 1Biomasdobrasil 1
Biomasdobrasil 1
 
Biomas brasileiros o melhor
Biomas brasileiros o melhorBiomas brasileiros o melhor
Biomas brasileiros o melhor
 
Biomas
Biomas Biomas
Biomas
 
A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)
A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)
A Agricultura portuguesa (11º ano) e a Ação erosiva do mar (10º ano)
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Biomas do Brasil.pptx
Biomas do Brasil.pptxBiomas do Brasil.pptx
Biomas do Brasil.pptx
 
Biomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdj
Biomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdjBiomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdj
Biomas do Brasil.pptx jjsjdjdjndjdjdjjdjdj
 
Biomas do Brasil.pptx
Biomas do Brasil.pptxBiomas do Brasil.pptx
Biomas do Brasil.pptx
 

Mehr von Pelo Siro

Mehr von Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

6 potencialidades do sector primário no litoral alentejano

  • 1. Potencialidades do sector primário no Litoral Alentejano
  • 2. O clima e o solo  Quanto ao clima, mediterrâneo, este só se encontra em 1,7 % da superfície terrestre e apresenta características muito específicas - desencontro entre o período de temperaturas elevadas e a estação das chuvas -condicionando drasticamente as opções do sector primário no aproveitamento do seu recurso principal, o solo.  Quanto ao tipo de solo existe predominância de solos litólicos e podzólicos, com uma reduzida aptidão para uma agricultura de sequeiro
  • 3. A escolha de culturas A escolha das culturas tem que respeitar o clima, o que significa: a) a opção por culturas de Outono/Inverno, resistentes às temperaturas baixas e à eventual ocorrência de geadas, como p. ex. o trigo ou a ervilha; b) a possibilidade de cultivar espécies exigentes em temperatura durante a estação quente quando existe o recurso ao regadio, como arroz ou milho; c) o aproveitamento de espécies vegetais permanentes, capazes de suportar a secura e o calor estivais, como a vinha, o olival ou algumas espécies florestais.
  • 4. Condições específicas  O Alentejo litoral devido à proximidade do mar confere temperaturas mais amenas no Inverno e menos tórridas no Verão, possibilitando, na presença de água, uma panóplia de culturas, que vão desde as mais vulgares como o milho e o arroz, a batata doce e o amendoim, até às culturas hortícolas mais diversas produzidas em estufa durante o Inverno.  O outro aspecto único desta região é o enorme património florestal, cuja composição, dominada pela presença do sobreiro, representa um valor incalculável, não apenas para o sector primário.
  • 5. A exploração sustentada  a exploração sustentada do Litoral alentejano deverá apostar no aproveitamento destas condições específicas, ou seja, em grande parte do seu território, no aproveitamento das suas zonas de montado por sistemas de exploração silvo- pastoris, que visam a obtenção de algumas mais- valias  quer a nível do aproveitamento florestal quer pecuário, como seria a integração de várias espécies animais e a melhoria das condições do pastoreio. Uma gestão integrada do montado que visa a sua exploração económica por um lado, e a sua preservação e limpeza por outro
  • 6. A disponibilidade de água para fins de regadio e as condições térmicas, resultado do efeito termo-regulador do mar, oferecem a esta região potencialidades únicas, que estão a ser exploradas de uma forma muito deficiente. Dever-se-á postar na exploração de produtos horto-frutícolas num quadro de elevados padrões de qualidade dos mesmos e respeitador das exigências ambientais, em combinação com estruturas adequadas de comercialização. Esta postura traria uma nova dinâmica a esta região que tem vindo a ser dominada pelas actividades do sector terciário. FIM