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SAÚDE ORGANIZACIONAL
EPIDEMIOLOGIA
Susana Paz
O QUE É A SAÚDE?
 A saúde é um estado de completo bem estar
físico, mental e social e não apenas a
ausência de doenças. (OMS, 1948).
 A saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico
entre o individuo e o seu meu ambiente.
( Dubos, 1965).
 A saúde é vida no silêncio dos órgãos.
(Leriche, 1931).
O QUE É A SAÚDE?
 A Assembleia Mundial de Saúde (1977),
definiu que a principal meta dos países
membros da OMS para o ano 2000 era que:
 “ todas as pessoas deveriam alcançar um
nível de saúde que permitisse o desempenho
de uma vida social e economicamente
produtiva”.
O QUE É A EPIDEMIOLOGIA
 Epidemiologia é a ciência básica da saúde
pública. É uma disciplina altamente
quantitativa baseada em princípios de
estatística e metodologia de pesquisa
“Epidemiologia é o estudo da distribuição e dos
determinantes de estados o eventos
relacionados com a saúde em populações
especificas e suas aplicações no controle de
problemas de saúde.”
( Last, 1988)
RESENHA HISTÓRICA
CURIOSIDADES ETIMOLÓGICAS
 Do grego, Epedeméion (aquele que visita);
 Epidemia – textos hipocráticos, 2000 ac:
Epí – (sobre);
Demós - ( povo );
Logos - ( palavra, discurso, estudo);
 Etimologicamente “epidemiologia”
significa:
“Ciência do que ocorre com o
povo”
PRIMEIRAS REFERÊNCIAS
 SÉC.XIX - Bases da Epidemiologia
 Revolução Industrial:
Crescimento das cidades;
Deterioração das condições de vida;
A maioria da população vivia em
ambientes insalubres.
 Os movimentos sociais e
revolucionários procuravam soluções para
a crise, e nesse contexto os estudos sobre as
condições de saúde intensificavam-se .
SÉC.XIX - Bases da
Epidemiologia
 Claude Bernard define as bases da
investigação experimental das Ciências
Biológicas, diminuindo a importância de
disciplinas com predomínio observacional;
 Consolidação do conceito de
unicausalidade;
 Rejeitação das explicações multicausais,
como a determinação social da doença.
SÉC.XIX - Bases da
Epidemiologia
 A “A teoria miasmatíca” (as doenças
provinham de emanações resultantes do
acumular de dejectos), era o paradigma
dominante entre os estudiosos das condições
de saúde no séc. XIX;
 John Snow – realizou estudos sobre a cólera
em Londres (1848/49 a 1953) – propulsor da
ideia da existência de agentes vivos
microscópicos serem a origem da cólera.
SÉC.XIX - Bases da
Epidemiologia
 Fim do séc. XIX: A Epidemiologia era uma
disciplina ainda embrionária;
 Descoberta do micróbio – “ agentes
etiológicos específicos que eram a causa de
doenças especificas”, desviando atenção de
todo o conhecimento epidemiológico até
então acumulado sobre a determinação social
da doença.
SÉC. XX – O
QUESTIONAMENTO DA
UNICAUSALIDADE
 Insuficiência explicativa do modelo unicausal
diante de inúmeras questões surgidas com a
produção de novos conhecimentos científicos;
 Desenvolvimento da teoria ecológica das
doenças infecciosas - a interacção entre
agente e hospedeiro ocorre num ambiente
composto de elementos de diversas ordens
(físicos, biológicos e sociais);
SÉC. XX – O QUESTIONAMENTO DA
UNICAUSALIDADE
 A unicausalidade é suplantada pelas redes
multicausais;
 Ocorreu a identificação de vectores de uma
série de doenças parasitárias como:
Febre Amarela ;
Doença de Chagas;
Esquistossomose.
SÉC.XX PERÍODO ENTRE
GERRAS: A MATURIDADE
ACADÉMICA
 Factos relevantes para a maturidade
metodológica da epidemiologia:
Criação da 1ª cadeira de Epidemiologia na Escola
de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins;
Criação de departamentos de medicina social em
várias universidades inglesas dirigidos por
epidemiologistas;
Reafirmação da estratégia observacional na
explicação de inúmeros fenómenos científicos
SÉC.XX PERÍODO ENTRE
GUERRAS: A MATURIDADE
ACADÉMICA
São concebidas as bases dos estudos de
coorte;
Contribuições advindas da evolução da
estatística Avanços na metodologia de
quantificação;
Desenvolvimentos dos testes de inferência,
criando novas possibilidades para a
avaliação de hipóteses sobre dados
empíricos.
SÉC.XX
ANOS 40 a 60 – Afirmação do
método e técnicas
 Após a 2ª Guerra Mundial consolidam-se os métodos,
e os principais delineamentos de estudo são
definitivamente constituídos
 A realização dos 1ª estudos de coorte, apontando-o
como método de escolha para o estudo de doenças
crónicas;
 Desenvolvimento dos estudos de caso-controlmais
simples e mais baratos);
 As conquistas dos direitos de cidadania.
SÉC.XX
ANOS 70 até agora – A 2ª
vitória da Biologia
 Neste período a epidemiologia tem-se
concentrado no desenvolvimento de técnicas
analíticas;
 Nos países desenvolvidos, surge a
epidemiologia clínica procurando a
credibilidade cientifica;
 Nos países subdesenvolvidos renasce o
interesse pela determinação social das
doenças – Epidemiologia Social;
SÉC.XX
ANOS 70 até agora – A 2ª
vitória da Biologia
 A Biologia Molecular faz renascer o
predomínio da biologia sobre o social e o
cultural, implicando criticas aos tradicionais
estudos sobre a influência de factores
ambientais na ocorrência de doenças;
 Defende-se que o entendimento pleno dos
mecanismos biológicos-moleculares permitirá
a compreensão do processo saúde-doença.
SÉC.XX
EPIDEMIOLOGIA MODERNA
 O trabalho desenvolvido durante a década de 50,
sobre a relação entre o hábito de fumar e o cancro do
pulmão, ilustra os avanços da Epidemiologia;
 A demonstração de que vários factores contribuem
para a determinação da doença expandiu o interesse
da Epidemiologia para as doenças crónicas;
 A Epistemologia tem tido maior importância devido à
emergência de viroses tais como a doença dos
legionários e Síndrome de imunodeficiência adquirida
(AIDS)
ÁREAS DE ACTUAÇÃO DA
EPIDEMIOLOGIA
 Estudos de causalidade;
 Definição da história natural das doenças;
 Descrição do estado de saúde das
populações;
 Avaliação de intervenções.
AS VERTENTES DA
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
ESTUDO DISTRIBUIÇÃO DETERMINANTES CONTROLE ESTADOS DE SAÚDE POPULAÇÕES
BASEADO EM PRINC. DE ESTATISTICA E METODOLOGIA DE PESQUISA
ESTUDA A DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS E PADRÕES DE EVENTOS DE SAÚDE DENTRO DE GRUPOS
DE UMA POPULAÇÃO, CHAMADA EPIDEMIOLOGIA ANALITICA
ESTUDAM AS CAUSAS QUE ESTEJAM ASSOCIADAS OU PROBABILIDADES DE
DOENÇA
ORIENTAM DECISÕES DE SAÚDE PÚBLICA E CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE
INTERVENÇÕES PARA O CONTROLO E PREVENÇÃO DE PROBLEMAS DE SAÚDE.
INCLUI VÁRIOS TIPOS DE DOENÇAS; DOENÇAS CRONICAS, PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS E
INJÚRIAS(CAUSAS EXTERNAS), ALÉM DE DOENÇAS INFECCIOSAS.
TRATA DE GRUPOS DE PESSOAS EM VEZ DE CASOS (PACIENTES) INDIVIDUAIS .
DISTINÇÃO ENTRE
EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL E
OCUPACIONAL
 EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL:
Fornece dados para o estudo e a
interpretação das relações entre o ambiente e
a saúde nas populações.
 EPIDEMIOLOGIA OCUPACIONAL:
Estuda os factores ambientais no local de
trabalho
EPIDEMOLOGIA E
PREVENÇÃO
 A Epidemiologia, ao identificar as causas de doenças
que são passíveis de modificação, pode desempenhar
um papel central na prevenção;
 Exemplos são os estudos relacionados com a doença
coronariana, doenças ocupacionais, sequelas de
acidentes de transito entre outras;
 As mudanças no decorrer do tempo são influenciadas
por mudanças na estrutura etária da população. Esta
constante mudança nos padrões de morbi-
mortalidade indicam que as principais causas de
doenças são preveniveis.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 Primária :
 Promoção à saúde:
Impedir o surgimento e estabelecimento
de padrões de vida, sociais, económicos e
culturais que sabidamente contribuem para o
elevado risco de doença.
É feita através de medidas gerais: moradia
adequada; educação; áreas de lazer; alimentação
adequada entre outros.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Protecção especifica:
É limitar a incidência da doença através
do controlo das suas causas e de factores de
risco.
Imunização, saúde ocupacional, higiene,
protecção contra acidentes, aconselhamento
genético e controle de vectores.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 Prevenção Secundária:
Curar o paciente e reduzir as consequências
mais sérias, através do diagnóstico precoce e
tratamento/limitação da incapacidade.
Este nível de prevenção é dirigido para o
período entre o início da doença e o momento
em que normalmente seria feito o
diagnostico, tendo como objectivo a
prevalência da doença.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 Tratamento precoce:
Inquéritos para descoberta de casos na
comunidade; exames periódicos indivíduos,
para detenção precoce dos casos; isolamento
para evitar propagação da doença;
 Limitação da invalidez: evitar futuras
complicações.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 Prevenção Terciária :
Conjunto de medidas que tem como finalidade reduzir
as lesões e incapacidades, diminuir o sofrimento
causado pela doença, como também promover a
adaptação a doenças incuráveis.
Fisioterapia, terapia ocupacional, emprego para o
reabilitado, entre outros.
RASTREO
 Rastreo é um processo no qual uma doença
ou defeito, ainda não diagnosticado, é
identificado através de testes que podem ser
aplicados rapidamente e em larga escala.
TIPOS DE RASTREIOS
 Em massa: envolve toda a população;
 Múltiplo ou multifase: envolve o uso de
vários testes na mesma ocasião;
 Em alvo: grupos que sofreram exposições
especificas, é usado em saúde ocupacional ou
ambiental;
 Oportunístico: é restrito aos pacientes que
consultam o medico por outro motivo.
Critérios para Rastreo
-RECURSOS SÃO ADEQUADOS
- TRATAMENTO SEGURO,
EFECTIVO E ACEITAVEL
DIAGNOSTICO E
TRATAMENTO
-SENSIVEL E ESPECÍFICO
- SIMPLES E BARATO
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TESTE DIAGNOSTICO
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-ALTA PREVALÊNCIA DO ESTÁGIO
PRÉ-CLINICO
- LONGO PERIODO ENTRE OS
PRIMEIROS SINAIS E O
APARECIMENTO DA DOENÇA.
DOENÇA
TESTES
 Sensibilidade: é a proporção de pessoas com a
doenças que são correctamente identificadas como
doentes pelo teste;
 Especificidade: é a proporção de pessoas sem a
doença que são correctamente identificadas como
não doentes pelo teste.
 Valor preditivo positivo : probabilidade de uma
pessoa ter a doença, quando o seu teste é positivo;
 Valor preditivo negativo: probabilidade de uma
pessoa não ter a doença, quando o seu teste é
negativo.
Tipos de Estudos
Epidemiológicos
TIPOS DE ESTUDOS Unidade de estudo
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Saúde organizacional e epidemiologia

  • 2. O QUE É A SAÚDE?  A saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. (OMS, 1948).  A saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o individuo e o seu meu ambiente. ( Dubos, 1965).  A saúde é vida no silêncio dos órgãos. (Leriche, 1931).
  • 3. O QUE É A SAÚDE?  A Assembleia Mundial de Saúde (1977), definiu que a principal meta dos países membros da OMS para o ano 2000 era que:  “ todas as pessoas deveriam alcançar um nível de saúde que permitisse o desempenho de uma vida social e economicamente produtiva”.
  • 4. O QUE É A EPIDEMIOLOGIA  Epidemiologia é a ciência básica da saúde pública. É uma disciplina altamente quantitativa baseada em princípios de estatística e metodologia de pesquisa “Epidemiologia é o estudo da distribuição e dos determinantes de estados o eventos relacionados com a saúde em populações especificas e suas aplicações no controle de problemas de saúde.” ( Last, 1988)
  • 5. RESENHA HISTÓRICA CURIOSIDADES ETIMOLÓGICAS  Do grego, Epedeméion (aquele que visita);  Epidemia – textos hipocráticos, 2000 ac: Epí – (sobre); Demós - ( povo ); Logos - ( palavra, discurso, estudo);  Etimologicamente “epidemiologia” significa: “Ciência do que ocorre com o povo”
  • 6. PRIMEIRAS REFERÊNCIAS  SÉC.XIX - Bases da Epidemiologia  Revolução Industrial: Crescimento das cidades; Deterioração das condições de vida; A maioria da população vivia em ambientes insalubres.  Os movimentos sociais e revolucionários procuravam soluções para a crise, e nesse contexto os estudos sobre as condições de saúde intensificavam-se .
  • 7. SÉC.XIX - Bases da Epidemiologia  Claude Bernard define as bases da investigação experimental das Ciências Biológicas, diminuindo a importância de disciplinas com predomínio observacional;  Consolidação do conceito de unicausalidade;  Rejeitação das explicações multicausais, como a determinação social da doença.
  • 8. SÉC.XIX - Bases da Epidemiologia  A “A teoria miasmatíca” (as doenças provinham de emanações resultantes do acumular de dejectos), era o paradigma dominante entre os estudiosos das condições de saúde no séc. XIX;  John Snow – realizou estudos sobre a cólera em Londres (1848/49 a 1953) – propulsor da ideia da existência de agentes vivos microscópicos serem a origem da cólera.
  • 9. SÉC.XIX - Bases da Epidemiologia  Fim do séc. XIX: A Epidemiologia era uma disciplina ainda embrionária;  Descoberta do micróbio – “ agentes etiológicos específicos que eram a causa de doenças especificas”, desviando atenção de todo o conhecimento epidemiológico até então acumulado sobre a determinação social da doença.
  • 10. SÉC. XX – O QUESTIONAMENTO DA UNICAUSALIDADE  Insuficiência explicativa do modelo unicausal diante de inúmeras questões surgidas com a produção de novos conhecimentos científicos;  Desenvolvimento da teoria ecológica das doenças infecciosas - a interacção entre agente e hospedeiro ocorre num ambiente composto de elementos de diversas ordens (físicos, biológicos e sociais);
  • 11. SÉC. XX – O QUESTIONAMENTO DA UNICAUSALIDADE  A unicausalidade é suplantada pelas redes multicausais;  Ocorreu a identificação de vectores de uma série de doenças parasitárias como: Febre Amarela ; Doença de Chagas; Esquistossomose.
  • 12. SÉC.XX PERÍODO ENTRE GERRAS: A MATURIDADE ACADÉMICA  Factos relevantes para a maturidade metodológica da epidemiologia: Criação da 1ª cadeira de Epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins; Criação de departamentos de medicina social em várias universidades inglesas dirigidos por epidemiologistas; Reafirmação da estratégia observacional na explicação de inúmeros fenómenos científicos
  • 13. SÉC.XX PERÍODO ENTRE GUERRAS: A MATURIDADE ACADÉMICA São concebidas as bases dos estudos de coorte; Contribuições advindas da evolução da estatística Avanços na metodologia de quantificação; Desenvolvimentos dos testes de inferência, criando novas possibilidades para a avaliação de hipóteses sobre dados empíricos.
  • 14. SÉC.XX ANOS 40 a 60 – Afirmação do método e técnicas  Após a 2ª Guerra Mundial consolidam-se os métodos, e os principais delineamentos de estudo são definitivamente constituídos  A realização dos 1ª estudos de coorte, apontando-o como método de escolha para o estudo de doenças crónicas;  Desenvolvimento dos estudos de caso-controlmais simples e mais baratos);  As conquistas dos direitos de cidadania.
  • 15. SÉC.XX ANOS 70 até agora – A 2ª vitória da Biologia  Neste período a epidemiologia tem-se concentrado no desenvolvimento de técnicas analíticas;  Nos países desenvolvidos, surge a epidemiologia clínica procurando a credibilidade cientifica;  Nos países subdesenvolvidos renasce o interesse pela determinação social das doenças – Epidemiologia Social;
  • 16. SÉC.XX ANOS 70 até agora – A 2ª vitória da Biologia  A Biologia Molecular faz renascer o predomínio da biologia sobre o social e o cultural, implicando criticas aos tradicionais estudos sobre a influência de factores ambientais na ocorrência de doenças;  Defende-se que o entendimento pleno dos mecanismos biológicos-moleculares permitirá a compreensão do processo saúde-doença.
  • 17. SÉC.XX EPIDEMIOLOGIA MODERNA  O trabalho desenvolvido durante a década de 50, sobre a relação entre o hábito de fumar e o cancro do pulmão, ilustra os avanços da Epidemiologia;  A demonstração de que vários factores contribuem para a determinação da doença expandiu o interesse da Epidemiologia para as doenças crónicas;  A Epistemologia tem tido maior importância devido à emergência de viroses tais como a doença dos legionários e Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS)
  • 18. ÁREAS DE ACTUAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA  Estudos de causalidade;  Definição da história natural das doenças;  Descrição do estado de saúde das populações;  Avaliação de intervenções.
  • 19. AS VERTENTES DA EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA ESTUDO DISTRIBUIÇÃO DETERMINANTES CONTROLE ESTADOS DE SAÚDE POPULAÇÕES BASEADO EM PRINC. DE ESTATISTICA E METODOLOGIA DE PESQUISA ESTUDA A DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS E PADRÕES DE EVENTOS DE SAÚDE DENTRO DE GRUPOS DE UMA POPULAÇÃO, CHAMADA EPIDEMIOLOGIA ANALITICA ESTUDAM AS CAUSAS QUE ESTEJAM ASSOCIADAS OU PROBABILIDADES DE DOENÇA ORIENTAM DECISÕES DE SAÚDE PÚBLICA E CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES PARA O CONTROLO E PREVENÇÃO DE PROBLEMAS DE SAÚDE. INCLUI VÁRIOS TIPOS DE DOENÇAS; DOENÇAS CRONICAS, PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS E INJÚRIAS(CAUSAS EXTERNAS), ALÉM DE DOENÇAS INFECCIOSAS. TRATA DE GRUPOS DE PESSOAS EM VEZ DE CASOS (PACIENTES) INDIVIDUAIS .
  • 20. DISTINÇÃO ENTRE EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL E OCUPACIONAL  EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL: Fornece dados para o estudo e a interpretação das relações entre o ambiente e a saúde nas populações.  EPIDEMIOLOGIA OCUPACIONAL: Estuda os factores ambientais no local de trabalho
  • 21. EPIDEMOLOGIA E PREVENÇÃO  A Epidemiologia, ao identificar as causas de doenças que são passíveis de modificação, pode desempenhar um papel central na prevenção;  Exemplos são os estudos relacionados com a doença coronariana, doenças ocupacionais, sequelas de acidentes de transito entre outras;  As mudanças no decorrer do tempo são influenciadas por mudanças na estrutura etária da população. Esta constante mudança nos padrões de morbi- mortalidade indicam que as principais causas de doenças são preveniveis.
  • 22. NÍVEIS DE PREVENÇÃO  Primária :  Promoção à saúde: Impedir o surgimento e estabelecimento de padrões de vida, sociais, económicos e culturais que sabidamente contribuem para o elevado risco de doença. É feita através de medidas gerais: moradia adequada; educação; áreas de lazer; alimentação adequada entre outros.
  • 23. NÍVEIS DE PREVENÇÃO Protecção especifica: É limitar a incidência da doença através do controlo das suas causas e de factores de risco. Imunização, saúde ocupacional, higiene, protecção contra acidentes, aconselhamento genético e controle de vectores.
  • 24. NÍVEIS DE PREVENÇÃO  Prevenção Secundária: Curar o paciente e reduzir as consequências mais sérias, através do diagnóstico precoce e tratamento/limitação da incapacidade. Este nível de prevenção é dirigido para o período entre o início da doença e o momento em que normalmente seria feito o diagnostico, tendo como objectivo a prevalência da doença.
  • 25. NÍVEIS DE PREVENÇÃO  Tratamento precoce: Inquéritos para descoberta de casos na comunidade; exames periódicos indivíduos, para detenção precoce dos casos; isolamento para evitar propagação da doença;  Limitação da invalidez: evitar futuras complicações.
  • 26. NÍVEIS DE PREVENÇÃO  Prevenção Terciária : Conjunto de medidas que tem como finalidade reduzir as lesões e incapacidades, diminuir o sofrimento causado pela doença, como também promover a adaptação a doenças incuráveis. Fisioterapia, terapia ocupacional, emprego para o reabilitado, entre outros.
  • 27. RASTREO  Rastreo é um processo no qual uma doença ou defeito, ainda não diagnosticado, é identificado através de testes que podem ser aplicados rapidamente e em larga escala.
  • 28. TIPOS DE RASTREIOS  Em massa: envolve toda a população;  Múltiplo ou multifase: envolve o uso de vários testes na mesma ocasião;  Em alvo: grupos que sofreram exposições especificas, é usado em saúde ocupacional ou ambiental;  Oportunístico: é restrito aos pacientes que consultam o medico por outro motivo.
  • 29. Critérios para Rastreo -RECURSOS SÃO ADEQUADOS - TRATAMENTO SEGURO, EFECTIVO E ACEITAVEL DIAGNOSTICO E TRATAMENTO -SENSIVEL E ESPECÍFICO - SIMPLES E BARATO - SEGURO E ACEITAVEL - CONFIÁVEL TESTE DIAGNOSTICO -GRAVE -ALTA PREVALÊNCIA DO ESTÁGIO PRÉ-CLINICO - LONGO PERIODO ENTRE OS PRIMEIROS SINAIS E O APARECIMENTO DA DOENÇA. DOENÇA
  • 30. TESTES  Sensibilidade: é a proporção de pessoas com a doenças que são correctamente identificadas como doentes pelo teste;  Especificidade: é a proporção de pessoas sem a doença que são correctamente identificadas como não doentes pelo teste.  Valor preditivo positivo : probabilidade de uma pessoa ter a doença, quando o seu teste é positivo;  Valor preditivo negativo: probabilidade de uma pessoa não ter a doença, quando o seu teste é negativo.
  • 31. Tipos de Estudos Epidemiológicos TIPOS DE ESTUDOS Unidade de estudo ESTUDOS OBSERVACIONAIS ESTUDOS DESCRITIVOS ESTUDOS ANALÍTICOS ESTUDOS ECOLOGICOS POPULAÇOES ESTUDOS TRANSVERSAIS INDIVÍDUOS CASOS E CONTROLES INDIVÍDUOS COORTE INDIVÍDUOS ESTUDOS EXPERIMENTAIS ENSAIO CLINICO RANDOMIZADO PACIENTES ESTUDO DE CAMPO INDIVÍDUOS SAUDAVEIS ESTUDO COMUNITÁRIO COMUNIDADES
  • 32. FIM