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Educação Ambiental
      Conceito e Evolução
Em 1972, a Declaração do Ambiente,
produzida na sequência Conferência das
Nações Unidas sobre Ambiente Humano
(Estocolmo, Junho de 1972) e reflectindo
a    preocupação   da   satisfação   das
necessidades das gerações do presente e
do futuro, formulou no Princípio 19,
aquilo que viria a constituir a base
estratégica       de        intervenção
institucional no domínio do ambiente
- a Educação Ambiental
É essencial ministrar o ensino, em
 matéria de ambiente, à juventude assim
 como aos adultos (...) com o fim de criar
 as bases que permitam esclarecer a
 opinião pública e dar aos indivíduos, às
 empresas e às colectividades um sentido
 das suas responsabilidades no que
 respeita à protecção melhoria do
 ambiente em toda a sua dimensão
 humana.


Princípio 19
Do Colóquio sobre Educação
Relativa ao Ambiente, realizado
em Belgrado, em 1975, resultou a
Carta de Belgrado. Neste
documento são pela primeira vez
definidos os grandes objectivos
e princípios norteadores da
Educação Ambiental, bem como
o conceito básico que ainda hoje
se utiliza.
Formar uma população mundial
 consciente e preocupada com o ambiente
 e com os seus problemas, uma população
 que tenha os conhecimentos, as
 competências, o estado de espírito, as
 motivações e o sentido de compromisso
 que lhe permitam trabalhar individual e
 colectivamente na resolução das
 dificuldades actuais e impedir que elas se
 apresentem de novo.


Carta de Belgrado
O   conceito   de   Educação     Ambiental   tem
experimentado uma assinalável evolução.

Inicialmente, assume um carácter naturalista, o
qual integra a defesa do regresso ao passado e a
recusa do desenvolvimento e do progresso.

Actualmente, assume um carácter tendencialmente
realista, o qual assenta na existência de um
equilíbrio entre o meio natural e o homem,
com vista à construção de um futuro pensado
e vivido numa lógica de desenvolvimento e
progresso.
 Neste contexto, a Educação Ambiental é aceite,
cada vez mais, como sinónimo de educação para o
desenvolvimento sustentável ou de educação para a
sustentabilidade.
A necessidade de uma educação que tenha
como finalidade a formação de cidadãos
ambientalmente     cultos,  intervenientes   e
preocupados com a defesa e melhoria da
qualidade do ambiente natural e humano reúne
um largo consenso, tanto a nível internacional,
como no nosso país.
Neste sentido, a Educação Ambiental deverá
constituir uma preocupação de carácter geral e
permanente na implementação do processo de
educação, pressupondo uma clara definição de
intenções educativas e uma "ambientalização"
dos conteúdos, estratégias e actividades de
ensino-aprendizagem.
Desenvolver, progressivamente,
uma     consciência    ambiental
global básica que evolua no
sentido do desenvolvimento de
consciências ambientais mais
específicas    e  especializadas
constitui o desafio presente da
Educação      Ambiental    e   a
garantia    da   nossa   própria
sobrevivência.
Educação Ambiental estudo das
 relações entre o Homem e a Natureza,
 procurando demonstrar a existência da
 sua forte interligação - “a sobrevivência
 das pessoas depende da saúde da
 natureza e a sobrevivência depende da
 saúde das pessoas”
                              (Opie, 1994)

Conceito
Definida na Conferência de
Tibilisi como:

   Uma dimensão dada à prática da
 educação, orientada para a resolução
 dos problemas concretos do meio
 ambiente        através   de    enfoques
 interdisciplinares e de uma participação
 activa e responsável de cada indivíduo na
 colectividade.
Formação de recursos humanos para assim,
 actuarem como agentes do desenvolvimento
 sustentável, especialmente:

   reorientação da Educação Escolar Básica como
    uma das condições essenciais ao
    desenvolvimento socioeconómico e à
    conservação do ambiente

   ampliação da consciência politica das
    comunidades para criarem responsabilidade
    pessoal e colectiva e participarem na solução
    dos problemas ambientais
    Processo continuo
    Falta de reciclagem
   Falta de qualificação
    Falta de formação
    Desconhecimento dos problemas
    ambientais locais




Problemática da Educação
Ambiental
   Desconhecimento do Conceito de
    Desenvolvimento Sustentável;
    Desconhecimento de Tratados;
   Acções interdisciplinares isoladas e raras;
    Ausência de participação activa social na
    decisão local e regional;
   Crença de que os problemas ambientais
    devem ser solucionados pelas autoridades;
    Desconhecimento da Educação Ambiental
    como estratégia para a solução dos
    problemas ambientais locais


Problemática da Educação
Ambiental
Objectivos:
  • Ampliação da sensibilização;
  • Ampliação do conhecimento;
  • Ampliação da percepção;
  • Formação de valores e atitudes;
  • Aquisição de habilidades;
  • Adopção de novos padrões de
 comportamento e estilos de vida.


Formação de educadores
ambientais
EVOLUÇÃO
1801 - 1ª chamada de atenção para a
exploração desenfreada dos recursos
naturais através da publicação “Man and
nature or Physical Geography as Modified
by human action2 - George Marsh

1872 - Criação do 1º parque nacional
– Yellwstone National Park nos EUA
Anos 60

Despertar da Educação Ambiental devido aos
danos causados pelo rápido crescimento económico
que se seguiu à segunda guerra mundial.

1968 – Clube de Roma, 30 especialistas de
vários países reuniram-se para estudos e análise
da situação dos Recursos naturais do Planeta.
Necessidade urgente de:
- conservar os recursos naturais;
- Controlar o crescimento da população,
- Mudar radicalmente a mentalidade do consumo e
procriação
1970 - Conferência de Nevada onde se
definiu
Educação Ambiental como:
“um processo de reconhecimento de valores e
de clarificação de conceitos com vista a
apreciar as inter-relações entre o Homem, a
sua cultura e o seu envolvimento biofísico. A
Educação Ambiental implica também a
necessidade de praticar a tomada de decisões
tendo em vista a formulação de um código de
comportamentos rígidos para a qualidade e
para o ambiente”.
1972 - Estocolomo – 1ª Conferência Mundial do
Meio Ambiente Humano organizada pela ONU

1975 – Belgrado

Especialistas em educação, biologia, geografia, etc.
Objectivos da Educação Ambiental

Carta de Belgrado
Fazer com que cada cidadão esteja consciente do
ambiente global e seus problemas e que tenha o
conhecimento, a motivação, o envolvimento e as
competências necessárias para trabalhar, individual e
colectivamente, nas soluções para a resolução dos
problemas actuais e prevenção de futuros problemas.
1977 – I Conferência Intergovernamental
sobre EA,
Tbilisi, Georgia (exURSS) – UNESCO.
Foram criadas quarenta e uma recomendações
sobre trabalhos de EA. São sete os pontos que
traduzem o “espírito da conferência”:

1. Processo dinâmico integrativo: a EA
definida
(...) como “um processo permanente no qual os
indivíduos e a comunidade tomam consciência do
seu meio ambiente e adquirem conhecimentos,
valores, experiências e a determinação que os
torna aptos a agir individualmente e colectivamente
– e a resolver problemas ambientais
2. Transformadora:
 A EA possibilita a aquisição de
conhecimentos e habilidades capazes de
induzir mudanças de atitudes. Objectiva a
construção de uma nova visão das relações
do Homem com o seu meio e a adopção de
novas posturas individuais e colectivas em
relação ao ambiente. A consolidação de
novos valores, conhecimentos,
competências,habilidades e atitudes
reflectir-se-á numa nova ordem
ambientalmente sustentável.
3. Participativa: a EA actua na sensibilização e
consciencialização do cidadão, estimulando a
participação individual nos processos colectivos.

4. Abrangente: a importância da EA extrapola
as actividades internas da escola tradicional; deve
ser oferecida continuamente em todas as fases do
ensino formal, envolvendo ainda a família e a
colectividade.
A eficácia virá na medida em que a sua abrangência
vai atingindo a totalidade dos grupos sociais
5. Globalizante: a EA deve considerar o
ambiente e
os seus múltiplos aspectos e actuar com visão
ampla de alcance local, regional e global.

6. Permanente: a EA tem um carácter
permanente.
Desperta a consciência e ganha-se um aliado para a
melhoria das condições de vida do planeta.

7. Contextualizante: a EA deve actuar
directamente na realidade da comunidade, sem
perder de vista a sua dimensão planetária.
Princípios recomendados na Conferência de
Tbilisi - 1977:
• Considerar o meio ambiente na sua totalidade:
nos seus aspectos naturais, tecnológicos, sociais,
económicos, políticos, históricos, culturais, morais,
éticos e estéticos.

• Construir um processo permanente e contínuo.

• Aplicar um enfoque interdisciplinar.

• Examinar as principais questões ambientais do
ponto de vista local, regional, nacional e
internacional.
• Concentrar-se nas questões ambientais actuais.

• Insistir no valor e na necessidade de cooperação
local, nacional e internacional.

• Considerar explicitamente os problemas
ambientais nos planos de desenvolvimento e
crescimento.

• Promover a participação dos alunos na
organização de todas as suas experiências de
aprendizagem, dando-lhes oportunidade de tomar
decisões e aceitar as suas consequências.
• Estabelecer para os alunos de todas as idades uma
relação entre sensibilização ao meio ambiente e aquisição
de conhecimentos, habilidades e atitudes, para resolver
problemas e clarificar valores procurando, principalmente,
sensibilizar os mais jovens para os problemas ambientais
existentes na sua própria comunidade.

• Ajudar os alunos a descobrirem os sintomas e as causas
reais dos problemas ambientais.

• Realçar a complexidade dos problemas ambientais.

• Utilizar diversos ambientes com finalidades educativas e
uma ampla gama de métodos, especialmente as
actividades práticas e as experiências pessoais.
1987 – Encontro de EA para a América
Latina –
Costa Rica – UNESCO. Comissão de Meio
Ambiente e Desenvolvimento da ONU.
Relatório de Brundtland. “O nosso futuro
comum”
   Quais as problemáticas que mais
   afectam o mundo?

    Quais as soluções que se podem
   encontrar para diminuir o impacto
   negativo na degradação ambiental?
1990 - Cimeira de Dublin
Os chefes de Estado e do Governo da
comunidade afirmaram “ Reconhecemos a
nossa responsabilidade particular em
matéria do meio ambiente tanto diante
dos nossos próprios cidadãos como diante
do Mundo.

“Comprometemo-nos a intensificar os
nossos esforços com o objectivo de
proteger e dar potencialidades ao meio
natura da comunidade do planeta a que
pertence.”
1992 - Conferência das Nações Unidas do
Rio – Eco 92
A Cimeira da Terra adoptou um Plano de Acção
para o desenvolvimento sustentável, que
elabora estratégias e um programa de medidas
integradas para parar e inverter os efeitos da
degradação ambiental e para promover um
desenvolvimento compatível com o meio
ambiente e sustentável em todos os países.
Este plano de acção, que cobre temas
económicos, sociais e culturais, foi aceite por 150
países e é actualmente conhecido por
                         AGENDA 21 LOCAL
1997 - Conferência Internacional
sobre Ambiente e Sociedade:
"Educação e Consciência Pública para a
Sustentabilidade" em Thessaloniki
(Grécia), de onde resulta a Declaração de
Thessaloniki.

Neste encontro foi reconhecido que,
passados cinco anos da Conferência Rio,
o progresso da E.A. Foi insuficiente
2003 - Kiev Conferência dos Ministros do
Ambiente organizada pela Comissão
Económica das Nações Unidas para a
Europa, sublinha a necessidade de melhorar
sistemas educativos e a concepção de programas
de aprendizagem do
Desenvolvimento sustentável.

Estabelece-se a Década para o Desenvolvimento
Sustentável (DEDS) - defende o direito a receber
uma boa educação e de aprender os valores, o
comportamento e os modos de vida necessários
para um futuro viável.
 Antes de 1974
Regime autoritário eliminava qualquer
  forma de associativismos, independente
  ou contestatário.
 Mas….
 1948 - Fundada a LPN
 1971 - Inaugurado o Parque Nacional
  da Peneda Gerês.
- Criada a CNA com o objectivo de lançar
  campanhas de EA a todos os níveis


E em Portugal…
1974 - Criada a Secretaria de Estado do
Ambiente

1981 - Fundado o GEOTA - Grupo de
Estudos de Ordenamento do Territórios e
Ambiente

1986 - Promulgada a Lei de Bases do
Sistema educativo, que contemplou a EA;
-Fundada a Quercus

1987 – Criação do Instituto Nacional do
Ambiente (INAMB), ao qual foram atribuídas
competências explícitas no domínio da
informação e formação dos cidadãos
1987 - Criação do Instituto Nacional
do Ambiente (INAMB), ao qual foram
atribuídas competências explícitas no
domínio da informação e formação dos
cidadãos .

1993 – O INAMB deu lugar ao IPAMB
(Instituto de Promoção Ambiental)
que herdou daquele competências e
atribuições muito semelhantes.

2001 - Extinção do IPAMB.
Actualmente compete ao
Instituto de Ambiente promover
a EA em Portugal,
embora as acções que desenvolve
sejam muito reduzidas.

Restringem-se, praticamente, ao
apoio a projectos desenvolvidos por
ONGAs e à realização do Encontro
Nacional de EA, co-organizado com o
Parque Biológico de Gaia.

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1 educação ambiental

  • 1. Educação Ambiental Conceito e Evolução
  • 2. Em 1972, a Declaração do Ambiente, produzida na sequência Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano (Estocolmo, Junho de 1972) e reflectindo a preocupação da satisfação das necessidades das gerações do presente e do futuro, formulou no Princípio 19, aquilo que viria a constituir a base estratégica de intervenção institucional no domínio do ambiente - a Educação Ambiental
  • 3. É essencial ministrar o ensino, em matéria de ambiente, à juventude assim como aos adultos (...) com o fim de criar as bases que permitam esclarecer a opinião pública e dar aos indivíduos, às empresas e às colectividades um sentido das suas responsabilidades no que respeita à protecção melhoria do ambiente em toda a sua dimensão humana. Princípio 19
  • 4. Do Colóquio sobre Educação Relativa ao Ambiente, realizado em Belgrado, em 1975, resultou a Carta de Belgrado. Neste documento são pela primeira vez definidos os grandes objectivos e princípios norteadores da Educação Ambiental, bem como o conceito básico que ainda hoje se utiliza.
  • 5. Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os seus problemas, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de compromisso que lhe permitam trabalhar individual e colectivamente na resolução das dificuldades actuais e impedir que elas se apresentem de novo. Carta de Belgrado
  • 6. O conceito de Educação Ambiental tem experimentado uma assinalável evolução. Inicialmente, assume um carácter naturalista, o qual integra a defesa do regresso ao passado e a recusa do desenvolvimento e do progresso. Actualmente, assume um carácter tendencialmente realista, o qual assenta na existência de um equilíbrio entre o meio natural e o homem, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso. Neste contexto, a Educação Ambiental é aceite, cada vez mais, como sinónimo de educação para o desenvolvimento sustentável ou de educação para a sustentabilidade.
  • 7. A necessidade de uma educação que tenha como finalidade a formação de cidadãos ambientalmente cultos, intervenientes e preocupados com a defesa e melhoria da qualidade do ambiente natural e humano reúne um largo consenso, tanto a nível internacional, como no nosso país. Neste sentido, a Educação Ambiental deverá constituir uma preocupação de carácter geral e permanente na implementação do processo de educação, pressupondo uma clara definição de intenções educativas e uma "ambientalização" dos conteúdos, estratégias e actividades de ensino-aprendizagem.
  • 8. Desenvolver, progressivamente, uma consciência ambiental global básica que evolua no sentido do desenvolvimento de consciências ambientais mais específicas e especializadas constitui o desafio presente da Educação Ambiental e a garantia da nossa própria sobrevivência.
  • 9. Educação Ambiental estudo das relações entre o Homem e a Natureza, procurando demonstrar a existência da sua forte interligação - “a sobrevivência das pessoas depende da saúde da natureza e a sobrevivência depende da saúde das pessoas” (Opie, 1994) Conceito
  • 10. Definida na Conferência de Tibilisi como: Uma dimensão dada à prática da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente através de enfoques interdisciplinares e de uma participação activa e responsável de cada indivíduo na colectividade.
  • 11. Formação de recursos humanos para assim, actuarem como agentes do desenvolvimento sustentável, especialmente:  reorientação da Educação Escolar Básica como uma das condições essenciais ao desenvolvimento socioeconómico e à conservação do ambiente  ampliação da consciência politica das comunidades para criarem responsabilidade pessoal e colectiva e participarem na solução dos problemas ambientais
  • 12. Processo continuo  Falta de reciclagem  Falta de qualificação  Falta de formação  Desconhecimento dos problemas ambientais locais Problemática da Educação Ambiental
  • 13. Desconhecimento do Conceito de Desenvolvimento Sustentável;  Desconhecimento de Tratados;  Acções interdisciplinares isoladas e raras;  Ausência de participação activa social na decisão local e regional;  Crença de que os problemas ambientais devem ser solucionados pelas autoridades;  Desconhecimento da Educação Ambiental como estratégia para a solução dos problemas ambientais locais Problemática da Educação Ambiental
  • 14. Objectivos: • Ampliação da sensibilização; • Ampliação do conhecimento; • Ampliação da percepção; • Formação de valores e atitudes; • Aquisição de habilidades; • Adopção de novos padrões de comportamento e estilos de vida. Formação de educadores ambientais
  • 15. EVOLUÇÃO 1801 - 1ª chamada de atenção para a exploração desenfreada dos recursos naturais através da publicação “Man and nature or Physical Geography as Modified by human action2 - George Marsh 1872 - Criação do 1º parque nacional – Yellwstone National Park nos EUA
  • 16. Anos 60 Despertar da Educação Ambiental devido aos danos causados pelo rápido crescimento económico que se seguiu à segunda guerra mundial. 1968 – Clube de Roma, 30 especialistas de vários países reuniram-se para estudos e análise da situação dos Recursos naturais do Planeta. Necessidade urgente de: - conservar os recursos naturais; - Controlar o crescimento da população, - Mudar radicalmente a mentalidade do consumo e procriação
  • 17. 1970 - Conferência de Nevada onde se definiu Educação Ambiental como: “um processo de reconhecimento de valores e de clarificação de conceitos com vista a apreciar as inter-relações entre o Homem, a sua cultura e o seu envolvimento biofísico. A Educação Ambiental implica também a necessidade de praticar a tomada de decisões tendo em vista a formulação de um código de comportamentos rígidos para a qualidade e para o ambiente”.
  • 18. 1972 - Estocolomo – 1ª Conferência Mundial do Meio Ambiente Humano organizada pela ONU 1975 – Belgrado Especialistas em educação, biologia, geografia, etc. Objectivos da Educação Ambiental Carta de Belgrado Fazer com que cada cidadão esteja consciente do ambiente global e seus problemas e que tenha o conhecimento, a motivação, o envolvimento e as competências necessárias para trabalhar, individual e colectivamente, nas soluções para a resolução dos problemas actuais e prevenção de futuros problemas.
  • 19. 1977 – I Conferência Intergovernamental sobre EA, Tbilisi, Georgia (exURSS) – UNESCO. Foram criadas quarenta e uma recomendações sobre trabalhos de EA. São sete os pontos que traduzem o “espírito da conferência”: 1. Processo dinâmico integrativo: a EA definida (...) como “um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, experiências e a determinação que os torna aptos a agir individualmente e colectivamente – e a resolver problemas ambientais
  • 20. 2. Transformadora: A EA possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de induzir mudanças de atitudes. Objectiva a construção de uma nova visão das relações do Homem com o seu meio e a adopção de novas posturas individuais e colectivas em relação ao ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos, competências,habilidades e atitudes reflectir-se-á numa nova ordem ambientalmente sustentável.
  • 21. 3. Participativa: a EA actua na sensibilização e consciencialização do cidadão, estimulando a participação individual nos processos colectivos. 4. Abrangente: a importância da EA extrapola as actividades internas da escola tradicional; deve ser oferecida continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo ainda a família e a colectividade. A eficácia virá na medida em que a sua abrangência vai atingindo a totalidade dos grupos sociais
  • 22. 5. Globalizante: a EA deve considerar o ambiente e os seus múltiplos aspectos e actuar com visão ampla de alcance local, regional e global. 6. Permanente: a EA tem um carácter permanente. Desperta a consciência e ganha-se um aliado para a melhoria das condições de vida do planeta. 7. Contextualizante: a EA deve actuar directamente na realidade da comunidade, sem perder de vista a sua dimensão planetária.
  • 23. Princípios recomendados na Conferência de Tbilisi - 1977: • Considerar o meio ambiente na sua totalidade: nos seus aspectos naturais, tecnológicos, sociais, económicos, políticos, históricos, culturais, morais, éticos e estéticos. • Construir um processo permanente e contínuo. • Aplicar um enfoque interdisciplinar. • Examinar as principais questões ambientais do ponto de vista local, regional, nacional e internacional.
  • 24. • Concentrar-se nas questões ambientais actuais. • Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional. • Considerar explicitamente os problemas ambientais nos planos de desenvolvimento e crescimento. • Promover a participação dos alunos na organização de todas as suas experiências de aprendizagem, dando-lhes oportunidade de tomar decisões e aceitar as suas consequências.
  • 25. • Estabelecer para os alunos de todas as idades uma relação entre sensibilização ao meio ambiente e aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, para resolver problemas e clarificar valores procurando, principalmente, sensibilizar os mais jovens para os problemas ambientais existentes na sua própria comunidade. • Ajudar os alunos a descobrirem os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais. • Realçar a complexidade dos problemas ambientais. • Utilizar diversos ambientes com finalidades educativas e uma ampla gama de métodos, especialmente as actividades práticas e as experiências pessoais.
  • 26. 1987 – Encontro de EA para a América Latina – Costa Rica – UNESCO. Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU. Relatório de Brundtland. “O nosso futuro comum” Quais as problemáticas que mais afectam o mundo?  Quais as soluções que se podem encontrar para diminuir o impacto negativo na degradação ambiental?
  • 27. 1990 - Cimeira de Dublin Os chefes de Estado e do Governo da comunidade afirmaram “ Reconhecemos a nossa responsabilidade particular em matéria do meio ambiente tanto diante dos nossos próprios cidadãos como diante do Mundo. “Comprometemo-nos a intensificar os nossos esforços com o objectivo de proteger e dar potencialidades ao meio natura da comunidade do planeta a que pertence.”
  • 28. 1992 - Conferência das Nações Unidas do Rio – Eco 92 A Cimeira da Terra adoptou um Plano de Acção para o desenvolvimento sustentável, que elabora estratégias e um programa de medidas integradas para parar e inverter os efeitos da degradação ambiental e para promover um desenvolvimento compatível com o meio ambiente e sustentável em todos os países. Este plano de acção, que cobre temas económicos, sociais e culturais, foi aceite por 150 países e é actualmente conhecido por AGENDA 21 LOCAL
  • 29. 1997 - Conferência Internacional sobre Ambiente e Sociedade: "Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade" em Thessaloniki (Grécia), de onde resulta a Declaração de Thessaloniki. Neste encontro foi reconhecido que, passados cinco anos da Conferência Rio, o progresso da E.A. Foi insuficiente
  • 30. 2003 - Kiev Conferência dos Ministros do Ambiente organizada pela Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa, sublinha a necessidade de melhorar sistemas educativos e a concepção de programas de aprendizagem do Desenvolvimento sustentável. Estabelece-se a Década para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS) - defende o direito a receber uma boa educação e de aprender os valores, o comportamento e os modos de vida necessários para um futuro viável.
  • 31.  Antes de 1974 Regime autoritário eliminava qualquer forma de associativismos, independente ou contestatário.  Mas….  1948 - Fundada a LPN  1971 - Inaugurado o Parque Nacional da Peneda Gerês. - Criada a CNA com o objectivo de lançar campanhas de EA a todos os níveis E em Portugal…
  • 32. 1974 - Criada a Secretaria de Estado do Ambiente 1981 - Fundado o GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Territórios e Ambiente 1986 - Promulgada a Lei de Bases do Sistema educativo, que contemplou a EA; -Fundada a Quercus 1987 – Criação do Instituto Nacional do Ambiente (INAMB), ao qual foram atribuídas competências explícitas no domínio da informação e formação dos cidadãos
  • 33. 1987 - Criação do Instituto Nacional do Ambiente (INAMB), ao qual foram atribuídas competências explícitas no domínio da informação e formação dos cidadãos . 1993 – O INAMB deu lugar ao IPAMB (Instituto de Promoção Ambiental) que herdou daquele competências e atribuições muito semelhantes. 2001 - Extinção do IPAMB.
  • 34. Actualmente compete ao Instituto de Ambiente promover a EA em Portugal, embora as acções que desenvolve sejam muito reduzidas. Restringem-se, praticamente, ao apoio a projectos desenvolvidos por ONGAs e à realização do Encontro Nacional de EA, co-organizado com o Parque Biológico de Gaia.