O documento descreve o sistema digestivo humano, incluindo seus órgãos e processos de digestão. Resume que o sistema digestivo é responsável por quebrar os alimentos em moléculas menores através da digestão mecânica e química. Detalha cada órgão do trato digestivo, as glândulas anexas e os sucos digestivos produzidos. Explica como os nutrientes são quebrados em moléculas menores pelas enzimas ao longo do sistema.
1. ESCOLA CIDADE DE CASTELO BRANCO
SISTEMA DIGESTIVO
CIÊNCIAS
NATURAIS
9º ANO
Prof. Teresa Condeixa Monteiro 0809
Adaptado de Óscar Sequeira e Raquel Cerca
2. Sistema digestivo / digestão
O sistema digestivo tem
a função de realizar a
digestão, ou seja,
fraccionar os alimentos e
transformar as
macromoléculas em
micromoléculas.
Prof. Teresa Condeixa 0809
5. Digestão
Digestão mecânica:
é a quebra física dos alimentos através da
mastigação e dos movimentos peristálticos.
Digestão química
é a transformação das moléculas mais
complexas em moléculas mais simples através
da acção dos sucos digestivos
Prof. Teresa Condeixa 0809
6. Digestão / Sistema neuro-hormonal
Os processos mecânico são
controlados pelo Sistema nervoso
Os processos químicos dependem de
estímulos do sistema neuro-hormonal
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8. Enzimas
São moléculas orgânicas de natureza proteica.
Aceleram as reacções químicas
São específicas (actuam sobre “uma só” substância)
A sua acção é influenciada pela temperatura e pH.
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17. Boca/Glândulas salivares/saliva
Mantem a boca húmida;
Ajuda na digestão (contém enzimas);
Lubrifica o bolo alimentar;
Regula o pH da boca;
Acção antibacteriana e antifúngica;
Previne a cárie dentária ao ajudar a eliminar os restos
dos alimentos e a placa bacteriana;
Limita o crescimento de bactérias que danificam o
esmalte devido aos minerais que contém;
Potencia o paladar.
Prof. Teresa Condeixa 0809
28. Fígado / bílis / emulsão das
gorduras
gordura
bílis
água
gotículas
de gordura
A bílis não possui enzimas mas é fundamental
na divisão das gorduras em partículas de
pequenas dimensões.
AjudaTeresa Condeixa 0809
Prof. a neutralizar a acidez do quimo o que
permite a actuação das enzimas.
35. Intestino delgado/ final digestão
No final da digestão, no intestino delgado
pode encontrar-se:
Um conjunto de nutrientes muito simples,
como a água, iões minerais, glicose, ácidos
gordos, aminoácidos e vitaminas.
Grandes moléculas não digeridas como a
celulose.
Prof. Teresa Condeixa 0809
38. Intestino delgado / absorção
Absorção Intestinal
intestinal
Aminoácidos
monossacarídeos(
glicose)
sais minerais
Ácidos gordos e glicerol
Vitaminas lipossoluveis
Vitaminas
alguma água
Os produtos resultantes da digestão
passam através de vilosidades para o
sangue ou para a linfa.
Prof. Teresa Condeixa 0809
40. Intestino grosso / absorção
As substâncias não
digeridas passam para o
intestino grosso misturadas
com água.
Ocorre a absorção de
minerais e de grande
quantidade de água
Prof. Teresa Condeixa 0809
41. Intestino grosso / eliminação de
resíduos
Composição das fezes
(150g/dia)
Água
117 g
Celulose
20 g
Lípidos
2g
Prótidos
Inf. 60 mg
Pigmentos biliares
Amido
Microorganismos
Prof. Teresa Condeixa 0809
250g
Vestígios
11 g
44. SISTEMA DIGESTIVO
OBJECTIVOS
Conhecer os órgãos que constituem o tubo digestivo.
Conhecer as glândulas anexas.
Conhecer a importância da digestão.
Distinguir digestão mecânica de digestão química.
Enunciar os órgãos onde são produzidas as diferentes secreções digestivas.
Definir enzima.
Explicar a actuação dos enzimas.
Referir os factores que influenciam a actividade enzimática.
Enunciar a função dos diferentes componentes da boca envolvidos na digestão.
Enunciar algumas regras a cumprir para manter uma boa higiene oral.
Enunciar algumas funções da saliva.
Explicar a acção da amilase salivar sobre o amido.
Explicar a formação do bolo alimentar.
Descrever a sequência de fenómenos que ocorrem durante a deglutição.
Explicar a função da epiglote.
Identificar os movimentos peristálticos como responsáveis pela progressão do bolo
alimentar.
Localizar e referir a importância dos dois esfíncteres do estômago.
Relacionar digestão mecânica no estômago com movimentos peristálticos e digestão
química com suco gástrico.
45. SISTEMA DIGESTIVO
OBJECTIVOS
Referir a função de cada constituinte do suco gástrico.
Identificar os produtos finais da digestão no estômago.
Explicar a formação do quimo.
Prever a importância da digestão no intestino.
Identificar as substâncias produzidas pelo fígado, pâncreas e intestino delgado, que
estão envolvidas na digestão.
Explicar a função da bílis, suco pancreático e suco intestinal.
Explicar a formação do quilo.
Distinguir válvulas coniventes de vilosidades intestinais e microvilosidades.
Explicar a importância e função da estrutura interna do intestino delgado.
Referir o percurso das diferentes substâncias no decorrer da absorção.
Explicar o facto de a celulose, a água os sais minerais e as vitaminas não sofrerem
alterações ao longo do tubo digestivo.
Identificar as diferentes partes que constituem o intestino grosso.
Identificar as substâncias que são absorvidas no intestino grosso.
Descrever o modo pelo qual são eliminadas as substâncias residuais da digestão.
Explicar a importância do cumprimento de certas regras para a promoção da saúde
do Sistema Digestivo.
Referir algumas doenças associadas ao Sistema Digestivo.
Explicar o destino das substâncias resultantes da digestão.
O tubo digestivo tem aproximadamente 9 metros de comprimento
Uma vez que não ingerimos alimentos de forma contínua, é importante que só sejam produzidas enzimas digestivas quando existem alimentos no tubo digestivo. A produção de secreções digestivas é controlada por nervos e por hormonas que realizam um trabalho conjunto.
O sistema nervoso capta informações a partir do aspecto, cheiro e paladar dos alimentos, as quais são transmitidas ao hipotálamo e ao córtex cerebral. O próprio contacto físico do conteúdo alimentar com as diferentes partes do tubo digestivo proporciona reflexos que conduzem à produção de movimentos e de secreções.
As enzimas catalisam reacções catabólicas e anabólicas.
As enzimas são classificadas em função da substância sobre a qual actuam e a sua designação termina geralmente, com o sufixo ase.
Digestão mecânica – Mastigação - Os dentes cortam, rasgam e trituram os alimentos
A mastigação deve ser lenta, para facilitar a digestão.
Digestão mecânica – ensalivação - a língua mistura os alimentos com a saliva.
Estima-se que as glândulas salivares produzem num ser humano saudável entre 0,75l e 1,5l de saliva por dia.
Xerostomia – boca seca
Pode ser crónica ou ser uma situação ocasional. Quando é crónica a pessoa com xerostomia pode sofrer alterações de voz e paladar, dificuldade em engolir, candidíase (provocada por um fungo) e maior formação de tártaro.
A saliva é constituída, essencialmente, por mucina (com função lubrificante) e amilase salivar ou ptialina (com função enzimática). A amilase salivar é uma enzima que intervém na digestão química do amido, transformando-o em maltose.
Deglutição – designação dada ao acto de engolir. É um acto voluntário.
Durante a deglutição a epiglote fecha para não deixar o bolo alimentar passar para a laringe e obstruir as vias respiratórias
A faringe é um órgão comum ao Sistema respiratório e Digestivo.
Movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em vários órgãos do tubo digestivo. A contracção rítmica destes músculos gera uma “onda” que vai empurrando os alimentos.
Os movimentos peristálticos são tão eficazes que actuam mesmo contra a força da gravidade, obrigando ao prosseguimento do bolo alimentar para o estômago, mesmo se estivermos de cabeça para baixo.
O esófago também produz mucina que tem a função de lubrificar.
Ao longo do esófago a amilase salivar continua a actuar sobre o amido.
Os movimentos peristálticos do esófago estimulam o cárdia (esfincter), que deixa passar o bolo alimentar para o estômago.
Todos os restantes órgãos do tubo digestivo possuem músculos idênticos que realizam este tipo de movimento e são responsáveis pela progressão dos nutrientes até à sua absorção. Ni intestino grosso, a propulsão é realizada por contracções maiores das paredes do intestino, denominadas movimentos de massa.
O Suco gástrico ou estomacal é produzido pelas glândulas que existem na parede do estômago. O suco gástrico contém muco, enzimas e ácido clorídrico.
O muco protege as paredes da acção do ácido clorídrico.
As enzimas gástricas são, essencialmente, a prótease (pepsina) que inicia a digestão das proteínas e a lipáse gástrica, que inicia a digestão de alguns lípidos.
O Ácido clorídrico baixa o pH do estômago para cerca de 1 a 3, facilitando a acção das enzimas e eliminando a maioria das bactérias que existem nos alimentos.
O quimo é uma mistura semilíquida e espessa.
O intestino delgado é o órgão mais comprido (cerca de 6m) e está dividido em três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo.
Funções do fígado:
Controlar os níveis de glicose no sangue;
Metabolizar aminoácidos e gorduras,
Armazenar vitaminas e minerais,
Eliminar elementos tóxicos, como medicamentos e toxinas do sangue;
Produzir proteínas do plasma;
Gerar calor, ajudando o corpo a manter-se quente.
Funções do fígado:
Controlar os níveis de glicose no sangue;
Metabolizar aminoácidos e gorduras,
Armazenar vitaminas e minerais,
Eliminar elementos tóxicos, como medicamentos e toxinas do sangue;
Produzir proteínas do plasma;
Gerar calor, ajudando o corpo a manter-se quente.
O intestino delgado é o órgão mais comprido (cerca de 6m) e está dividido em três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo.
Os nutrientes passam, em grande parte, para o sistema circulatório, sendo posteriormente utilizados pelas células. Os restantes materiais passam para o intestino grosso, onde vão formar as fezes.
Os alimentos não digeridos, os nutrientes não absorvidos, o muco e as células mortas, constituem as fezes, expulsas pelo ânus.
As fibras essencialmente constituídas por celulose, ajudam a reter a água, o que torna as fezes mais volumosas, macias e fáceis de expelir, ficando, por isso, a parede do intestino sujeita durante menos tempo ao contacto com substâncias tóxicas dos resíduos dos alimentos. Tal facto reduz o risco de cancro no intestino e de outras doenças, como apendicite, hemorróidas, etc