SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
ESCOLA E.B.2/3 CIDADE DE CASTELO BRANCO




FACTORES ABIÓTICOS
TEMPERATURA


   Prof. Teresa Condeixa Monteiro
   (adaptado de vários autores anónimos)
  http://www.angelfire.com/un/esmm_cn8/fact_abio.pdf
                                                       CIÊNCIAS
                                                       NATURAIS
                                                        8ºANO
                                 2010/2011
Factores abióticos - TEMPERATURA
     Temperatura é a medida da quantidade de calor
             existente num dado ambiente

  Está associada à luz, uma vez que a luz solar tem uma
  componente luminosa e uma componente calorífica.

  Varia com:




   Altitude ou
                       Latitude          Estação do ano
  profundidade
Factores abióticos
        Factores do meio físico que influenciam o
     funcionamento dos organismos, afectando o seu
           desenvolvimento e comportamento.
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Factor de grande importância para os seres vivos




   Influência o período de actividade, as características
      morfológicas e o comportamento dos seres vivos
Factores abióticos - TEMPERATURA
     Variação da taxa de crescimento de uma espécie…


                                       Em A - a taxa de crescimento do ser
                                       vivo aumenta com o aumento do factor
                                       em questão.

               A                   B
                                       Em B - a taxa de crescimento do ser
                                       vivo diminui com o aumento do factor
                                       em questão.
 In Escola virtual -portoeditora
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Variação da taxa de crescimento de uma espécie em
  função da temperatura

                          Temperatura óptima valores que
                          levam a espécie a reagir
                          favoravelmente.

                          Temperatura letal temperaturas
                          que levam à morte dos seres
                          vivos.

                          Intervalo de tolerância valores
                          situados entre as temperaturas
                          óptimas e as letais.
Factores abióticos - TEMPERATURA
   Classificação dos seres vivos de acordo com a sua
   tolerância perante variações de temperatura

ESTENOTÉRMICOS - não toleram grandes variações de
temperatura
EURITÉRMICOS - toleram grandes variações de temperatura
                                                estenotérmica




                                         euritérmica




                                          Temperatura
Factores abióticos - TEMPERATURA
   Classificação dos seres vivos de acordo com a sua
   temperatura corporal:
 HOMEOTÉRMICOS
 animais que mantêm a temperatura
 corporal constante, independentemente da
 temperatura do meio ambiente.

 Ex: aves e mamíferos
 POIQUILOTÉRMICOS
 animais cuja temperatura corporal varia
 consoante varia a temperatura do ambiente
 em que estão inseridos.

Ex: peixes, répteis, anfíbios
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações às temperaturas desfavoráveis:
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações às temperaturas desfavoráveis:

  ADAPTAÇÕES COMPORTAMENTAIS




  ADAPTAÇÕES CORPORAIS
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações comportamentais às temperaturas
  desfavoráveis:

  Migração
   Percorrem as mais variadas distâncias, em busca de um
   local para reprodução ou melhores condições climáticas
   e abundância de alimentos.

  Ex: flamingos, cegonha negra, andorinhas
Factores abióticos - TEMPERATURA
   Adaptações comportamentais às temperaturas
   desfavoráveis:
  Redução das actividades vitais para valores
  mínimos, ficando num estado de vida
  latente.
 Hibernação
 Se ocorrer na estação fria
 Ex.: ouriço-cacheiro


 Estivação
 Se ocorrer na estação quente
 Ex.: caracóis; crocodilo
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Animais que hibernam
 Estado de sonolência e inactividade.
 O ritmo respiratório e cardíaco reduzem-se e a sua
 temperatura corporal baixa.
 Ex.: Ouriço-cacheiro; Urso-pardo; Castor; Musaranho
 Marmota; Doninha; Esquilo; Morcego; Hamster; Texugo
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações comportamentais às temperaturas
  desfavoráveis:

 Abrigam-se durante parte do dia
Factores abióticos - TEMPERATURA
   Adaptações morfológicas que permitem aos animais
   resistir a temperaturas desfavoráveis:



  Quantidade de gordura subcutânea

  Tamanho e densidade dos pêlos

  Tamanho das orelhas e focinho
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações morfológicas que permitem aos animais
  resistir às temperaturas frias:

  • Pêlos mais densos/compridos – raposas e urso polar
  • Grande teor de gordura - pinguins
  • Extremidades mais curtas (focinho, orelhas)




   Estas características fazem com que a perda de calor seja
            mínima, permitindo assim a sobrevivência.
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações morfológicas que permitem aos animais
  resistir às temperaturas quentes:


  • Pêlos menos densos e mais curtos
  • Menos gordura
  • Maior superfície corporal em
    contacto com o exterior
    (orelhas grandes)
  • Revestimento de escamas para
    proteger do calor excessivo              Raposa feneco


     Estas características facilitam a perda de calor para o
     meio e evitam o sobreaquecimento.
Factores abióticos - TEMPERATURA
    Adaptações das plantas às baixas temperaturas:




                •Plantas anuais



 existem        •Pantas bienais


                •Plantas vivazes ou perenes
Factores abióticos - TEMPERATURA
   Adaptações das plantas às baixas temperaturas:




                              Isabel Lopes
Factores abióticos - TEMPERATURA
  Adaptações das plantas às baixas temperaturas:



  • Plantas anuais
  • Não conseguem suportar o frio
    deixando as sementes para germinar
    no ano seguinte.
    Ex.: feijoeiro.

 • Plantas bienais
 • Perdem a sua parte aérea mas
   mantêm a parte subterrânea.
   Ex.: lírio
Factores abióticos - TEMPERATURA
     Adaptações das plantas às baixas temperaturas:

    • Plantas vivazes ou perenes
    • Mantêm a sua estrutura todo o ano, apesar de algumas
      serem de folha caduca.




Árvores com copa em Δ, folhas pequenas   Árvores que deixam cair as folhas
cobertas por uma cutícula                e ficam em estado latente
http://www.angelfire.com/un/esmm_cn8/fact_abio.pdf

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

1.1 interacções seres vivos factores abióticos
1.1   interacções seres vivos factores abióticos1.1   interacções seres vivos factores abióticos
1.1 interacções seres vivos factores abióticos
MINEDU
 
Factores abióticos
Factores abióticosFactores abióticos
Factores abióticos
Tânia Reis
 
A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)
A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)
A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)
sepb
 
Fatores do meio_Sua influência no comportamento dos animais
Fatores do meio_Sua influência no comportamento dos animaisFatores do meio_Sua influência no comportamento dos animais
Fatores do meio_Sua influência no comportamento dos animais
Sandra Soeiro
 
Ciências naturais factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...
Ciências naturais   factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...Ciências naturais   factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...
Ciências naturais factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...
Nuno Correia
 
InfluêNcia Do Meio Nos Animais
InfluêNcia Do Meio Nos AnimaisInfluêNcia Do Meio Nos Animais
InfluêNcia Do Meio Nos Animais
Tânia Reis
 
04.fatores abióticos
04.fatores abióticos04.fatores abióticos
04.fatores abióticos
ruiricardobg
 
InfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento Dos
InfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento DosInfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento Dos
InfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento Dos
visiense
 
Influencia Factores Do Meio
Influencia Factores Do MeioInfluencia Factores Do Meio
Influencia Factores Do Meio
Rute Guilherme
 
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa   Ecossistemas E Factores AbioticosFicha Informativa   Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
Rui Jorge
 
Factores Abióticos: Temperatura
 Factores Abióticos: Temperatura Factores Abióticos: Temperatura
Factores Abióticos: Temperatura
erbserbs
 

Was ist angesagt? (20)

Fatores abioticos
Fatores abioticosFatores abioticos
Fatores abioticos
 
1.1 interacções seres vivos factores abióticos
1.1   interacções seres vivos factores abióticos1.1   interacções seres vivos factores abióticos
1.1 interacções seres vivos factores abióticos
 
Factores abióticos
Factores abióticosFactores abióticos
Factores abióticos
 
A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)
A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)
A influência da temperatura nos seres vivos (2) (v)
 
Fatores do meio_Sua influência no comportamento dos animais
Fatores do meio_Sua influência no comportamento dos animaisFatores do meio_Sua influência no comportamento dos animais
Fatores do meio_Sua influência no comportamento dos animais
 
Ciências naturais factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...
Ciências naturais   factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...Ciências naturais   factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...
Ciências naturais factores abióticos (temperatura e humidade) - hibernação,...
 
Finf 1 fatores abióticos 8º 1314
Finf 1   fatores abióticos 8º 1314Finf 1   fatores abióticos 8º 1314
Finf 1 fatores abióticos 8º 1314
 
InfluêNcia Do Meio Nos Animais
InfluêNcia Do Meio Nos AnimaisInfluêNcia Do Meio Nos Animais
InfluêNcia Do Meio Nos Animais
 
04.fatores abióticos
04.fatores abióticos04.fatores abióticos
04.fatores abióticos
 
InfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento Dos
InfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento DosInfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento Dos
InfluêNcia Dos Factores Do Meio No Comportamento Dos
 
Fatores abióticos - água e luz
Fatores abióticos - água e luzFatores abióticos - água e luz
Fatores abióticos - água e luz
 
Influencia Factores Do Meio
Influencia Factores Do MeioInfluencia Factores Do Meio
Influencia Factores Do Meio
 
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa   Ecossistemas E Factores AbioticosFicha Informativa   Ecossistemas E Factores Abioticos
Ficha Informativa Ecossistemas E Factores Abioticos
 
Fatores abióticos
Fatores abióticosFatores abióticos
Fatores abióticos
 
Factores Abióticos - Temperatura
Factores Abióticos - TemperaturaFactores Abióticos - Temperatura
Factores Abióticos - Temperatura
 
InfluêNcia Da Temperaturanosseresvivos(20039
InfluêNcia Da Temperaturanosseresvivos(20039InfluêNcia Da Temperaturanosseresvivos(20039
InfluêNcia Da Temperaturanosseresvivos(20039
 
Factores abióticos temperatura
Factores abióticos temperaturaFactores abióticos temperatura
Factores abióticos temperatura
 
Factores abióticos - luz
Factores abióticos - luzFactores abióticos - luz
Factores abióticos - luz
 
Factores Abióticos: Temperatura
 Factores Abióticos: Temperatura Factores Abióticos: Temperatura
Factores Abióticos: Temperatura
 
Dinâmica dos ecossistemas factores abióticos parte2-cn8ano
Dinâmica dos ecossistemas   factores abióticos parte2-cn8anoDinâmica dos ecossistemas   factores abióticos parte2-cn8ano
Dinâmica dos ecossistemas factores abióticos parte2-cn8ano
 

Andere mochten auch (9)

Beijinhos
BeijinhosBeijinhos
Beijinhos
 
Animais do outono
Animais do outonoAnimais do outono
Animais do outono
 
O outono
O outonoO outono
O outono
 
Chegou o outono
Chegou o outonoChegou o outono
Chegou o outono
 
Frutos do outono
Frutos do outonoFrutos do outono
Frutos do outono
 
Frutos do outono
Frutos do outonoFrutos do outono
Frutos do outono
 
Músicas De Outono
Músicas De OutonoMúsicas De Outono
Músicas De Outono
 
A magia da estrela do outono
A magia da estrela do outonoA magia da estrela do outono
A magia da estrela do outono
 
Gosto de ti
Gosto de tiGosto de ti
Gosto de ti
 

Ähnlich wie 00factoresabiticostemperaturatc20102011 110108152154-phpapp01

Factores Abióticos
Factores AbióticosFactores Abióticos
Factores Abióticos
erbserbs
 
Factores abioticos
Factores abioticosFactores abioticos
Factores abioticos
Rita Pereira
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
Joana Faria
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
MINEDU
 
8ºano cn ficha factores-abioticos
8ºano cn ficha factores-abioticos8ºano cn ficha factores-abioticos
8ºano cn ficha factores-abioticos
silvia_lfr
 
8ºano fq ficha factores-abioticos
8ºano fq ficha factores-abioticos8ºano fq ficha factores-abioticos
8ºano fq ficha factores-abioticos
silvia_lfr
 
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - EcossistemasResumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
Inês Mota
 
Factores AbióTicos Temperatura
Factores AbióTicos   TemperaturaFactores AbióTicos   Temperatura
Factores AbióTicos Temperatura
catarina_iph
 
Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01
Guilherme Acosta
 
Dinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos EcossistemasDinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos Ecossistemas
Gabriela Bruno
 
Biosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticosBiosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticos
Cristina Vitória
 

Ähnlich wie 00factoresabiticostemperaturatc20102011 110108152154-phpapp01 (20)

Fatores Abióticos
Fatores AbióticosFatores Abióticos
Fatores Abióticos
 
Factores Abióticos
Factores AbióticosFactores Abióticos
Factores Abióticos
 
Factores abioticos
Factores abioticosFactores abioticos
Factores abioticos
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
 
Ciências ecossistemas
Ciências ecossistemasCiências ecossistemas
Ciências ecossistemas
 
8ºano cn ficha factores-abioticos
8ºano cn ficha factores-abioticos8ºano cn ficha factores-abioticos
8ºano cn ficha factores-abioticos
 
8ºano fq ficha factores-abioticos
8ºano fq ficha factores-abioticos8ºano fq ficha factores-abioticos
8ºano fq ficha factores-abioticos
 
Ficha factores-abioticos
Ficha factores-abioticosFicha factores-abioticos
Ficha factores-abioticos
 
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - EcossistemasResumo CN 8º ano - Ecossistemas
Resumo CN 8º ano - Ecossistemas
 
Factores AbióTicos Temperatura
Factores AbióTicos   TemperaturaFactores AbióTicos   Temperatura
Factores AbióTicos Temperatura
 
Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01Ecologia de insetos 2010 01
Ecologia de insetos 2010 01
 
Dinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos EcossistemasDinâmica dos Ecossistemas
Dinâmica dos Ecossistemas
 
cn_8_factores_abioticos.pdf
cn_8_factores_abioticos.pdfcn_8_factores_abioticos.pdf
cn_8_factores_abioticos.pdf
 
8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx
8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx
8º ano PPT 3 Interações seres vivos - ambiente Fatores abióticos.pptx
 
Biosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticosBiosfera e factores abióticos
Biosfera e factores abióticos
 
Aula 4 bioclimatologia animal ecologia animal
Aula 4 bioclimatologia animal ecologia animalAula 4 bioclimatologia animal ecologia animal
Aula 4 bioclimatologia animal ecologia animal
 
ecossistemas2.ppt
ecossistemas2.pptecossistemas2.ppt
ecossistemas2.ppt
 
391929950-7-fatores-abioticos.pptx
391929950-7-fatores-abioticos.pptx391929950-7-fatores-abioticos.pptx
391929950-7-fatores-abioticos.pptx
 
Ecologia de insetos
Ecologia de insetosEcologia de insetos
Ecologia de insetos
 

Mehr von Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

00factoresabiticostemperaturatc20102011 110108152154-phpapp01

  • 1. ESCOLA E.B.2/3 CIDADE DE CASTELO BRANCO FACTORES ABIÓTICOS TEMPERATURA Prof. Teresa Condeixa Monteiro (adaptado de vários autores anónimos) http://www.angelfire.com/un/esmm_cn8/fact_abio.pdf CIÊNCIAS NATURAIS 8ºANO 2010/2011
  • 2. Factores abióticos - TEMPERATURA Temperatura é a medida da quantidade de calor existente num dado ambiente Está associada à luz, uma vez que a luz solar tem uma componente luminosa e uma componente calorífica. Varia com: Altitude ou Latitude Estação do ano profundidade
  • 3. Factores abióticos Factores do meio físico que influenciam o funcionamento dos organismos, afectando o seu desenvolvimento e comportamento.
  • 4. Factores abióticos - TEMPERATURA Factor de grande importância para os seres vivos Influência o período de actividade, as características morfológicas e o comportamento dos seres vivos
  • 5. Factores abióticos - TEMPERATURA Variação da taxa de crescimento de uma espécie… Em A - a taxa de crescimento do ser vivo aumenta com o aumento do factor em questão. A B Em B - a taxa de crescimento do ser vivo diminui com o aumento do factor em questão. In Escola virtual -portoeditora
  • 6. Factores abióticos - TEMPERATURA Variação da taxa de crescimento de uma espécie em função da temperatura Temperatura óptima valores que levam a espécie a reagir favoravelmente. Temperatura letal temperaturas que levam à morte dos seres vivos. Intervalo de tolerância valores situados entre as temperaturas óptimas e as letais.
  • 7. Factores abióticos - TEMPERATURA Classificação dos seres vivos de acordo com a sua tolerância perante variações de temperatura ESTENOTÉRMICOS - não toleram grandes variações de temperatura EURITÉRMICOS - toleram grandes variações de temperatura estenotérmica euritérmica Temperatura
  • 8. Factores abióticos - TEMPERATURA Classificação dos seres vivos de acordo com a sua temperatura corporal: HOMEOTÉRMICOS animais que mantêm a temperatura corporal constante, independentemente da temperatura do meio ambiente. Ex: aves e mamíferos POIQUILOTÉRMICOS animais cuja temperatura corporal varia consoante varia a temperatura do ambiente em que estão inseridos. Ex: peixes, répteis, anfíbios
  • 9. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações às temperaturas desfavoráveis:
  • 10. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações às temperaturas desfavoráveis: ADAPTAÇÕES COMPORTAMENTAIS ADAPTAÇÕES CORPORAIS
  • 11. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações comportamentais às temperaturas desfavoráveis: Migração Percorrem as mais variadas distâncias, em busca de um local para reprodução ou melhores condições climáticas e abundância de alimentos. Ex: flamingos, cegonha negra, andorinhas
  • 12. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações comportamentais às temperaturas desfavoráveis: Redução das actividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida latente. Hibernação Se ocorrer na estação fria Ex.: ouriço-cacheiro Estivação Se ocorrer na estação quente Ex.: caracóis; crocodilo
  • 13. Factores abióticos - TEMPERATURA Animais que hibernam Estado de sonolência e inactividade. O ritmo respiratório e cardíaco reduzem-se e a sua temperatura corporal baixa. Ex.: Ouriço-cacheiro; Urso-pardo; Castor; Musaranho Marmota; Doninha; Esquilo; Morcego; Hamster; Texugo
  • 14. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações comportamentais às temperaturas desfavoráveis: Abrigam-se durante parte do dia
  • 15. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações morfológicas que permitem aos animais resistir a temperaturas desfavoráveis: Quantidade de gordura subcutânea Tamanho e densidade dos pêlos Tamanho das orelhas e focinho
  • 16. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações morfológicas que permitem aos animais resistir às temperaturas frias: • Pêlos mais densos/compridos – raposas e urso polar • Grande teor de gordura - pinguins • Extremidades mais curtas (focinho, orelhas) Estas características fazem com que a perda de calor seja mínima, permitindo assim a sobrevivência.
  • 17. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações morfológicas que permitem aos animais resistir às temperaturas quentes: • Pêlos menos densos e mais curtos • Menos gordura • Maior superfície corporal em contacto com o exterior (orelhas grandes) • Revestimento de escamas para proteger do calor excessivo Raposa feneco Estas características facilitam a perda de calor para o meio e evitam o sobreaquecimento.
  • 18. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações das plantas às baixas temperaturas: •Plantas anuais existem •Pantas bienais •Plantas vivazes ou perenes
  • 19. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações das plantas às baixas temperaturas: Isabel Lopes
  • 20. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações das plantas às baixas temperaturas: • Plantas anuais • Não conseguem suportar o frio deixando as sementes para germinar no ano seguinte. Ex.: feijoeiro. • Plantas bienais • Perdem a sua parte aérea mas mantêm a parte subterrânea. Ex.: lírio
  • 21. Factores abióticos - TEMPERATURA Adaptações das plantas às baixas temperaturas: • Plantas vivazes ou perenes • Mantêm a sua estrutura todo o ano, apesar de algumas serem de folha caduca. Árvores com copa em Δ, folhas pequenas Árvores que deixam cair as folhas cobertas por uma cutícula e ficam em estado latente

Hinweis der Redaktion

  1. ESPÉCIES ESTENOTÉRMICAS Espécies que sobrevivem entre estreitos limites de temperatura(pequena amplitude térmica). Ex: Lagartixa ESPÉCIES EURITÉRMICAS Espécies que resistem a grandes variações de temperatura(grande amplitude térmica). Ex: Lobo, homem
  2. Os animais poiquilotérmicos são animais de “sangue-frio ”, ou também designados por exotérmicos . Estes não têm mecanismo de controlo da temperatura interna do seu corpo, assim o seu metabolismo dependente do meio externo. Para conseguirem manter a sua temperatura corporal estável adoptam certos mecanismos de comportamento ao longo do dia. Os animais poiquilotérmicos incluem todos os animais excepto as aves e mamíferos. Alguns tipos de comportamentos demonstrados pelos animais poiquilotérmicos são: entrar e sair da água, exposição ao sol ou procura de sombra, mudança de profundidade nas águas, etc. As cobras (e lagartos) que tomam banhos de sol sobre pedras. Os peixes que se colocam a diferentes níveis de profundidade nas colunas de água, de forma a encontrar a temperatura ideal. Animais, no deserto, que se enterram debaixo da areia durante o dia. Insetos que esquentam seus músculos de vôo vibrando-os no mesmo lugar. Os animais endotérmicos são aqueles a que nós chamamos de “ sangue quente ” ou também designados por homeotérmicos . Ao contrário dos poiquilotérmicos, estes animais possuem mecanismos internos que regulam a temperatura corporal. A termorregulação é o nome a que se dá a esta capacidade de regular a temperatura interna. Nos animais poiquilotérmicos, esta termorregulação é efectuada através dos tais padrões de comportamento que permitem absorver ou perder calor, enquanto nos animais endotérmicos, esta já depende da taxa metabólica destes mesmos seres. Os mecanismos internos dos animais endotérmicos funcionam como um termóstato ou seja, o organismo vai corrigir a diferença de temperatura entre o interior e o exterior do corpo através de uma série de processos. O hipotálamo vai ser o centro deste processo, é este que vai comandar o resto do organismo a actuar de forma correcta: os nervos da pele ao sentirem uma variação da temperatura, enviam um estímulo ao hipotálamo; este ao receber o estímulo vai comandar o corpo a activar certas funções, no caso humano, quando é detectado um desvio para baixo do valor normal da temperatura do organismo, os músculos esqueléticos e os capilares sanguíneos contraem-se (daí uma pessoa tremer quando está com muito frio); quando é detectado um desvio para cima do valor normal, as glândulas sudoríparas começam a produzir suor e os capilares sanguíneos dilatam-se. Assim conclui-se que são vários os métodos utilizados para regular a temperatura corporal nos seres endotérmicos: transpiração; dilatação/contracção dos capilares sanguíneos; contracção dos músculos esqueléticos.
  3. Há animais que hibernam durante parte ou todo o Inverno. Trata-se de um sono especial, muito profundo. A temperatura de corpo do animal cai e os seus ritmos cardíacos e respiratório baixam. Consomem  muito pouca energia. No Outono, estes animais preparam-se para o Inverno ingerindo comida extra e armazenando-a, no corpo, sob a forma de gordura e usam-na para obterem energia enquanto hibernam. Alguns também armazenam comida como nozes ou bolotas para comerem depois durante a estação fria.       Exemplos de animais que hibernam são os ursos, as doninhas fedorentas, os esquilos, e alguns morcegos. Animais de sangue frio como peixes, rãs, serpentes e tartarugas não têm nenhum modo de se manterem quentes durante o Inverno. Serpentes e muitos outros répteis encontram abrigo em buracos ou covas, e passam o Inverno inactivos, ou dormentes. É um estado semelhante à hibernação. A água é um bom refúgio para muitos animais. Quando o tempo se põe frio, eles movem-se para o fundo dos lagos e lagoas. Aí, rãs, tartarugas e muitos peixes escondem-se debaixo de pedras, troncos ou folhas caídas. Até se podem enterrar mesmo na lama. Ficam dormentes. A água fria fixa mais oxigénio do que água morna, e as rãs e tartarugas podem absorvê-lo através da pele. De Inverno, os insectos procuram abrigo em buracos no solo, debaixo da casca de árvores, em troncos apodrecidos ou em qualquer pequena fenda. Muitos passam o Inverno dormentes, que é semelhante à hibernação, em que o crescimento e desenvolvimento param. Os ritmos do coração e da respiração do insecto baixam, assim como a sua temperatura. Alguns insectos passam o Inverno sob a forma de larva. Outros sob a forma de ninfa. (é nesta altura que muitos deles passam de uma forma a outra). Outros morrem, no Outono, depois de porem ovos que, na Primavera dão lugar a novos insectos e então, por todo o lado, tudo começa de novo. Hibernação Quando chega o Inverno evitamos abrir com frequência as janelas de casa, ligamos o aquecimento e vamos buscar ao fundo do armário os camisolões mais quentes. Na Natureza, a vida dos animais não está tão facilitada. Miguel Monteiro Os animais de sangue-frio (poiquilotérmicos) adoptam a temperatura ambiente e quando esta sofre reduções acentuadas vêem-se incapazes de realizar as suas funções básicas. Assim, cobras, lagartos, cágados e rãs hibernam com a chegada do Inverno. A baixas temperaturas, os animais endotérmicos - com capacidade de regular a sua temperatura - precisam de mais energia para manter o seu metabolismo. Os de menores dimensões, com uma taxa metabólica mais elevada, perdem calor corporal mais rapidamente e, em consequência, têm uma maior necessidade de ingerir alimentos. Neste grupo encontram-se, por exemplo, os insectívoros, como o ouriço, e particularmente os morcegos, que com os meses mais frios ficam privados da sua principal fonte de alimento. A hibernação é uma resposta dos indivíduos às condições adversas do ambiente. O momento de hibernar é despoletado através de indicações externas, como a falta de alimento, a temperatura ou o facto de os dias ficarem mais curtos. Ao nível interno, ciclos sazonais de hormonas, aminoácidos e neurotransmissores podem ser os responsáveis pelo despoletar do período de dormência, particularmente nos répteis. Dentro do que geralmente é catalogado de “hibernação” existem diferentes situações a considerar. Na verdadeira hibernação, o metabolismo é drasticamente diminuído. A digestão cessa, a circulação é reduzida, o sistema imunitário deixa de funcionar e as capacidades sensoriais dos indivíduos sofrem uma quebra. Em consequência, há uma diminuição dos gastos energéticos, podendo o animal sobreviver com a gordura que armazenou no período pré-hibernação. A taxa metabólica regista valores até 1% do normal, a temperatura do corpo pode ficar apenas 1ºC acima da temperatura ambiente, os batimentos cardíacos atingem os 5-10 por minuto e a respiração sofre um abrandamento, podendo existir períodos de apneia de cerca de 1 hora. Dois períodos são cruciais para os hibernantes: o “adormecer” e o acordar. O adormecimento é um processo geralmente lento, com episódios espaçados de dormência. Animais que não tenham adquirido reservas de gordura suficiente não sobreviverão ao Inverno. Por outro lado, se estiverem com problemas de saúde (doenças ou feridas), estes irão agravar-se, pois a redução do consumo de oxigénio altera o pH - levando à inactividade de algumas enzimas - e, a curto prazo, o sistema imunitário ficará inoperante. Quando acordam, a maioria dos animais necessita rapidamente de encontrar água (e de excretar). Os que pesam menos de 10 g recuperam a temperatura ao ritmo máximo de 1ºC por minuto, enquanto que os com mais de 5 kg conseguem um máximo de 0,1ºC/min.. O aumento da temperatura é feito à custa da contracção alternada de músculos antagónicos, que permite a produção de calor (e não de movimento). As mitocôndrias da gordura castanha, como não sintetizam ATP, vão dissipar a energia da oxidação sob a forma de calor, contribuindo também para o aquecimento do corpo. Em ambos os períodos o animal move-se meio adormecido, de forma mais ou menos descoordenada, encontrando-se assim mais vulnerável aos seus predadores. Alguns animais passam por um tipo de dormência que pode durar apenas um dia ou umas horas. Neste estado, a temperatura do corpo, a taxa metabólica e outras funções fisiológicas do animal decrescem, mas não atingem os valores da verdadeira hibernação. Este “sono” é despoletado em qualquer altura de escassez de alimento ou quando o nível de reservas de gordura do organismo é baixo. É comum em noitibós, algumas espécies de texugos, répteis e andorinhas. Quando as temperaturas são muito elevadas e a água é escassa, alguns animais têm forçosamente que conservar a água do corpo. Para tal, diminuem o ritmo respiratório e o metabolismo durante os meses mais quentes do Verão (por exemplo, em regiões desérticas). A este tipo de dormência chama-se “estivação” e ocorre nalguns insectos, anfíbios, répteis e gastrópodes. O urso, ao contrário do que se possa pensar, não é um verdadeiro hibernante. A temperatura do corpo desce apenas 5 a 9 ºC em relação ao normal e os batimentos cardíacos descem de 60-90 bpm (batimentos por minuto) para 8-40 bpm. Para resistir ao frio, tem que procurar um abrigo (e.g. buracos em árvores ou cavernas) com temperatura mais amena, dormindo enrolado de forma a conservar o calor. A cabeça e o torso são mantidos a temperaturas altas, de modo a que o animal possa reagir a eventuais perigos e, no caso das fêmeas, permite-lhes inclusive cuidar das crias. Durante a hibernação os ursos podem perder entre 15 e 40% do peso do seu corpo. Outros animais (como o esquilo), que não sofrem as alterações profundas dos verdadeiros hibernantes, além das reservas de gordura que adquirem, acumulam igualmente alimentos no seu abrigo. Estes serão consumidos nos períodos em que o animal desperta, por exemplo, para excretar ou devido a uma subida pontual da temperatura ambiente. Entre os animais de companhia que hibernam, os mais comuns são as tartarugas e os cágados. Depois de confirmada a origem da espécie e que de facto é uma tartaruga hibernante, antes da entrada no período de dormência deve-se examinar os indivíduos e certificar-se que: o nariz está seco; os olhos estão limpos e as pálpebras não estão inchadas; há acumulação de gordura nos ombros e patas; não existem feridas recentes nas patas, cabeça ou pescoço; não há áreas descoloradas ou moles na carapaça nem manchas de outras cores na pele. Caso não se verifique uma destas situações é provável que o animal não esteja em condições de hibernar.
  4. Estado de sonolência e inactividade., durante o qual as actividades vitais de um organismo são reduzidas ao mínimo necessário à sua sobrevivência. O ritmo respiratório e cardíaco reduzem-se e a sua temperatura corporal baixa, o que lhe permite sobreviver sem se alimentar, utilizando apenas as reservas de gordura que armazenou antes da chegada da estação desfavorável
  5. Adaptações do pinguim-imperador ao frio Pinguim-imperador a mergulhar. O pinguim-imperador é a espécie de ave que se reproduz no ambiente mais frio. As temperaturas do ar podem chegar aos 40 °C negativos, e a velocidade do vento pode atingir os 144 km/h. A temperatura da água é próxima do ponto de congelamento, com cerca de 1,8 °C negativos, que é muito inferior à temperatura média corporal do pinguim-imperador, que é de 39 °C. A espécie adaptou-se de várias formas para evitar a perda de calor.[17] As penas proporcionam de 80 a 90% do seu isolamento térmico, e possuem uma camada subdérmica de gordura que pode chegar a ter 3 cm de espessura antes de uma época de reprodução.[18] As sua penas rígidas são curtas, lanceoladas e formam um conjunto denso ao longo de toda a superfície da pele. Com cerca de 100 penas a cobrir 6,5 cm², é a espécie de ave com maior densidade de penas.[19] Uma camada extra de isolamento é formado por tufos de primeira plumagem, entre as penas e a pele. Os músculos permitem que as penas permaneçam erectas quando as aves estão em terra, reduzindo a perda de calor ao fixarem uma camada de ar junto à pele. Inversamente, a plumagem ajusta-se junto à pele quando a ave está na água, provocando a impermeabilização da pele e da camada de plumagem adjacente.[20] A limpeza das penas é vital para garantir o correcto isolamento térmico e para manter a plumagem oleosa e repelente de água.[21] O pinguim-imperador tem a capacidade de fazer termorregulação (manter constante a sua temperatura corporal) sem alterar o seu metabolismo, num intervalo grande de temperaturas. Conhecido como o intervalo termoneutro, pode estender-se dos –10 aos 20 °C. Abaixo deste intervalo de temperatura, a sua taxa metabólica aumenta significativamente, apesar de o indivíduo poder manter a sua temperatura corporal entre os 37,6 e os 38,0 °C até aos -47 °C de temperatura ambiente.[22] Para aumentarem o metabolismo, podem fazer um conjunto de movimentos: nadar, andar e tremer. Um quarto processo envolve a quebra metabólica de gorduras por enzimas, acção induzida pela hormona glucagon.[23] A temperaturas acima de 20 °C, o pinguim-imperador pode exibir agitação, isto porque o aumento de temperatura e de taxa metabólica leva a um aumento da perda de calor. Levantando as suas asas e expondo a parte inferior do corpo, aumenta a exposição da superfície corporal ao ar em cerca de 16%, facilitando uma maior http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinguim-imperador#Adapta.C3.A7.C3.B5es_ao_frio
  6. Adaptações do pinguim-imperador ao frio Pinguim-imperador a mergulhar. O pinguim-imperador é a espécie de ave que se reproduz no ambiente mais frio. As temperaturas do ar podem chegar aos 40 °C negativos, e a velocidade do vento pode atingir os 144 km/h. A temperatura da água é próxima do ponto de congelamento, com cerca de 1,8 °C negativos, que é muito inferior à temperatura média corporal do pinguim-imperador, que é de 39 °C. A espécie adaptou-se de várias formas para evitar a perda de calor.[17] As penas proporcionam de 80 a 90% do seu isolamento térmico, e possuem uma camada subdérmica de gordura que pode chegar a ter 3 cm de espessura antes de uma época de reprodução.[18] As sua penas rígidas são curtas, lanceoladas e formam um conjunto denso ao longo de toda a superfície da pele. Com cerca de 100 penas a cobrir 6,5 cm², é a espécie de ave com maior densidade de penas.[19] Uma camada extra de isolamento é formado por tufos de primeira plumagem, entre as penas e a pele. Os músculos permitem que as penas permaneçam erectas quando as aves estão em terra, reduzindo a perda de calor ao fixarem uma camada de ar junto à pele. Inversamente, a plumagem ajusta-se junto à pele quando a ave está na água, provocando a impermeabilização da pele e da camada de plumagem adjacente.[20] A limpeza das penas é vital para garantir o correcto isolamento térmico e para manter a plumagem oleosa e repelente de água.[21] O pinguim-imperador tem a capacidade de fazer termorregulação (manter constante a sua temperatura corporal) sem alterar o seu metabolismo, num intervalo grande de temperaturas. Conhecido como o intervalo termoneutro, pode estender-se dos –10 aos 20 °C. Abaixo deste intervalo de temperatura, a sua taxa metabólica aumenta significativamente, apesar de o indivíduo poder manter a sua temperatura corporal entre os 37,6 e os 38,0 °C até aos -47 °C de temperatura ambiente.[22] Para aumentarem o metabolismo, podem fazer um conjunto de movimentos: nadar, andar e tremer. Um quarto processo envolve a quebra metabólica de gorduras por enzimas, acção induzida pela hormona glucagon.[23] A temperaturas acima de 20 °C, o pinguim-imperador pode exibir agitação, isto porque o aumento de temperatura e de taxa metabólica leva a um aumento da perda de calor. Levantando as suas asas e expondo a parte inferior do corpo, aumenta a exposição da superfície corporal ao ar em cerca de 16%, facilitando uma maior http://pt.wikipedia.org/wiki/Pinguim-imperador#Adapta.C3.A7.C3.B5es_ao_frio