2. A proposta idealizada por Gagné situa-se entre o behaviorismo e o cognitivismo, pois
apresenta a construção da aprendizagem por meio de estímulos, respostas, estimulação do
ambiente, comportamentos, sem deixar de abordar processos internos de aprendizagem, além
de enfatizar a importância das teorias de aprendizagem para a instrução. Esta mescla permite
uma visão mas conservadora do processo de aprendizagem, nesta passagem representada pelo
behaviorismo, sem deixar de levar em conta as novas percepção que surgiram com o
cognitivismo.
A TEORIA DE ROBERT GAGNÉ
3. A aprendizagem, segundo Gagné:
“É uma mudança de estado interior que se manifesta por meio da mudança de
comportamento e na persistência dessa mudança. Um observador externo pode reconhecer
que houve aprendizagem quando observa a ocorrência de uma mudança comportamental e
também a permanência desta mudança.”
A TEORIA DE ROBERT GAGNÉ
4. Nessa teoria, são dois tipos distintos de eventos, os externos e os internos ao aprendiz:
O externo é relacionado à estimulação e ao produto consequência da sua resposta.
O interno ocorrendo no sistema nervoso central do estudante, inferidos de observações
externas.
Assim o processo de aprendizagem se completa, a partir da combinação dos dois eventos.
A TEORIA DE ROBERT GAGNÉ
5. Segundo Bruner, o que é relevante em uma matéria de ensino é sua estrutura, suas ideias e
relações fundamentais. Para haver fidelidade à estrutura básica da matéria tratada, pensadores e
cientistas mais capazes em cada disciplina particular devem ser mobilizados. Quanto à questão de
como ensinar, Bruner destaca o processo da descoberta, através da exploração de alternativas e o
currículo em espiral. O método da descoberta consiste de conteúdos de ensino percebidos pelo
aprendiz em termos de problemas, relações e lacunas que ele deve preencher, a fim de que a
aprendizagem seja considerada significante e relevante. Com isso, o ambiente para a aprendizagem
por descoberta deve proporcionar alternativas, resultando no aparecimento de relações e
similaridades.
A TEORIA DE JEROME BRUNER
6. Também, segundo Bruner, a descoberta de um princípio ou de uma relação, pelo
aprendiz, é essencialmente idêntica à descoberta que um cientista faz em seu laboratório O
currículo em espiral, por sua vez, significa que o aprendiz deve ter a oportunidade de ver o
mesmo tópico mais de uma vez, em diferentes níveis de profundidade e em diferentes modos de
representação.
A TEORIA DE JEROME BRUNER
7. O conceito central da teoria de Ausubel é o de aprendizagem significativa, um processo
através do qual uma nova informação se relaciona de maneira não arbitrária e substantiva a um
aspecto relevante da estrutura cognitiva do indivíduo. Neste processo a nova informação interage
com uma estrutura de conhecimento específica, a qual Ausubel chama de subsunçor", existente na
estrutura cognitiva de quem aprende. O "subsunçor" é um conceito, uma idéia, uma proposição já
existente na estrutura cognitiva, capaz de servir de "ancoradouro" a uma nova informação de modo
que ela adquira, assim, significado para o indivíduo: a aprendizagem significativa ocorre quando a
nova informação "ancora-se" em conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva.
A TEORIA DE DAVID AUSUBEL
8. A teoria de Ausubel leva em conta a história do sujeito e ressalta o papel dos docentes
na proposição de situações que favoreçam a aprendizagem. De acordo com ele, há duas
condições para que a aprendizagem significativa ocorra: o conteúdo a ser ensinado deve ser
potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a relacionar o material de
maneira consistente e não arbitrária.
A TEORIA DE DAVID AUSUBEL
9. Freire argumentava que existe uma sabedoria popular, ou seja, os alunos trazem
consigo vivências, conhecimentos e hábitos que devem ser levados em conta no sentido de uma
conscientização visando, como fim, a uma transformação social.
A TEORIA DE PAULO FREIRE
10. A verdadeira aprendizagem é aquela que transforma o sujeito, ou seja, os saberes ensinados
são reconstruídos pelos educadores e educandos e, a partir dessa reconstrução, tornam-se
autônomos, emancipados, questionadores, inacabados. “Nas condições de verdadeira aprendizagem,
os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber
ensinado, ao lado do educador igualmente sujeito do processo”. (FREIRE, 1996, p. 26). Sob esse
ponto de vista, percebemos a posição do educando como sujeito desse processo de reformulação do
conhecimento, ao lado do educador. Ele passa a ser visto como agente e não mais como objeto, isto
é, ambos fazem parte do processo ensino-aprendizagem numa concepção progressivista.
A TEORIA DE PAULO FREIRE
11. O referido autor considera ainda que: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 21).
Dito de outra forma, o docente deve transmitir o conhecimento buscando proporcionar ao
discente a compreensão do que foi exposto e, a partir daí, permitir que o mesmo dê um novo sentido,
quer dizer, a ideia é não dar respostas prontas, mas criar possibilidades, abrir oportunidades de
indagações e sugestões, de raciocínio, de opiniões diversas etc. Jamais impedir as interações, as
opiniões, os erros e os acertos, isto é, todos esses elementos permitirão que o aluno alcance o real
conhecimento e continue a buscá-lo incessantemente de forma autônoma e prazerosa.
A TEORIA DE PAULO FREIRE