SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 24
OFTALMOSCOPIA
• Ao exame, observa-se o nervo óptico, estrutura arredondada
deslocada nasalmente, de coloração amarelo-esbranquiçada, com
aproximadamente 1800μm de diâmetro.
• Ele é formado por extensões das fibras nervosas que levam os
estímulos nervosos para o cérebro.
• Também pelo nervo passam a artéria central da retina e a veia
central da retina. A artéria central da retina é derivada da artéria
oftálmica, ramo da artéria carótida interna.
• A nutrição das camadas mais internas da retina é feita por essa
artéria.
• A drenagem venosa é feita pela veia central da retina. As artérias
se ramificam a partir do nervo óptico, em ramos nasal e temporal,
e depois em menores derivados: superior e inferior.
• Os ramos temporais superior e inferior delimitam o polo posterior
• No centro do pólo posterior está a mácula, região sempre
temporal ao nervo óptico aproximadamente à 2,5 diâmetros
papilares, com 5mm de diâmetro. No centro desta está a
fóvea, estrutura com 1500μm de diâmetro, e que é mais fina
do que o restante da retina devido à perda das camadas
internas da retina. No centro da fóvea encontra-se a fovéola,
estrutura com 250μm de diâmetro, responsável pela visão
de detalhes e onde acontece a fixação do olhar.
• Ao examinar a retina, deve-se observar alterações de
coloração, áreas elevadas, áreas deprimidas ou atróficas,
além de alterações na cavidade vítrea. A visibilidade da
retina depende também da transparência dos meios, da
córnea, do cristalino e da cavidade vítrea.
Fundo de olho
normal
VASOS
• Relação A/V de 2/3
• Reflexo dorsal arterial e arteriolar
• Aumentado
• Artérias em fio de cobre
• Artérias em fio de prata
• Cruzamentos A/V patológicos
• Tortuosidade dos vasos
Eventualmente, sem o
controle pressórico
adequado da HAS, os
vasos adquirem aspecto
de fio de cobre, e num
estágio mais avançado,
ficam com aspecto de
fio de prata, quando a
coluna de sangue nos
vasos não é visível.
Cruzamentos
arteriovenosos
patológicos surgem,
como depressão da veia
(sinal de Gunn) e
deflexão da veia (sinal
de Salus). A hipertensão
sistêmica também pode
afetar a coróide e o
nervo óptico.
RD não-proliferativa: muitas
áreas de hemorragia. Pontos
brancos são microinfartos.
RD proliferativa:
neovasos no lado
temporal do n. óptico.
No pólo posterior,
pequenos pontos
hemorrágicos e
exsudato duro
intrarretiniano.
Retinopatia Diabética não proliferativa com
edema macular clinicamente significativo.
Presença de exsudatos duros e hemorragias.
Toxoplasmose
RETINOBLASTOMA
GLAUCOMA E/P
• A melhor forma de se diagnosticar o glaucoma
• é através do exame do nervo óptico, feito com o
• oftalmoscópio, com a biomicroscopia, e mesmo
• com as fotografias. Há também aparelhos digitais
• de imagem par avaliar tanto o nervo óptico como
• a camada de f. nervosas da retina. As principais
• alterações do nervo óptico no glaucoma são
• quase patognomônicas. Entre elas, as principais
• são:
ECAVAÇÃO NORMAL E GLAUCOMATOSA
A presença de “notch” entalhe causado por uma perda localizada do anel neuro
retiniano,
neste caso inferior, é quase patognomônico da doença
A presença de hemorragia em chama de vela no disco óptico é tambem quase
patognômico da doença. Estas hemorragias duram em média 4 a 6 meses . É quase
sempre indicativo da progressão da doença independentemente
do nível pressórico
A assimetria da relação E/D entre os dois discos de um mesmo individuo maior que
0,2 sugere alteração glaucomatosa no disco com maior relação E/D
Escavação
vertical
aumentada,
sugerindo lesão
glaucomatosa
do disco
• Escavação menor ou igual a 0,5
provavelmente é normal.
• Escavação entre 0,6 a 0,7 é
possivelmente anormal ou seja,
limítrofe.
• Escavação maior que 0,7 provavelmente
é anormal.
• Escavação entre um olho e outro maior
que 0,2 é muito provavelmente uma
alteração glaucomatosa.
COMO AVALIAR A E/P
Portanto a relação escavação/disco é de 0,4 e 0,5
respectivamente ou, outra forma de se representar esse
fato, é a de caracterizar a rima nervosa
com a espessura de 0,6 /0,5do disco
A neurite óptica pode ser o resultado de processos infecciosos e inflamatórios como
sífilis e sarcoidose, mas geralmente é de causa idiopática resultante de evento
desmielinizante do nervo
óptico.
PAPILEDEMA
FIM
PAULO ROBERTO DOS SANTOS
13/06/2014

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Cristalino Úvea - Catarata e Uveíte
Cristalino  Úvea  - Catarata e UveíteCristalino  Úvea  - Catarata e Uveíte
Cristalino Úvea - Catarata e UveíteMichel Bittencourt
 
Retina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose PigmentarRetina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose PigmentarBruno Catão
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxFlávia Salame
 
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e PupilaAnatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupilacarla v leite
 
Semiologia 10 dermatologia - semiologia dermatológica pdf
Semiologia 10   dermatologia - semiologia dermatológica pdfSemiologia 10   dermatologia - semiologia dermatológica pdf
Semiologia 10 dermatologia - semiologia dermatológica pdfJucie Vasconcelos
 
Anatomia da órbita e bulbo ocular
Anatomia da órbita e bulbo ocularAnatomia da órbita e bulbo ocular
Anatomia da órbita e bulbo ocularDiego Mascato
 
Ufop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correaUfop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correaPaulo Corrêa
 
Acidente vascular cerebral final
Acidente vascular cerebral finalAcidente vascular cerebral final
Acidente vascular cerebral finalSofia Pinho
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricaspauloalambert
 
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoNervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoDr. Rafael Higashi
 
Slides sobre Catarata Ocular
Slides sobre Catarata OcularSlides sobre Catarata Ocular
Slides sobre Catarata OcularBanco_de_Saude
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatiadapab
 
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDACONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDADavyson Sampaio
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemáticablogped1
 

Was ist angesagt? (20)

Cristalino Úvea - Catarata e Uveíte
Cristalino  Úvea  - Catarata e UveíteCristalino  Úvea  - Catarata e Uveíte
Cristalino Úvea - Catarata e Uveíte
 
Semiologia do glaucoma
Semiologia do glaucomaSemiologia do glaucoma
Semiologia do glaucoma
 
Retina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose PigmentarRetina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose Pigmentar
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e PupilaAnatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
 
Semiologia 10 dermatologia - semiologia dermatológica pdf
Semiologia 10   dermatologia - semiologia dermatológica pdfSemiologia 10   dermatologia - semiologia dermatológica pdf
Semiologia 10 dermatologia - semiologia dermatológica pdf
 
Fundoscopia para iniciantes
Fundoscopia para iniciantesFundoscopia para iniciantes
Fundoscopia para iniciantes
 
Anatomia da órbita e bulbo ocular
Anatomia da órbita e bulbo ocularAnatomia da órbita e bulbo ocular
Anatomia da órbita e bulbo ocular
 
Pares cranianos
Pares cranianosPares cranianos
Pares cranianos
 
Retinopatia diabética
Retinopatia diabéticaRetinopatia diabética
Retinopatia diabética
 
Ufop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correaUfop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correa
 
Acidente vascular cerebral final
Acidente vascular cerebral finalAcidente vascular cerebral final
Acidente vascular cerebral final
 
Neuropatia diabética
Neuropatia diabéticaNeuropatia diabética
Neuropatia diabética
 
Humor aquoso e Corpo Ciliar
Humor aquoso e Corpo CiliarHumor aquoso e Corpo Ciliar
Humor aquoso e Corpo Ciliar
 
Síndromes ictéricas
Síndromes ictéricasSíndromes ictéricas
Síndromes ictéricas
 
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoNervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
 
Slides sobre Catarata Ocular
Slides sobre Catarata OcularSlides sobre Catarata Ocular
Slides sobre Catarata Ocular
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatia
 
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDACONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemática
 

Andere mochten auch

Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.phlordello
 
Oftalmoscopia
OftalmoscopiaOftalmoscopia
OftalmoscopiaNaila
 
Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)
Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)
Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)Sumit Kumar
 
Hipertensión Arterial y Retinopatía Hipertensiva
Hipertensión Arterial y Retinopatía HipertensivaHipertensión Arterial y Retinopatía Hipertensiva
Hipertensión Arterial y Retinopatía HipertensivaArantxa [Medicina]
 
Glaucoma optic disc changes
Glaucoma optic disc changesGlaucoma optic disc changes
Glaucoma optic disc changespragati jain
 
Diagnosis of glaucoma
Diagnosis of glaucomaDiagnosis of glaucoma
Diagnosis of glaucomaSue Ting Lim
 
Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)
Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)
Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)Rollan Hirano
 
Alterações da fundoscopia em diabéticas
Alterações da fundoscopia em diabéticasAlterações da fundoscopia em diabéticas
Alterações da fundoscopia em diabéticasAnielly Meira
 
Alteraciones del fondo de ojo
Alteraciones del fondo de ojoAlteraciones del fondo de ojo
Alteraciones del fondo de ojoUNERG
 
Primary open angle glaucoma (poag)
Primary open angle glaucoma (poag)Primary open angle glaucoma (poag)
Primary open angle glaucoma (poag)Om Patel
 
Anatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreoAnatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreophlordello
 
Anatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocularAnatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocularDavyson Sampaio
 
Optic nerve head evaluation in glaucoma
Optic nerve head evaluation in glaucomaOptic nerve head evaluation in glaucoma
Optic nerve head evaluation in glaucomaDr Laltanpuia Chhangte
 
Anatomia e Fisiologia do Globo Ocular
Anatomia e Fisiologia do Globo OcularAnatomia e Fisiologia do Globo Ocular
Anatomia e Fisiologia do Globo OcularBruno Pinto
 
Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula LdmComplicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula LdmLiga de Diabetes UFG
 
Exames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosExames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosLuciano
 

Andere mochten auch (20)

Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.
 
Oftalmoscopia
OftalmoscopiaOftalmoscopia
Oftalmoscopia
 
Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)
Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)
Disc Damage Likelihod Scale (DDLS)
 
Hipertensión Arterial y Retinopatía Hipertensiva
Hipertensión Arterial y Retinopatía HipertensivaHipertensión Arterial y Retinopatía Hipertensiva
Hipertensión Arterial y Retinopatía Hipertensiva
 
Glaucoma optic disc changes
Glaucoma optic disc changesGlaucoma optic disc changes
Glaucoma optic disc changes
 
Diagnosis of glaucoma
Diagnosis of glaucomaDiagnosis of glaucoma
Diagnosis of glaucoma
 
Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)
Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)
Semiologia nervos cranianos( Olfatório e óptico)
 
Alterações da fundoscopia em diabéticas
Alterações da fundoscopia em diabéticasAlterações da fundoscopia em diabéticas
Alterações da fundoscopia em diabéticas
 
Alteraciones del fondo de ojo
Alteraciones del fondo de ojoAlteraciones del fondo de ojo
Alteraciones del fondo de ojo
 
Acuidade visual
Acuidade visualAcuidade visual
Acuidade visual
 
Retinopatia Hipertensiva
Retinopatia HipertensivaRetinopatia Hipertensiva
Retinopatia Hipertensiva
 
Primary open angle glaucoma (poag)
Primary open angle glaucoma (poag)Primary open angle glaucoma (poag)
Primary open angle glaucoma (poag)
 
Anatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreoAnatomia da retina e vítreo
Anatomia da retina e vítreo
 
Anatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocularAnatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocular
 
Optic nerve head evaluation in glaucoma
Optic nerve head evaluation in glaucomaOptic nerve head evaluation in glaucoma
Optic nerve head evaluation in glaucoma
 
Anatomia e Fisiologia do Globo Ocular
Anatomia e Fisiologia do Globo OcularAnatomia e Fisiologia do Globo Ocular
Anatomia e Fisiologia do Globo Ocular
 
3. gonioscopia
3. gonioscopia3. gonioscopia
3. gonioscopia
 
Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula LdmComplicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
 
Fondo De Ojo
Fondo De OjoFondo De Ojo
Fondo De Ojo
 
Exames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosExames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianos
 

Ähnlich wie Oftalmoscopia

Aula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptx
Aula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptxAula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptx
Aula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptxMomadeDossantos
 
A vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreirasA vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreirasrenatalmeida
 
Doença oclusiva retiniana
Doença oclusiva retinianaDoença oclusiva retiniana
Doença oclusiva retinianaDiego Mascato
 
Aula Sistema Nervoso.pptx
Aula Sistema Nervoso.pptxAula Sistema Nervoso.pptx
Aula Sistema Nervoso.pptxJuniorRamos97
 
Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)pauloalambert
 
Doença Vascular Cerebral Oclusiva
Doença Vascular Cerebral OclusivaDoença Vascular Cerebral Oclusiva
Doença Vascular Cerebral OclusivaLaenca Unirg
 
Fenomeno de Raynaud & Esclerodermia
Fenomeno de Raynaud & EsclerodermiaFenomeno de Raynaud & Esclerodermia
Fenomeno de Raynaud & Esclerodermiapauloalambert
 
Anatomia vascularização arterial encefálica e avc
Anatomia vascularização arterial encefálica e avcAnatomia vascularização arterial encefálica e avc
Anatomia vascularização arterial encefálica e avcluzienne moraes
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...
Medresumos 2016   neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Medresumos 2016   neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Jucie Vasconcelos
 

Ähnlich wie Oftalmoscopia (20)

Aula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptx
Aula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptxAula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptx
Aula 4 Disturbios da retina em Hipertensos.pptx
 
A vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreirasA vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreiras
 
Doença oclusiva retiniana
Doença oclusiva retinianaDoença oclusiva retiniana
Doença oclusiva retiniana
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
Tc órbita aula
Tc órbita aulaTc órbita aula
Tc órbita aula
 
Aula Sistema Nervoso.pptx
Aula Sistema Nervoso.pptxAula Sistema Nervoso.pptx
Aula Sistema Nervoso.pptx
 
Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)
 
Doença Vascular Cerebral Oclusiva
Doença Vascular Cerebral OclusivaDoença Vascular Cerebral Oclusiva
Doença Vascular Cerebral Oclusiva
 
Nervos cranianos
Nervos cranianosNervos cranianos
Nervos cranianos
 
Nervos Cranianos
Nervos CranianosNervos Cranianos
Nervos Cranianos
 
Fenomeno de Raynaud & Esclerodermia
Fenomeno de Raynaud & EsclerodermiaFenomeno de Raynaud & Esclerodermia
Fenomeno de Raynaud & Esclerodermia
 
vascular.pptx
vascular.pptxvascular.pptx
vascular.pptx
 
Lesões+do..
Lesões+do..Lesões+do..
Lesões+do..
 
Anatomia vascularização arterial encefálica e avc
Anatomia vascularização arterial encefálica e avcAnatomia vascularização arterial encefálica e avc
Anatomia vascularização arterial encefálica e avc
 
RAQUI e PERI.pptx
RAQUI e PERI.pptxRAQUI e PERI.pptx
RAQUI e PERI.pptx
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1
 
Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...
Medresumos 2016   neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Medresumos 2016   neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...
 

Oftalmoscopia

  • 1. OFTALMOSCOPIA • Ao exame, observa-se o nervo óptico, estrutura arredondada deslocada nasalmente, de coloração amarelo-esbranquiçada, com aproximadamente 1800μm de diâmetro. • Ele é formado por extensões das fibras nervosas que levam os estímulos nervosos para o cérebro. • Também pelo nervo passam a artéria central da retina e a veia central da retina. A artéria central da retina é derivada da artéria oftálmica, ramo da artéria carótida interna. • A nutrição das camadas mais internas da retina é feita por essa artéria. • A drenagem venosa é feita pela veia central da retina. As artérias se ramificam a partir do nervo óptico, em ramos nasal e temporal, e depois em menores derivados: superior e inferior. • Os ramos temporais superior e inferior delimitam o polo posterior
  • 2. • No centro do pólo posterior está a mácula, região sempre temporal ao nervo óptico aproximadamente à 2,5 diâmetros papilares, com 5mm de diâmetro. No centro desta está a fóvea, estrutura com 1500μm de diâmetro, e que é mais fina do que o restante da retina devido à perda das camadas internas da retina. No centro da fóvea encontra-se a fovéola, estrutura com 250μm de diâmetro, responsável pela visão de detalhes e onde acontece a fixação do olhar. • Ao examinar a retina, deve-se observar alterações de coloração, áreas elevadas, áreas deprimidas ou atróficas, além de alterações na cavidade vítrea. A visibilidade da retina depende também da transparência dos meios, da córnea, do cristalino e da cavidade vítrea.
  • 3.
  • 5.
  • 6. VASOS • Relação A/V de 2/3 • Reflexo dorsal arterial e arteriolar • Aumentado • Artérias em fio de cobre • Artérias em fio de prata • Cruzamentos A/V patológicos • Tortuosidade dos vasos
  • 7. Eventualmente, sem o controle pressórico adequado da HAS, os vasos adquirem aspecto de fio de cobre, e num estágio mais avançado, ficam com aspecto de fio de prata, quando a coluna de sangue nos vasos não é visível. Cruzamentos arteriovenosos patológicos surgem, como depressão da veia (sinal de Gunn) e deflexão da veia (sinal de Salus). A hipertensão sistêmica também pode afetar a coróide e o nervo óptico.
  • 8. RD não-proliferativa: muitas áreas de hemorragia. Pontos brancos são microinfartos. RD proliferativa: neovasos no lado temporal do n. óptico. No pólo posterior, pequenos pontos hemorrágicos e exsudato duro intrarretiniano.
  • 9. Retinopatia Diabética não proliferativa com edema macular clinicamente significativo. Presença de exsudatos duros e hemorragias.
  • 11.
  • 13.
  • 14. GLAUCOMA E/P • A melhor forma de se diagnosticar o glaucoma • é através do exame do nervo óptico, feito com o • oftalmoscópio, com a biomicroscopia, e mesmo • com as fotografias. Há também aparelhos digitais • de imagem par avaliar tanto o nervo óptico como • a camada de f. nervosas da retina. As principais • alterações do nervo óptico no glaucoma são • quase patognomônicas. Entre elas, as principais • são:
  • 15. ECAVAÇÃO NORMAL E GLAUCOMATOSA A presença de “notch” entalhe causado por uma perda localizada do anel neuro retiniano, neste caso inferior, é quase patognomônico da doença
  • 16. A presença de hemorragia em chama de vela no disco óptico é tambem quase patognômico da doença. Estas hemorragias duram em média 4 a 6 meses . É quase sempre indicativo da progressão da doença independentemente do nível pressórico
  • 17. A assimetria da relação E/D entre os dois discos de um mesmo individuo maior que 0,2 sugere alteração glaucomatosa no disco com maior relação E/D
  • 19. • Escavação menor ou igual a 0,5 provavelmente é normal. • Escavação entre 0,6 a 0,7 é possivelmente anormal ou seja, limítrofe. • Escavação maior que 0,7 provavelmente é anormal. • Escavação entre um olho e outro maior que 0,2 é muito provavelmente uma alteração glaucomatosa.
  • 21. Portanto a relação escavação/disco é de 0,4 e 0,5 respectivamente ou, outra forma de se representar esse fato, é a de caracterizar a rima nervosa com a espessura de 0,6 /0,5do disco
  • 22. A neurite óptica pode ser o resultado de processos infecciosos e inflamatórios como sífilis e sarcoidose, mas geralmente é de causa idiopática resultante de evento desmielinizante do nervo óptico.
  • 24. FIM PAULO ROBERTO DOS SANTOS 13/06/2014