1. MEMORIAL DESCRITIVO SPDA
Edificação: Restaurante do Parque de Exposições Pouso do Tropeiro
Endereço: Av. Lions – Água Santa – Curitibanos – SC
Classificação da Ocupação: Reunião de público com concentração
Classe de risco: Leve
Área total: 880,00 m²
1. CÁLCULO DA NECESSIDADE DE PROTEÇÃO POR PARA RAIO
Comprimento = 44 metros
Largura = 20 metros
Área = 880 m²
Altura = 3,4 metros
Área de exposição equivalente
• AE = 880 + 2x44x3,4 +2x20x3,4 + πx3,4²
• AE = 1217,52 m²
Freqüência média anual (Nd)
• Ng = 9,24 po km²/ano (INPE)
• Nd = 1217,52 x 9,24 x 10e-6
• Nd = 0,01125 por ano
Fatores de multiplicação
• Fator A = 0,3 Casas e outras estruturas de porte equivalente;
• Fator B = 0,8 Estrutura de aço revestida, ou de concreto armado, com cobertura
metálica;
• Fator C = 0,3 Residências comuns, edifícios de escritórios, fábricas e oficinas
que não contenham objetos de valor ou particularmente suscetíveis a danos;
• Fator D = 0,4 Estrutura localizada em uma grande área contendo estruturas ou
árvores da mesma altura ou mais altas.
• Fator E = 0,3 Planícies
Ndc = 0,01125 x 0,3 x 0,8 x 0,3 x 0,4 x 0,3
Ndc = 0,0000972 = 9,72 x 10 e-5
2. Conforme cálculo apresentado, chegou-se a um valor de Ndc de 9,72 x 10e-5. De
acordo com a IN 10/DAT/CBMSC, se 10-3 > Ndc > 10-5, a conveniência de um SPDA deve
ser tecnicamente justificada e decidida por acordo entre projetista e usuário.
Dessa forma optou-se pela instalação do sistema, para utilização para concentração de
público, garantindo maior segurança à edificação e os usuários.
Classificação da estrutura: nível de proteção II
2. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR SPDA
Será adotado o método de proteção por Gaiola de Faraday que permite a distribuição
da proteção por toda a estrutura, aumentando a eficiência do SPDA, quando comparado aos
outros métodos de proteção. Todo o sistema será dimensionado e executado obedecendo às
prescrições da NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas.
2.1 CAPTORES
A cobertura metálica com 0,5 mm de espessura, apesar ser considerada parte do
sistema como um elemento natural, não podem receber o impacto direto de descargas
atmosféricas, se abaixo houver risco de incêndio, explosão ou trânsito de pessoas, conforme a
IN 10/DAT/CBMSC. Dessa forma, serão utilizados captores terminais aéreos de 300 mm de
altura nos pontos demarcados em projeto, a cada 10 metros de cobertura, para receber o
impacto direto da descarga atmosférica.
2.2 DESCIDAS
Os condutores de descida devem ser retilíneos e verticais, de modo a prover o trajeto
mais curto e direto para a terra. Laços devem ser evitados. Não são admitidas emendas nos
cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de
descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição
Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5
m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC.
Nas descidas será utilizado cabo de cobre nu de 35 mm².
3. 2.3 ATERRAMENTO
As conexões deverão ser feitas com solda exotérmica ou conectores específicos, salvo
as conexões para inspeção e medição. A malha de aterramento deverá possuir uma resistência
máxima, em qualquer época do ano, não superior a 10 Ohms. Os condutores da malha de terra
deverão ser enterrados a uma profundidade mínima de 0,5 m e afastados a uma distância entre
1 e 1,5 m da edificação.
O aterramento será composto por uma malha de cabo de cobre nu, de 50 mm² de
seção, interligada às hastes de aterramento do tipo copperweld de 5/8 x 2,4 m, embutidos no
solo, equalizando o potencial.
CURITIBANOS, 02 DE SETEMBRO DE 2015