SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 21
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Enzimas PECTINASES
Patrícia Poletto
Substâncias pécticas
Protopectina - insolúvel
Ácido péctico - sem grupos esterificados
Ácido pectínico - 0 a 75% de grupos esterificados
Pectina - mínimo de 75% de grupos esterificados
Representação da estrutura da parede celular de plantas .
Sharma et al. (2012). Rev. Environm. Sci. Biotechnol. 12: 45–60.
Jayani et al. (2005). Process Biochem. 40:2931–2944.
Pedrolli et al. (2009). Open Biotechnol. J. 3: 9-18.
INTRODUÇÃO
Enzimas Pectinolíticas
•Pectina Liase
•Exo - poligalacturonase
•Endo - poligalacturonase
Despolimerizantes
• Pectina esteraseDesmetoxilante
INTRODUÇÃO
Mecanismo de ação das principais enzimas encontradas nas preparações pectinolíticas.
Fonte:http://www.ncbe.reading.ac.uk/ncbe/protocols/ inajam/pdf/jam01.pdf
Enzimas Pectinolíticas
INTRODUÇÃO
Sucos de frutas
Maceração
Despectinização
Aumento na extração, liberação de
aromas e antioxidantes
Clarificação, redução de viscosidade e
aumento na estabilidade
Grassin, C.; Fauquembergue, P. (1996). Progress in Biotechnology, 14:453-462.
Sandri et al. (2011). LWT – Food Science and Technology, 44: 2217-2222.
Nur ‘Aliaa et al. (2011). Journal of Food Process Engineering, 34: 1523-1534.
INTRODUÇÃO
Aplicação das pectinases no processamento de sucos de frutas
Despectinização de suco de maçã: hidrólise da pectina gera agregação de partículas
Fonte: http://www.ncbe.reading.ac.uk/ncbe/protocols/inajam/pdf/jam01.pdf .
Pinelo et al. (2010). Food and Bioproducts Processing, 88:259-265.
Kashyap et al. (2001). Bioresource Technology, 77:215-227.
INTRODUÇÃO
Viscosidade
Turbidez
Clarificação
INTRODUÇÃO
Brasil
Aplicação das pectinases no processamento de sucos de frutas
Ibravin
Produção de suco
de uva - 2013
33 milhões de litros
Dosagem - 3 g de
enzima por 100 kg
de fruta
1 tonelada de
enzimas
Microrganismos produtores de pectinases
Anvisa: Aspergillus awamori , Aspergillus foetidus, Aspergillus niger, Aspergillus oryzae,
Penicillium simplicissium, Rhizopus oryzae, Trichoderma reesei.
RESOLUÇÃO ANVISA Nº 26, DE 26 DE MAIO DE 2009
FDA – GRAS (generally recognized as safe)
INTRODUÇÃO
Enzima Microrganismo Empresa produtora
Pectinex Ultra SP-L Aspergillus aculeatus Novozymes
Pectinex Ultra Clear
Aspergillus aculeatus
Aspergillus niger
Novozymes
Pectinex Ultra Color
Aspergillus aculeatus
Aspergillus niger
Novozymes
Pectinex Ultra Mesh
Aspergillus aculeatus
Aspergillus niger
Novozymes
Novozym 33095
Aspergillus aculeatus
Aspergillus niger
Novozymes
Rohapect 10L Aspergillus niger Rŏhm Enzyme
Rapidase Vino super L Aspergillus niger DSM
Rapidase Adex-D Aspergillus sp DSM
Cultivo
Submerso
Novozymes. (2013). Enzymes at work. http://www.novozymes.com/en/about-us/brochures/Documents/Enzymes_at_work.pdf
Cultivo em estado sólido (CES) Cultivo submerso (CSm)
Meio apresenta ate 80% de umidade; as hifas são
expostas ao ar podendo ser ressecadas
Meio é geralmente solubilizado em água; as hifas se
mantêm hidratadas
Baixo risco de contaminação devido à baixa
atividade de água
O risco de contaminação é maior
Espessura do meio dentro do reator é pequena
(baixo volume de ocupação)
Geralmente o volume útil do reator é ocupado
Substrato sólido fornece nutrientes Os nutrientes estão dissolvidos no meio líquido
O2 é livremente disponível na superfície da partícula
A disponibilidade de O2 pode ser controlada
razoavelmente bem
Ocorrem gradientes de temperatura, pH e umidade
ao longo do cultivo (difícil controle)
Os parâmetros pH e temperatura são geralmente
controlados ao longo do cultivo
Movimento das partículas do substrato sólido pode
causar impacto e danos severos ao microrganismo
Agitação dos biorreatores, geralmente proporciona
ambiente de baixo cisalhamento
Problemas causados por inibição são baixos Inibição por substrato e produto são mais frequentes
INTRODUÇÃO
Prabhakar et al. (2005). Malaysian J. Microbiol. 12: 10-16.
Hölker & Lenz (2005). Curr. Opin. Microbiol. 8: 301-306.
INTRODUÇÃO
Biorreatores utilizados em cultivo em estado sólido
Mitchell et al. (2006). Solid-state fermentation bioreactors. Fundamentals of design and operation. Springer-Verlag Berlin
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
Não sofre controle durante o cultivo
Ajuste-se o valor no início do cultivo
Berovič & OstroveršniK (1997). J. Biotechnol. 53: 47-53.
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
T aumenta até 20oC acima da T de incubação
Gradientes de temperatura de 3 a 5oC
Diminuição do crescimento e formação de produto
Desnaturação do produto
Limita a espessura do meio
Thomas et al. (2013). Biochem. Eng. J. 81: 146-161.
Meien et al. (2004). Chem. Eng. Sci. 59: 4493-4504.
Chen et al. (2005). Biochem. Eng. J. 23: 117-122.
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
Limita o crescimento e o metabolismo
Altos níveis reduzem a porosidade do meio
Pandey, A. (2003). Biochem. Eng. J. 13: 81-84.
Demir & Tari, (2014). Ind. Crops Prod. 54: 302-309.
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
Fornecer O2 para o metabolismo
Remover CO2, calor e vapor de água
Otimização do fluxo de ar empregado
Rodríguez-Fernández et al. (2011). Bioresour. Technol. 102: 10657-10662.
Kalogeris, et al. (2003). Bioresour. Technol. 86: 207-213.
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
Fator limitante em grandes escalas devido ao
acúmulo de calor
Thomas et al. (2013). Biochem. Eng. J. 81: 146-161.
Mitchell et al. (2006). Solid-state fermentation bioreactors.
Fundamentals of design and operation. Springer-Verlag Berlin
Heidelberg.
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
INTRODUÇÃO
pH
Umidade
Temperatura
Aeração
Espessura do
meio
Agitação
Contínua ou intermitente
Agitações intensas podem causar danos ao micélio
Rodríguez-Jasso et al. (2013). Food Bioproduc. Process. 91: 587-594.
Gasiorek (2008). Chem. Pap. 62: 141-146.
Demir & Tari (2014). Ind. Crops Prod. 54: 302-309.
Produção de enzimas pectinolíticas por CES –
Efeito dos parâmetros operacionais
Recuperação, concentração e purificação de enzimas
Fluxograma das etapas do processo de recuperação das enzimas (downstream processing)
(Adaptado de Lima et al., (2001). Biotecnologia Industrial: Processos Fermentativos e Enzimáticos).
INTRODUÇÃO
Métodos de concentração de enzimas
Liofilização
Sais presentes na solução inicial são
concentrados. Enzima na forma de
pó é muito mais estável.
Membranas de
separação
Processo rápido e apresenta altos
níveis de recuperação.
Evaporação 30-40°C, alto consumo energético.
Precipitação
Precipitação por solvente ou por sais.
Pequena escala.
INTRODUÇÃO
Pessoa Jr, A. Kilikian, B.V. (2005). Purificação de produtos biotecnológicos. Manole. São Paulo.
Separação por membranas em biotecnologia
Caraterísticas dos processos de microfiltração e ultrafiltração.
Vantagens:
- Não requer altas temperaturas;
- sem adição de produtos químicos;
Desvantagem:
- necessidade de pré-tratamento.
Processos Força Motriz
Tamanho
de poro
Aplicações
Microfiltração Pressão (0,1 – 2 bar) 0,1–10 µm Remoção de microrganismos, clarificação
Ultrafiltração Pressão (1 - 7 bar) 1–100 nm Concentração de macromoléculas
Mulder, M. (1996). Basic Principles of Membrane Technology. 2.ed. Kluwer Academic Publishers, USA.
Habert, A.C. e t al (2006) Processos de Separação com Membranas. Rio de Janeiro: E-papers.
INTRODUÇÃO
Formulação das preparações enzimáticas
Extrato enzimático concentrado Aditivos
INTRODUÇÃO
Influência do glicerol na estrutura e na estabilidade das enzimas: hidratação preferencial em torno da
superfície da enzima promove compactação e aumenta a estabilidade da estrutura.
Kumar & Venkatesu, (2012) Chem. Rev. 112: 4283-4307.
Evitar crescimento microbiano e conservar a
atividade ao longo do período de estocagem

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Biotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBiotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBeatriz Mello
 
Aula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para AlimentosAula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para AlimentosLORRANE BRANDÃO
 
Quimica de-alimentos-agua
Quimica de-alimentos-aguaQuimica de-alimentos-agua
Quimica de-alimentos-aguaVanessa Alonso
 
Agroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no BrasilAgroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no BrasilDaniel Jovana Joaquim
 
Preparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentos
Preparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentosPreparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentos
Preparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentosLidiane Martins
 
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCALRelatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCALRailenne De Oliveira Celestino
 
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasTecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasAlvaro Galdos
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasUERGS
 
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)Ana Alice Gouvêa
 
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)Sabrina Nascimento
 
Tecnologia de frutas: pectina
Tecnologia de frutas: pectinaTecnologia de frutas: pectina
Tecnologia de frutas: pectinaAlvaro Galdos
 
Fabricação de polpa e néctar de frutas
Fabricação de polpa e néctar de frutasFabricação de polpa e néctar de frutas
Fabricação de polpa e néctar de frutasCamila Moresco
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2UERGS
 

Was ist angesagt? (20)

Biotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolicaBiotecnologia Fermentação alcoolica
Biotecnologia Fermentação alcoolica
 
Aula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para AlimentosAula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para Alimentos
 
Quimica de-alimentos-agua
Quimica de-alimentos-aguaQuimica de-alimentos-agua
Quimica de-alimentos-agua
 
tecnologia alimentos
tecnologia alimentostecnologia alimentos
tecnologia alimentos
 
Produção de Vinho
Produção de VinhoProdução de Vinho
Produção de Vinho
 
Agroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no BrasilAgroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no Brasil
 
Preparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentos
Preparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentosPreparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentos
Preparo de frutas e hortalicas minimamente processadas em bancos de alimentos
 
Tecnologia do leite
Tecnologia do leiteTecnologia do leite
Tecnologia do leite
 
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCALRelatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
 
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasTecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gorduras
 
Pigmentos naturais
Pigmentos naturaisPigmentos naturais
Pigmentos naturais
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutas
 
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)Aula  salga e carne de sol (Ana Alice)
Aula salga e carne de sol (Ana Alice)
 
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
 
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
Industrialização da carne (Produtos cozidos, enlatado e fermentados)
 
Tecnologia de frutas: pectina
Tecnologia de frutas: pectinaTecnologia de frutas: pectina
Tecnologia de frutas: pectina
 
Fabricação de polpa e néctar de frutas
Fabricação de polpa e néctar de frutasFabricação de polpa e néctar de frutas
Fabricação de polpa e néctar de frutas
 
Branqueamento
BranqueamentoBranqueamento
Branqueamento
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
 
Produtos embutidos
Produtos embutidosProdutos embutidos
Produtos embutidos
 

Ähnlich wie Pectinases

Slides apresentação patologia.pptx
Slides apresentação patologia.pptxSlides apresentação patologia.pptx
Slides apresentação patologia.pptxGraceKelly149283
 
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdfconservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdfjeffersonbarros39
 
Anuário de Patentes USP - 2012
Anuário de Patentes USP - 2012 Anuário de Patentes USP - 2012
Anuário de Patentes USP - 2012 USP
 
curso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.pptcurso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.pptssuser2b53fe
 
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaMarília Gomes
 
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezoPalestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezoMarcia Rebelo
 
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria CosméticaCBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética24x7 COMUNICAÇÃO
 
Aula Bioquímica Celular
Aula Bioquímica CelularAula Bioquímica Celular
Aula Bioquímica CelularBiancaFreitas81
 
Enzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos geraisEnzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos geraisIsabela Bastos
 
Enzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos geraisEnzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos geraisBriefCase
 
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinaaula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinajarlianezootecnista
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 

Ähnlich wie Pectinases (20)

Slides apresentação patologia.pptx
Slides apresentação patologia.pptxSlides apresentação patologia.pptx
Slides apresentação patologia.pptx
 
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdfconservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
conservacao_alimentos_metodosnaoconverncionais.pdf
 
Apres a1 abes-es
Apres a1  abes-esApres a1  abes-es
Apres a1 abes-es
 
AQUACULTURE LINE PRESENTATION 2014
AQUACULTURE LINE PRESENTATION 2014AQUACULTURE LINE PRESENTATION 2014
AQUACULTURE LINE PRESENTATION 2014
 
Artigo bioterra v17_n1_05
Artigo bioterra v17_n1_05Artigo bioterra v17_n1_05
Artigo bioterra v17_n1_05
 
Anuário de Patentes USP - 2012
Anuário de Patentes USP - 2012 Anuário de Patentes USP - 2012
Anuário de Patentes USP - 2012
 
Enzimas (powerpoint)
Enzimas (powerpoint)Enzimas (powerpoint)
Enzimas (powerpoint)
 
curso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.pptcurso de açucar e alcool Fermentação.ppt
curso de açucar e alcool Fermentação.ppt
 
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovinaPcr para o diagnóstico da mastite bovina
Pcr para o diagnóstico da mastite bovina
 
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezoPalestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
Palestra 10 tecnologia farmacêutica de fitoterápicos - uezo
 
planta de esterilização de leite integral tipo UHT
planta de esterilização de leite integral tipo UHTplanta de esterilização de leite integral tipo UHT
planta de esterilização de leite integral tipo UHT
 
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria CosméticaCBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
 
Aula Bioquímica Celular
Aula Bioquímica CelularAula Bioquímica Celular
Aula Bioquímica Celular
 
Aula Bioquímica Celular.ppt
Aula Bioquímica Celular.pptAula Bioquímica Celular.ppt
Aula Bioquímica Celular.ppt
 
Enzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos geraisEnzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos gerais
 
Enzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos geraisEnzimas aspectos gerais
Enzimas aspectos gerais
 
enzimas_aspectos_gerais.pdf
enzimas_aspectos_gerais.pdfenzimas_aspectos_gerais.pdf
enzimas_aspectos_gerais.pdf
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinaaula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
 

Pectinases

  • 2. Substâncias pécticas Protopectina - insolúvel Ácido péctico - sem grupos esterificados Ácido pectínico - 0 a 75% de grupos esterificados Pectina - mínimo de 75% de grupos esterificados Representação da estrutura da parede celular de plantas . Sharma et al. (2012). Rev. Environm. Sci. Biotechnol. 12: 45–60. Jayani et al. (2005). Process Biochem. 40:2931–2944. Pedrolli et al. (2009). Open Biotechnol. J. 3: 9-18. INTRODUÇÃO
  • 3. Enzimas Pectinolíticas •Pectina Liase •Exo - poligalacturonase •Endo - poligalacturonase Despolimerizantes • Pectina esteraseDesmetoxilante INTRODUÇÃO
  • 4. Mecanismo de ação das principais enzimas encontradas nas preparações pectinolíticas. Fonte:http://www.ncbe.reading.ac.uk/ncbe/protocols/ inajam/pdf/jam01.pdf Enzimas Pectinolíticas INTRODUÇÃO
  • 5. Sucos de frutas Maceração Despectinização Aumento na extração, liberação de aromas e antioxidantes Clarificação, redução de viscosidade e aumento na estabilidade Grassin, C.; Fauquembergue, P. (1996). Progress in Biotechnology, 14:453-462. Sandri et al. (2011). LWT – Food Science and Technology, 44: 2217-2222. Nur ‘Aliaa et al. (2011). Journal of Food Process Engineering, 34: 1523-1534. INTRODUÇÃO Aplicação das pectinases no processamento de sucos de frutas
  • 6. Despectinização de suco de maçã: hidrólise da pectina gera agregação de partículas Fonte: http://www.ncbe.reading.ac.uk/ncbe/protocols/inajam/pdf/jam01.pdf . Pinelo et al. (2010). Food and Bioproducts Processing, 88:259-265. Kashyap et al. (2001). Bioresource Technology, 77:215-227. INTRODUÇÃO Viscosidade Turbidez Clarificação
  • 7. INTRODUÇÃO Brasil Aplicação das pectinases no processamento de sucos de frutas Ibravin Produção de suco de uva - 2013 33 milhões de litros Dosagem - 3 g de enzima por 100 kg de fruta 1 tonelada de enzimas
  • 8. Microrganismos produtores de pectinases Anvisa: Aspergillus awamori , Aspergillus foetidus, Aspergillus niger, Aspergillus oryzae, Penicillium simplicissium, Rhizopus oryzae, Trichoderma reesei. RESOLUÇÃO ANVISA Nº 26, DE 26 DE MAIO DE 2009 FDA – GRAS (generally recognized as safe) INTRODUÇÃO Enzima Microrganismo Empresa produtora Pectinex Ultra SP-L Aspergillus aculeatus Novozymes Pectinex Ultra Clear Aspergillus aculeatus Aspergillus niger Novozymes Pectinex Ultra Color Aspergillus aculeatus Aspergillus niger Novozymes Pectinex Ultra Mesh Aspergillus aculeatus Aspergillus niger Novozymes Novozym 33095 Aspergillus aculeatus Aspergillus niger Novozymes Rohapect 10L Aspergillus niger Rŏhm Enzyme Rapidase Vino super L Aspergillus niger DSM Rapidase Adex-D Aspergillus sp DSM Cultivo Submerso Novozymes. (2013). Enzymes at work. http://www.novozymes.com/en/about-us/brochures/Documents/Enzymes_at_work.pdf
  • 9. Cultivo em estado sólido (CES) Cultivo submerso (CSm) Meio apresenta ate 80% de umidade; as hifas são expostas ao ar podendo ser ressecadas Meio é geralmente solubilizado em água; as hifas se mantêm hidratadas Baixo risco de contaminação devido à baixa atividade de água O risco de contaminação é maior Espessura do meio dentro do reator é pequena (baixo volume de ocupação) Geralmente o volume útil do reator é ocupado Substrato sólido fornece nutrientes Os nutrientes estão dissolvidos no meio líquido O2 é livremente disponível na superfície da partícula A disponibilidade de O2 pode ser controlada razoavelmente bem Ocorrem gradientes de temperatura, pH e umidade ao longo do cultivo (difícil controle) Os parâmetros pH e temperatura são geralmente controlados ao longo do cultivo Movimento das partículas do substrato sólido pode causar impacto e danos severos ao microrganismo Agitação dos biorreatores, geralmente proporciona ambiente de baixo cisalhamento Problemas causados por inibição são baixos Inibição por substrato e produto são mais frequentes INTRODUÇÃO Prabhakar et al. (2005). Malaysian J. Microbiol. 12: 10-16. Hölker & Lenz (2005). Curr. Opin. Microbiol. 8: 301-306.
  • 10. INTRODUÇÃO Biorreatores utilizados em cultivo em estado sólido Mitchell et al. (2006). Solid-state fermentation bioreactors. Fundamentals of design and operation. Springer-Verlag Berlin
  • 11. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 12. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação Não sofre controle durante o cultivo Ajuste-se o valor no início do cultivo Berovič & OstroveršniK (1997). J. Biotechnol. 53: 47-53. Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 13. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação T aumenta até 20oC acima da T de incubação Gradientes de temperatura de 3 a 5oC Diminuição do crescimento e formação de produto Desnaturação do produto Limita a espessura do meio Thomas et al. (2013). Biochem. Eng. J. 81: 146-161. Meien et al. (2004). Chem. Eng. Sci. 59: 4493-4504. Chen et al. (2005). Biochem. Eng. J. 23: 117-122. Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 14. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação Limita o crescimento e o metabolismo Altos níveis reduzem a porosidade do meio Pandey, A. (2003). Biochem. Eng. J. 13: 81-84. Demir & Tari, (2014). Ind. Crops Prod. 54: 302-309. Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 15. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação Fornecer O2 para o metabolismo Remover CO2, calor e vapor de água Otimização do fluxo de ar empregado Rodríguez-Fernández et al. (2011). Bioresour. Technol. 102: 10657-10662. Kalogeris, et al. (2003). Bioresour. Technol. 86: 207-213. Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 16. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação Fator limitante em grandes escalas devido ao acúmulo de calor Thomas et al. (2013). Biochem. Eng. J. 81: 146-161. Mitchell et al. (2006). Solid-state fermentation bioreactors. Fundamentals of design and operation. Springer-Verlag Berlin Heidelberg. Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 17. INTRODUÇÃO pH Umidade Temperatura Aeração Espessura do meio Agitação Contínua ou intermitente Agitações intensas podem causar danos ao micélio Rodríguez-Jasso et al. (2013). Food Bioproduc. Process. 91: 587-594. Gasiorek (2008). Chem. Pap. 62: 141-146. Demir & Tari (2014). Ind. Crops Prod. 54: 302-309. Produção de enzimas pectinolíticas por CES – Efeito dos parâmetros operacionais
  • 18. Recuperação, concentração e purificação de enzimas Fluxograma das etapas do processo de recuperação das enzimas (downstream processing) (Adaptado de Lima et al., (2001). Biotecnologia Industrial: Processos Fermentativos e Enzimáticos). INTRODUÇÃO
  • 19. Métodos de concentração de enzimas Liofilização Sais presentes na solução inicial são concentrados. Enzima na forma de pó é muito mais estável. Membranas de separação Processo rápido e apresenta altos níveis de recuperação. Evaporação 30-40°C, alto consumo energético. Precipitação Precipitação por solvente ou por sais. Pequena escala. INTRODUÇÃO Pessoa Jr, A. Kilikian, B.V. (2005). Purificação de produtos biotecnológicos. Manole. São Paulo.
  • 20. Separação por membranas em biotecnologia Caraterísticas dos processos de microfiltração e ultrafiltração. Vantagens: - Não requer altas temperaturas; - sem adição de produtos químicos; Desvantagem: - necessidade de pré-tratamento. Processos Força Motriz Tamanho de poro Aplicações Microfiltração Pressão (0,1 – 2 bar) 0,1–10 µm Remoção de microrganismos, clarificação Ultrafiltração Pressão (1 - 7 bar) 1–100 nm Concentração de macromoléculas Mulder, M. (1996). Basic Principles of Membrane Technology. 2.ed. Kluwer Academic Publishers, USA. Habert, A.C. e t al (2006) Processos de Separação com Membranas. Rio de Janeiro: E-papers. INTRODUÇÃO
  • 21. Formulação das preparações enzimáticas Extrato enzimático concentrado Aditivos INTRODUÇÃO Influência do glicerol na estrutura e na estabilidade das enzimas: hidratação preferencial em torno da superfície da enzima promove compactação e aumenta a estabilidade da estrutura. Kumar & Venkatesu, (2012) Chem. Rev. 112: 4283-4307. Evitar crescimento microbiano e conservar a atividade ao longo do período de estocagem