1) O documento resume o livro bíblico de Daniel, descrevendo seu contexto histórico, temas, profecias e importância de Cristo.
2) Daniel viveu no exílio na Babilônia e recebeu revelações de Deus sobre o futuro dos impérios gentios.
3) O livro contém profecias sobre a vinda do Messias e o estabelecimento do reino eterno de Deus.
3. Significado
• Descreve sobre a soberania de Deus sobre as
nações.
• O fato de Jesus confirmar essa autoria fica claro
quando se refere ao “sacrilégio terrível”, do qual
falou o profeta Daniel (Mt 24:15).
Daniel D’us é meu Juiz
4. Significado
• O livro apresenta uma luz nas trevas do
Paganismo, tendo em vista sua grande
quantidade de exemplos sobre a fidelidade e o
respeito às leis de Deus. Fortaleça sua fé e
mantenha-se fiel a Hashem.
Daniel D’us é meu Juiz
6. Título
• De acordo com a tradição hebraica, o título deriva do
nome do profeta que recebe revelações de D’us ao longo
do livro. Daniel cobre todos os 70 anos do cativeiro
babilônico (de 605-536 a.C., aproximadamente; cf. 1:1;
9:1-3).
Daniel D’us é meu Juiz
7. Título
• Nove dos doze capítulos do livro trazem revelações
recebidas por meio de visões/sonhos. Daniel foi o
porta-voz de D’us para o mundo gentílico e judaico,
declarando-lhes os planos que Ele tinha tanto para
aquele momento quanto para o futuro.
Daniel D’us é meu Juiz
8. Autor e Data
• Várias passagens indicam que Daniel é o autor do livro
(8:15,27; 9:2; 10:2,7; 12:4-5), cujo nome provém do
hebraico e significa “Deus é meu Juiz”.
• A partir de 7:2, ele escreve na primeira pessoa do
singular e deve ser distinguido dos outros três homens
chamados Daniel no AT (1 Cr 3:1; Ed 8:2; Ne 10:6).
Daniel D’us é meu Juiz
9. Autor e Data
• Quando ainda adolescente, talvez aos 15 anos de idade,
foi retirado à força de sua nobre família em Judá e levado
cativo para a Babilônia, onde passou por um processo de
imersão na cultura babilônica que tinha a finalidade de
prepara-lo para a tarefa de servir de mediador entre os
judeus que haviam sido levados para lá.
Daniel D’us é meu Juiz
10. Autor e Data
• Ele conseguiu tirar o máximo proveito do exílio, tendo
sido bem-sucedido em exaltar a Deus pelo seu caráter e
fidelidade. Rapidamente, por meio de nomeação real,
ele foi elevado ao posto de estadista e serviu como
confidente de reis, bem como profeta em dois impérios
mundiais, i.é., Babilônia e o Medo-Persa.
Daniel D’us é meu Juiz
11. Autor e Data
• Provavelmente tenha descrito esse livro pouco tempo
depois de 536 a.c., mas antes de 530 a.C. A passagem de
Dn 2:4b – 7:28, que descreve profeticamente o curso da
história dos gentios, foi originalmente e de modo
apropriado escrita em aramaico, a língua usada nos
negócios internacionais da época. Ezequiel, Habacuque,
Jeremias e Sofonias foram seus contemporâneos.
Daniel D’us é meu Juiz
12. Autor e Data
• As contestações sobre a autoria ocorrem motivadas,
principalmente, pela riqueza de detalhes encontrada na
obra sobre acontecimentos que transcendem os dias de
Daniel. Por isso, acredita-se que somente alguém que
tivesse observado aqueles eventos poderiam relatá-los
com tanta precisão.
Daniel D’us é meu Juiz
13. Autor e Data
• Porfírio, um filósofo neoplatônico e crítico do
cristianismo, defendia a autoria do livro produzida por
um hebreu desconhecido dos tempos de Antíoco
Epifânio (175-163 a.C). De acordo com esse autor, o livro
surgiu com o objetivo de encorajar e fortalecer a fé do
povo que estava sob perseguição e muito sofrimento
causado por Epifânio.
Daniel D’us é meu Juiz
14. Cenário e Contexto
• O livro começa no ano de 605 a.C., quando a Babilônia
conquistou Jerusalém e levou cativo Daniel e seus três
amigos. Continua, em seguida, descrevendo o
desaparecimento da supremacia babilônica em 539 a.C.,
quando o Império Medo-Persa sitiou e conquistou a
Babilônia (5:30-31), e prossegue para além do ano 536
a.C.
Daniel D’us é meu Juiz
15. Daniel D’us é meu Juiz
REIS DA BABILÔNIA REIS DA PÉRSIA
Nabopolassar (625 a 605 a.C.) Ciro (559 a 530 a.C.)
Nabucodonosor (605 a 562 a.C.) Cambises (530 a 522 a.C.)
Evil-Merodaque (562 a 560 a.C.) Smerdis (522 a.C.)
Neriglissar (560 a 556 a.C.) Dario I (522 a 486 a.C.)
Labasi-Marduque (556 a.C.) Xerxes I (486 a 464 a.C.)
Nabonido (556 a 539 a.C.) Artaxerxes (464 a 424 a.C.)
Belsazar (co-regência) Xerxes II (424 a.C.)
Dario II (423 a 404 a.C.)
Artaxerxes II (404 a 359 a.C.)
Artaxerxes III (358 a 338 a.C.)
Arses (338 a 335 a.C.)
Dario III (335 a 331 a.C.)
16. Cenário e Contexto
• Depois que Daniel foi levado para a Babilônia, ocorreram
duas investidas contra Jerusalém pelos babilônios: uma
em 597 a.C. e outra em 586 a.C. Mais judeus foram
deportados. De maneira apaixonada, Daniel lembra de
sua casa e, particularmente, do templo de Jerusalém,
quase 70 anos depois de haver sido tirado de lá (6:10).
Daniel D’us é meu Juiz
17. Cenário e Contexto
• O contexto da história de Daniel é aludido em parte por
Jeremias, que cita o nome de três dos cinco reis de Judá
antes do cativeiro (Jr 1:1-3): Josias – 641-609 a.C.;
Jeoaquim – 609-597 a.C.; e Zedequias – 597-586 a.C.
Somente Joacaz – 609 a.C., e Joaquim – 598-597 a.C. não
são mencionados.
Daniel D’us é meu Juiz
18. Cenário e Contexto
• Em Ezequiel 14:14,20 e 28:3 o profeta é considerado
“justo e sábio”; em Hebreus 11:32-33 é considerado um
herói da fé.
• Jeremias, Habacuque e Sofonias profetizaram sobre a
persistência dos pecados de Israel sem busca de
arrependimento, o que os levou ao castigo severo divino.
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19. Cenário e Contexto
• A Assíria caiu em 625 a.C. Os neobabilônios
conquistaram: (1) a Assíria e sua capital, Nínive, em 612
a.C.; (2) o Egito, nos anos seguintes; e (3) Judá em 605
a.C., ocasião em que começaram a tomada de Jerusalém
com a primeira das três investidas (597 a.C e 586 a.C.).
Daniel foi levado no primeiro grupo de cativos, sendo
seguido por Ezequiel em 597 a.C.
Daniel D’us é meu Juiz
20. Cenário e Contexto
• Israel, o Reino do Norte, havia anteriormente caído
diante da Assíria em 722 a.C. Nesse momento, com o
cativeiro de Judá, a punição estava completa. Na
Babilônia, Daniel recebeu profecias a respeitos de
sucessivos estágios de dominação gentílica do mundo ao
longo dos séculos até que o grande conquistador, o
Messias, esmagasse todo senhorio gentio.
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21. Temas Históricos e Teológicos
• Daniel foi escrito para trazer encorajamento aos
judeus exilados por meio da revelação do plano
de Deus a eles, tanto antes como depois do
domínio dos gentios sobre o mundo.
Daniel D’us é meu Juiz
22. Temas Históricos e Teológicos
1) O controle soberano que Deus exerce sobre todos os
assuntos que dizem respeito a todos os governantes e
suas nações e a substituição deles pelo verdadeiro rei;
✓ Deus não sofreu derrota ao permitir a queda de Israel, mas
estava providencialmente operando seus propósitos para uma
manifestação certa e pela de seu Rei, o Cristo.
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23. Temas Históricos e Teológicos
✓ A vontade diretiva e permissiva de Deus em aceitar o domínio
de Israel pela Babilônia, Império Medo-Persa, Império Grego
(331-146 a.C.), Império Romano (146 a.C.-475 d.C.) até o
segundo advento de Cristo.
✓ A vinda do Messias para dominar o mundo em glória sobre
todos os homens (Pedra, Filho do Homem, o Ungido).
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24. Temas Históricos e Teológicos
2) A exibição do poder soberano de Deus por meio de
milagres.
✓ A era de Daniel está entre as seis apresentadas na Bíblia que
dão grande enfoque aos milagres por meio dos quais Deus
reclamou seus propósitos.
Daniel D’us é meu Juiz
25. Temas Históricos e Teológicos
✓ Os outros períodos incluem: a criação e o dilúvio; os patriarcas
e Moisés; Elias e Eliseu; Jesus e os Apóstolos; o tempo da 2ª
vinda de Cristo (Apocalipse).
✓ Alguns milagres em Daniel: o escrito na parede e a sua
interpretação; a proteção aos três jovens na fornalha ardente;
a proteção a Daniel na cova dos leões; as profecias
sobrenaturais.
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26. PRINCIPAIS DOUTRINAS
O prometido Messias. (2:35,45; 7:13-14,27; 9:26)
O controle soberano de Deus. (2:20-22,44)
Milagres de Deus. (6:16-23)
27. CRISTO EM DANIEL
• Em Daniel, Cristo é retratado como uma pedra
que “tornou-se uma montanha e encheu a
terra toda” (2:35). As profecias de Daniel
descrevem o reino de Cristo como “um reino
que jamais será destruído e que [...] destruirá
todos os [outros] reinos” (2:44).
28. CRISTO EM DANIEL
• Cristo é chamado de o Ungido que será morto
(9:25-26), e Daniel identifica a data de sua
vinda, que corresponde à data da entrada
triunfal de Jesus em Jerusalém.
29. CRISTO EM DANIEL
• Daniel também descreve Cristo como “alguém
semelhante a um filho de homem” (7:13). Esse
título foi usado pelo próprio Cristo (Mt 16:26) e
demonstra a humanidade de Jesus. No entanto,
Daniel descreve o Filho do Homem como aquele
que se aproxima do Deus Todo-poderoso e
recebe autoridade universal.
30. PALAVRAS-CHAVE
Interpretação: peshar (aram) –, literalmente,
significa “desatar” ou “afrouxar”. Em outras
palavras, Daniel podia desvendar os mistérios
dos sonhos e das visões. Ele podia explicá-los ou
resolvê-los, no entanto, ele sempre dava a Deus
o crédito por essa habilidade (2:28).
31. PALAVRAS-CHAVE
Visão: chazon (heb) –, significa sonho ou visão. Essa palavra
deriva de um verbo hebraico comum que significa “ver”. Sonhos e
visões eram muitas vezes reconhecidos pelos anciãos como
revelações dos deuses, ou do próprio Deus, no caso dos hebreus
(Is 1:1). Daniel recebeu uma mensagem visionária de Deus que
falava sobre o futuro dos reinos da Pérsia e da Grécia. Seu sonho
estava codificado em símbolos que exigiam a assistência
interpretativa do anjo Gabriel. O autor de Provérbios argumenta
que a revelação de Deus é essencial para o bem-estar da
sociedade; e, sem a lei de Deus revelada nas Escrituras, o
fundamento de uma sociedade vai a colapso (ver Pv 29;18).
32. A vida no Palácio
• Assunto dos 4 primeiros capítulos de Daniel.
Nabucodonosor assume o governo do pai Nabopolassar.
Ordena que dentre os cativos mais qualificados sejam
submetidos a certos critérios durante 3 anos para
assistirem no palácio.
• Houve a tentativa da troca de identidades e a ordenança
da alimentação real. Feria com rigor os mandamentos da
Torah em relação às comidas dos pagãos,
cerimonialmente impuras e, portanto, proibidas. O
costume da época era oferecer aos ídolos os alimentos
antes de comê-los.
33. A primeira Interpretação
• Ocorreu durante o cap. 2. O sonho de Nabucodonosor
foi desvendado por Daniel. O sonhos estava relacionado
com a história dos povos e das nações, e com os fins dos
tempos. Todos os impérios do mundo nasciam, mas
teriam um fim, somente o império messiânico será
eterno.
34. O Império Babilônico
• A cabeça de ouro. Também o governo de
Nabucodonosor. Este soberano governou durante
45 anos, conquistando e destruindo impérios sem
nenhuma piedade. Foram os anos de maior
esplendor da nação.
35. O Império Medo-Persa
• Os braços e peitos de prata. Ciro, monarca desse
Império que – após conquistar diversos povos e
reunir medos e persas, dois povos dominantes no
Oriente Médio, em um só poder – passou a
governar toda área desde o Eufrates ao
Mediterrâneo. Inferior ao império anterior.
36. O Império Macedônio
• Os ventre e quadris de bronze. Reino da Grécia,
fundada por Alexandre, o Grande (Alexandre
Magno). Dominou todo o Oriente. Alexandre
morreu jovem e o seu império foi dividido entre
seus quatro generais: Lisímaco (Trácia e Ásia
Menor); Cassandro (Macedônia e Grécia);
Selêuco (Síria e Oriente); Ptolomeu (Egito).
37. O Império Romano
• Pernas de ferro; os pés, parte de ferro e parte de barro.
O maior de todos os impérios humanos, porém, de
qualidade inferior aos demais. Mais poderoso, mas de
poder dividido (Imperador e Senado). Divisão futura:
Império Ocidental (caiu em 476 d.C.) e Oriental (caiu em
1453 d.C.).
38. As 10 Confederações
• Muitos creem que a Roma Antiga ressurgirá e que
dez nações a governarão simultaneamente. Essa
profecia não se refere à União Europeia, que já
ultrapassou 10 nações.
39. O Quinto Reino
• O reino Messiânico. De acordo com a Bíblia, D’us
estabelecerá um governo que, através do
Messias, destruirá os inimigos e as confederações
que invadirem Jerusalém, pondo fim ao tempo
dos gentios. Os judeus se tornarão os líderes do
mundo, e o governo do Messias encherá toda a
terra.
40. As 70 Semanas de Daniel
TRÊS FASES
PRIMEIRA FASE
Dn 9:25 07 Semanas 49 Anos início da Reconstrução da Cidade de Jerusalém
em 445 (Ne 2:10, até o término em 396 a.C)
SEGUNDA FASE
Dn 9:25 62 Semanas 434 Anos Fim da reconstrução do Templo em 396 a.C. até
o aparecimento e morte do Messias
aproximadamente em 38 d.C.
TERCEIRA FASE
Dn 9:27 01 Semana
(última das
setenta)
07 Anos Intervalo e aparecimento do Anticristo. O fim
acontecerá quando Cristo voltar visivelmente,
acompanhado da Sua igreja arrebatada.
Total de
Semanas
07 + 62 + 01 70 semanas 490 Anos
41. Enquanto isso, em outras partes do
Mundo...
O filósofo chinês
Confúcio nasce e mais
tarde dissemina suas
filosofias pela Ásia.
42. Referências
BALDO, Ronildo. Profetas Maiores: representantes de Deus em uma missão
importante. Pindamonhangaba, SP: IBAD, 2007.
MACARTHUR, Jhon. Manual Bíblico MacArthur: Gênesis a Apocalipse. Rio de
Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2015.
BÍBLIA. Bíblia Hebraica Stuttgartensia. Ed. 5. São Paulo: Sociedade Bíblica do
Brasil, 1997.
ZIMMERMANN, Gustavo. Livros proféticos: aula 13. São Paulo: EFD Curso.
Disponível em: https://www.slideshare.net/GustavoZimmermann/aula-13-livros-
profticos-104574023?qid=520c5158-5539-4d32-b735-
fbab9af64b2f&v=&b=&from_search=5 Acesso em 15 de junho de 2021.