O documento discute a identidade de Jesus Cristo e seus ofícios de profeta, sacerdote e rei. Afirma que Jesus era sem pecado e resistiu a todas as tentações. Sua morte na cruz foi um sacrifício substitutivo e expiatório para pagar pelos pecados da humanidade. Discute também diferentes teorias sobre a expiação, sendo a substitutiva defendida por Agostinho a mais próxima da visão bíblica.
3. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
A Identidade de Jesus
1.5 A Ausência de Pecado
O Messias seria justo e puro de Jeová
Jeová
Jesus curava aos sábados (descanso
(descanso sagrado)
Acusado de pecador pelos fariseus
O cego rebate a acusação (Jo 9.25)
9.25)
Jesus não era legalista, exclusivista (comia
exclusivista (comia com publicanos e
e convivia com os pecadores) – Jo 8.46,
8.46, 18.38
Sua pureza foi reconhecida na morte (Lc
morte (Lc 23.47) e pelos Apóstolos (1 Pe
4. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
A Identidade de Jesus
1.6 As Tentações
Jesus sempre manteve uma pureza moral
moral
Mesmo sendo tentado resistiu a todas
todas
Resistiu à tentação do Diabo de todas as
todas as maneiras
Sua firmeza estava na Palavra de Deus (Mt.
Deus (Mt. 4.1-11)
Resistiu aos caprichos da mãe (Jo 2.4)
2.4)
Aos caprichos dos irmãos e a Pedro.
Pedro.
5. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
A Identidade de Jesus
1.7 Caráter Impecável
Santo desde o nascimento, por natureza
natureza
Conduta e atos impecáveis (Hb 4.15)
4.15)
Jamais houve engano em sua boca
boca
Jamais foi convencido a pecar (Jo 8.46)
8.46)
Vivia em constante devocional
Foi absolutamente santo e amoroso (Ef
amoroso (Ef 3.19)
Era humilde e humano (servo e amigo) – Jo
amigo) – Jo 15.13-15. E equilibrado
6. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Profético de Cristo
Natureza da obra profética de Cristo
Deve-se evitar a estreita interpretação que tornaria o profeta
um prenunciador dos acontecimentos futuros
Jesus era um intérprete revelador e inspirador da vontade
divina
O meio de comunicação entre Deus e homem
Phrofetés = não preditor, mas porta-voz
Seu reconhecimento = Jo 4.29
O profeta comumente unia três métodos para cumprir o seu
ofício: ensino, predição e operação de milagres
7. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Profético de Cristo
Estágios da obra profética de Cristo
a) A obra preparatória do Logos, iluminando a humanidade
antes do advento de Cristo em carne (Jo 1.9). “luz natural da
consciência, da ciência, da filosofia, da arte, da civilização é a
luz de Cristo.”
b) No ministério terreno, Cristo mostrou-se um profeta por
excelência. Submeteu-se ao Espírito Santo. Todo
conhecimento e poder estava em si mesmo. Ele mesmo era a
Palavra (o Verbo). Lc 6.9; Jo 2.11; 10.18
8. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Profético de Cristo
Estágios da obra profética de Cristo
c) A direção e o ensino da Sua Igreja na terra, desde Sua
ascensão. Sua obra continua sob a supervisão do Espírito
Santo. (Jo 16.12-14; At 1.1; Nm 11.29)
d) Cristo revelando o Pai aos seus santos em glória (Jo 16.15;
17.24,26; Is 64.4; 1 Co 13.12). A obra profética de Cristo será
sem fim como o Pai, que Ele revela, é infinito (Jo 1.18; 1 Tm
6.16)
9. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo
O ápice do ministério de Jesus
Cristo está na sua morte na cruz
do Calvário.
“A ALMA QUE PECAR ESTA MORRERÁ”
EZ 18.20
10. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo
O CORDEIRO DE DEUS
O caminho fora preparado pelo profeta do
deserto (João Batista)
A revelação do salvador mudaria a situação
(justiça a todos os oprimidos)
Necessidade de arrependimento
Batismo em águas, sinal de reconciliação com
Deus
O Agnus Dei é reconhecido (Jo 1.29)
O Cordeiro de Deus era a prefiguração dos
sacrifícios do Templo
Isaias profetizou a substituição de todos os
cordeiros (53.4-7)
11. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo
O MESSIAS SOFREDOR
Os judeus não se convenceram de que Jesus
era o Messias prometido
A descrição: da linhagem real de Davi, forte
guerreiro, libertador, justiceiro dos oprimidos,
restaurador da monarquia judaica, grande
legislador.
Seria um profeta instaurador de uma nova
ordem no mundo, cujos judeus seriam os
líderes.
Jesus fugiu das manifestações de messianismo
(Jo 6.15)
O Messias foi revelado não para reinar, mas
para morrer segundo as Escrituras
12. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo
A MAIOR MISSÃO SE APROXIMA
O Messias haveria de morrer?
Revelação incompreendida pelos discípulos e
um problema para o povo
Visão de Monarquia (Mt. 20.21)
Revelação do real propósito (Mt. 20.27)
Missão é mais importante que Posição
Pedro não aceitou tal missão (Mt. 16.21-23)
Sempre predisse sua missão (Mt. 20.18, 28; 26.2
Ainda não era o momento do Messias viver para
sempre (visão judaica)
Frustração de muitos discípulos
13. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo
A CRUCIFICAÇÃO
Seis julgamentos
Escolhido pela multidão à morte
Crucificado no Gólgota às 9h da manhã
Pior método já criado pelos romanos para
penalizar os prisioneiros
Dor, insulto e escárnio de todos os povos
Vergonha de exposição ao público como um
exemplo (Mt. 27.39-44)
Cruz = sofrimento e maldição (Gl 3.13)
Enfrentou o castigo e a humilhação sozinho (Is
53.5)
Jesus sentiu-se desamparado ou louvou a Deus?
(Mt. 27.46)
14. O Significado da Morte Sacrifical
No Sacrifício SUBSTITUTIVO, o pecador era substituído por um
animal, geralmente um cordeiro (Lv 1.4). Na substituição, o penitente
saía livre e perdoado (Is 53)
No Sacrifício PROPICIATÓRIO (apto para receber favor ou perdão
divino) o propósito era afastar a ira de Deus do pecador e orientá-lo
para o sacrifício para que este fosse favorecido e saía ileso (Ex 32.30;
1 Jo 4.10, Hb 10.31)
No Sacrifício EXPIATÓRIO, ao ser morto no lugar do penitente, o
sangue do animal era derramado perante Deus, representando a vida
do animal, sendo oferecida no lugar da vida do pecador. O sangue
servia para expiar o pecado do pecador (Lv 23.28; Jo 19.34, Lc
22.20)
15. Expiação é a
obra que Cristo
realizou em sua
vida e morte
para obter nossa
salvação.
Wayne Grudem
16. UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo – A Expiação
CAUSA
NATUREZA
NECESSIDADE
Amor e a Justiça de Deus (Jo 3.16;
Rm 3.25)
Foi uma consequência necessária
da decisão divina de salvar a
humanidade
Obediência total ao Pai. Em
nosso lugar Jesus cumpriu
perfeitamente as exigências da
Lei
17. A obediência de Cristo por nós.
“Obediência ativa”
Cristo tinha de viver uma vida de
perfeita obediência a Deus a fim de
que pudesse obter a justiça por nós.
Ele tinha de obedecer à lei ao longo
de toda a sua vida por nós, de modo
que os méritos de sua perfeita
obediência fossem contados em
nosso favor.
Fp 3.9; 1Co 1.30; Rm 5.19; Mt 3.15
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo – a Expiação
18. Os sofrimentos de Cristo por nós.
“Obediência passiva”
Além de obedecer à lei de modo
perfeito por toda a sua vida em nosso
favor, Cristo tomou também sobre si
mesmo os sofrimentos necessários
para pagar a penalidade pelos nossos
pecados.
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
Ofício Sacerdotal de Cristo - a Expiação
19. O Sofrimento de Cristo
A dor de suportar a ira de Deus
O abandono
A dor de carregar o pecado
A dor física da morte
A dor da cruz
O Sofrimento por toda a vida
20. A Situação do Homem A Obra de Cristo
Estamos escravizados ao pecado
e ao reino de Satanás.
Sacrifício
Merecemos morrer como castigo
pelo pecado.
Propiciação
Merecemos receber a ira de Deus
contra o pecado.
Reconciliação
Estamos separados de Deus
pelos nossos pecados.
Redenção
Os Efeitos da Obra de Cristo
21. Termos Teológicos do Novo Testamento
Sacrifício
Cristo morreu como sacrifício por nós.
Hb 9.26
Propiciação
Cristo morreu como propiciação pelos
nossos pecados. 1Jo 4.10
Reconciliação
Cristo nos trouxe de volta à comunhão com
Deus. 2Co 5.18-19
Redenção
Cristo pagou o preço pela nossa libertação
do pecado. Hb 2.15
22. Reflexões Teológicas Sobre a Morte
de Cristo
O castigo foi infligido
por Deus Pai
2 Co 5.21; Sl 53.10; Rm
5.8
23. Reflexões Teológicas Sobre a Morte
de Cristo
Não um sofrimento
eterno, mas um
pagamento integral
Is 53.11; Jo 19.30; Rm
8.1
24. Reflexões Teológicas Sobre a Morte
de Cristo
O significado do
sangue de Cristo
1Pe 1.18-19; Hb 9.14;
1Jo 1.7; Ap 1.5b
25. Teorias Sobre a Expiação
DA INFLUÊNCIA MORAL
Pedro Abelardo (1079-1142)
Sustenta que Deus não exige o
pagamento de um castigo pelo
pecado, mas que a morte de Cristo
era simplesmente um modo pelo qual
Deus mostrou o quanto amava os
seres humanos ao identificar-se, até
a morte, com os sofrimentos deles.
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
26. Teorias Sobre a Expiação
DO RESGATE PAGO A SATANÁS
Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.)
O resgate que Cristo pagou para nos
redimir foi dado a Satanás, em cujo
reino se encontravam todas as
pessoas devido ao pecado.
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
27. Teorias Sobre a Expiação
DO EXEMPLO
Fausto Socino (1539-1604)
A morte de Cristo nos provê de
exemplo de como devemos confiar
em Deus e obedecer-lhe de modo
perfeito, mesmo que essa
confiança e obediência nos levem
a uma morte horrível.
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
28. Teorias Sobre a Expiação
A GOVERNAMENTAL
Hugo Grotius (1583-1645).
Demonstração divina do fato de
que as leis de Deus foram
infringidas, e isso exigia
reparação.
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
29. Teorias Sobre a Expiação
A SUBSTITUTIVA
Agostinho (Séc. IV).
Defendia que a morte de Cristo foi
substitutiva, ou seja, totalmente em
favor da humanidade. O propósito
divino era a substituição do homem
na cruz. Essa teoria é a mais
próxima da visão bíblica (Rm 5.8)
UNIDADE IV – O CRISTO NA TERRA
30. ATÉ A PRÓXIMA AULA
O Ofício Real de Cristo
A Descida de Jesus
ao Hades
O Estado de
Exaltação de Jesus
A Ascensão Triunfal
de Jesus