1. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
ANO XVIII - Nº 223 - JULHO DE 2015
FD_Julho_2015.indd 1 29/06/15 17:31
2. Editorial
2 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos
Enfoque Pastoral
Já estamos na corrida contra o tempo!
Nossa Assembleia Diocesana se aproxima
e precisamos estar atentos para a sua rea-
lização. Que seja realizada na paz, na har-
monia e em uma atitude de serviço e amor
à Diocese, entendendo que Diocese somos
todos nós católicos de Guarulhos.
Nosso Bispo, Dom Edmilson, já apre-
sentou as diretrizes para a realização de nos-
sa Assembleia. Agora é preciso disposição
para que ela se realize da melhor forma.
A base para nossa Assembleia será
as DGAE 2015-2019 (diretrizes gerias da
ação evangelizadora da Igreja). Dom Edmil-
son já as apresentou a todo o clero. O nosso
grande e primeiro momento, como diocesa-
nos, será a FORMAÇÃO DIOCESANA (so-
bre as DGAE), que acontecerá do dia vinte e
um ao dia vinte e quatro de julho nas Fora-
nias. Momento singular de aprendizado e de
abertura não só para a realização da Assem-
bleia, mas da realização da vontade de Deus
em nossas vidas e na vida da Igreja, em es-
pecial na Igreja Particular de Guarulhos.
Após a nossa formação diocesana
teremos em setembro a nossa Assembleia
Paroquial, onde já iluminados pelas DGAE
vamos olhar firme e docilmente para a nos-
sa caminhada paroquial e responder que
Igreja nós queremos para a nossa amada
Guarulhos. Depois em outubro realizare-
mos a Assembleia das Foranias. E o nosso
cume será em novembro – ASSEMBLEIA
DIOCESANA DE PASTORAL, onde alinha-
remos a caminhada pastoral para os próxi-
mos anos em nossa amada Diocese.
Primeiro pedido queridos diocesa-
nos: nos coloquemos em oração pelo bem
da nossa Assembleia. Como segundo pe-
dido, participemos de forma livre e aberta
de nossa formação diocesana e por último
peço que atendam a todos os chamados
da sua Paróquia, pois a sua participação
será fundamental.
Que nossa Senhora Imaculada Con-
ceição, nossa Padroeira, interceda por todo o
nosso trabalho!
Padre Francisco G. Veloso Jr
Coordenador Diocesano de Pastoral
A ASSEMBLEIA DIOCESANA
SE APROXIMA
Os artigos deste mês estão preocupados
com o conhecimento e encaminhamento das
novas diretrizes da ação evangelizadora da
Igreja no Brasil. Um compromisso de todos e
não apenas das lideranças que estão a frente
das equipes na Igreja.
Dom Edmilson Amador Caetano como
primeiro responsável pela evangelização na mis-
são episcopal convoca todos os fiéis para avaliar
e planejar a ação evangelizadora na Diocese de
Guarulhos com enormes desafios urbanos.
O envolvimento do maior número de
pessoas fará da assembleia diocesana um
sucesso e fortalecerá o grupo dos discípulos
e discípulas de Jesus Cristo com característi-
cas bem definidas como nos explica o Padre
Otacílio Lacerda, vigário da forania Imaculada.
Reunir-se em assembleia faz parte do discipu-
lado que se dá na vida em comunidade como
é possivel perceber no livro bíblico de Atos dos
Apóstolos e na organização da santa liturgia.
Cada discípulo e discípula deve fazer
a sua parte é o que testemunha os novos
diáconos; os bispos que assumiram a nova
predisência da Igreja em São Paulo e o belo
testemunhou da Irmã Maria da Glória a quem
nesta edição homenageamos com carinho e
gratidão por sua colaboração na edificação
do Reino de Deus, doando sua vida a serviço
através da consagração à vida religiosa.
Também as Irmãs da congregação de
Nossa Senhora das Dores colaboram com a
edificação do Reino de Deus, preocupadas
em proporcionar infância e dignidade plena
às crianças e as famílias, acompanham as
obras da creche São Rafael e buscam no-
vos colaboradores que acreditam na força
da partilha e renovam a confiança na Provi-
dência Divina. Elas não estão sozinhas na
busca de vida plena para todos, por isso os
lideres das pastorais sociais mobilizaram a
população e de modo especial os membros
de nossas comunidades para invadirem as
ruas gritando que o povo está cansado de
tanto descaso e sofrimento e entregar um
documento de reinvindicações ao prefeito
da cidade pedindo por uma política de saú-
de pública sem privilégios e corrupções. A
mobilização foi uma prova de que é possí-
vel uma “Igreja em Saída” como nos pede o
papa Francisco.
Enfim, procurar conhecer as propos-
tas das Diretrizes Gerais da Ação Evangeliza-
dora é reconhecer que Cristo exige o contato
com a realidade, Ele até pode ficar bem no
ambiente virtual, mas é muito mais real do que
podemos imaginar, como cantamos certa vez:
Entre nós está e não o conhecemos, entre nós
está e nós o desprezamos”.
Que nossas ações evangelizadoras
proporcionem amizades reais e verdadei-
ras capazes de partilharmos um chá como
gesto de solidariedade e juntos pedirmos a
Maria, dai-nos sempre proteção para alcan-
çarmos bonsucesso na missão de evangeli-
zar mesmo diante de manifestações contrá-
rias ao que acreditamos e anunciamos até
os confins da terra.
Padre Marcos Vinícius
Assessor Diocesano da Pascom
IGREJA EM AÇÃO
PROMOVE EVANGELIZAÇÃO
FD_Julho_2015.indd 2 29/06/15 17:31
3. 3Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos
VozdoPastor
AGENDA DO BISPO
A atividade diocesana de maior importância
neste mês de julho será a “Semana Diocesa-
na de Formação”. Será estudado em todas as
Foranias as “Diretrizes Gerais da Ação Evange-
lizadora no Brasil, 2015-2019” ( DGAE). Este
estudo insere-se dentro do processo da realiza-
ção da Assembleia Diocesana de Pastoral que
acontecerá no próximo mês de novembro. De
fato, após a Semana Diocesana de Formação
terá lugar nas paróquias a reflexão das DGAE,
concluída com a Assembleia paroquial de pas-
toral e eleição de cinco membros delegados
para a Assembleia diocesana. No mês de ou-
tubro serão realizadas as Assembleias forâneas
de pastoral com os delegados paroquiais. As-
sim, quando chegar a Assembleia Diocesana
de Pastoral, todos os participantes estarão bem
enfronhados no texto das DGAE e poderão com
consciência escolher o que priorizar nas urgên-
cias da evangelização em nossa diocese.
Este momento de estudo das DGAE
deve ser guiado por uma perspectiva avaliativa:
o que temos concretamente de missionariedade
na diocese e o que ainda não temos de uma
verdadeira conversão pastoral, fazendo com que
nos detenhamos numa pastoral de manutenção.
Em termos de perspectiva futura, temos
que ter a consciência que não basta termos boas
estruturas ou criar melhores, mas como realizar e
aprimorar o anúncio explícito de Jesus Cristo em
cada uma das urgências da evangelização. De fato,
somos uma Igreja que cria facilmente estruturas
com programas bem elaborados, mas que “peca” -
em certas ocasiões -na ação por não realizar como
prioridade o anuncio explícito de Jesus Cristo.
Para sermos verdadeiramente uma “Igreja
em saída”, temos que ter entrado na Igreja e reali-
zado um caminho de conversão pessoal e pasto-
ral fundado no encontro com a pessoa de Jesus
Cristo. Sem este ponto fundamental poderemos
ser uma Igreja que sai sem nunca ter entrado. A
pertença eclesial é fundamental para a missão.
É da comunidade que se parte para a missão. O
Apóstolo Paulo, antes de ser Igreja em saída, ex-
perimentou toda a força da comunhão eclesial na
comunidade de Antioquia (cf. At 14)
+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.
bispo diocesano
AÇÃO EVANGELIZADORA EM AVALIAÇÃO
01 09h30 – CODIPA
14h30 – Atendimento Cúria
19h30 – Missa comunidade N. Sra.
Guadalupe – Paróquia Bonsucesso
02 09h30 – Conselho de Presbíteros
03 09h30 – Atendimento Cúria
19h – Jubileu de profissão religiosa
em São José do Rio Pardo
04 19h – Crisma Paróquia N. Sra. Aparecida
Cocaia
05 10h – Crisma Par. N. Sra. do Rosário
06-10 Retiro do Clero da Diocese - Atibaia
11 09h – Missa da Pastoral Carcerária
19h – Missa na paróquia N. Sra. da
Assunção - Pirituba
12 09h – Crisma Paróquia N. Sra. Lourdes
15h – Palestra encontro da RCC –
N. Sra. Fátima - Tranquilidade
13 19h30 – Missa Triduo N. Sra. do
Carmo – Taboão
14 08h – Missa Catedral
09h30 – Reunião do Economato
14h30 – Atendimento Cúria
20h – Missa Paróquia Santa Mena –
Cerco de Jericó
15 12h – Missa - Catedral
14h30 – Atendimento - Cúria
20h – Missa no setor 02
Santuário São Judas Tadeu
16 12h – Missa - Catedral
19h30 – Missa Paróquia São Charbel
– Irmãs da Arca de Maria
17 12h – Missa - Catedral
14h30 – Atendimento - Cúria
19h30 – Missa - Catedral
18 08h – Missa - Catedral
17h30 – Palestra ECC 1ª Etapa
Paróquia N. Sra. Aparecida – Cocaia
19 07h30 – Missa - Catedral
19 09h15 – Missa comunidade Santa
Maria – Área Pastoral NS Aparecida
15h – Crisma Par. Santa Terezinha
19h30 – Crisma Par. Sta. Luzia – Mikail
20 08h – Missa - Catedral
21 09h30 – Atendimento - Cúria
19h30 – Missa - Catedral
22 09h30 – Atendimento - Cúria
19h30 – Missa - Catedral
23 11h – Missa e visita às Irmãs da
Caridade de Ottawa
19:30h – Missa - Catedral
24 09:30h – Atendimento - Cúria
19:30h – Missa - Catedral
25 10h – Jubileu
Profissão Religiosa – Itaquera
26 07h30 – Missa - Catedral
10h – Crisma Paróquia Santo Alberto
27-31 Bispo ausente
FD_Julho_2015.indd 3 29/06/15 17:31
4. 4 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos
Formação
As vezes ouvimos de pessoas cristãs ou não
o seguinte pensamento: “Se Jesus voltasse hoje,
com certeza ele iria se comunicar pelas redes so-
ciais”. Evidentemente, penso eu, que Jesus poderia
sim utilizar de tais meios,mas com toda sua Sabe-
doria, não seria escravo, como lamentavelmente
hoje em dia vemos tantas pessoas com milhares
de amigos na rede, mas em uma profunda solidão,
além de tais pessoas possuir uma necessidade fre-
nética de estar constantemente clicando.
Talvez, Jesus até nos convidasse para um
encontro através do facebook, whatsapp, mas com
certeza valorizaria um telefonema ou de maneira
especial a vinda até nossa casa para fazer o convite
pessoalmente e aproveitaria para tomar um cafezi-
nho e comer um pedaço de bolo.
Ao colocar seu perfil na rede, não acres-
centaria nada, nem omitiria sua real condição, pois
Ele é a Verdade. Suas fotos, ah! disso eu tenho cer-
teza, não postaria apenas aqueles encontros aonde
as pessoas estariam todas sempre sorrindo, fazen-
do caras e bocas, apesar de que quando estamos
com Jesus estamos felizes, mas quantos de nós o
encontramos ao menos no domingo e nem sempre
nossa alegria é real. Mas, acredito que Ele postaria
também aqueles momentos dificéis nos quais nem
sempre conseguimos sorrir, ou mesmo algumas fo-
tos dele em que por tanta miséria humana, apesar
de seus ensinamentos estarem sendo divulgados
até mesmo pelas redes sociais, mas ainda tão pou-
co vividos, Ele apareceria triste. Divulgaria as fotos
dos irmãos que a maioria não vê, pois para socie-
dade são como invisiveis: os moradores de rua, os
pobres, os simples.
Os vídeos que ele postaria, talvez os que
pudessem nos chamar atenção sobre o que vem
acontecendo em várias partes do mundo.Cristãos
sendo mortos e perseguidos, crianças sendo abor-
tadas, direitos humanos sendo desrespeitados.
Para nos animar, com certeza publicaria as
frases, catequese do papa Francisco e divulgaria o
livro que traz todo os ensinamentospara vivermos
bem e felizes. Livro este, que dizem ser o mais ven-
dido em todo mundo, pena que ainda tão pouco
orado, refletido e vivido, a Biblia.
Lígia Fonseca - Pastoral da Criança
Reflexão JESUS NÃO É VIRTUAL
1 Acolhe o Mensageiro e Sua Mensagem
como amigo querido: Jesus, o Evangelho
e a Cruz que nos oferece – “quem quiser me
seguir...” (Lc 14, 27-34).
2 Assenta-se aos pés do Senhor para es
cutá-Lo e opta pelo essencial: Jesus e
Sua Palavra, para fazer diferente, bem e com
amor todas as coisas, num caminho de conver-
são e confiança no Evangelho – “convertei-vos
e crede no Evangelho” - (Lc 10,38-41).
3 Não se entrega nem mesmo na prisão e
não se faz de vítima por causa das per-
seguições e dificuldades, mas lê tudo isto à luz
dos sofrimentos de Cristo.
4 Completa em sua carne o que falta à Pai-
xão de Cristo por amor a Sua Igreja.
5 Acredita profundamente na pessoa de
Jesus Cristo enquanto “esperança da gló-
ria”, ou seja, na proposta de um mundo novo,
um sinal do Reino.
6 Não busca interesses particulares, mas a
construção da comunidade cristã.
7 Põe todos os recursos e dons a serviço da
Palavra de Deus.
8 Preocupa-se com todos, porque o Projeto
de Deus – que é de liberdade e vida – se
destina a todos.
9 Faz a síntese entre a ação e a contempla-
ção – trabalho e oração – pois sabe que a
ação sem a escuta da Palavra de Deus a torna
vazia e uma oração sem ação é estéril e alie-
nante.
10 Acolhe Deus na pessoa do outro, es-
cutando-o. Confiante em Deus, pois
sabe que é imensamente recompensado por
Sua Infinita Bondade.
Que as características do discípulo mis-
sionário do Senhor Jesus estejam presentes
em nossa fidelidade a Ele, pois Deus merece o
melhor de cada um de nós. E como merece!
Peçamos sempre a ajuda do Divino Es-
pírito Santo, pois, sem Ele e Sua ação, nada
somos e nada podemos.
Vinde, Espírito Santo...
Pe. Otacilio F. Lacerda
Vigário da Forania Imaculada
DEZ CARACTERÍSTICAS DO DISCÍPULO
MISSIONÁRIO DE JESUS
FD_Julho_2015.indd 4 29/06/15 17:31
5. 5Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos
Pastoralem
Destaque
EXISTE AMIZADE VERDADEIRA? Falando da Vida
No mês de julho comemora-se o dia do
amigo. As redes sociais, normalmente ficam
repletas de mensagens e frases valorizando a
amizade. Segundo Aristóteles o ser humano é
um ser social e, portanto, não consegue viver
sozinho, mas será que é possível acreditar em
amizades verdadeiras?
Schopenhauer um dos maiores pensa-
dores do século IXX acreditava que a amizade
verdadeira não existe, pois exigiria uma partici-
pação intensa e desinteressada que o ser hu-
mano não é capaz de dar, devido ao egoísmo
que é próprio da sua natureza. Já Aristóteles
acreditava que é possível existir amizade ge-
nuína e verdadeira já que o ser humano tam-
bém possui virtudes.
A palavra “amigo” é derivada do verbo
amar que sugere uma ligação mais profunda
entre as pessoas e para construir uma ligação
desse gênero é preciso sair um pouco de si
e conhecer o outro, tarefa nem sempre fácil.
Todavia se decidíssemos ou tentássemos vi-
ver sem amigos, seríamos pessoas isoladas e
infelizes como foi o próprio Schopenhauer.
Mas Filosofia à parte existem vínculos
de puro interesse que não podem ser con-
fundidos com amizade porque são víncu-
los fisiológicos no sentido de que cumprem
apenas uma função que interessa à uma das
partes ou à ambas.
Como são vínculos funcionais, termi-
nada a sua função a amizade também termi-
na. Esse tipo de vínculo infelizmente tornou-
-se a base de muitos relacionamentos como
namoros, casamentos, relações profissionais,
políticas, etc. Talvez isso explique porque os
vínculos sociais estão fragilizados.
De fato, a sociedade como um todo,
representada pelas suas instituições em todas
as esferas, perdeu parte da sua credibilidade
e o resultado é que as pessoas desconfiam de
tudo e de todos. Faltam lastros de lealdade,
sinceridade e companheirismo. Em outras pa-
lavras, falta amizade sincera.
Ao contrário do que existe numa ami-
zade sincera, na amizade fisiológica o centro
não é o “nós” e sim o “eu mesmo” caracteri-
zando uma atitude egoísta que visa satisfazer
apenas o interesse individual.
Vivemos atualmente a era do descar-
tável onde os objetos têm uma função redu-
zida e está relacionada ao conceito que eu
chamo de aproveitabilidade. Sendo assim
fica-se com o que é aproveitável da relação e
descarta-se o resto.
Talvez esse conceito explique algumas
formas de amizade muito conhecidas, mas
que no fundo, não são verdadeiras. Exem-
plo: amizade colorida onde o que importa são
as cores do prazer, amizade gasolina onde o
objetivo principal é a carona, amizade virtual
onde os encontros são pela internet, amizade
hospital para se queixar de dores ou amizade
Santa Edwiges que busca o outro quando está
endividado.
Não é possível pensar em amizade
verdadeira que não tenha por base o amor ao
próximo. A vida de Jesus e os seus exemplos
apontam para esse caminho que é a base ide-
al para a construção de relacionamentos dura-
douros em todas as esferas sociais.
Concluindo, construir amizades ver-
dadeiras é uma tarefa difícil mas vale a pena.
Termino com uma frase tirada do livro Ecle-
siático 6, 14-17: Um amigo bom e fiel vale
mais que um tesouro.
Romildo R.Almeida
Psicólogo clínico
Os padres da diocese de Guarulhos estudaram com
Dom Edmilson e partilharam em grupos por foranias, as
novas Diretrizes Gerais da Ação Eganvelizadora da Igre-
ja no Brasil aprovadas pelos bispos em Aparecida.
Os vigários das foranias assumiram a mis-
são de articular os estudos em cada região da dio-
cese e animar o povo de Deus como faz o bispo
auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom
Leonardo Ulrich Steiner na carta de apresentação
das diretrizes, dizendo: “Elas expressam a razão da
evangelização, da ação evangelizadora, da missiona-
riedade. Indicam os elementos fundamentais para a
animação da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.
A Igreja no Brasil participa do cuidado pela pregação,
pelo testemunho” e deseja responder à pergunta do
papa Francisco: “O que Deus pede a nós?”. “Os bis-
pos do Brasil, com as Diretrizes da Ação Evangeliza-
dora 2015-2019, fazem repercutir a interrogação do
papa”, diz o bispo.
As Diretrizes auxiliarão no processo de pla-
nejamento pastoral das Igrejas particulares, do secre-
tariado geral da CNBB, das iniciativas da vida consa-
grada e dos movimentos eclesiais.
Nesta nova versão das DGAE, estão as ur-
gências missionárias do Documento de Aparecida
enriquecidas com as propostas da Alegria do Evan-
gelho e de uma Igreja em saída, bem como das medi-
tações da constituição Verbum Domini. “O magisté-
rio de papa Franscisco demonstra que as urgências
devem tornar-se prioridade na ação evangelizadora
da Igreja no Brasil”, considera dom Leonardo.
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a
Boa-Nova a toda criatura!” ( Mc 16,15 )
SACERDOTES ESTUDAM
DIRETRIZES GERAIS
Dom Edmilson e vigários forâneos
Padre Rodrigo Cardoso e Padre Marcos
Padre Ednaldo durante a palestra de dom Edmilson
FD_Julho_2015.indd 5 29/06/15 17:31
6. Aconteceu
6 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos
Após três dias de reuniões em Aparecida
(SP), os bispos do Regional Sul 1 da CNBB
encerraram no dia 11 de junho , a 78ª As-
sembleia do episcopa-
do paulista. A reflexão
central desse ano foi
sobre as “Diretrizes da
Ação Evangelizadora
da Igreja no Brasil para
2015-2019, aprovadas
pela Assembleia Geral
da CNBB, e suas impli-
cações para o Regio-
nal”. Presidiu a cerimô-
nia de encerramento a
nova presidência eleita: o
arcebispo metropolitano de Campinas, dom
Airton José dos Santos; vice-presidente,
Dom Pedro Luis Stringhini, bispo da diocese
de Mogi das Cruzes; secretário-geral, dom
Júlio Endi Akamine, bispo auxiliar da Arqui-
diocese de São Paulo e Vigário Episcopal da
Região Lapa. O novo presidente expressou
gratidão pela confiança da Assembleia, pa-
rabenizou os antecessores da Presidência
pelo excelente trabalho e pediu apoio a to-
dos neste novo mandato a serviço à Igreja
no estado de São Paulo.
( Fonte: Site da cnbbsul1 )
Dom Edmsilson Amador Caetano foi
eleito presidente do Sub-regional SP2 que com-
põe as seguintes dioceses: Guarulhos, Osasco,
Santos, Santo André, Mogi das Cruzes, Santo
Amaro, Campo Limpo e São Miguel Paulista.
ASSEMBLEIA REGIONAL SUL 1 DA CNBB
No dia 31 de maio, aconteceu na Paróquia
Nossa Senhora de Fátima no Jardim Tranqui-
lidade, a ordenação diaconal dos seminaristas
Thiago Ramos e Johnny Bernardo . A Celebra-
ção de ordenação foi presidida por Dom Ed-
milson Amador Caetano, bispo de Guarulhos
e concelebrada por inúmeros sacerdotes e
a presença de diáconos. A igreja ficou lotada
com a participação de familiares, seminaristas,
religiosos(as) e fiéis das mais diversas paróquias
da diocese que organizaram ônibus e chega-
ram cedo para testemunhar o ato de entrega
total dos novos diáconos a serviço da Igreja.
Dom Edmilson com muita alegria em
sua homilia, ressaltou aos ordenandos a mis-
são do diácono na Igreja que é fundamental-
mente anunciar a Palavra de Deus, servir ao
altar e promover o Reino de Deus servindo os
mais necessitados da sociedade.
O diácono Thiago Ramos foi designa-
do a servir na Paróquia Nossa Senhora de Fá-
tima – Aracília e o diácono Johnny Bernardo na
Paróquia Santa Rosa de Lima – Recreio São
Jorge. No encerramento da celebração os diá-
conos agradeceram a todos e após a benção
final permaneceram na Igreja para receberem
os cumprimentos.
Pascom Diocesana
DOM EDMILSON ORDENA
DIÁCONOS EM GUARULHOS
Diácono Johnny Bernardo, Dom Edmilson e Diácono Thiago Ramos
Dom Pedro Luis Stringhini, Dom Airton José dos Santos e Dom Júlio Endi Akamine
FD_Julho_2015.indd 6 29/06/15 17:31
7. 7Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos
Aconteceu
Dia 18/06, fiéis da Igreja Católica da Diocese
de Guarulhos, juntamente com autoridades ecle-
siais da Diocese, foram as ruas da cidade para
uma grande mobilização em prol da melhoria da
saúde pública do município.
A mobilização, que reuniu cerca de 2000
participantes, iniciou-se em frente a Praça Ge-
túlio Vargas, nas imediações da Câmara Muni-
cipal, e seguiu pelas principais vias do Centro
de Guarulhos.
Dom Edmilson Caetano, Bispo Diocesa-
no de Guarulhos, e o Padre Tarcísio Almeida, as-
sessor diocesano das Pastorais Sociais, falaram
com o povo ali reunido, sobre a importância da
luta em favor das melhorias da saúde em nos-
sa cidade. Além de outras autoridades da Igreja
Católica, fizeram-se presentes também repre-
sentantes de todas as pastorais sociais, assim
como membros de outras pastorais e movimen-
tos da Igreja.
No decorrer da manifestação, o excelen-
tíssimo prefeito da cidade de Guarulhos, Sebas-
tião Almeida, e atual vice-prefeito e secretário
municipal da saúde, Carlos Derman, acompanha-
ram a leitura das reivindicações e receberam em
mãos, um documento elaborado pela diocese,
formalizando as reivindicações ali apresentadas.
Continuemos unidos e mobilizados para
uma saúde digna para todos os moradores de
nossa cidade.
Pascom Diocesana
MOBILIZAÇÃO PELA SAÚDE PÚBLICA
EM GUARULHOS
Dom Edmilson Amador Caetano, bispo de
Guarulhos, visitou o canteiro de obras
da Creche São Rafael, dia 20 de junho. Em uma
emocionante cerimônia que contou com a pre-
sença da Secretária Adjunta de Educação, Nei-
de Marcondes, do Presidente do Rotary Club de
Guarulhos Sul, Alexandre Alonso, de membros da
Família Missionária, colaboradores da Congrega-
ção Nossa Senhora das Dores, pais, alunos e re-
presentantes da comunidade, o bispo abençoou
o projeto, os parceiros e os operários que cons-
troem a nova creche.
Em sua mensagem, Dom Edmilson des-
tacou a importância da providência divina para
que boas coisas aconteçam na vida das pessoas
e que por isso a Creche São Rafael fará a diferen-
ça na vida de muitas famílias.
Alexandre Alonso, ressaltou a parceria
do Rotary e a Associação dos Funcionários da
ABB e outras muitas conquistas que permitiram
o início e avanço das obras. Lembrou que ain-
da existem duas importantes etapas a serem
cumpridas: o acabamento de alvenaria, mobilia e
equipamento das instalações.
“Confie no Senhor com o todo o coração, e
não se apoie em sua própria força”. ( Sb 3,5 )
Saiba mais acessando:
www.crechesaorafael.com.br
DOM EDMILSON VISITA OBRAS DA CRECHE SÃO RAFAEL
Concentração na Praça Getúlio Vargas Pe. Tarcísio entrega documento para o prefeito Sebastião Almeida
Pe. Frizzo, Pe. Tarcísio e Dom Edmilson em carro de som
Dom Edmilson, as irmãs de N. Sra. das Dores e responsáveis pelo projeto
FD_Julho_2015.indd 7 29/06/15 17:31
8. 8 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos
VidaReligiosa
Irmã Maria da Glória Monteiro, foi co-fundadora
da Congregação das Irmãs Paroquiais de São
Francisco. Nasceu em 26 de agosto de 1922 na
Cidade de Valença – Rio de Janeiro.
Seus Pais: Miguel Monteiro Junior e Maria
Augusta Monteiro. Sua Família foi agraciada por
onze filhos, Irmã Maria da Glória foi a sexta filha.
Aproveitou bem a sua juventude dedicando ao
trabalho na Alfaiataria como costureira na época
serviço só para homens, aos esportes e lazer. Tor-
cedora do Esporte Clube Vasco da Gama, onde
fez parte do time de Voleibol.
Chegando aos trinta anos comeu uma in-
quietude, aquilo que fazia já não lhe dava alegria.
Foi em busca de uma mudança de vida procurando
ser acolhida num Convento. Devido às exigências
de dotes esse desejo se tornava impossível, até
que conversando com Frei Ático Francisco Eyng
– OFM, pároco da Igreja Nossa Senhora da Con-
ceição em Nilópolis – RJ, esse lhe propôs começar
uma Congregação. Assim aos 08 de dezembro de
1953 com o seu SIM aceita ser Co-fundadora da
Congregação das Irmãs Paroquiais de São Fran-
cisco junto com Irmã Ruth Maria de Oliveira que
faleceu logo depois aos 29 de junho de 1954. Fez
seus votos perpétuos na Catedral da Sé em São
Paulo – SP em 02 de fevereiro de 1973, já que
nessa época a sede da Congregação já estava es-
tabelecida em São Paulo – SP.
Nas paróquias por onde passou, divul-
gou a devoção à Nossa Senhora com as cape-
linhas e a devoção do santo terço nas famílias,
grupos de rua, Pastoral da Criança, a devoção
ao Sagrado Coração de Jesus ao qual propôs a
dinâmica a cada dia de junho tirava um espinho
do coração de Jesus e se colocava uma flor,
animava as liturgias tocando Órgão, catequese
e secretariado paroquial etc.
Sendo obediente aos trabalhos da con-
gregação e à sua missão vocacional, trabalhou
nos estados de Rio de Janeiro em Nilópolis e
no Bairro Aparecida, no Paraná em Congoinhas
e Flor da Serra em São Paulo – Presidente Al-
tino em Osasco, Mandaqui, Lauzane Paulista
e Vila Rosa, e em Minas Gerais na Cidade de
Pintópolis e Januária. Na Congregação além da
co-fundação foi Formadora do Aspirantado e
Postulantado, Superiora Geral, Coordenadora
de Fraternidade, Secretaria e Conselheira.
Aos seus 92 anos realizou sua Páscoa,
que ela possa ser lembrada por toda dedicação à
Congregação e ao Povo de Deus, e que possamos
hoje louvar a Deus e que ela seja rodeada de luz e
alegria em sua partida para a Casa do Pai.
Fizeram-se presentes para prestar suas
últimas homenagens, diversos sacerdotes da
Diocese de Guarulhos, entre os quais, o Pe.
Antonio Bosco, Vigário Geral da diocese, bem
como, todas as irmãs integrantes da Congre-
gação das Irmãs Paroquiais de São Francisco,
familiares, amigos e inúmeros paroquianos do
Santuário de Nossa Senhora do Bonsucesso.
A missa foi presidida por Dom Sergio de Deus
Borges, bispo auxiliar da Região Santana.
Durante a homilia feita por D. Sergio, ele
ressaltou: “O senhor prepara um lugar para nós.
É necessário reconhecermos através da Palavra
de Deus, um caminho que nos prepara a esse
encontro com Deus”.
Lembrando um pouco sobre a trajetória
da Irmã Maria da Glória, ele nos diz: “Ela desde
sempre foi feita para a glória de Deus, e por isso,
ela aceitou viver e sempre viveu intensamente sua
vocação e a fé em Jesus Cristo”.
Após a cerimônia das exéquias, todos que
se fizeram presentes no velório, seguiram em corte-
jo, até o cemitério Nossa Senhora do Bonsucesso,
local em que Ir. Maria da Gloria foi sepultada.
Irmã Maria das Virgens
IRMÃ MARIA DA GLÓRIA
Que o próprio Deus da paz vos santifique total-
mente, e que tudo aquilo que sois – espírito, alma,
corpo – seja conservado sem mancha alguma para
a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo! (1Ts 5,23)
Com este objetivo, realizou-se um encon-
tro de atualização para presbíteros, nos 22 a 24 de
junho, na Casa de encontro Madre Cabrinni, promo-
vido pelo sub regional SP2, que contém oito dioce-
ses, entre elas nossa Diocese de Guarulhos. Com
a presença de 35 padres, a assessoria do Pe. Dr.
Anselmo Limberger, refletimos sobre o desenvolvi-
mento afetivo e emocional do presbítero.
Vimos que todo ser humano possui diversas
dimensões que devem estar integradas e conscientes
de si, para que exista um equilíbrio que gera saúde para
servir e amar. Todavia se os presbíteros, bem como
cada pessoa, não se perceberem em suas capacida-
des e desafios, pode-se migrar da saúde para a doen-
ça, tornando a pessoa do presbítero incapaz de uma
vida e missão de acordo com sua identidade.
Nosso encontro marcou-se com fortes
momentos de espiritualidade (Eucaristia, Liturgia
das Horas, oração pessoal), de estudo da psico-
logia humana (Conferências com caráter científico
e testemunhal), de convivência (partilha de vida,
confraternização). Ainda nestes dias fomos visita-
dos por alguns padres ligados à pastoral presbite-
ral nacional, bem como por Dom José Negri, bispo
coadjutor de Santo Amaro.
Nestes dias de formação e autoconheci-
mento ressoavam em meu coração as palavras de
Santa Teresa D’Ávila, em seu Livro Castelo interior:
“Todos os nossos pecados procedem do fato de
não nos conhecermos devidamente”. Assim este
autoconhecimento, que vivemos nestes dias, des-
ponta como fonte de santidade e descoberta de
nossa vida e missão, como presbíteros.
Os frutos mais imediatos desse belíssimo en-
contro foram uma maior percepção de nós mesmos,
sem medo de olharmos nossas próprias fragilidades
e capacidades, a luz da psicologia e principalmente
do Evangelho, para que nossa vida presbiteral seja
integrada sadiamente, corpo, alma e espírito, para
amarmos e servimos ao Povo de Deus.
Padre Weber Galvani
Chanceler do Bispado
FORMAÇÃO PARA
PRESBÍTEROS SP2VidaPresbiteral
Presbíteros diocesanos presentes no encontro
FD_Julho_2015.indd 8 29/06/15 17:31
9. 9Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos
Bíblia
Ésempre inspirador revisitar as páginas do
livro dos Atos dos Apóstolos. Em tempo de
reuniões avaliativas nas comunidades realiza-
das no desejo de responder aos novos desa-
fios impostos pela realidade, na obra atribuída a
Lucas, o mesmo autor do evangelho, encontra-
mos textos inspiradores para as comunidades
interessadas por novos métodos, novas lingua-
gens e novas estruturas no anúncio da mensa-
gem de Jesus Cristo.
No capítulo 15,1-35, Lucas narra a As-
sembleia de Jerusalém. Assim como hoje, o en-
contro em Jerusalém aconteceu para resolver
conflitos, debater diferentes opiniões e propor
pistas para de ações.
Com a morte de Jesus – no ano 30 d.C
- e, em seguida o martírio de Estevão – ocor-
rido no ano 34 d.C. – Jerusalém passa a ser
uma cidade perigosa para pessoas que se de-
clarassem discípulas do Nazareno. O Sinédrio
– formado por três classes de pessoas: chefes
das famílias mais tradicionais; sacerdotes e ex-
-sumos sacerdotes e escribas constituíam um
grupo de 71 membros – orquestra forte opo-
sição aos adeptos do “caminho”. Antioquia,
Síria, cidade grande, rica e com forte diversi-
dade cultural passa a ser sede das atividades
missionárias. Na região, a mensagem de Jesus
é anunciada. Pessoas de outras culturas abra-
çam a proposta cristã. Mas o que fazer quando
pessoas aceitam a mensagem de Jesus mas
não a prática da circuncisão – marca que se faz
no prepúcio como pertença ao povo de Israel
- da observância à Lei e costumes da tradição
judaica? Para solucionar tantas questões, só
mesmo um encontro entre os responsáveis.
A assembleia, conhecida como o Con-
cílio de Jerusalém, aconteceu em meados do
ano 50 d.C. O encontro foi excelente oportu-
nidade para reunir testemunhas oculares de
Jesus, anciãos, apóstolos e fariseus conver-
tidos. As discussões foram acaloradas. Pedro
interveio. Barnabé e Paulo narraram suas ex-
periências junto aos gentios. Coube a Tiago,
bispo de Jerusalém, conciliar e propor cami-
nhos para o crescimento e fortalecimento na
pregação e vivência da mensagem. Por fim,
uma carta foi redigida às igrejas enfatizando o
valor das diferentes culturas e que todos de-
viam conhecer melhor as Escrituras – Antigo
Testamento. Sem as escrituras é impossível
conhecer Jesus e sua mensagem.
Padre Antonio C. Frizzo
Assessor da Escola de Fé e Política
acfrizzo@uol.com.br
ATOS: ONTEM E HOJE,
O VALOR DAS ASSEMBLEIAS
Liturgia
Aação evangelizadora da Igreja tem seu ponto
de chegada e de partida na Liturgia. Por isso, no
documento das Diretrizes, liturgia, anúncio, teste-
munho e missão estão em íntima sintonia. A Igreja
“conclama a todos para reunir-se na fraternidade,
acolher a Palavra, celebrar os sacramentos e sair
em missão, no testemunho, na solidariedade, e no
claro anúncio da pessoa e da mensagem de Jesus
Cristo” (n. 14). É na ação litúrgica que “os discípu-
los missionários experimentam o fascínio que faz
arder seus corações, e os leva a tudo deixar e a vi-
ver um amor incondicional a Cristo (...) A experiência
do encontro transformador com Jesus insere seus
discípulos na comunhão com a Santíssima Trindade
e lhes comunica a missão de anunciar o Reino de
Deus” (n. 4 e 7)
As Diretrizes propõem como urgência que a
Igreja seja casa da iniciação cristã, um espaço para
crescer no cultivo da amizade com Cristo na oração
pessoal, na celebração litúrgica, na experiência co-
munitária e no compromisso apostólico (cf. n. 42).
Por isso a liturgia na comunidade seja local de “con-
tato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus”
e “lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo”
(n. 48), para animar os que estão na comunidade,
conquistar os que estão afastados e cativar os que
ainda não atingimos.
As Diretrizes destacam também como ur-
gência a animação bíblica da vida e da pastoral. E
a liturgia é um espaço privilegiado onde Deus fala
à comunidade, porque está, por sua natureza, im-
pregnada da Escritura Sagrada e “pode seu uma
experiência intensa e feliz do Espírito, um consola-
dor encontro com a Palavra, uma fonte constante de
renovação e crescimento” (n. 95). Portanto, a leitura
orante seja “incentivada e reforçada, conforme as
orientações da Igreja, de modo que proporcione a
comunhão com o Senhor e ilumine a realidade vivida
pelos participantes, animando-os e despertando-os
para o compromisso evangélico a serviço do Reino
de Deus” (n. 98).
A melhor catequese litúrgica é a liturgia bem
celebrada, e a pastoral da liturgia “deve conjugar os
esforços e as iniciativas necessárias para animar a
vida litúrgica de uma comunidade, paróquia, dioce-
se, levando em conta sua realidade histórica, cultu-
ral, eclesial, de modo que os cristãos possam tomar
parte das celebrações de forma ativa, consciente e
plena, e colher dela os frutos espirituais. Isto supõe:
a) formar permanentemente a assembleia litúrgica,
dedicando especial atenção aos ministros ordena-
dos e às equipes de celebração; b) preparar as ce-
lebrações, respeitando-se as partes que compõem
o rito; c) realizar com dignidade e competência as
ações celebrativas; d) avaliar a preparação (n. 86
e 87). Supõe ainda “investir na animação bíblica da
vida e da pastoral, em agentes e equipes, levando à
instituição e à formação continuada dos ministros e
ministras da Palavra e leitores” (n. 101).
As Diretrizes apontam que todo processo
de evangelização deve ser realizado com “evangeli-
zadores que se abrem sem medo à ação do Espíri-
to Santo, que anunciam a boa-nova com uma vida
transfigurada pela presença de Deus, e que rezam e
trabalham” (n. 128). Preparando-nos para a Assem-
bleia Diocesana, que estas luzes nos ajudem a sin-
tonizar nossa liturgia e nossa pastoral, como ações
carregadas de sentido espiritual.
Padre Jair Costa
Assessor Diocesano de Liturgia
DIRETRIZES, LITURGIA, ANÚNCIO,
TESTEMUNHO E MISSÃO
FD_Julho_2015.indd 9 29/06/15 17:31
10. DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL
1 9h30 CODIPA Coordenação Diocesana Cúria Diocesana
1 Past. Criança Enc. de Líderes áreas 5/6
2 9h30 CP Conselho de Presbíteros Cúria Diocesana
2 15h CP Encontro do Clero
Secretário Educação
CDP
4 15h PASCOM Reunião mensal CDP
4 9h30 Batismo Reunião equipe Sto Antonio - Parque
4 13h-18h30 ECC - 1ª Etapa
Imaculada
Formação geral e equipe Santuário S.Judas
4 15h-18h Sobriedade Reunião FOMAD Adamastor Centro
4 15h Past. Saúde Reunião da CDDV Catedral
3 a 5 Dia todo ECC - 1ª Etapa 1ª Etapa Jd. Alice
5 17h Sobriedade Via Sacra da Sobriedade Santa Rita
5 8 - 12H Setor Juventude Congresso de Lideranças
5 14h30 -
17h
Past. Saúde Encontro
Bimestral para os Agentes
CDP
5 Past. Familiar
Bonsucesso e
Fátima
Encontro de 2ª União
6-10 RETIRO DO CLERO
7 14h30 Dízimo Reunião Equipe CDP
8 14h Past. Criança Assembleia Anual Sta. Rita - Cumbica
11 14h SAV Reunião mensal Catedral
11 14h30-16h30 COMIDI Reunião equipe CDP
11 8h-15h IAM Gincana a definir
11 17h-23h SHALOM Aniversário da comunidade a definir
12 8h-17h Sobriedade Encontro Diocesano a definir
14 9h30 Economato Cúria Diocesana
15 SAV Confraternização Vocacional a definir
15 20h EDM Fechamento semestre CDP
16 9h PPI Reunião CDP
17-
19
Dia todo ECC 1ª etapa -
Cocaia
1ª Etapa Escola Glauber Rocha
18 8h-15h COMIDI/IAM Implantação IAM CDP
19 PJ Romaria da Juventude a definir
21 13h-17h Past. Criança Reunião Diocesana
21-24 Semana Diocesana de Formação foranias
25-26 8h-18h SHALOM Retiro Com. Aliança e Vida CDP
dia
25
8h30 Animação
Bíblico
Catequética
Escola Foranias
25 7h30-
-18h30
ECC -Imaculada Formação coord. de círculos Tranquilidade
26 PPI Missa Dia dos avós Paróquias
27 a
29
Enc. Bispos da Província SP
31 a
02/08
Dia todo ECC 1ª etapa -
Jd.Cumbica
1ª Etapa Jd. Cumbica
31 a
02/08
Dia todo ECC 1ª etapa -
Jd. Adriana
1ª Etapa Escol
Lídia Kitz
31 a
02/08
Dia todo ECC 1ª etapa -
Vila Fátima
1ª Etapa Escola
Glauber Rocha
Programe-se
10 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos
ANIVERSARIANTES
Nascimento
09 (1957) Pe. Lauro Luiz Vizioli
12 (1944) Pe. Berardo Graz
22 (1982) Pe. Weber Galvani
26 (1943) Pe. Joaquim Rodrigues
31 (1966) Pe. Dr. José Carlos (Téo)
Julho - 2015
FD_Julho_2015.indd 10 29/06/15 17:31
11. 11Julho de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos
VaiAcontecer
FD_Julho_2015.indd 11 29/06/15 17:31
12. IMPRESSO
ESPECIAL
7220993744 - DR/SPM
MITRA DIOCESANA
CORREIOSDiretor Geral: Pe. Marcos Vinícius Clementino - pascom@diocesedeguarulhos.org.br
Jornalista Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP
Secretária: Caetana Cecília Filha | Orientação Pastoral: Pe. Francisco Veloso Jr.
Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144
Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 7830-2554
Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210
Contato: 11 2408-0403 - Email: folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br
Tiragem: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br
12 Julho de 2015Folha Diocesana de Guarulhos
Especial
ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14.
Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.
Os bispos do Regional Sul 1 da CNBB
(São Paulo) reunidos em Aparecida (SP)
para a 78ª. Assembleia dos Bispos, divul-
garam uma nota referente aos aconteci-
mentos da recente “parada gay 2015”.
MENSAGEM AOS CATÓLICOS
E A TODOS OS CIDADÃOS
Nós, Bispos Católicos das Dioceses
do Estado de São Paulo, reunidos na 78ª
Assembleia do Regional Sul I da CNBB,
diante dos acontecimentos da recente “pa-
rada gay 2015”, ocorrida na cidade de São
Paulo, com claras manifestações de des-
respeito à consciência religiosa de nosso
povo e ao símbolo maior da fé cristã, Jesus
crucificado, em nome da verdade que cre-
mos, vimos através desta, como pastores
do Povo de Deus:
Afirmar que a fé cristã e católica, e
outras expressões de fé encontram defesa
e guarida na Constituição Federal: “é invio-
lável a liberdade de consciência e de cren-
ça, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da
lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias” (artigo 5º, inciso VI).
Lembrar que todo ato de desrespei-
to a símbolos, orações, pessoas e liturgias
das religiões constitui crime previsto no Có-
digo Penal: “escarnecer de alguém publi-
camente, por motivo de crença ou função
religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou
prática de culto religioso; vilipendiar publi-
camente ato ou objeto de culto religioso”
(Art. 208 do Código Penal).
Apelar aos responsáveis pelo Poder
Público, guardiães da Constituição e res-
ponsáveis pela ordem social e pelo estado
democrático de direito, que defendam o di-
reito agredido.
Expressar nosso repúdio diante dos
lamentáveis atos de desrespeito ocorridos;
queremos contribuir com o bem-estar da
sociedade, pois somos, por força do Evan-
gelho, construtores e promotores da liber-
dade e da paz.
Manifestar nossa estranheza ao
constatar um evento, como citado seja au-
torizado e patrocinado pelo poder público,
e utilizado para promover atos que afron-
tam claramente o estado de direito que a
Constituição garante.
Lembrar a todos as atitudes firmes
do Papa Francisco quanto ao respeito pelo
ser humano, aos mais pobres, aos mais
simples, à religiosidade popular.
Recordar aos católicos que a profa-
nação de símbolos religiosos pede de nós
um ato de desagravo e de satisfação reli-
giosa, pela oração e pela penitência, pedin-
do ao Senhor Deus perdão pelos pecados
cometidos e a conversão dos corações.
Reafirmar, iluminados pelo Evange-
lho e conduzidos pelo Espírito Santo, nos-
so respeito a todas as pessoas, também a
quem pensa diferente de nós. E convida-
mos os católicos e pessoas de boa vontade
a contribuírem, em tudo, para a edificação
da justiça e da paz, do respeito a Deus e ao
próximo.
Por fim, confirmamos nosso segui-
mento a Jesus Cristo e damos testemunho
da beleza de nossa fé católica, na certeza
de que, assim, contribuímos para o bem da
sociedade, anunciando o que de melhor re-
cebemos: Jesus Cristo crucificado, “força e
sabedoria de Deus” (1Cor 1,23s), fonte de
toda misericórdia.
Aparecida, 11 de junho de 2015.
Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Presidente do Conselho Episcopal
Regional Sul 1 – CNBB
Dom Moacir Silva
Vice-Presidente do Conselho Episcopal
Regional Sul 1 – CNBB
Dom Tarcísio Scaramussa
Secretário do Presidente do Conselho
Episcopal Regional Sul 1 – CNBB
BISPOS DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
DIVULGAM NOTA
FD_Julho_2015.indd 12 29/06/15 17:31