O documento discute a devoção mariana no Brasil durante o Ano Nacional Mariano, questionando se ela ajudou o povo brasileiro a crescer na fé e melhorar suas condições de vida. Algumas pessoas acreditam que os frutos da devoção ainda estão amadurecendo, enquanto outras questionam se Maria ouviu os apelos do povo diante dos problemas do país. O autor defende que uma conversão do povo aos valores cristãos é necessária para transformar a sociedade.
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubro de 2017
1. Outubro é farto em inspirações,
sobretudo neste ano em que se encerra
o Ano Nacional Mariano. Com esta
iniciativa a Igreja buscou renovar a
devoção do povo brasileiro à Padroei-
ra do Brasil. No Santuário Nacional
de Aparecida sempre cheio de pere-
grinos, a Eucaristia foi incontáveis
vezes celebrada, terços e outras ora-
ções foram rezados, cada um
abrindo a Maria seu coração e
expondo-lhe suas necessida-
des. Em 11 de outubro se
encerra esse tempo privilegia-
doparaadevoçãomariana.
Mas será que o Ano Maria-
no ajudou o povo a crescer na
fé e no jeito de viver? Nossa
gente, sobretudo os pequenos
e excluídos da sociedade,
vivem dias mais tranquilos e
promissores? Ainda é cedo
para perceber-se qualquer
mudança porque os frutos
estão amadurecendo no cora-
çãodos fiéis
Talvez pessoas piedosas estejam
questionando: Ela ouviu a voz do seu
povo? A realidade brasileira piorou
tanto! Temos a sensação de que os ali-
cerces da pátria estão sendo sacudidos
por muitos abalos sísmicos que dei-
xam todos medrosos e desencoraja-
dos para uma ação transformadora
neste país. Nenhuma palavra de espe-
rançaseouvequecompensetantos'pa-
lavrões' como fome, analfabetismo,
desemprego, corrupção, insegurança,
violência e morte. Deus se fechou
para nós que rezamos mais e invoca-
mos a Virgem com mais insistência?
Tais dúvidas não se justificam para
quem raciocina à luz da fé cristã. A
Igreja ensina que Deus criou o univer-
so e fez o homem para dar continuida-
de ao seu trabalho. Não O responsabi-
lizemos por nossos desacertos. A
humanidade é a culpada porque rece-
beu um belo projeto de ação, mas pre-
feriu atuar conforme falsos valores
semobedeceràsliçõesdeMaria.
O ato mais destacado da soberania
portuguesa ao chegar na Ilha de Vera
Cruz, primeiro nome do Brasil, foi a
missa celebrada por Frei Henrique de
Coimbra. O culto mariano foi introdu-
zido pelos primeiros evangelizadores.
Conta-se que o padre, hoje São José
de Anchieta, escreveu na areia um
poema sobre Maria para lançar no
coração dos nativos as sementes do
amor a Nossa Senhora. Comemoram-
se 300 anos da pesca da sua imagem
nas águas do rio Paraíba do Sul. Há
três séculos o povo dessa terra invoca
a Mãe Aparecida, e que marcas de
autêntica fé cristã temos no Brasil
atual? Maria fez-se surda aos
nossos apelos, esqueceu-se de
nós ou fomos nós que esquece-
mos o Evangelho em nossa jor-
nadadiária?
Valeria muito para as mu-
danças que o momento exige,
uma conversão do povo à sua
origem cristã. Não são leis e
decretos que transformam uma
sociedade.Elasó melhoraquan-
do os cidadãos modificam seu
jeito de ser. OAno Mariano não
só ofereceu uma proposta dife-
rente, mas também ofereceu os
meios para os brasileiros serem
mais cristãos, mais devotos da
Aparecida que continua dizendo para
nós:“FaçamtudoqueEledisser”.
Atentos ao conselho de Maria,
vivamos outubro, o Mês das Missões,
o Mês do Rosário e a alegria sempre
animadoradaSemanadaCriança.
Unido na oração e no trabalho pas-
toral, abraço cordialmente meus paro-
quianos, minhas paroquianaseos lei-
toresdoFolhadeSãoPedro.
Pazeesperança!
Padre Aderbal Galvão de Sousa
Leia, nas páginas 4 e 5, a mensagem
do papa Francisco para o Dia
Mundial das Missões
Em meio às dificuldades do nosso
País, a esperança e a fé nos
sustentam. Leia o artigo de Yvette
Amaral, na página 7
Na página 8, aprofunde-se sobre o
tema e o lema do Mês Missionário
2. Algumas pessoas consideram a oração do Rosário
(Terço), uma oração enfadonha, repetitiva, desprovida
de valor e conteúdo. Como eu, num tempo – felizmente
passado – participei desse pensamento, sinto que não
devo perder a oportunidade de em pleno Ano Nacional
Mariano e Mês do Rosário (outubro), fazer uma reflexão
sobreovaloreagrandezadessa oração.
A oração do Rosário nasceu num momento muito
difícil para a Igreja. Enfrentando sérias dificuldades para
evangelizar os albigenses que habitavam o sul da França,
o dominicano São Domingos de Gusmão implora a ajuda
de Nossa Senhora para chegar ao coração do povo e rece-
be dela a inspiração da oração Terço como a arma mais
forte e segura para vencer as heresias de sua época que
avançavamapassos largos.
Apesar de ser uma oração
bíblica, não católicos acusam
o Rosário de conter orações
que não se encontram na
Sagrada Escritura, e de que a
“vã repetição” de orações vai
de encontro à Palavra de
Deus. Alguns católicos por
sua vez, taxam a oração do
Rosários de inexpressiva e
monótona, acusações e taxa-
çõesinjustas.
O Credo é a síntese da
doutrina cristã. O Pai Nosso
foi recitado por Jesus como
modelo de oração. O fato de
Jesus mandar-nos chamar
Deus de Pai distingue o cris-
tianismo de todas as outras
religiões. AAve Maria é for-
mada pelas palavras do Anjo
Gabriel e de Isabel ao receber
em sua casa a visita da Mãe
do seu Senhor. O Glória ao
Pai é uma Doxologia (do
grego: Doxa=honra, glorifi-
cação; Logia=estudo, trata-
do), isto é, uma prece curta, geralmente trinitária de gló-
ria e louvor a Deus. A Salve Rainha, foi composta por
Germano, um monge inutilizado fisicamente e que
sofreu durante anos, dores atrozes. Entretanto, não pas-
sava um dia sem que, penosamente não se arrastasse até o
altar daVirgem Maria para rezar. E foi nesse altar que aos
poucos, ele compôs a oração. Mas não a concluiu. Tinha
acabado de escrever “mostrai-nos Jesus” quando a morte
o levou. A oraçãofoi terminada mais tarde por São Ber-
nardodeClaravalqueaoouvi-lapelaprimeiravez,como-
vido e arrebatado, exclamou: “Ó Clemente, ó piedosa, ó
doce Virgem Maria”! Estas palavras foram esculpidas
em lâminas de bronze no assoalho da Catedral e, depois,
introduzidasnaoraçãodaSalveRainha.
Quanto à vã repetição, nem toda repetição é vã. Desde
o princípio houve entre os cristãos o hábito de repetir
uma mesma invocação. E o próprio Evangelho orienta-
nos a insistir em nossas petições até que sejamos atendi-
dos. Quando a Sagrada Escritura fala em “vã repetição”,
ela não está condenando a oração que é repetida, mas a
repetição automática, aquela que sai dos lábios, mas não
do coração e por isso não chega ao coração do Deus ver-
dadeiro. Quem se cansa de ouvir dia e noite o “eu te amo”
da pessoa amada? Mais do que nós, Deus acolhe com
alegria as orações que, repetitivas ou não, brotam do
nosso coraçãodefilhos.
Além de autenticamente bíblica, o Rosário, ao contrá-
rio do que muita gente ainda pensa, não é uma oração
mariana, mas cristocêntrica,
Não oramos para Maria, mas
pedimos sua intercessão
junto a Jesus, vez que como
canta Padre Zezinho, se só
Jesus entende de poder, nin-
guém entende mais de pedir
que a Mãe. O Rosário nos
leva diretamente à figura
central da Sagrada Escritura
que é Jesus Cristo. Nos Mis-
térios Gozosos nós medita-
mos sobre a infância de Jesus
e mergulhamos na Escola de
Maria. Eles nos ajudam a ter
um conhecimento mais pro-
fundo do amor de Deus por
nós e a meditar no grande
Mistério da Encarnação. Os
Mistérios Luminosos nos
falam da vida pública de
Jesus, em momentos marcan-
tescomoainstituiçãodaEuca-
ristia e a Transfiguração no
Tabor. Esses mistérios reve-
lam que o Reino de Deus que
Jesus prega já está personifi-
cado n´Ele mesmo. Os Misté-
rios Dolorosos lembram a obediência de Jesus à vontade
do Pai, e o grande amor dele por nós, a ponto de, por
nossa salvação, dar a Sua vida para ressuscitarmos um
dia com Ele. Os Mistérios Gloriosos apontam para o
grande mistério da Ressurreição e nos garantem que se
comElemorrermos,comEleressuscitaremos.
Se todos os santos, de analfabetos a doutores, foram
devotos de Maria Santíssima, se Nossa Senhora em suas
aparições pede insistentemente que rezemos o Rosário,
então não resta dúvida que na sua sobriedade e simplici-
dade a oração do Rosário contém toda a profundidade da
mensagem evangélica que precisamos para responder ao
pedidodaMãe:FaçamtudoqueEledisser.
Zélia Vianna
zelia.vianna@yahoo.com.br
3. RETIRO BÍBLICO
Em 2 de setembro passado, na Igreja Nossa Senhora da
Conceição da Lapa, foi realizado o Retiro em preparação
para o Mês da Bíblia. Houve participação de muitos paro-
quianos e dos representantes da Família Excelsior. O Reti-
ro foi coordenado pelo nosso pároco, Padre Aderbal, que
motivou a comunidade a refletir sobre a Primeira Carta de
São PauloaosTessalonicenses.
FESTA DE MARIA MENINA
Em 8 de setembro passado aconteceu a Festa de Maria
Menina, na missa das 8h, na Igreja de São Pedro. A missa
contou com a participação das Religiosas da Congregação
dasEscravasdeMariaMenina.
FESTA DE SANTA TERESINHA
Dia 1.º de outubro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na
IgrejadeSãoPedro.
FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
De 2 a 6 de outubro, às 17h30, haverá na Igreja Nossa
Senhora do Rosário, na Avenida Sete de Setembro, um
momento de louvor a Nossa Senhora com a oração do Ter-
ço. No dia 7, dia da Festa, haverá missa às 10h, na Igreja
Nossa Senhorado Rosário.
NOVENA DE NOSSA SENHORAAPARECIDA
De 3 a 11 de outubro, acontece a Novena de Nossa
SenhoraAparecida,às11heàs16h, naIgrejadeSãoPedro.
PREPARAÇÃO PARA O BATISMO DE
CRIANÇAS
Nos dias 7 e 21 de outubro, acontece a preparação de
pais e padrinhos para o batismo de crianças, das 14h às 18h,
naIgrejaNossa SenhoradaConceiçãodaLapa.
BATISMO DE CRIANÇAS
Dias 8 e 22 de outubro, acontece o batismo de crianças
às8h30, naIgrejadeSãoPedro.
FESTA DE NOSSA SENHORAAPARECIDA E
DIA DAS CRIANÇAS
Dia 12 de outubro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na
IgrejadeSãoPedro.
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS
DOADORES DO BAZAR, IA DOSD
PROFESSORES E DE SANTA TERESA D'ÁVILA
Dia 15 de outubro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na
IgrejadeSãoPedro.
DIA DE SANTA EDVIRGES E DE SANTA
MARGARIDA MARIAALACOQUE
16 de outubro, missa às 8h, 10h, 12h, 15h, 17h e 18h, na
IgrejadeSãoPedro.
PARABÉNS!
17 de outubro, aniversário de Ordenação Sacerdotal de
PadreFernandoLeal.
23 de outubro, aniversário de Ordenação do diácono
LourivalAlmeida.
DIA DOS MÉDICOS E DE SÃO LUCAS
EVANGELISTA
18 de outubro, missa 7h, 8h, 10h, 12h, 15h, 17h e 18h,
naIgrejadeSãoPedro.
DIA MUNDIAL DAS MISSÕES E MISSA EM
AÇÃO DE GRAÇAS PELOS DIZIMISTAS DA
PARÓQUIA
Dia 22 de outubro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na
IgrejadeSãoPedro.
COLETA DO DIA MUNDIAL DAS MISSÕES
ParticipedaColetaMissionárianos dias21 e22deoutu-
bro.
DIA DE SANTO ANTÔNIO DE SANTANA
GALVÃO
Dia 25 de outubro, missa às 7h, 8h, 10h, 12h, 15h, 17h e
18h, naIgrejadeSãoPedro.
MANHÃ DE LOUVOR
No dia 25 de outubro próximo, às 9h, na Igreja Nossa
Senhora da Conceição da Lapa, O Grupo Nossa Senhora do
Cenáculo promove uma manhã de louvor, partilha da Pala-
vra e Adoração ao Santíssimo Sacramento com a Fraterni-
dade “Combatentes da Fé”, aberto à participação de todos
os paroquianos.
4. Em virtude do dia Mundial das Missões, no próximo
dia 22 de outubro, a Igreja considera o mês de outubro
como o Mês das Missões. O Santo Padre a cada ano faz
uma mensagem para esta ocasião, que neste ano tem como
tema: “Amissão no coração da fé cristã”, que nos faz refle-
tir sobre as perguntas: Qual é o fundamento da missão?
Qual é o coração da missão? Quais são as atitudes vitais da
missão?
Leiaaseguiramensagemnaíntegra:
Queridosirmãoseirmãs!
O Dia Mundial das Missões concentra-nos, também
este ano, na pessoa de Jesus, “o primeiro e maior evangeli-
zador” (Paulo VI, Exort. ap. Evangelii nuntiandi 7), que
incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do
amor de Deus Pai, com a força do Espírito Santo. Este dia
convida-nos a refletir novamente sobre a missão no cora-
ção da fé cristã. De fato a Igreja é, por sua natureza, missio-
nária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não
passando duma associação entre muitas outras, que rapi-
damente veria exaurir-se a sua finalidade e desapareceria.
Por isso, somos convidados a interrogar-nos sobre algu-
mas questões que tocam a própria identidade cristã e as
nossas responsabilidades de crentes, num mundo baralha-
do com tantas quimeras, ferido por grandes frustrações e
dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injusta-
mente atingem sobretudo os inocentes. Qual é o funda-
mento da missão? Qual é o coração da missão? Quais são
asatitudesvitaisdamissão?
A missão e o poder transformador do Evangelho de
Cristo,Caminho,VerdadeeVida
1. A missão da Igreja, destinada a todos os homens de
boa vontade, funda-se sobre o poder transformador do
Evangelho. Este é uma Boa Nova portadora duma alegria
contagiante, porque contém e oferece uma vida nova: a
vida de Cristo ressuscitado, o qual, comunicando o seu
Espírito vivificador, torna-Se para nós Caminho, Verdade
e Vida (cf. Jo 14, 6). É Caminho que nos convida a segui-
Lo com confiança e coragem. E, seguindo Jesus como
nosso Caminho, fazemos experiência da sua Verdade e
recebemos a sua Vida, que é plena comunhão com Deus
Pai na força do Espírito Santo, liberta-nos de toda a forma
deegoísmoetorna-sefontedecriatividadenoamor.
2. Deus Pai quer esta transformação existencial dos
seus filhos e filhas; uma transformação que se expressa
como culto em espírito e verdade (cf. Jo 4, 23-24), ou seja,
numa vida animada pelo Espírito Santo à imitação do
Filho Jesus para glória de Deus Pai. “A glória de Deus é o
homem vivo” (Ireneu, IV, 20, 7).Adversus haereses
Assim, o anúncio do Evangelho torna-se palavra viva e
eficaz que realiza o que proclama (cf. Is 55, 10-11), isto é,
Jesus Cristo, que incessantemente Se faz carne em cada
situaçãohumana(cf.Jo 1, 14).
Amissão eokairósdeCristo
3. Por conseguinte, a missão da Igreja não é a propaga-
ção duma ideologia religiosa, nem mesmo a proposta
duma ética sublime. No mundo, há muitos movimentos
capazes de apresentar ideais elevados ou expressões éticas
notáveis. Diversamente, através da missão da Igreja, é
Jesus Cristo que continua a evangelizar e agir; e, por isso,
aquela representa o , o tempo propício da salvaçãokairós
na história. Por meio da proclamação do Evangelho, Jesus
torna-Se sem cessar nosso contemporâneo, consentindo à
pessoa que O acolhe com fé e amor experimentar a força
transformadora do seu Espírito de Ressuscitado que
fecunda o ser humano e a criação, como faz a chuva com a
terra. “A sua ressurreição não é algo do passado; contém
uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia
que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os
rebentos da ressurreição. É uma força sem igual” (Exort.
ap.Evangeliigaudium,276).
4. Lembremo-nos sempre de que, “ao início do ser
cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas
o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que
dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisi-
vo” (Bento XVI, Carta. enc. Deus caritas est, 1). O Evan-
gelho é uma Pessoa, que continuamente Se oferece e, a
quemAacolhecomféhumildeeoperosa,continuamente
5. convida a partilhar a sua vida através duma participa-
ção efetiva no seu mistério pascal de morte e ressurreição.
Assim, por meio do Batismo, o Evangelho torna-se fonte
de vida nova, liberta do domínio do pecado, iluminada e
transformada pelo Espírito Santo; através da Confirma-
ção, torna-se unção fortalecedora que, graças ao mesmo
Espírito, indica caminhos e estratégias novas de testemu-
nho e proximidade; e, mediante a Eucaristia, torna-se ali-
mento do homem novo, “remédio de imortalidade” (Inácio
deAntioquia, ,20,2).Epistula ad Ephesios
5. O mundo tem uma necessidade essencial do Evange-
lho de Jesus Cristo. Ele, através da Igreja, continua a sua
missão de Bom Samaritano, curando as feridas sanguino-
lentas da humanidade, e a sua missão de Bom Pastor, bus-
cando sem descanso quem se extraviou por veredas envie-
sadas e sem saída. E, graças a Deus, não faltam experiênci-
as significativas que testemunham a força transformadora
do Evangelho. Penso no gesto daquele estudante “dinka”
que, à custa da própria vida, protege um estudante da tribo
“nuer” que ia ser assassinado. Penso naquela Celebração
Eucarística em Kitgum, no norte do Uganda – então ensan-
guentadopelasatrocidadesdumgrupoderebeldes–,quan-
do um missionário levou as pessoas a repetirem as pala-
vras de Jesus na cruz: “Meu Deus, meu Deus, porque Me
abandonaste?” (Mc 15, 34), expressando o grito desespe-
rado dos irmãos e irmãs do Senhor crucificado. Aquela
Celebraçãofoifontedegrandeconsolaçãoedemuitacora-
gemparaas pessoas. Epodemospensaremtantostestemu-
nhos – testemunhos sem conta – de como o Evangelho
ajuda a superar os fechamentos, os conflitos, o racismo, o
tribalismo, promovendo por todo o lado a reconciliação, a
fraternidadeeapartilhaentretodos.
A missão inspira uma espiritualidade de êxodo,
peregrinaçãoeexíliocontínuos
6. A missão da Igreja é animada por uma espiritualida-
de de êxodo contínuo. Trata-se de “sair da própria comodi-
dade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que
precisam da luz do Evangelho” (Francisco, Exort. ap.
Evangelii gaudium, 20).Amissão da Igreja encoraja a uma
atitude de peregrinação contínua através dos vários deser-
tos da vida, através das várias experiências de fome e sede
de verdade e justiça. A missão da Igreja inspira uma expe-
riência de exílio contínuo, para fazer sentir ao homem
sedento de infinito a sua condição de exilado a caminho da
pátria definitiva, pendente entre o “já” e o “ainda não” do
Reinodos Céus.
7.Amissão adverte a Igreja de que não é fim em si mes-
ma, mas instrumento e mediação do Reino. Uma Igreja
autorreferencial, que se compraza dos sucessos terrenos,
não é a Igreja de Cristo, seu corpo crucificado e glorioso.
Por isso mesmo, é preferível “uma Igreja acidentada, feri-
da e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja
enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às
próprias seguranças” (Francisco, Exort. ap. Evangelii
gaudium,49).
Osjovens, esperançada missão
8. Os jovens são a esperança da missão. A pessoa de
Jesus e a Boa Nova proclamada por Ele continuam a fasci-
nar muitos jovens. Estes buscam percursos onde possam
concretizar a coragem e os ímpetos do coração ao serviço
da humanidade. “São muitos os jovens que se solidarizam
contra os males do mundo, aderindo a várias formas de
militância e voluntariado. (...) Como é bom que os jovens
sejam 'caminheiros da fé', felizes por levarem Jesus Cristo
a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra!” (Fran-
cisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 106). A próxima
Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que
terá lugar em 2018 sobre o tema “Os jovens, a fé e o discer-
nimento vocacional”, revela-se uma ocasião providencial
para envolver os jovens na responsabilidade missionária
comum,queprecisadasuaricaimaginaçãoecriatividade.
Oserviçodas ObrasMissionáriasPontifícias
9. As Obras Missionárias Pontifícias são um instru-
mento precioso para suscitar em cada comunidade cristã o
desejo de sair das próprias fronteiras e das próprias segu-
ranças, fazendo-se ao largo a fim de anunciar o Evangelho
a todos.Através duma espiritualidade missionária profun-
da vivida dia-a-dia e dum esforço constante de formação e
animação missionária, envolvem-se adolescentes, jovens,
adultos, famílias, sacerdotes, religiosos e religiosas, bis-
pos para que, em cada um, cresça um coração missionário.
Promovido pela Obra da Propagação da Fé, o Dia Mundial
das Missões é a ocasião propícia para o coração missioná-
rio das comunidades cristãs participar, com a oração, com
o testemunho da vida e com a comunhão dos bens, na res-
postaàsgravesevastasnecessidadesdaevangelização.
Fazermissão comMaria,Mãeda evangelização
10. Queridos irmãos e irmãs, façamos missão inspiran-
do-nos em Maria, Mãe da evangelização. Movida pelo
Espírito, Ela acolheu o Verbo da vida na profundidade da
sua fé humilde. Que a Virgem nos ajude a dizer o nosso
“sim” à urgência de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus no
nosso tempo; nos obtenha um novo ardor de ressuscitados
para levar, a todos, o Evangelho da vida que vence a morte;
interceda por nós, a fim de podermos ter uma santa ousadia
de procurar novos caminhos para que chegue a todos o
domdasalvação.
Vaticano,4 dejunho– SolenidadedePentecostes– de2017.
Papa Francisco
6. 01-M.ª DAS GRAÇAS GONÇALVES ZUZA
02-LUZINETE NUNES DO N. FONSECA
03-ALEX BISPO CAMPOS
03-ANA LÚCIA SILVA SANTOS
03-IRENE MARTINS MAGALHÃES
03-ISABELA CRISTINA DOS SANTOS
03-M.ª NELSA BEZERRA DA SILVA
04-IVE LIMA PALMA DE CARVALHO
04-TEREZINHA PEREIRA DE SÁ CANÁRIO
05-ELCY COELHO MENDES DOS SANTOS
05-JOÃO PAULO DE FRANÇA
06-ANTÔNIO INÁCIO DE MATOS
06-FRANCISCO SÉRGIO DA SILVA BRITO
06-M.ª DO CARMO VARJÃO VIANA
07-JANICE GONÇALVES DE OLIVEIRA
07-M.ª DA GLÓRIA RIBEIRO DOS SANTOS
07-M.ª DE LOURDES SILVA ORRICO
07-MARIZETE SANTOS PAIVA
07-PAULO ROBERTO D. BRANDÃO
07-VALDECIO FERREIRA DA SILVA
07-VALQUÍRIA SANTOS BOTTAS
08-ÂNGELA MARIA DOS SANTOS
08-DALVA FERREIRAALVES
08-M.ª SOCORRO GONÇALVES CARVALHO
08-MARLI ANDRADE
09-LORENA LIMA E CIMA
09-M.ª JÚLIA PASSOS ROCHA SANTOS
09-MARIA CRISTINA M. CERQUEIRA
10-M.ª ZIZA DE CARVALHO MATOS
10-PEDRO PAULO S. SANTANA FERREIRA
11-GILMAR ALMEIDA DA SILVA JÚNIOR
11-M.ª DE LOURDES DE SOUZA
11-MARINALVA MÜLLER GÓES
11-MERCEDES RIBEIRO DE ALMEIDA SILVA
11-ODEÔNCIO CÉSAR VIEIRA DOS SANTOS
12-ANA LÚCIAA. NASCIMENTO BAHIA
12-ELIZABETH ARAÚJO LIMA
12-LÍZIA GONÇALVES TAVARES
12-RAILDA FERREIRA RAMOS
12-SORAYA GOMES DA SILVA
13-ADEMIR DIAS RODRIGUES
13-ANDRÉ LUIZ BONFIM DOS SANTOS
13-HAMILTON FONSECA MATOS JÚNIOR
13-M.ª LÚCIA CABRAL
13-NILSON JORGE COSTA GUIMARÃES
14-MARCELO RIBEIRO DE SOUSA
14-REGINA LÍCIA BARBOSA DA SILVA
14-VALDECY MENEZES FREITAS
15-ANA CRISTINA FONTES DE ALMEIDA
15-CLÉIA PEREIRA GEAMBASTIANI
15-EDNAALVES DA SILVA SANTOS COSTA
15-LUCIANO JOSÉ N. DE MENDONÇA
15-M.ª DAS GRAÇAS NEVES DE SOUZA
16-ANTÔNIA MARIA PEREIRA SOUSA
16-FLÁVIO RODRIGUES DE FREITAS
16-IANA NASCIMENTO DA SILVA
16-JACIARA SANTOS DE SANTANA
16-JOEL RIBEIRO DA SILVA
16-JOSÉ ADEILSON DA SILVA
16-M.ª FERNANDA O. SENA MOREIRA
16-VALDENI FERREIRA DA SILVA
17-ELENITA GUIMARÃES DOS SANTOS
17-NEY MENEZES DE OLIVEIRA FILHO
17-RAIMUNDA M.ª CIRQUEIRA BONFIM
17-SARA FERREIRA BARBARINO
18-IOLANDA RIBEIRO FERREIRA
18-LUCILENE FERREIRA DIAS
18-MARGARIDA LUCAS SANTOS
19-MARGARIDA DE ANDRADE FERREIRA
19-OZENIR LIMA FIGUEIREDO
19-PEDRO PAULO S. ALCÂNTARA SANTOS
20-AUGUSTO DE SENA ROCHA JUNIOR
20-AYDALVA DE ASSIS COSTA
21-M.ª JOSÉ GOMES DA SILVA
21-ODETE DOS SANTOS
22-AILEMA MARQUES DA CRUZ
22-CECÍLIA SOUZA DOS SANTOS
22-EDUARLINDA SILVA DO NASCIMENTO
22-JORGE KHOURY HITTI
22-M.ª MADALENA SIQUEIRA DE ARAÚJO
22-MARYELMA QUEIROZ DÓREA
22-SUELI COSTA GUIMARÃES
22-VERA NILZA GUEDES
23-HÉLIO SOUSA MAGALHÃES
23-LAERTE APARECIDO ARRUDA
23-M.ª JOSÉ DE SOUZA
23-NOYR SANTOS PRADO
24-ANANÍSIA DA ROCHA MEIRELES LIMA
24-ELZA DE JESUS PINHO
24-M.ª GUIONOLIA VIEIRA DOS ANJOS
25-M.ª DE FÁTIMA SANDES NASCIMENTO
25-M.ª CRISPINA DOS SANTOS SOUSA
25-MARTA REGINA DOS ANJOS BONFIM
26-ANA M.ª L. PEREGRINO DE CARVALHO
26-DANILO DE JESUS SANTANA
26-LEONARDO ANTÔNIO F. DE SOUZA
26-M.ª ALICE FERREIRAARAÚJO
26-MARINALVA PIRES DE SOUSA
26-RAIMUNDA MENEZES GÓES
27-ANAMARY SOCORRO R. M. MARTINS
27-FLÁVIA P. DOS SANTOS NUNES
27-M.ª APARECIDA DE JESUS SILVA
27-M.ª DAS GRAÇAS DE S. SACRAMENTO
28-VALDILENE DE MOURA FONSECA
29-ANA PAULA DE OLIVEIRA FERREIRA
29-ELIETE VIEIRA DA SILVA
30-FLORIZETTE SOUZA DE CERQUEIRA
30-JAIME DOS SANTOS TEIXEIRA
30-MANUEL DE JESUS DA SILVA
31-LIZETE GONSALVES GRAÇA
31-RAYLSA DE ANDRADE GIRON
31-WALTER RAUL ARENAS DELGADO
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro.
Caso a data seja no Domingo ou Dia Santo, a missa começa às 7h30.
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
AGOSTO/2017
RECEITAS
Espórtulas de missas ............................... 6.914,00
Espórtulas de batizados .............................. 510,00
Espórtulas de matrimônios .......................... 645,00
Dízimos .................................................. 35.313,85
Coletas ordinárias .................................. 8.924,25
Coleta para o Seminário Central ......... 1.115,00
Taxas de certidões ...................................... 315,00
Donativos ............................................... 1.000,00
Rendimento do bazar ............................. 7.735,00
Rendimento do restaurante .................... 7.789,84
Aluguéis ................................................ 1.200,00
Rendimento de aplicações bancárias ..... 29,72
TOTAL ............................................... 71.491,66
DESPESAS
Manutenção e conservação .................. 4.686,51
Material litúrgico ...................................... 663,40
Promoção humana/formação ................... 937,00
Ajuda pastoral a moradores de rua .......... 1.000,00
Ajuda pastoral a mulheres marginalizadas 937,00
Salários ....................................... 25.323,31
Vale refeição ......................................... 8.775,00
Vale transporte ......................................... 2.232,00
Encargos sociais ......................... 14.086,00
Assistência odontológica ....................... 468,00
Côngrua ao pároco ....................... 3.000,00
Material de informática ............................ 100,00
Correios ................................................. 1.188,10
Água, energia e telefonia ......................... 2.810,48
Serviços contábeis ................................... 387,89
Tarifa bancária .............................................. 72,90
Taxa do programa SGCP ....................... 110,50
Repasse de taxa à Cúria ........................ 4.338,29
Repasse da coleta para Seminário ......... 1.115,00
Utensílios ............................................................2.000,00
TOTAL ............................................. 74.231,38
SALDO DO MÊS NEGATIVO (2.739,72)
Quando devolvemos o nosso dízimo, não
temos certeza de que receberemos algo,
mas o importante é saber que o que foi
entregue na comunidade se transforma
em comunhão.
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PAROQUIAL
7. Os problemas brasileiros se agravam. Crise política,
social, econômica e moral explodem num contexto desa-
nimador que leva o nosso povo ao limiar do desespero.
Apenas uma estrutura emocional sólida sustenta as con-
vulsões cotidianas que sacodem a população, principal-
mente a faixa mais pobre da sociedade. E o que mais tortu-
ra é a falta de perspectiva. Ninguém se pronuncia sobre o
que virá amanhã, no próximo mês ou em 2018. Nessa situ-
ação crucial tudo falta; só uma força resta: a esperança que
nasce da fé e nos mobiliza no amor. É o único ponto de sus-
tentação para quem está desempregado e passa fome; para
quem mal assina o nome e busca um emprego; para quem
suporta uma dor física e encontra fechadas todas as portas
doalívio.
Muitas vezes admiramos a resistência de alguém que
está penalizado por tantos flagelos, mas consegue manter
bom humor quando, ao seu redor, só lhe vêm pedradas.
Imaginemo paidefamíliacarentequerecebeumavisopré-
vio, ou um canceroso pobre ao ser comunicado de que o
governo não vai fornecer-lhe mais remédio gratuito.
Como estas são inúmeras as circunstâncias desalentado-
ras, conspirando contra a esperança do brasileiro. Feliz-
mente ainda existe em muita gente a semente da fé em
Deus que proporciona resignação ao sofrimento. Às vezes
é até uma fé ingênua, infantil que pede a Papai do céu a
solução dos problemas da terra. De qualquer forma ela ali-
via o peso da cruz sem, contudo, erradicar a causa do sofri-
mento.
Entretanto, este tipo de religião deve evoluir para uma
visão mais madura de Deus e da sua ação no mundo. É cor-
reto louvá-l'O como o Criador de tudo, porém é necessário
saber que, após a Criação, Ele transferiu para o homem a
responsabilidade de continuar sua obra. Para isto lhe deu
inteligência e liberdade, embora perdurem as fraquezas e
limitações humanas. Devemos implorar a ajuda de Deus,
mas nunca cruzar os braços diante do infortúnio. Resigna-
ção cristã não é omissão. É reconhecimento da vontade
suprema do Pai, da sua onipotênciaque só age para o nosso
bem. Ele entregou ao homem um projeto perfeito; nós o
desfiguramos, sobretudo com o nosso egoísmo. Não pode-
mos culpar Deus da nossa displicência. Foi Deus que des-
troçou o Brasil ou os que se apossaram do poder em bene-
fício próprio, transgredindo os princípios da fé e as normas
dacidadania?
Precisamos aguardar tempos melhores, mas lembrados
de que a história é construção humana; é resultado das nos-
sas opções e iniciativas. Como desejar uma sociedade
humana e justa, se nela não foi espalhado o fermento da
paz e da justiça? É possível colher figos onde foram plan-
tados cardos? Lembremo-nos sempre dos sábios versos de
Geraldo Vandré no século passado, quando ele quis apon-
taro caminhodaverdadeiralibertaçãodonosso povo:
“Vem,vamosemboraqueesperarnãoésaber.
Quemsabefazahora,nãoesperaacontecer”.
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
Arritmias cardíacas são manifestações elétricas anor-
mais do coração, podendo ser sinal de doenças cardiovas-
culares. A palpitação é um sintoma frequente nos pacien-
tes que procuram atendimento médico, pelo desconforto e
preocupação que causam. Pode-se definir palpitação
como a percepção incômoda dos próprios batimentos
cardíacos, sejam eles rápidos ou lentos, regulares ou irre-
gulares. O termo é usado para referir-se a mudanças no
ritmo cardíaco, frequência cardíaca ou pausa, alterações
naforçadecontraçãoediferentessensações.
Do ponto de vista fisiológico, as palpitações devem ser
entendidas como contrações cardíacas mais intensas
decorrentes de transtornos do ritmo ou da frequência car-
díaca, incluindo as formas de taquicardia, pausas com-
pensadoras, aumento do débito cardíaco, estados hiperci-
néticos.Afrequência dos episódios de palpitações, a regu-
laridade e a frequência dos batimentos e sua intensidade
dependemdacausasubjacente.
Entre as principais causas das palpitações estão as
arritmias cardíacas, incluindo as extrassístoles, a fibrila-
ção atrial, as bradicardias e as taquicardias, sendo que as
doenças do músculo cardíaco (miocárdio) e as doenças
das válvulas cardíacas representam as principais altera-
çõesresponsáveispelaorigemdaarritmia.
O sintoma palpitação, representando as arritmias nes-
sas doenças, relaciona-se quase sempre à hipertrofia e à
disfunção ventricular. Palpitações de origem fora do cora-
ção compreendem aquelas secundárias a outras doenças,
tais como: anemias, distúrbios da tireoide e até mesmo
transtorno do pânico. Face aos sintomas de palpitação,
deve-se buscar o atendimento médico para que a causa
sejaesclarecidaeinstituídoumtratamentoadequado.
PALPITAÇÕES E ARRITMIAS CARDÍACAS
Dr. Getúlio Tanajura Machado
gemachado@bol.com.br - tel. 71-3328-5633
8. Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: padreaderbal@bol.com.br
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa
Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral e Zélia Vianna
Ilustrações: Getúlio Machado, Rivelino Silva
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição Gratuita
Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Estamos em outubro, o mês das Missões. Desde 1926,
o Papa Pio XI, oficializou o penúltimo domingo de outu-
bro como Dia Mundial das Missões no qual, as paróquias
do mundo inteiro são convidadas a rezar e fazer uma cole-
ta especial em favor das missões. Neste ano o Dia das
Missões seránodia22 deoutubropróximo.
“Aalegria do Evangelho para uma Igreja em saída” é o
tema da Campanha Missionária 2017. O lema, “Juntos na
Missão Permanente”, reforça a importância de caminhar-
mos unidos, como Igreja, Povo de Deus e anunciar a Boa
Novaemtodos os temposelugares.
De7a10desetembropassado, foirealizadoo4.ºCon-
gresso Missionário Nacional, na terra de Dom Helder
Câmara, onde ele exerceu seu ministério de pastor, com
profundo amor, defendendo uma Igreja simples, voltada
para os pobres, e a não violência. Ele viveu profundamen-
te a comunhão e a solidariedade com os últimos da socie-
dade. Foi um profeta de Deus que emprestou sua voz aos
que não tinham, para defendê-los, sobretudo aqueles que
eramperseguidos.
O Cartaz para o Mês Missionário deste ano destaca o
conteúdo do Congresso em seus três eixos: Alegria do
Evangelho; Sinodalidade e comunhão; Testemunho e
profetismo. A arte evidencia a Igreja, Povo de Deus, for-
mada por diferentes sujeitos da missão, de diversas ida-
des e etnias (leigos e leigas, consagrados e consagradas,
padres, diáconos, bispos e o papa). Todos caminham jun-
tos depois de terem sido encontrados por Jesus Cristo
como Igreja em saída, “ad gentes”, enviada a testemunhar
a alegria do Evangelho até os confins da terra. A Igreja
peregrina traz a Palavra de Deus, fonte da missão. Carre-
ga também, a Cruz das missões jesuíticas, que marcou a
Bolívia e toda a América Latina, o principal símbolo do
5.ºCongresso MissionárioAmericano(CAM 5).
O Texto-base do 4.º Congresso Missionário Nacional
(CMN) é uma versão pastoral do Documento de estudo
do CAM 5, com a mesma temática do Congresso Ameri-
cano: “Aalegria do Evangelho para uma Igreja em saída”.
O trabalho resultou em um documento mais enxuto e leve
para facilitar o estudo do tema e a caminhada missionária
dascomunidades.
Seguindo o método ver, julgar e agir, o documento de
56 páginas está organizado em três capítulos e contempla
trêseixostemáticosapresentadosnocartaz.
Para enriquecer e estimular a comunidade católica no
mundo, o Papa Francisco escreveu uma carta demons-
trando sua preocupação com a missão da Igreja no mundo
e afirma que: “Aalegria do Evangelho enche os corações
e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”
(EG1).
Ele nos dá a chave de leitura nos apresentando as
características de uma Igreja com um rosto verdadeira-
mente missionário, próxima, aberta, capaz de sair de si
para ir ao encontro das pessoas, por caminhos novos,
comoprofeciaparaasociedade.
Dessa forma tudo se move, tudo entra em movimento
na comunidade e encontramos uma saída que renova
nossa vidaerevitalizaaIgreja.
Expediente:
Fone: (71) 3329-3280
COLETA MISSIONÁRIA
21 e 22 de outubro
Todo o resultado da coleta é repassado integralmente para o Fundo Universal de Solidariedade por
meio das Pontifícias Obras Missionárias.