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Pamela Jade Maciel Prevenção em Saúde Item 11
Condiloma Acuminado Infecção por HPV Agente HPV é o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo vírus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial ontogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.  O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do vírus). Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV. A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino. Complicações/Consequências Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus. 
Transmissão Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido. O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.  Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc. Período de Incubação Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas). Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.
Tratamento O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc.). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.  Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.  Prevenção Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento. Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).
                                Condiloma peniano.                                  Condiloma vaginal.   Fotos
Herpes Simples Genital Agente Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus. Observação:  Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.  Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.  Transmissão Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto. 
Período de Incubação 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.  Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.  Tratamento Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.  Prevenção Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).
Fotos   Herpes Labial.    Lesões no pênis (fase inicial).    Lesões no períneo feminino   Lesões localizadas no pênis. 
Cancro Duro  (Sífilis) Sífilis primária:  trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clítoris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode tambem ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas. É frequente também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa desapercebida. O cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas.  Sífilis Secundária:  é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. As manifestações nesta fase são essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas.  Sífilis Latente:  nesta fase não existem manifestações visíveis mas as reações sorológicas continuam positivas. 
Sífilis Adquirida Tardia:  a sífilis é considerada tardia após o primeiro ano de evolução em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados. Apresentam-se após um período variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações sorológicas continuam positivas também nesta fase.  Sífilis Congênita:  é devida a infecção do feto pelo Treponema por via transplacentária, a partir do quarto mês da gestação. As manifestações da doença, na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros dias de vida e podem assumir formas graves, inclusive podendo levar ao óbito da criança.  Sinônimos Cancro duro, cancro sifilítico, Lues.  Agente Treponema pallidum Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.  
Transmissão Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites. Período de Incubação 1 semana à 3 meses. Em geral de 1 a 3 semanas.   Diagnóstico   Pesquisa direta do agente nas lesões. Exames sorológicos (VDRL, FTA-ABS etc)  Tratamento Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente.  Prevenção Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no(a) parceiro(a).
Fotos       Lesão localizada no pênis (glande Lesão localizada na vulva (grandes lábios) 
Gonorréia Agente Neisseria gonorrhoeae   Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo) , Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clamídia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina. 
Transmissão Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.  Período de Incubação 2 a 10 dias  Diagnóstico Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material.  Tratamento Antibióticos.  Prevenção Camisinha. Higiene pós-coito. 
Fotos Uretrite gonocócica (no homem)  Vaginite gonocócica. Oftalmia gonocócica. 
Linfogranuloma Venéreo Agente Chlamydia trachomatis.  Complicações/Consequências Elefantíase do pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto) crônica. Estreitamento do reto.    Transmissão Relação sexual é a via mais frequente de transmissão. O reto de pessoas cronicamente infectada é reservatório de infecção.  Período de Incubação 7 a 60 dias. 
Diagnóstico Em geral o diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas (íngua, elefantíase genital, estenose uretral etc) sendo ocasional a necessidade de comprovação laboratorial (teste de fixação de complemento, cultura, biópsia etc). Tratamento Sistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal. Tratamento das fístulas Prevenção Camisinha. Higienização após o coito.
Fotos Bubão inguinal.  Lesão ulcerada do pênis.  Elefantíase da bolsa escrotal (saco). 
Cancro Mole Sinônimos Cancróide, cancro venéreo simples, "cavalo"  Agente Haemophilus ducreyi  Complicações/Consequências Não tem. Tratado adequadamente, tem cura completa. Transmissão Relação sexual  Período de Incubação 2 à 5 dias
Diagnóstico Pesquisa do agente em material colhido das lesões.  Tratamento Antibiótico.  Prevenção Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. Escolha do(a) parceiro(a).
Fotos Lesões localizadas no pênis. 
Sinônimos SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.  Agente HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.  Complicações/Consequências Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.  Transmissão Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal. Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços. Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.  AIDS
Período de Incubação De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.  Diagnóstico Por exames realizados no sangue do(a) paciente.  Tratamento Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS. As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações. 
Prevenção Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha. Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV. É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a). 
URETRITE NÃO GONOCÓCICA É uma infecção do canal da urina (uretra), parecida com a gonorréia, porém provocada por outros germes (micro-organismos) como:  Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros, sendo que o principal causador é o Chlamydia trachomatis. Como se pega? Através de contato sexual com o/a parceiro/a contaminado/a.                                                                                                                                                                                                             Quais os sintomas? No homem os sintomas são:  pouco corrimento, que às vezes aparece somente quando aperta o órgão genital masculino , e ardor para urinar, principalmente na primeira vez pela manhã. A mulher muitas vezes não apresenta sintomas, quando estes aparecem são semelhantes aos da gonorréia, porém menos intensos.
SE LIGUE Se não for tratada corretamente ou mal tratada (utilizando remédios sem indicação médica) os sintomas podem se agravar cada vez mais. Quanto tempo demora para aparecer? Varia de 14 a 21 dias. Após l a 3 dias, o homem já se queixa de ardência ao urinar, seguida por corrimento. Em alguns casos pode haver febre e outras manifestações gerais de infecção. SAIBA MAIS A u retrite não gonocócica  pode ser evitada. Por isso é importante usar a camisinha masculina ou a camisinha feminina. Tratamento As infecções por  Chlamydia  e  Ureaplasma  costumam ser tratadas com tetraciclina ou doxiciclina administradas por via oral durante pelo menos 7 dias, ou então com uma dose única de azitromicina. As mulheres grávidas não devem tomar tetraciclina. Em cerca de 20 % das pessoas, a infecção reaparece depois do tratamento. Este é então repetido por um período mais extenso. As pessoas infectadas que têm relações sexuais antes de completar o tratamento podem infectar os seus parceiros. Como consequência e na medida do possível, os referidos parceiros devem ser tratados simultaneamente.
Febre e tosse. Pneumonia. Dor e secreção ocular. Conjuntivite. Nos Recém-Nascidos Dor e secreção ocular. Infecção do branco dos olhos (conjuntivite). No Homem e na Mulher Dor na parte superior do abdómen. Infecção do revestimento do fígado e da área que circunda este órgão. Dor, gravidez ectópica e esterilidade. Infecção das trompas de Falópio. Na Mulher Obstrução do fluxo de urina. Estreitamento (estenose) da uretra. Dor nos testículos. Infecção do epidídimo. No Homem Efeito possível Complicação Complicações das infecções por Chlamydia ou Ureaplasma

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Prevençao em saude item 11

  • 1. Pamela Jade Maciel Prevenção em Saúde Item 11
  • 2. Condiloma Acuminado Infecção por HPV Agente HPV é o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo vírus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial ontogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.  O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do vírus). Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV. A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino. Complicações/Consequências Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus. 
  • 3. Transmissão Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido. O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.  Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc. Período de Incubação Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas). Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.
  • 4. Tratamento O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc.). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.  Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.  Prevenção Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento. Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).
  • 5.                               Condiloma peniano.                               Condiloma vaginal. Fotos
  • 6. Herpes Simples Genital Agente Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus. Observação:  Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.  Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.  Transmissão Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto. 
  • 7. Período de Incubação 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.  Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.  Tratamento Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.  Prevenção Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).
  • 8. Fotos   Herpes Labial.  Lesões no pênis (fase inicial).    Lesões no períneo feminino   Lesões localizadas no pênis. 
  • 9. Cancro Duro (Sífilis) Sífilis primária:  trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clítoris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode tambem ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas. É frequente também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa desapercebida. O cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas.  Sífilis Secundária: é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. As manifestações nesta fase são essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas.  Sífilis Latente: nesta fase não existem manifestações visíveis mas as reações sorológicas continuam positivas. 
  • 10. Sífilis Adquirida Tardia: a sífilis é considerada tardia após o primeiro ano de evolução em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados. Apresentam-se após um período variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações sorológicas continuam positivas também nesta fase.  Sífilis Congênita: é devida a infecção do feto pelo Treponema por via transplacentária, a partir do quarto mês da gestação. As manifestações da doença, na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros dias de vida e podem assumir formas graves, inclusive podendo levar ao óbito da criança. Sinônimos Cancro duro, cancro sifilítico, Lues.  Agente Treponema pallidum Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.  
  • 11. Transmissão Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites. Período de Incubação 1 semana à 3 meses. Em geral de 1 a 3 semanas.  Diagnóstico   Pesquisa direta do agente nas lesões. Exames sorológicos (VDRL, FTA-ABS etc)  Tratamento Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente.  Prevenção Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no(a) parceiro(a).
  • 12. Fotos       Lesão localizada no pênis (glande Lesão localizada na vulva (grandes lábios) 
  • 13. Gonorréia Agente Neisseria gonorrhoeae  Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo) , Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clamídia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina. 
  • 14. Transmissão Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.  Período de Incubação 2 a 10 dias  Diagnóstico Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material.  Tratamento Antibióticos.  Prevenção Camisinha. Higiene pós-coito. 
  • 15. Fotos Uretrite gonocócica (no homem)  Vaginite gonocócica. Oftalmia gonocócica. 
  • 16. Linfogranuloma Venéreo Agente Chlamydia trachomatis.  Complicações/Consequências Elefantíase do pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto) crônica. Estreitamento do reto.  Transmissão Relação sexual é a via mais frequente de transmissão. O reto de pessoas cronicamente infectada é reservatório de infecção.  Período de Incubação 7 a 60 dias. 
  • 17. Diagnóstico Em geral o diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas (íngua, elefantíase genital, estenose uretral etc) sendo ocasional a necessidade de comprovação laboratorial (teste de fixação de complemento, cultura, biópsia etc). Tratamento Sistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal. Tratamento das fístulas Prevenção Camisinha. Higienização após o coito.
  • 18. Fotos Bubão inguinal.  Lesão ulcerada do pênis.  Elefantíase da bolsa escrotal (saco). 
  • 19. Cancro Mole Sinônimos Cancróide, cancro venéreo simples, "cavalo"  Agente Haemophilus ducreyi  Complicações/Consequências Não tem. Tratado adequadamente, tem cura completa. Transmissão Relação sexual  Período de Incubação 2 à 5 dias
  • 20. Diagnóstico Pesquisa do agente em material colhido das lesões.  Tratamento Antibiótico.  Prevenção Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. Escolha do(a) parceiro(a).
  • 22. Sinônimos SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.  Agente HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.  Complicações/Consequências Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.  Transmissão Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal. Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços. Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV. AIDS
  • 23. Período de Incubação De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.  Diagnóstico Por exames realizados no sangue do(a) paciente.  Tratamento Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS. As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações. 
  • 24. Prevenção Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha. Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV. É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a). 
  • 25. URETRITE NÃO GONOCÓCICA É uma infecção do canal da urina (uretra), parecida com a gonorréia, porém provocada por outros germes (micro-organismos) como:  Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros, sendo que o principal causador é o Chlamydia trachomatis. Como se pega? Através de contato sexual com o/a parceiro/a contaminado/a.                                                                                                                                                                                                             Quais os sintomas? No homem os sintomas são:  pouco corrimento, que às vezes aparece somente quando aperta o órgão genital masculino , e ardor para urinar, principalmente na primeira vez pela manhã. A mulher muitas vezes não apresenta sintomas, quando estes aparecem são semelhantes aos da gonorréia, porém menos intensos.
  • 26. SE LIGUE Se não for tratada corretamente ou mal tratada (utilizando remédios sem indicação médica) os sintomas podem se agravar cada vez mais. Quanto tempo demora para aparecer? Varia de 14 a 21 dias. Após l a 3 dias, o homem já se queixa de ardência ao urinar, seguida por corrimento. Em alguns casos pode haver febre e outras manifestações gerais de infecção. SAIBA MAIS A u retrite não gonocócica  pode ser evitada. Por isso é importante usar a camisinha masculina ou a camisinha feminina. Tratamento As infecções por  Chlamydia  e  Ureaplasma  costumam ser tratadas com tetraciclina ou doxiciclina administradas por via oral durante pelo menos 7 dias, ou então com uma dose única de azitromicina. As mulheres grávidas não devem tomar tetraciclina. Em cerca de 20 % das pessoas, a infecção reaparece depois do tratamento. Este é então repetido por um período mais extenso. As pessoas infectadas que têm relações sexuais antes de completar o tratamento podem infectar os seus parceiros. Como consequência e na medida do possível, os referidos parceiros devem ser tratados simultaneamente.
  • 27. Febre e tosse. Pneumonia. Dor e secreção ocular. Conjuntivite. Nos Recém-Nascidos Dor e secreção ocular. Infecção do branco dos olhos (conjuntivite). No Homem e na Mulher Dor na parte superior do abdómen. Infecção do revestimento do fígado e da área que circunda este órgão. Dor, gravidez ectópica e esterilidade. Infecção das trompas de Falópio. Na Mulher Obstrução do fluxo de urina. Estreitamento (estenose) da uretra. Dor nos testículos. Infecção do epidídimo. No Homem Efeito possível Complicação Complicações das infecções por Chlamydia ou Ureaplasma