SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Amônia 
 A amônia é um gás incolor a temperatura ambiente, 
que possui um odor extremamente forte e é 
consideravelmente mais leve que o ar (densidade 
relativa ao ar, 0,5963). Apresenta pontos de fusão e 
ebulição de –77,7 °C e –33,35 °C, respectivamente, e é 
bastante solúvel em água, pois a 20 °C e 1 atmosfera, 
um volume de água dissolve 702 volumes de amônia, 
resultando em uma solução alcalina. Apesar disso, 
pode ser facilmente removida da água levando-se esta 
à fervura. No estado líquido, é um dos solventes que 
mais tem sido usado para o estudo de reações 
químicas, sendo encontrada comercialmente disponível 
em solução aquosa de 15 mol L-1 (28% m/v), com a 
denominação de amoníaco.
Amônia: Uso 
Devido às suas diversas propriedades, a amônia 
apresenta vasta aplicação, dentre as quais 
pode-se destacar seu uso como fonte de 
nitrogênio na fabricação de fertilizantes, 
agente neutralizador na indústria do petróleo e 
gás de refrigeração em sistemas industriais, pois 
seu alto poder refrigerante e baixo potencial de 
destruição do ozônio estratosférico tornam este 
gás adequado para ser usado em grandes 
máquinas de refrigeração industrial, evitando 
assim os usuais compostos orgânicos 
clorofluorcarbonos (CFC).
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
o químico alemão Fritz Haber (1868-1934) criou 
uma forma de reagir o N2 com hidrogênio na 
presença de ferro em temperaturas e pressões 
elevadas.
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
Posteriormente, outro químico alemão, 
chamado Carl Bosch (1874-1940), continuou o 
trabalho de Haber e conseguiu implementar o 
uso da síntese de amônia em escala industrial. 
Por esses feitos, Haber recebeu o Nobel de 
Química em 1918, e Bosch, em 1931.
A reação de síntese da amônia foi desenvolvida pelos 
alemães Fritz Haber (esq.) e Carl Bosch (dir.), Nobel de 
Química de 1918 e 1931 (fotos: Fundação Nobel).
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) H = -92,22 KJ. 
Temperatura: 400 a 600 °C. 
Pressão: 140 a 340 atm. 
Catalisador: FeO com pequenas impurezas de 
Al2O3, MgO, CaO e K2O.
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
Introduz-se a mistura gasosa N2 e H2 no reator e, 
após o estabelecimento do equilíbrio, essa 
mistura é transferida para um condensador, 
onde o NH3 liquefeito é retirado rapidamente 
do sistema. A parte da mistura de N2 e H2 que 
não reagiu é levada novamente para o reator, 
repetindo-se o processo.
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
 A partir dessas informações e conhecendo o Principio 
de Le Chatelier, podemos prever as condições que 
favorecem a produção de grandes quantidades de 
NH3: 
a) baixas temperaturas 
Como a reação é exotérmica, a diminuição da 
temperatura provoca um deslocamento de equilíbrio 
para a direita. 
b) altas pressões 
O aumento de pressão provoca contração de 
volume, o que desloca o equilíbrio para o lado direito, 
ou seja, para o lado de menor volume.
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
c) remoção do NH3 formado 
Quanto mais intensa e rápida for a retirada do 
NH3, mais intensamente o equilíbrio será 
deslocado para a direita. 
d) catalisador 
Embora o catalisador não desloque o equilíbrio, 
ele aumenta a velocidade das reações, 
permitindo que o equilíbrio seja alcançado mais 
rapidamente.
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
No processo de Haber – Bosch, a amônia é produzida a 
altas temperaturas, o que aparentemente contraria o 
Principio de Le Chatelier. Mas essa aparente 
contradição pode ser explicada. 
Teoricamente, a altas pressões e à temperatura 
ambiente, o rendimento da síntese da amônia é de 90%, 
porem, nessas condições, a reação é muito lenta e o 
tempo necessário para atingir o equilíbrio é tão grande 
que os custos de produção tornariam o processo 
economicamente inviável. 
A reação, então, é realizada a altas temperaturas, o 
que aumenta a sua velocidade e, portanto, diminui 
consideravelmente o tempo necessário para alcançar o 
equilíbrio.
Amônia: Obtenção Industrial, Processo 
de Haber - Bosch 
A 500 ºC e 200 atm, embora o rendimento da 
reação seja de apenas 20%, o equilíbrio é 
alcançado em menos de 1 minuto. Se a 
elevação da temperatura diminui o rendimento 
da reação, os outros fatores que a favorecem a 
pressão, o catalisador e a retirada rápida da 
amônia produzida deslocam o equilíbrio no 
sentido de aumentar a produção de amônia, 
viabilizando economicamente esse processo.
A foto mostra o primeiro reator utilizado na síntese de Haber-Bosch, 
realizada em 1913 pela Badische Anilinin und Soda Fabrik (BASF)
Método Laboratorial 
Sal de amônio tratado com base forte: 
NH4Cl + NaOH NaCl + H2O + NH3 
Há formação de hidróxido de amônio que na presença de 
aquecimento e base forte, se decompõe. 
Ca(OH)2 + 2 NH4Cl 2 NH3 + CaCl2 + 2 H2O 
ou CaO
Método Laboratorial 
Hidrólise de nitretos metálicos: 
Mg3N2 + 3H2O 2NH3 + 3Mg(OH)2
A amônia forma ions complexos 
4 NH3(aq) + Cu2+(aq)  [Cu(NH3)4]2+ 
NH3 
.. 
H3N : : NH3 Cu 
.. 
NH3 
2+ 
Ligações coordenadas 
ou covalentes dativas 
Cation tetraaminocobre(II) 
Complexo 
Cu(OH)2(s) 
Cu2+(aq)
Por que se forma hidróxido de cobre(II)? 
Como o NH3 é uma base, reage com a água 
e produz ions OH¯que precipitam o Cu(II): 
2 HO¯(aq) + Cu2+(aq)  Cu(OH)2(s) 
Com excesso de NH3, o precipitado 
dissolve-se e forma-se o complexo, solúvel: 
Cu(OH)2(s) + 4 NH3(aq)  [Cu(NH3)4]2+ + 2 OH¯(aq)
Amônia: RISCOS À SAÚDE 
 SINTOMAS DE EXPOSIÇÃO 
É um forte irritante do sistema respiratório superior e 
inferior. Os sintomas dependem da concentração 
inalada da duração da exposição, podendo causar 
sensação de queimadura, tosse, respiração difícil, dor 
de cabeça, náuseas, e eventualmente, desmaio. 
Concentrações moderadas do vapor causam 
dermatite ou conjuntivite. Concentrações maiores ou 
contato com a pele e olhos causam queimaduras e 
inflamação dos olhos, com possível perda de visão. O 
contato com o tecido da pele ou com os olhos pode 
causar queimaduras frias.
Amônia: RISCOS À SAÚDE 
PROPRIEDADES TOXICOLÓGICAS 
Gás Tóxico. A inalação da Amônia afeta a laringe 
e os brônquios, causando queimaduras cáusticas 
e resultando em edemas e pneumonia química 
se os pulmões forem atingidos. O contato com a 
pele causa queimadura cáustica e lesões, 
resultando em necrose e cicatrizes.
Amônia: RISCOS À SAÚDE 
PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS-SOCORROS 
ASSISTÊNCIA MÉDICA IMEDIATA É FUNDAMENTAL 
EM TODOS OS CASOS DE GRAVE EXPOSIÇÃO. A 
EQUIPE DE SOCORRO PARA RESGATE DEVE ESTAR 
EQUIPADA COM EQUIPAMENTOS DE RESPIRAÇÃO 
AUTÔNOMA E CONSCIENTE DOS RISCOS DE 
INFLAMABILIDADE E TOXICIDADE.
Bibliografia 
 Artigo escrito por Erika Pereira Felix* e Arnaldo Alves Cardoso 
Departamento de Química Analítica, Instituto de Química de Araraquara, 
 http://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/amonia-propriedades-e-usos. 
htm 
 http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema=37 
 http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/amonia_liquida.html

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURAPROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURAVictor Said
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaIvys Antônio
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Sarah Ornellas
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃOEzequias Guimaraes
 
Oxidação e redução
Oxidação e redução Oxidação e redução
Oxidação e redução Paloma Dianas
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoDhion Meyg Fernandes
 
Relatorio tamara producao de sabao
Relatorio tamara producao de sabaoRelatorio tamara producao de sabao
Relatorio tamara producao de sabaotamiiSacramento
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Dhion Meyg Fernandes
 
Segurança no Laboratório de Química
Segurança no Laboratório de QuímicaSegurança no Laboratório de Química
Segurança no Laboratório de QuímicaFabiano Araujo
 
Padronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOHPadronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOHRodrigo Henrique
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Ivys Antônio
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésiaDianna Grandal
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIErica Souza
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaarceariane87
 
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)José Marcelo Cangemi
 

Was ist angesagt? (20)

PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURAPROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
 
Polarimetria
PolarimetriaPolarimetria
Polarimetria
 
Segurança quimica em laboratórios
Segurança quimica em laboratóriosSegurança quimica em laboratórios
Segurança quimica em laboratórios
 
Prática03 açúcar e ácido sulfúrico
Prática03 açúcar e ácido sulfúricoPrática03 açúcar e ácido sulfúrico
Prática03 açúcar e ácido sulfúrico
 
Amoniaco
AmoniacoAmoniaco
Amoniaco
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
 
Oxidação e redução
Oxidação e redução Oxidação e redução
Oxidação e redução
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de Precipitação
 
Relatorio tamara producao de sabao
Relatorio tamara producao de sabaoRelatorio tamara producao de sabao
Relatorio tamara producao de sabao
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
 
Segurança no Laboratório de Química
Segurança no Laboratório de QuímicaSegurança no Laboratório de Química
Segurança no Laboratório de Química
 
Padronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOHPadronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOH
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésia
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
 
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscinaRelatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
Relatorio analitica 2 determinação de cloro ativo em produto para piscina
 
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)Aula 2   Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
Aula 2 Gases Industriais - 2012 (UNIFEB)
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 

Andere mochten auch

Producao De Nitrato De Amonio
Producao De Nitrato De AmonioProducao De Nitrato De Amonio
Producao De Nitrato De AmonioJaime Estefanía
 
Refrigeração industrial por amônia
Refrigeração industrial por amôniaRefrigeração industrial por amônia
Refrigeração industrial por amôniaJorge Luis Machado
 
Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017
Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017
Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017Diogo Santos
 
Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...
Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...
Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...Diego Ennes
 
Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)
Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)
Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)Natan Pires
 
Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química
Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química
Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química Victor Said
 
áreas e instalações do SCO
áreas e instalações do SCOáreas e instalações do SCO
áreas e instalações do SCOAnderson Passos
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02Maria Jaqueline Mesquita
 
Análisis numerico
Análisis numericoAnálisis numerico
Análisis numericoivangobbo94
 
Modelo Atômico (química)
Modelo Atômico (química)Modelo Atômico (química)
Modelo Atômico (química)Juliani Limoni
 
03 operaes algbricas
03 operaes algbricas03 operaes algbricas
03 operaes algbricasresolvidos
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1iqscquimica
 

Andere mochten auch (20)

Producao De Nitrato De Amonio
Producao De Nitrato De AmonioProducao De Nitrato De Amonio
Producao De Nitrato De Amonio
 
Refrigeração industrial por amônia
Refrigeração industrial por amôniaRefrigeração industrial por amônia
Refrigeração industrial por amônia
 
Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017
Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017
Caderno do aluno química 3 ano vol 1 2014 2017
 
Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...
Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...
Volatização da amonia e emissao de oxido nitroso após aplicação de dejetos li...
 
Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)
Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)
Nitrogênio amônia-etanol-biodiesel (salvo automaticamente)
 
Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química
Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química
Processo de Fabricação da Uréia - Uma perspectiva Química
 
áreas e instalações do SCO
áreas e instalações do SCOáreas e instalações do SCO
áreas e instalações do SCO
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 
Livro refri
Livro refriLivro refri
Livro refri
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
 
Turmas Caldeiras certificação
Turmas Caldeiras certificaçãoTurmas Caldeiras certificação
Turmas Caldeiras certificação
 
Análisis numerico
Análisis numericoAnálisis numerico
Análisis numerico
 
Lista
ListaLista
Lista
 
Modelo Atômico (química)
Modelo Atômico (química)Modelo Atômico (química)
Modelo Atômico (química)
 
Turmas de Refrigeração
Turmas de RefrigeraçãoTurmas de Refrigeração
Turmas de Refrigeração
 
Aula de caldeiras
Aula de caldeirasAula de caldeiras
Aula de caldeiras
 
03 operaes algbricas
03 operaes algbricas03 operaes algbricas
03 operaes algbricas
 
Cap13
Cap13Cap13
Cap13
 
Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1Equilíbrio parte1
Equilíbrio parte1
 
Amoníaco 11º
Amoníaco 11ºAmoníaco 11º
Amoníaco 11º
 

Ähnlich wie Amônia: propriedades, obtenção e usos

REVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANO
REVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANOREVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANO
REVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANOSilvaprado
 
1 ficha qumica
1 ficha qumica1 ficha qumica
1 ficha qumicaanacdalves
 
Química orgânica iii
Química orgânica iiiQuímica orgânica iii
Química orgânica iiisabinosilva
 
Acido sulfurico manual de acido sulfurico
Acido sulfurico    manual de acido sulfuricoAcido sulfurico    manual de acido sulfurico
Acido sulfurico manual de acido sulfuricozetec10
 
Exercícios cinética química
Exercícios cinética químicaExercícios cinética química
Exercícios cinética químicafabioquimico
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Os fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenadosOs fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenadosGian Nunes
 
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeUnicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeVânia Queiroz
 
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdfapresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdfadao18
 
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdfapresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdfadao18
 

Ähnlich wie Amônia: propriedades, obtenção e usos (20)

O amoníaco
O amoníacoO amoníaco
O amoníaco
 
REVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANO
REVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANOREVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANO
REVISÃO DE QUÍMICA DO 3º ANO
 
1 ficha qumica
1 ficha qumica1 ficha qumica
1 ficha qumica
 
Processo de haber
Processo de haberProcesso de haber
Processo de haber
 
Artigo amonia
Artigo amoniaArtigo amonia
Artigo amonia
 
Amoniaemergencia
AmoniaemergenciaAmoniaemergencia
Amoniaemergencia
 
Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136
Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136
Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136
 
Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136
Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136
Unidade4 2012 csa_gabarit_op129a136
 
Monoxído CO.pdf
Monoxído CO.pdfMonoxído CO.pdf
Monoxído CO.pdf
 
Por que purificar o biogas januspergher
Por que purificar o biogas januspergherPor que purificar o biogas januspergher
Por que purificar o biogas januspergher
 
Química orgânica iii
Química orgânica iiiQuímica orgânica iii
Química orgânica iii
 
Acido sulfurico manual de acido sulfurico
Acido sulfurico    manual de acido sulfuricoAcido sulfurico    manual de acido sulfurico
Acido sulfurico manual de acido sulfurico
 
Exercícios cinética química
Exercícios cinética químicaExercícios cinética química
Exercícios cinética química
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
 
Os fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenadosOs fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenados
 
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vaporeUnicamp   gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
Unicamp gera--o, distribui--o e utiliza--o de vapore
 
Ufpe fase2
Ufpe fase2Ufpe fase2
Ufpe fase2
 
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdfapresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
 
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdfapresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
apresentacaoguarapuava_COMPLETO_5192d49738ff8.pdf
 

Kürzlich hochgeladen

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

Amônia: propriedades, obtenção e usos

  • 1.
  • 2. Amônia  A amônia é um gás incolor a temperatura ambiente, que possui um odor extremamente forte e é consideravelmente mais leve que o ar (densidade relativa ao ar, 0,5963). Apresenta pontos de fusão e ebulição de –77,7 °C e –33,35 °C, respectivamente, e é bastante solúvel em água, pois a 20 °C e 1 atmosfera, um volume de água dissolve 702 volumes de amônia, resultando em uma solução alcalina. Apesar disso, pode ser facilmente removida da água levando-se esta à fervura. No estado líquido, é um dos solventes que mais tem sido usado para o estudo de reações químicas, sendo encontrada comercialmente disponível em solução aquosa de 15 mol L-1 (28% m/v), com a denominação de amoníaco.
  • 3. Amônia: Uso Devido às suas diversas propriedades, a amônia apresenta vasta aplicação, dentre as quais pode-se destacar seu uso como fonte de nitrogênio na fabricação de fertilizantes, agente neutralizador na indústria do petróleo e gás de refrigeração em sistemas industriais, pois seu alto poder refrigerante e baixo potencial de destruição do ozônio estratosférico tornam este gás adequado para ser usado em grandes máquinas de refrigeração industrial, evitando assim os usuais compostos orgânicos clorofluorcarbonos (CFC).
  • 4. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch o químico alemão Fritz Haber (1868-1934) criou uma forma de reagir o N2 com hidrogênio na presença de ferro em temperaturas e pressões elevadas.
  • 5. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch Posteriormente, outro químico alemão, chamado Carl Bosch (1874-1940), continuou o trabalho de Haber e conseguiu implementar o uso da síntese de amônia em escala industrial. Por esses feitos, Haber recebeu o Nobel de Química em 1918, e Bosch, em 1931.
  • 6. A reação de síntese da amônia foi desenvolvida pelos alemães Fritz Haber (esq.) e Carl Bosch (dir.), Nobel de Química de 1918 e 1931 (fotos: Fundação Nobel).
  • 7. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g) H = -92,22 KJ. Temperatura: 400 a 600 °C. Pressão: 140 a 340 atm. Catalisador: FeO com pequenas impurezas de Al2O3, MgO, CaO e K2O.
  • 8.
  • 9. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch Introduz-se a mistura gasosa N2 e H2 no reator e, após o estabelecimento do equilíbrio, essa mistura é transferida para um condensador, onde o NH3 liquefeito é retirado rapidamente do sistema. A parte da mistura de N2 e H2 que não reagiu é levada novamente para o reator, repetindo-se o processo.
  • 10. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch  A partir dessas informações e conhecendo o Principio de Le Chatelier, podemos prever as condições que favorecem a produção de grandes quantidades de NH3: a) baixas temperaturas Como a reação é exotérmica, a diminuição da temperatura provoca um deslocamento de equilíbrio para a direita. b) altas pressões O aumento de pressão provoca contração de volume, o que desloca o equilíbrio para o lado direito, ou seja, para o lado de menor volume.
  • 11. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch c) remoção do NH3 formado Quanto mais intensa e rápida for a retirada do NH3, mais intensamente o equilíbrio será deslocado para a direita. d) catalisador Embora o catalisador não desloque o equilíbrio, ele aumenta a velocidade das reações, permitindo que o equilíbrio seja alcançado mais rapidamente.
  • 12. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch No processo de Haber – Bosch, a amônia é produzida a altas temperaturas, o que aparentemente contraria o Principio de Le Chatelier. Mas essa aparente contradição pode ser explicada. Teoricamente, a altas pressões e à temperatura ambiente, o rendimento da síntese da amônia é de 90%, porem, nessas condições, a reação é muito lenta e o tempo necessário para atingir o equilíbrio é tão grande que os custos de produção tornariam o processo economicamente inviável. A reação, então, é realizada a altas temperaturas, o que aumenta a sua velocidade e, portanto, diminui consideravelmente o tempo necessário para alcançar o equilíbrio.
  • 13. Amônia: Obtenção Industrial, Processo de Haber - Bosch A 500 ºC e 200 atm, embora o rendimento da reação seja de apenas 20%, o equilíbrio é alcançado em menos de 1 minuto. Se a elevação da temperatura diminui o rendimento da reação, os outros fatores que a favorecem a pressão, o catalisador e a retirada rápida da amônia produzida deslocam o equilíbrio no sentido de aumentar a produção de amônia, viabilizando economicamente esse processo.
  • 14. A foto mostra o primeiro reator utilizado na síntese de Haber-Bosch, realizada em 1913 pela Badische Anilinin und Soda Fabrik (BASF)
  • 15. Método Laboratorial Sal de amônio tratado com base forte: NH4Cl + NaOH NaCl + H2O + NH3 Há formação de hidróxido de amônio que na presença de aquecimento e base forte, se decompõe. Ca(OH)2 + 2 NH4Cl 2 NH3 + CaCl2 + 2 H2O ou CaO
  • 16. Método Laboratorial Hidrólise de nitretos metálicos: Mg3N2 + 3H2O 2NH3 + 3Mg(OH)2
  • 17. A amônia forma ions complexos 4 NH3(aq) + Cu2+(aq)  [Cu(NH3)4]2+ NH3 .. H3N : : NH3 Cu .. NH3 2+ Ligações coordenadas ou covalentes dativas Cation tetraaminocobre(II) Complexo Cu(OH)2(s) Cu2+(aq)
  • 18. Por que se forma hidróxido de cobre(II)? Como o NH3 é uma base, reage com a água e produz ions OH¯que precipitam o Cu(II): 2 HO¯(aq) + Cu2+(aq)  Cu(OH)2(s) Com excesso de NH3, o precipitado dissolve-se e forma-se o complexo, solúvel: Cu(OH)2(s) + 4 NH3(aq)  [Cu(NH3)4]2+ + 2 OH¯(aq)
  • 19. Amônia: RISCOS À SAÚDE  SINTOMAS DE EXPOSIÇÃO É um forte irritante do sistema respiratório superior e inferior. Os sintomas dependem da concentração inalada da duração da exposição, podendo causar sensação de queimadura, tosse, respiração difícil, dor de cabeça, náuseas, e eventualmente, desmaio. Concentrações moderadas do vapor causam dermatite ou conjuntivite. Concentrações maiores ou contato com a pele e olhos causam queimaduras e inflamação dos olhos, com possível perda de visão. O contato com o tecido da pele ou com os olhos pode causar queimaduras frias.
  • 20. Amônia: RISCOS À SAÚDE PROPRIEDADES TOXICOLÓGICAS Gás Tóxico. A inalação da Amônia afeta a laringe e os brônquios, causando queimaduras cáusticas e resultando em edemas e pneumonia química se os pulmões forem atingidos. O contato com a pele causa queimadura cáustica e lesões, resultando em necrose e cicatrizes.
  • 21. Amônia: RISCOS À SAÚDE PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS-SOCORROS ASSISTÊNCIA MÉDICA IMEDIATA É FUNDAMENTAL EM TODOS OS CASOS DE GRAVE EXPOSIÇÃO. A EQUIPE DE SOCORRO PARA RESGATE DEVE ESTAR EQUIPADA COM EQUIPAMENTOS DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA E CONSCIENTE DOS RISCOS DE INFLAMABILIDADE E TOXICIDADE.
  • 22. Bibliografia  Artigo escrito por Erika Pereira Felix* e Arnaldo Alves Cardoso Departamento de Química Analítica, Instituto de Química de Araraquara,  http://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/amonia-propriedades-e-usos. htm  http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema=37  http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/produtos/amonia_liquida.html