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QUINCAS BORBA :
O PERSONAGEM APARECE PELA PRIMEIRA VEZ
NO CAPITULO XIII
[...] Um de nós, o Quincas Borba, esse então era
cruel com o pobre homem. Duas, três vezes por
semana, havia de lhe deixar na algibeira das
calças, umas largas calças de enfiar -, ou na
gaveta da mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata
morta. Se ele a encontrava ainda nas horas da
aula, dava um pio, circulava os olhos
chamejantes, dizia-nos os últimos nomes: éramos
sevandijas, capadócios, malcriados, moleques. -
Uns tremiam, outros rosnavam; o Quincas Borba,
porém, deixava-se estar quieto, com os olhos
espetados no ar.
Uma flor, o Quincas Borba [...]
E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de
imperador nas festas do Espírito Santo. De resto, nos nossos
jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro,
general, uma supremacia, qualquer que fosse...
CAP. XIII
CAP. 59
Creio que trazia também colete, um colete de seda escura, roto a espaços, e
desabotoado.
- Aposto que me não conhece, Sr. Doutor Cubas? disse ele.
- Não me lembra...
- Sou o Borba, o Quincas Borba.
Recuei espantado. . Quem me dera agora o verbo solene de um Bossuet ou
de Vieira, para contar tamanha desolação! Era o Quincas Borba, o gracioso
menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e
agastado.
Quincas: __ Lembra-se das
nossas festas, em que eu figurava de rei? Que trambolhão! Acabo
mendigo...
Cap. 59 UM ENCONTRO
Parece que a miséria lhe calejara a alma, a ponto de lhe tirar a
sensação de lama. Arrastava os andrajos, como outrora a
púrpura: com certa graça indolente.
- Não é o primeiro que me promete alguma coisa, replicou, e
não sei se será o último que não me fará nada. E para quê? Eu
nada peço, a não ser dinheiro; dinheiro sim, porque é
necessário comer, e as casas de pasto não fiam. Nem as
quitandeiras.
CAP. 91 UMA CARTA EXTRAORDINÁRIA
Dito isto, peço licença para ir um dia destes
expor-lhe um trabalho, fruto de longo estudo, um
novo sistema de filosofia, que não só explica e
descreve a origem e a consumação das coisas,
como faz dar um grande passo adiante de Zenon e
Sêneca, cujo estoicismo era um verdadeiro brinco
de crianças ao pé da minha receita moral.
a lucidez, a serenidade, a convicção, um pouco jactanciosa, é certo
Humanitas” seria o princípio de tudo, a substância da qual se compõe todos os homens. Ela teria algumas
fases: “estática”, antes do surgimento de universo; “expansiva”, no surgimento do universo; “dispersiva”,
quando surge o homem, uma “multiplicação personificada da substância original”; e “contrativa”, na futura
absorção do homem e das coisas.
O “Humanitismo” se compara ao Bramanismo – organização hindu que determina a organização da
sociedade em castas. Assim, haveria homens fortes, originados de partes fortes do “Humanitas”, e outros
fracos.
A vida seria o maior benefício concedido pelo Humanitas, fazendo com que todo ser que nasça queira gozá-
la tal qual seu genitor. A única coisa negativa seria não nascer. A inveja, por exemplo, é vista como um
sentimento danoso pela maioria das religiões; mas no Humanitismo ela é apreciada como autêntica
emanação do Humanitas, já que os homens, por terem uma mesma origem, se invejam. Da mesma forma
homens que atacam são Humanitas, pois a luta é uma de suas funções.
Neste momento Cubas estava estupefato pelas revelações do colega. Quincas devorava uma asa de frango
quando voltou a filosofar.
O frango que ele comia era o resultado de diversos esforços (desde escravos trazidos da África, em navios
construídos por outros homens, etc.) com o objetivo de saciar sua fome.
O Humanitismo era a destruição da dor, já que esta seria uma ilusão – consciente de ser parte do
Humanitas, todos saberiam que cumpriam seu papel, sem sofrimentos.
Quatro volumes tinha a obra de Quincas Borba, escrita em letras miúdas. O último tratado era político, no
qual era revelado que mesmo com a reorganização da sociedade, a guerra, a fome e a miséria não
cessariam, pois não seriam motivo de impedir a felicidade humana.
De forma bastante resumida, a frase significa que os
vencedores podem desfrutar das batatas nos campos de
guerra, simplificando ao maximo o Humanitismo e seu preceito
básico de que, na luta pela sobrevivencia, quem vence é o mais
forte.
Conforme a professora Ana Maria Lisboa Mello, "a teoria do
Humanitismo é pessimista e aponta para o absurdo da
existência, opondo-se a filosofia do Humanismo, que valoriza o
homem, colocando-o no centro de tudo"
HUMANITISMO x HUMANISMO
PERSONAGENSPERSONAGENS
► Quincas Borba (influencia o protagonista);Quincas Borba (influencia o protagonista);
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(escola anterior):(escola anterior):
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Anc3a1lise literc3a1ria-memc3b3rias-pc3b3st-ii-2011

  • 1. QUINCAS BORBA : O PERSONAGEM APARECE PELA PRIMEIRA VEZ NO CAPITULO XIII [...] Um de nós, o Quincas Borba, esse então era cruel com o pobre homem. Duas, três vezes por semana, havia de lhe deixar na algibeira das calças, umas largas calças de enfiar -, ou na gaveta da mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata morta. Se ele a encontrava ainda nas horas da aula, dava um pio, circulava os olhos chamejantes, dizia-nos os últimos nomes: éramos sevandijas, capadócios, malcriados, moleques. - Uns tremiam, outros rosnavam; o Quincas Borba, porém, deixava-se estar quieto, com os olhos espetados no ar. Uma flor, o Quincas Borba [...]
  • 2. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Espírito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse... CAP. XIII
  • 3. CAP. 59 Creio que trazia também colete, um colete de seda escura, roto a espaços, e desabotoado. - Aposto que me não conhece, Sr. Doutor Cubas? disse ele. - Não me lembra... - Sou o Borba, o Quincas Borba. Recuei espantado. . Quem me dera agora o verbo solene de um Bossuet ou de Vieira, para contar tamanha desolação! Era o Quincas Borba, o gracioso menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e agastado. Quincas: __ Lembra-se das nossas festas, em que eu figurava de rei? Que trambolhão! Acabo mendigo...
  • 4. Cap. 59 UM ENCONTRO Parece que a miséria lhe calejara a alma, a ponto de lhe tirar a sensação de lama. Arrastava os andrajos, como outrora a púrpura: com certa graça indolente. - Não é o primeiro que me promete alguma coisa, replicou, e não sei se será o último que não me fará nada. E para quê? Eu nada peço, a não ser dinheiro; dinheiro sim, porque é necessário comer, e as casas de pasto não fiam. Nem as quitandeiras.
  • 5. CAP. 91 UMA CARTA EXTRAORDINÁRIA Dito isto, peço licença para ir um dia destes expor-lhe um trabalho, fruto de longo estudo, um novo sistema de filosofia, que não só explica e descreve a origem e a consumação das coisas, como faz dar um grande passo adiante de Zenon e Sêneca, cujo estoicismo era um verdadeiro brinco de crianças ao pé da minha receita moral. a lucidez, a serenidade, a convicção, um pouco jactanciosa, é certo
  • 6. Humanitas” seria o princípio de tudo, a substância da qual se compõe todos os homens. Ela teria algumas fases: “estática”, antes do surgimento de universo; “expansiva”, no surgimento do universo; “dispersiva”, quando surge o homem, uma “multiplicação personificada da substância original”; e “contrativa”, na futura absorção do homem e das coisas. O “Humanitismo” se compara ao Bramanismo – organização hindu que determina a organização da sociedade em castas. Assim, haveria homens fortes, originados de partes fortes do “Humanitas”, e outros fracos. A vida seria o maior benefício concedido pelo Humanitas, fazendo com que todo ser que nasça queira gozá- la tal qual seu genitor. A única coisa negativa seria não nascer. A inveja, por exemplo, é vista como um sentimento danoso pela maioria das religiões; mas no Humanitismo ela é apreciada como autêntica emanação do Humanitas, já que os homens, por terem uma mesma origem, se invejam. Da mesma forma homens que atacam são Humanitas, pois a luta é uma de suas funções. Neste momento Cubas estava estupefato pelas revelações do colega. Quincas devorava uma asa de frango quando voltou a filosofar. O frango que ele comia era o resultado de diversos esforços (desde escravos trazidos da África, em navios construídos por outros homens, etc.) com o objetivo de saciar sua fome. O Humanitismo era a destruição da dor, já que esta seria uma ilusão – consciente de ser parte do Humanitas, todos saberiam que cumpriam seu papel, sem sofrimentos. Quatro volumes tinha a obra de Quincas Borba, escrita em letras miúdas. O último tratado era político, no qual era revelado que mesmo com a reorganização da sociedade, a guerra, a fome e a miséria não cessariam, pois não seriam motivo de impedir a felicidade humana.
  • 7. De forma bastante resumida, a frase significa que os vencedores podem desfrutar das batatas nos campos de guerra, simplificando ao maximo o Humanitismo e seu preceito básico de que, na luta pela sobrevivencia, quem vence é o mais forte. Conforme a professora Ana Maria Lisboa Mello, "a teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para o absurdo da existência, opondo-se a filosofia do Humanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centro de tudo" HUMANITISMO x HUMANISMO
  • 8. PERSONAGENSPERSONAGENS ► Quincas Borba (influencia o protagonista);Quincas Borba (influencia o protagonista); ► ERA HUMANITISTAERA HUMANITISTA ► APARECE NO ROMANCE NO CAP. LIXAPARECE NO ROMANCE NO CAP. LIX
  • 9. O REALISMOO REALISMO Escola Literária que se opõe ao RomantismoEscola Literária que se opõe ao Romantismo (escola anterior):(escola anterior): - Valorização do homem comum, real;Valorização do homem comum, real; - Engajamento social (tematização dasEngajamento social (tematização das desigualdades sociais);desigualdades sociais); - Abordagem psicológica (personagensAbordagem psicológica (personagens reflexivos, mais próximos do ser humano);reflexivos, mais próximos do ser humano); - Oposição ao subjetivismo, à fantasia e àOposição ao subjetivismo, à fantasia e à idealização (realidade nua e crua).idealização (realidade nua e crua).
  • 10. HUMANITISMOHUMANITISMO ““AO VENCEDOR, AS BATATAS”AO VENCEDOR, AS BATATAS” A frase significa que os vencedores podem desfrutar dasA frase significa que os vencedores podem desfrutar das batatas nos campos de guerra, simplificando ao máximo obatatas nos campos de guerra, simplificando ao máximo o Humanitismo e seu preceito básico de que, na luta pelaHumanitismo e seu preceito básico de que, na luta pela sobrevivência, quem vence é o mais forte (Darwinismo)sobrevivência, quem vence é o mais forte (Darwinismo) A teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para oA teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para o absurdo da existência, opondo-se à filosofia doabsurdo da existência, opondo-se à filosofia do Humanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centroHumanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centro de tudo.de tudo. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
  • 11. TEMÁTICATEMÁTICA ►Vida de não – realizações;Vida de não – realizações; ►Superficialidade da Burguesia;Superficialidade da Burguesia; ►A brevidade da vida;A brevidade da vida; ►Fazer ou não fazer a diferença.Fazer ou não fazer a diferença. ►A alienaridade dos fatos.A alienaridade dos fatos.

Hinweis der Redaktion

  1. Aqui vemos uma séria critica a capacidade humana de ser inerte diante dos problemas como se estivéssemos satisfeitos com eles.
  2. Zênon, o fundador do estoicismo, era considerado fenício por seus contemporâneos, e oriundo da Ilha de Chipre.  Praticamente nada se sabe de sua vida pessoal, exceto que chegou a Atenas ainda jovem, e que estudou com alguns filósofos que o precederam, como Estílpon de Mégara, o cínico Crates de Tebas e Xenócrates da Calcedônia, da Academia.         O funeral de Zênon em Atenas foi efetuado às expensas da cidade, uma vez que "tinha feito de sua vida um exemplo para todos, pois seguiu seus próprios ensinamentos" (Harvey, 1987) Sêneca de Córdoba: político, filósofo, poeta e tragediógrafo romano, viveu ente 4 e 65 e foi preceptor do Imperador Nero. ALGO CRIADO ANTES DE CRISTO QUE TEVE UMA ATUAÇÃO INFLUENCIADORA POR MAIS OU MENOS 500 ANOS.