2. Propor políticas e programas que propiciem o
desenvolvimento econômico sustentável da Região
Metropolitana do Vale do Aço em sintonia com as
macrodiretrizes aprovadas pela Assembleia
Metropolitana.
Objetivo Geral
3. Planejamento
“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.”
(Peter Drucker)
Visão de Futuro
Estratégias
Programas
Ações
DiagnósticoMacrodiretrizes
Plano
Consolidado
PropostasCenários
Preparação
Plano de Trabalho
Panorama
Tendências
Onde
estamos?
Onde
pretendemos
chegar?
Como vamos
chegar?
Políticas
Análise
Compilação
Coleta de Dados
Estudos Específicos
Oficinas
Entrevistas
Alinhamento Eixos
Transversalidades
Oficinas
Propostas
Estudos/Cenários
6. Comportamento das Principais Economias
A economia internacional começa a dar sinais de lenta recuperação.
Estados Unidos: Crescimento. Oscilações no consumo, produção e investimentos.
Desemprego em queda e inflação sob controle. Redução gradativa da injeção de
recursos na economia.
União Europeia: Crescimento do PIB por dois trimestres. Oscilações na produção.
Comportamentos diferentes entre os países. Os periféricos tem problemas estruturais
e de emprego. Inflação sob controle, mas incertezas na situação bancária do bloco.
Recuperação mais lenta.
China: Lançamento de “pacote” para desenvolvimento do mercado interno. Estímulo
ao consumo. Exportações de minério e metais em alta. PIB cresceu a taxa de 7,6%.
7. Crescimento do PIB - Países e Regiões Selecionadas
Brasil não acompanhará o crescimento da economia global no mesmo patamar.
8. Produção de Aço no Mundo
A retomada do crescimento mundial pode não ter efeitos sobre a demanda de aço.
Acredita-se que poderá ocorrer aumento da demanda e de preços do minério de ferro.
Há excesso de capacidade de produção de aço, da ordem de 580 milhões de toneladas.
(informação da World Steel Association).
Diante dessa perspectiva e da especialização da RMVA, não se configura um cenário favorável à
retomada do crescimento econômico da RMVA.
10. Taxas de Crescimento do PIB Brasileiro
A crise internacional se fez sentir a partir de 2011.
Até então modelo de crescimento econômico alicerçado no consumo. Ampliação das linhas e
condições de crédito. Queda nas taxas de juros.
Os impactos da crise demoraram a ter efeito no Brasil pela manutenção em nível elevado da
demanda doméstica.
11. Evolução do Crédito - % do PIB
Historicamente o Brasil era um dos países com os menores índices mundiais do volume de
crédito em relação ao PIB.
Essa taxa tem se elevado nos últimos anos, mesmo com a queda no ritmo das atividades
econômicas. Projeta-se uma participação de 60% ao final de 2014.
12. Taxa de Desemprego no Brasil
A manutenção das taxas de desemprego em patamares baixos contribuiu para a estratégia de
crescimento econômico. Atualmente está no patamar mais baixo da série.
Mesmo considerando que é levantada nas principais regiões metropolitanas é representativa.
Os primeiros levantamentos da PNAD contínua indicavam um número de 7%.
A procura por emprego está caindo o que pode interferir no indicador.
13. Crescimento da Renda Real
Crescimento da renda dos trabalhadores.
Políticas de crescimento real adotada para o salário mínimo.
Aumento da capacidade de negociação dos trabalhadores decorrente dos níveis de emprego e
escassez de mão-de-obra qualificada.
Ampliação da renda das famílias segundo gráfico, mantém demanda aquecida.
Impactos na produtividade e queda de competitividade.
14. Inflação Brasileira – IPCA
Apesar da conjuntura de baixo crescimento há forte e persistente pressão inflacionária.
A manutenção de demanda elevada pela população pressiona a infraestrutura e a necessidade
de investimentos.
O nível interno de poupança interna é baixo e a relação de investimentos sobre o PIB também.
Enquanto em alguns países emergentes a taxa é de 40%, no Brasil está em torno de 19%.
O desequilíbrio fiscal é um dos principais fatores de pressão sobre a inflação.
15. Evolução da Taxa Básica de Juros - Selic
O governo passa a atuar mais fortemente na política monetária como forma de conter o
processo inflacionário.
Vinha sendo mantida nos patamares mais baixos para estimular os investimentos, mesmo assim
elevada se comparada internacionalmente.
Desde o ano passado vem sendo elevada como forma de tornar títulos públicos atrativos e
aumentar o nível das inversões estrangeiras, em face da redução de estímulos nos EUA.
16. Taxa Média de Câmbio – R$/US$
Segundo alguns analistas a taxa de câmbio está há muito tempo sobrevalorizada, inibindo a
atividade econômica.
Recentemente houve impacto pela evasão de dólares da economia.
17. Desafios
O modelo de crescimento baseado no consumo não é suficiente para promover um
processo de desenvolvimento econômico duradouro e a taxas mais elevadas.
O período anterior de crescimento a taxas mais elevadas evidenciou a fragilidade da
infraestrutura, que dá mostras de ter atingido seu limite para atendimento à
dinâmica econômica do país.
Além dos aspectos de infraestrutura há necessidade de revisão da política fiscal e de
contenção dos gastos públicos.
A conjugação dos diversos fatores: altas taxas de juros, estrutura tributária
ineficiente, problemas de infraestrutura, valorização cambial, excesso de burocracia,
vantagens comparativas na produção de bens primários, baixo nível de poupança
interna, educação formal insuficiente e baixa qualificação da mão-de-obra, podem
estar provocando a desindustrialização no Brasil.
18. Participação da Indústria de Transformação no PIB
Desindustrialização não significa fechamento de empresas, mas a queda de participação da
indústria de transformação no PIB.
A desindustrialização pode ser positiva. Depende do nível de renda da sociedade, o que não é o
caso do Brasil.
Todos os países com renda per capita acima de US$20 mil tem maior peso de serviços no PIB,
sem comprometer a evolução de sua economia. Antes, a indústria representava 20% de seu PIB.
Demanda brasileira sendo satisfeita em parte por importações. Baixa competitividade. A RMVA
é impactada pela baixa competitividade nos planos externo e interno, já que é fornecedora de
insumos.
22. Taxa Anual de Crescimento do PIB – Brasil e Minas Gerais
Minas Gerais foi o estado que registrou o maior aumento de participação no PIB brasileiro entre
2000 e 2013.
A Indústria representa 33% do PIB, Serviços 58% e a Agropecuária 9%. A sua indústria de
transformação é responsável por 60% do PIB industrial (19,8% do total).
O fraco desempenho de 2013 se deve à agropecuária, Indústria extrativa mineral e metalurgia
básica.
23. Atividades Produtivas
Agropecuária
Maior produto de café
Maior produtor de batata-inglesa
Maior produtor de leite
2º em cana-de-açúcar
2º em feijão
2º em sorgo
2º em alho
2º em ovos
3º em banana
3º em abacaxi
3º em tomate
Um dos maiores rebanhos
Principal estado reflorestador – 1,52
milhões de há, 22,7% do total brasileiro
Indústria
Maior produtor e exportador mundial de
ferronióbio
Maior produtor, responsável por 34% da
produção nacional de aço bruto
Maior produtor e exportador brasileiro
de ferro-gusa
Possui as maiores reservas econômicas
de calcário do país
Responsável por 24% da produção de
cimento do país
2º polo automotivo
2º polo de fundição
Produção de 1,2 milhão de toneladas de
pasta de celulose – 8,6% da produção
nacional
Responsável por 53% dos metais
metálicos extraídos no país
Responsável por 29% da produção de
minérios.
24. Composição da Indústria de Transformação – MG
O debate mais relevante no estado é a necessidade de diversificar a economia e reduzir a
dependência de produtos primários (café e minérios) e de bens intermediários (suporte à indústria
paulista).
Se fala que há uma “reprimarização” da economia mineira conjugada com sua “desindustrialização
prematura”, como ocorre em nível nacional.
25. PIB de Minas Gerais – Regiões de Planejamento
Há desigualdade no desenvolvimento econômico do
estado.
Minas Gerais é o 2º estado que mais exporta no Brasil
42% de todas as exportações do estado foram de
minérios.
A região do Rio Doce é a quinta em participação no PIB.
56,7% de seu PIB é gerado nos 28 municípios da RMVA.
A região do Rio Doce responde por 3,3% das exportações do
estado, em grande parte originadas da RMVA.
O café foi responsável por 11,3% das
exportações.
27. Evolução da Renda per Capita MG – R$ constantes de 2000
Terceiro estado em participação no PIB, Minas Gerais ocupa a 10ª posição no ranking estadual
de renda per capita.
A preços correntes em 2011 foi de R$ 19.573 e no núcleo da RMVA foi de R$ 22.754
30. Caracterização do Colar Metropolitano
Elaborou-se trabalho contendo os seguintes indicadores de todos os municípios
que compõem a RMVA, tanto do núcleo quanto do colar.
População
PIB
Arrecadação
Gestão Fiscal
Número de Empresas e Segmentos
Renda
Concentração de renda – Índice de Gini
Potencial de Consumo
Emprego
Infraestrutura
Competitividade
31. Exemplo – Caratinga
Evolução do PIB
Distribuição do PIB por Setor
Participação da Administração Pública
Índice de Competitividade
32. Exemplo – Caratinga
Massa de ICMS Gerado 2000 a 2012
Índice FIRJAN de Gestão Fiscal - IFGF
Empresas e Segmentos
36. Distribuição do PIB por Setores Econômicos
Predomínio da Indústria. Serviços com boa participação e Agropecuária pouco relevante.
Queda na participação industrial no período
37. Evolução do PIB – Comparativo – preços de 2000
De 2000 a 2008 a RMVA teve crescimento superior ao mineiro e ao do país.
Após 2008, a RMVA registrou queda média anual de 3,7%.
38. Participação da Administração Pública no PIB
A Administração Pública tem menor representatividade na RMVA que em Minas Gerais e no
Brasil.
No entanto, tem participação relativa maior em Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso (com
ligeiro decréscimo) e aumentou em Timóteo.
42. Especialização
Predominância do setor siderúrgico. Ditada pela indução governamental e em
decorrência de fatores diferenciais da região.
Indústria afetada pela crise. Antes disso: taxas de câmbio valorizadas, custos de
matérias-primas e energia, custos com a mão-de-obra especializada, defasagem
tecnológica, ineficiências de infraestrutura e logística, carga tributária, excersso de
oferta no mundo.
Especialização excessiva: fragilidade da região.
Há a necessidade de diversificação. Seja pelo encadeamento das atuais atividades,
seja pela atração de novos investimentos e de outras atividades. Existem fatores que
influem na decisão de investimento.
44. Atração e Diversificação
Também existe a necessidade de estímulo a atividades de menor expressão já
presentes na região e atração de outros segmentos produtivos visando à ampliação
das fontes de geração de receitas.
Uma economia diversificada dilui os riscos decorrentes de oscilações de mercado em
um ou outro ramo de atividade, promovendo maior estabilidade e consequente
continuidade do processo de desenvolvimento.
45. Turismo
A atividade é mencionada em todos os fóruns e leituras técnicas e comunitárias como
uma potencialidade da região.
Em 2009, as denominadas “atividades características do turismo” representaram
7,3% do PIB de serviços do país e 3,9% do total. Eram responsáveis por 5,9 milhões
de ocupações, representando 9,9% do total do setor serviços e 6,1% das ocupações
totais na economia brasileira.
O Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado destaca o turismo como setor
estratégico para o desenvolvimento da economia.
Segundo diagnóstico elaborado pela Impactur, a RMVA reúne características e
infraestrutura para a exploração do turismo de aventura, rural, cultural, religioso e
solidário, dentre outros, além do turismo de negócios, o mais forte atualmente
46. Turismo – Alojamento, Alimentação e Serviços de Apoio
Baixo nível de investimentos na
divulgação dos atributos turísticos da
RMVA em nível estadual e nacional.
47. Construção Civil
O setor tem experimentado elevado nível de atividade na economia brasileira nos
últimos anos.
Fatores que propiciaram: Melhoria da renda, disponibilidade de crédito, redução de
taxas de juros e ampliação de prazos, instituição do marco regulatório do mercado
imobiliário e programas governamentais voltados para o setor. O setor representa
cerca de 5% do PIB nacional.
É setor intensivo em mão-de-obra e, portanto, estimula a demanda por bens e
serviços.
Não existem dados detalhados sobre o nível de atividade do setor na região. Tem alta
informallidade. Para se ter uma dimensão da construção civil na RMVA foram
levantadas as empresas que a ela se dedicam.
51. Volume de Crédito Imobiliário – R$ milhões de 2000
O volume de crédito imobiliário contratado no Núcleo da RMVA experimentou forte
expansão a partir de 2005, mantendo elevada intensidade de crescimento em 2012 e 2013.
No entanto, segundo
percepções nas oficinas,
a atividade passa por
certo arrefecimento na
região, relacionadas a
indefinições de
parâmetros de uso do
solo, notadamente em
Ipatinga e Timóteo.
Apesar da redução no
contingente de pessoas
que se instalavam na
região em função da
indústria, há forte
expansão nos municípios
vizinhos.
52. Agropecuária
Setor que pode ser dinamizado na região, principalmente nos municípios
componentes do colar metropolitano.
A falta de oportunidades na maior parte dos 24 municípios do colar, provocou a
redução do contingente populacional de 15 deles no período 2000 a 2011. O
desenvolvimento da agropecuária poderia conter a pressão migratória para o núcleo
metropolitano.
A RMVA representa um mercado consumidor de quase 1 milhão de pessoas e
depende de produção agrícola importada de outras regiões.
Segundo a Emater todas as atividades desenvolvidas e/ou as constantes do mapa de
potencialidades podem ser exploradas de forma mais intensa e profissional.
A comercialização dos produtos na região também é foco de atenção. Em 2013 R$9,4
milhões em produtos originários da RMVA foram comercializados no Ceasa de
Caratinga e R$15 milhões no Ceada de Contagem.
55. Pesquisa, Tecnologia e Inovação
Tema abordado em entrevistas e oficinas. É tópico que vem merecendo a atenção de
governos, instituições e empresas.
Entende-se que é a inovação que determina a expansão da economia por meio da
obtenção de lucros extraordinários. Ela é também determinante para a
competitividade.
Cada vez mais se constata que o desenvolvimento de conhecimento aplicado ocorre
em espaços geográficos delimitados.
A principal vocação da RMVA é commoditie, que não agrega diferenciais
competitivos. A região é apenas mais uma produtora de aço no mundo. Sujeita a
intensa competição com pressão para baixo nos preços.
Há carência de centros de pesquisa e não há integração entre os atores.
60. Arranjo Institucional
Apesar do tempo de existência da RMVA, ainda é tênue a visão de conjunto no
núcleo metropolitano que permita uma abordagem integrada dos assuntos que
afetam a mais de um município.
Não se desenvolveu uma cultura nem um “pensar” metropolitano, segundo pesquisa
encomendada pelo PDDI, 67,2% da população desconhece o que seja a RMVA.
As decisões de caráter econômico são tomadas em nível municipal. Não existe
arranjo institucional para tratar do assunto em nível metropolitano.
Foi mencionado nas oficinas a inexistência de órgãos e instituições de caráter
metropolitano voltados para o atendimento das necessidades da RMVA.
Os arranjos mais efetivos são a Agência de Desenvolvimento da RMVA, a Assembleia
Metropolitana, o Movimento Nova 381, e o Arranjo Produtivo do Petróleo, gás e
Naval.
61. Arranjo Institucional
A região conta com diversas instituições públicas e privadas:
Fiemg
Sinduscon
Sindimiva
Aciati
Aciapi
Acicel
Senai
Secretarias de
Desenvolvimento
Econômico
Secretarias de
Planejamento
Circuito mata Atlântica
Emater
Ima
Sebrae
64. Exportações
Confirmando o nível de atividade econômica da região, em 2013 as exportações da
RMVA corresponderam a um terço das efetuadas em 2006.
O volume de exportações de aço da RMVA é menor que o da RMBH. Enquanto as
siderúrgicas da RMBH cresceram em média 5,5% a.a. entre 2007 e 2012, na RMVA
houve queda média anual de 12%.
As exportações de celulose e outras pastas para a fabricação de papel subiram para
US$ 601 milhões, apesar da retração de 2012, sua expansão média entre 2007 e 2012
foi de 1m6% a.a.. Sua participação nas exportações totais da região de planejamento
do Rio Doce subiu de 34% para 52%.
Ao mesmo tempo, entre 2005 e 2013 houve crescimento nas importações de aço de
424%, enquanto as exportações da RMVA observou queda de 59%.
A China é hoje o principal vendedor de aço para o Brasil.
68. Arrecadação
As receitas tributárias das cidades da RMVA tiveram crescimento médio real de 3,9% de
2000 a 2011. Os repasses do FPM também registraram crescimento médio real de 4,9%
a.a.
Somada todo o IPTU, houve crescimento real de 9%. Ipatinga registrou crescimento
positivo no IPTU, de 20,7%. Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo registraram
decréscimo real de 13,7%, 5,8 e 3,3% respectivamente.
A arrecadação do ISS experimentou acentuado crescimento no período de 2000 a 2011.
com crescimento real médio de 9% a.a. Todos os municípios da RMVA tiveram
crescimento. O mais expressivo foi o de Santana do Paraíso que evoluiu positivamente
em média 16% ao ano em termos reais. Timóteo cresceu 10,1%, Ipatinga 8,7% e Coronel
Fabriciano 7,6%.
Já o ICMS gerado na RMVA teve crescimento mais modesto. De 2000 a 2012 foi de 0,9%
a.a. em termos reais. Ipatinga: taxa real anual de 1,8%; Timóteo, taxa negativa, com
queda anual do tributo de 3,7%. Maiores taxas: Santana do Paraíso e Coronel Fabriciano
com índices médios reais anuais de 7,6% e 7,3%.
69. Massa de ICMS Gerado de 2000 a 2012 – preços de 2000
71. Área Ocupada pelo Eucalipto x Contribuição
Madeira
Celulose e Papel e Produtos
Papel
Total da
RMVA
0,26%
0,02%
72. Receitas Orçamentárias da RMVA – preços de 2000
As receitas orçamentárias tiveram crescimento contínuo de 2003 a 2009, a uma
taxa média real de 7,3% ao ano. De 2009 a 2011, sofreram queda média de 2,5%
reais ao ano.
73. Evolução das Receitas Orçamentárias por Município –
preços e base 100 de 2000
O maior aumento ocorreu em Santana do Paraíso, seguido por Coronel
Fabriciano, Timóteo e Ipatinga.
75. Gestão Fiscal
Com base nas informações municipais repassadas ao Tesouro Nacional pelas próprias
prefeituras, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN elaborou um
indicador que aponta a qualidade da gestão fiscal em cada município brasileiro.
IFGF
82. Trabalho e Renda
Nos últimos dois anos, quase 7.000 postos de trabalho foram fechados na indústria de
transformação.
No mesmo período, a construção civil fechou 2.700 postos de trabalho, mas trata-se de
uma atividade com uma dinâmica diversa da indústria, muito mais volátil, além do fato
de que há algumas distorções quanto aos ramos econômicos que efetivamente
participam desse segmento.
O comércio fechou 380 postos de trabalho. Já a prestação de serviços criou 2.700 novos
postos. Nos últimos seis meses deste ano, as estatísticas de emprego vêm demonstrando
redução do emprego formal da RMVA.
De 2006 a 2011 houve crescimento de 33% no total de pessoas ocupadas e 32,2% no
total de assalariados. A média de pessoas assalariadas por empresa se manteve estável
com cada empresa empregando 8 pessoas.
Tem havido uma tendência ao aumento de registro de empresas individuais. Ipatinga é a
9ª cidade do estado com o maior número de microempreendedores individuais
registrados em 2013.
83. Evolução: Emprego e Renda Média no Núcleo da RMVA –
Renda Média em Salário Mínimos
84. Concentração de Renda e Consumo
Apesar do comportamento da renda do pessoal ocupado, a RMVA mantém um bom
poder de consumo.
Ainda que sua participação no PIB estadual seja de 3%, a região é responsável por quase
6% do potencial de consumo do Estado. É o quinto maior potencial de consumo de Minas
Gerais, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e Uberlândia.
A Concentração de renda na RMVA, medida pelo índice de Gini é muito semelhante à de
Minas Gerais, de 0,476.
86. Obras do PAC em Andamento no Núcleo da RMVA
De acordo com o 8º Balanço do PAC, de agosto de 2013, existiam 156 projetos em
andamento na RMVA nos mais diversos estágios.
Os programas estão voltados para energia, transportes, habitação, educação,
saneamento e saúde.
As mais recentes informações indicam que os investimentos totais da BR-381 somam R$
2,5 bilhões.
87. Investimentos na RMVA
Ampliação do Shopping
Implantação de 2 hipermercados Coelho Diniz
Lojas Americanas
Pavimentação da BR-760
APL Petróleo, Gás e Naval
Instituto Federal de Ciências
CEFET
Ufop
Ampliação do Senai
Ampliação do Hospital Márcio Cunha
Ampliação Hospitais São Camilo e Vital Brazil
91. Infraestrutura
140.451 domicílios – 1,35% rurais
Fornecimento de energia elétrica para 100% dos domicílios
94,3% dos domicílios atendidos pela rede geral de abastecimento de água e rede
de esgotamento sanitário
95,4% da população urbana atendida pelos serviços de coleta de lixo e limpeza
urbana
Mais de 50 agências bancárias
Várias agências dos correios
Serviços de internet discada e banda larga
Serviço telefônico móvel oferecido pela quatro principais operadoras do país
Recebe sinais de TV de diversas emissoras abertas
Sede de duas emissoras de TV
92. Infraestrutura
Sede de emissoras de rádio
Sede de jornais de circulação diária
Mais de 240 estabelecimentos de saúde
Cerca de 900 leitos hospitalares
365 escolas, 38,1% da etapa pré-escolar, 48,5% de ensino fundamental e 13,4%
de ensino médio
Todos os municípios do núcleo metropolitano contam com instituições de ensino
superior, além de Caratinga pertencente ao colar metropolitano.
Mais de 60 entidades da administração pública, em níveis federal e estadual
Aeroporto em Santana do Paraíso
Ferrovia
Existiam em dez/2013 214.127 veículos na RMVA
Estradas Federais e Estaduais – Foco: BR-381
94. BR - 381
Principal via de acesso, fornecimento e escoamento de produtos da RMVA
Foi construída há mais de 50 anos. É defasada e com demanda superior à sua
capacidade de atendimento
Além da RMVA, mais de 50 municípios são dependentes da rodovia,
representando cerca de 6 milhões de habitantes.
É um dos principais elos entre o sul e o nordeste do país.
Em recente pesquisa da CNT sua pavimentação, sinalização e geometria foram
classificadas como em estado regular.
95. Energia e Telecomunicações
Foi elaborado diagnóstico específico. À Priori não existem gargalos genéricos
quanto à capacidade da rede básica em suprir as necessidades eletroenergéticas
atuais e de curto prazo da RMVA.
Há diversos cursos d’água nos municípios do colar com características para a
geração de energia
A RMVA contém expressivo potencial energético térmico em razão das potentes
indústrias instaladas na região.
A RMVA faz parte do circuito de distribuição de gás natural da Gasmig.
A RMVA conta com fortes aliados para incrementar sua capacidade de formas de
energia primária renovável, como a biomassa florestal, biomassa originária do
lixo urbano. Além disso, o uso da radiação solar é também indicado.
96. Energia e Telecomunicações
Os serviços de telefonia são operados pelas grandes empresas nacionais e estão
em constante processo de expansão.
A qualidade dos serviços prestados pela ótica do consumidor final deixa a desejar
Em geral o estado das telecomunicações na RMVA é semelhante ao das demais
regiões do país.
Numa primeira apreciação, há má utilização da malha de infraestrutura dos
serviços de telecomunicações.
100. Equipe
Carlos Eduardo Ferreira – Economista, Coordenador do eixo de Desenvolvimento
Econômico
Felipe Chaves Inácio – Economista
Fabiana Souza – Estagiária de Administração
Paola Matos – Estagiária de Administração
PSO Consultoria – Consultoria em Energia e Telecomunicações