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Era uma vez uma cidade de
 pedra. Os montes, as ruas,
 as calçadas, as casas, tudo
era de pedra. Que estranho...
 Os moradores também são
  de pedra. Velhos, jovens,
 mulheres e crianças, até os
    animais são de pedra.
Meu Deus, que cidade triste! Reparando bem, é tudo muito
  triste. Os rostos, os olhares, a vida. Não sorriem, não
         abraçam, não se falam, não se percebem.
Nessa cidade não se vê criança brincando na rua, jovens,
 casais e velhos passeando na praça. Aliás, não existem
  praças nessa cidade. Foram substituídas por imensas
                   colméias de pedra.
Mas a cidade de pedra não para. Seus moradores estão
sempre correndo, cada vez mais rápido de um lado para outro,
  conquistando, descobrindo, superando, escalando a vida.
Mas descobriu-se que estes seres estranhos quanto mais se
desenvolvem, mais endurecidos ficam os seus corações. Não
 sentem, não choram, não se envolvem, não partilham, são
    indiferentes aos sentimentos alheios. São de pedra.
Andando por essa cidade, em qualquer parte dela, se
 percebe sua agonia: drogas, violência, prostituição, tráfico,
seqüestro, delinqüência juvenil, injustiça social, fome quebra
 dos valores morais, divórcio e amaziamento e tantas outras
                          misérias.
Nesta cidade a vida grita e chora, mas ninguém ouve. São
  de pedra. Ah! Mas nessa cidade há um grupo diferente,
quer dizer, aparentemente igual aos demais, mas há algo na
  essência que faz toda a diferença: o coração é de carne.
É gente que chora, que ri, que abraça, que partilha. É gente
 que reparte o seu pão, veste o nu, acode ao necessitado,
abre a porta ao forasteiro. É tudo fruto de um novo coração.
Esse grupo especial é alegre, corajoso, confiante e cheio de
                         esperança.
O grito de dor da cidade de pedra não passa desapercebido
aos ouvidos desse povo. É gente que não se omite, não se
 esconde do seu semelhante, ajuda. Costumam chamar a
                  esse grupo de “Igreja”.
Dizem que foi um homem chamado JESUS que transformou
 seus corações, abriu os seus olhos e mudou o seu modo de
  viver. Há alguns moradores da cidade de pedra que dizem
  ser amigos de Jesus e que foram tocados por Ele, mas os
seus corações continuam de pedra e as suas ações são iguais
                 aos demais seres de pedra.
Eu descobri que entre os seres de coração de carne, tocados
por Jesus, há uma palavra que define suas vidas: é o amor.
 E aquele que odeia ao seu irmão, em essência é assassino,
                  não é gente, é pedra.
Ele também disse que a cidade
    continuaria de pedra, mas que
     Ele daria a muitos um coração
    de carne, que ama e abençoa o
            seu semelhante.
         Seja você um desses!




Autor: Pr. Itamar S. Bezerra
     Edição e Criação Gráfica: Janice
M. dos Santos

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  • 1.
  • 2. Era uma vez uma cidade de pedra. Os montes, as ruas, as calçadas, as casas, tudo era de pedra. Que estranho... Os moradores também são de pedra. Velhos, jovens, mulheres e crianças, até os animais são de pedra.
  • 3. Meu Deus, que cidade triste! Reparando bem, é tudo muito triste. Os rostos, os olhares, a vida. Não sorriem, não abraçam, não se falam, não se percebem.
  • 4. Nessa cidade não se vê criança brincando na rua, jovens, casais e velhos passeando na praça. Aliás, não existem praças nessa cidade. Foram substituídas por imensas colméias de pedra.
  • 5. Mas a cidade de pedra não para. Seus moradores estão sempre correndo, cada vez mais rápido de um lado para outro, conquistando, descobrindo, superando, escalando a vida.
  • 6. Mas descobriu-se que estes seres estranhos quanto mais se desenvolvem, mais endurecidos ficam os seus corações. Não sentem, não choram, não se envolvem, não partilham, são indiferentes aos sentimentos alheios. São de pedra.
  • 7. Andando por essa cidade, em qualquer parte dela, se percebe sua agonia: drogas, violência, prostituição, tráfico, seqüestro, delinqüência juvenil, injustiça social, fome quebra dos valores morais, divórcio e amaziamento e tantas outras misérias.
  • 8. Nesta cidade a vida grita e chora, mas ninguém ouve. São de pedra. Ah! Mas nessa cidade há um grupo diferente, quer dizer, aparentemente igual aos demais, mas há algo na essência que faz toda a diferença: o coração é de carne.
  • 9. É gente que chora, que ri, que abraça, que partilha. É gente que reparte o seu pão, veste o nu, acode ao necessitado, abre a porta ao forasteiro. É tudo fruto de um novo coração. Esse grupo especial é alegre, corajoso, confiante e cheio de esperança.
  • 10. O grito de dor da cidade de pedra não passa desapercebido aos ouvidos desse povo. É gente que não se omite, não se esconde do seu semelhante, ajuda. Costumam chamar a esse grupo de “Igreja”.
  • 11. Dizem que foi um homem chamado JESUS que transformou seus corações, abriu os seus olhos e mudou o seu modo de viver. Há alguns moradores da cidade de pedra que dizem ser amigos de Jesus e que foram tocados por Ele, mas os seus corações continuam de pedra e as suas ações são iguais aos demais seres de pedra.
  • 12. Eu descobri que entre os seres de coração de carne, tocados por Jesus, há uma palavra que define suas vidas: é o amor. E aquele que odeia ao seu irmão, em essência é assassino, não é gente, é pedra.
  • 13. Ele também disse que a cidade continuaria de pedra, mas que Ele daria a muitos um coração de carne, que ama e abençoa o seu semelhante. Seja você um desses! Autor: Pr. Itamar S. Bezerra Edição e Criação Gráfica: Janice M. dos Santos